-Er... Quer jantar fora? Comigo? –ele perguntou um tanto quanto sem graça.
Thaís queria retribuir o não que ele havia dito a ela algumas horas antes, mas ela conseguia sentir o perfume dele, e o cheiro de alguém que havia acabado de sair do banho. Ela também não queria que ele tivesse colocado aquele Smoking à toa.
-A-a... Sim! –ela respondeu, depois de gaguejar um pouco.
-Tem certeza? Não está mais brava comigo?
-Tenho, e eu não estou brava com você. Nunca estive.
-Então vamos?
-Er, Bill. Olhe a minha situação nesse exato momento. –e apontou para suas roupas.
-Ok. Então...
-Vou tomar banho, me troco e a gente sai ok? E... Cadê o Tom?
-Saiu.
-Atá.
Thaís tomou um banho refrescante, bem refrescante. Depois foi até a sua mala e procurou algo para vestir. “Merda. Bill não trouxe nenhum vestido, nem saia ele trouxe!!!! “. Ela enrolou novamente a toalha em volta de seu corpo e foi até a sala, onde Bill estava assistindo TV. Ele levou um susto ao ver Thaís apenas de toalha.
-P-p-p-por que você tá assim o.O’’’
=Você não trouxe nenhuma roupa formal para mim, ou seja, não tenho nada para vestir!
Bill baixou o olhar.
-Desculpe. Então tá. Vou então colocar uma roupa mais confortável, pode ser?
-Nem vem que não tem! Eu posso inventar algo que fique um pouco fino! OU senão, vou querer comprar um vestido agora mesmo! ^^V
Bill sorriu e rolou os olhos para o teto. Thaís voltou para o quarto, pegou uma calça jeans nova, que ela tinha comprado na Benethon, a blusa que Bill deu para ela, e colocou uma bota preta de cano e salto alto (salto fino). Colocou uma maquiagem que realçasse os olhos dela.
Ela voltou até a sala, e os olhos de Bill brilharam ao ver Thaís.
-Como estou?
-P-perfeita! –ele respondeu distraído com a beleza (na opinião dele) da garota.
-Então vamos!
Os dois entraram no carro de Bill e ele começou a dirigir. A viagem foi silenciosa, a não ser pela rádio e quando os dois cantavam uma música que eles gostavam.
Logo chegaram em frente a um restaurante francês, e Bill estacionou o carro. Os dois saíram e entraram no local, que parecia um castelo romano.
-My God! –exclamou Thaís, distraída e de queixo caído.
-Nem me diga! –concordou Bill, também distraído.
Um garçom chega.
-Boa noite, posso ajudá-los? –ele perguntou.
-Sim, temos uma reserva. –Bill respondeu.
-A nome de quem, por favor?
-Kaulitz. Bill Kaulitz.
O garçom checou a lista de reservas.
-Certamente, o senhor tem uma reserva para dois. Por aqui, por favor. –e o garçom guiou Bill e Thaís para a mesa.
Os dois sentaram-se à mesa e o garçom saiu e em seguida vem um outro, só que esse veio com uma garrafa de vinho tinto.
-Gostariam de vinho? –ele perguntou.
-Er... Pode ser. –Thaís disse incerta.
-Também quero. –disse Bill.
O garçom serviu os dois e saiu. Bill e Thaís brindaram e depois tomaram um gole. Thaís, por não gostar muito de vinho, fez uma careta “leve”. Bill riu.
-Não gosta de vinho?
-Prefiro vinho branco.
-Quer que eu peça?
-Não obrigada! Eu consigo aturar um tinto!
-Ok então.
Em seguida chega o garçom que estava na entrada com os cardápios. Ele entregou para Thaís e para Bill e saiu. Os dois começaram a ler.
-Ew, peixe! –exclamou Thaís, fazendo cara de nojo.
-Meu deus, é impressão minha ou você é enjoada? –zombou Bill.
-É, sou um pouco mesmo!
-Então vai comer o que? Macarrão?
-Eu ia falar Nhoque, mas macarrão vai bem!
E os dois riram.
-Pode ser. –disse Bill.
-Ok então.
Thaís chamou o garçom.
-Queremos Nhoque ao sugo para duas pessoas! –ela disse.
-Mais alguma coisa? –o garçom perguntou.
-Não obrigada.
-Está bem.
E o garçom saiu, nisso, Bill tirou uma pequena caixa do bolso do Smoking. Thaís olhou curiosa. “Espero que ele não me peça em casamento, porque nem tenho 15 anos ainda! E meus pais nunca deixariam!” Ela pensou.