#POVSakuraOn

                Eu não acredito que vou dizer isso, mas eu estava me sentindo super mal por ter falado tudo aquilo pro Sasuke. Eu fiquei nervosa de uma hora pra outra, nem sei por que disse aquelas idiotices, só sei que isso deve ter deixado ele bem chateado. O melhor que eu podia fazer era o chamar para ir jantar comigo, assim podíamos ser pelo menos amigos, ou pelo menos tentar conversar sem brigar. Olhei em volta e vi ele entrando no restaurante do hotel super lindo. Com uma camiseta xadrez e uma calça larga jeans.

                Me ajeitei na cadeira e ele se sentou em minha frente. Assim que ele olhou para mim uma onda de perfume invadiu minhas narinas e eu juro que eu quase desmaiei de tão gostoso que era o cheiro.

                -O que foi? – ele perguntou. Merda! Eu sabia que eu não era a melhor em disfarces do mundo, mas não sabia que eu era tão ruim assim. Ou será que eu era?

                -N-Nada. Ééér, que cheiro é esse? – Ele me olhou confuso.

                -Que cheiro? – perguntou.

                -E-Esse cheiro... – cheirei longamente o ar para ter aquela sensação boa novamente, funcionou.

                -Do meu perfume? -perguntou.

                -A-Acho que sim. – respondi sentindo meu rosto queimar.

                -Você gosta? – perguntou se levantando e sentando ao meu lado e colocando o braço envolta de meu ombro. Eu sai dali sentando em sua frente, ou seja, seu antigo lugar.

                -Gosto. – falei baixo. Olhei e ele estava com um sorriso malicioso. Desviei o olhar e me levantei. – Vou pegar a comida. Você vai?

                -Vou. – ele disse se levantando e indo comigo.

                Nós pegamos a bandeja e assim que terminamos de nos servir o cara em que eu falava na piscina e que o Sasuke o expulsou de perto de mim, nos parou.

                -O-Oi. –  Eu disse.

                -Oi, como vai o bebê? – perguntou.

                -Que bebê? – perguntei. Lembrei-me rapidamente do que Sasuke tinha dito a ele. “Acabamos de nos casar e ela esta esperando um filho meu” – Ah, sim, o bebê, ele v-vai b-bem. – disse sentindo meu rosto queimar, logo depois escutei Sasuke dando uma risadinha.

                -Babaca. – Ele sussurrou.

                -O que você disse? – perguntou o cara.

                -N-nada. – respondeu Sasuke. Dessa vez fui eu que dei risada.

                -Então, nós vamos indo. – disse ainda entre risinhos. Assim que nos sentamos na mesa caímos na gargalhada fazendo as pessoas a nossa volta olharem para a gente. Que mico!

                -Esse cara é muito idiota. – disse o Sasuke rindo.

                -Pára, ele é muito legal. Culpa sua que inventou aquela história de eu estar grávida. – Eu disse e ele caiu ainda mais na gargalhada. Eu o olhei feio.

                -Ta pareí, pareí. Ele me olhou e eu fiquei fascinada olhando para aquele rosto.

                Conversamos a noite toda e tenho que admitir que ele era muito legal. Nos divertimos um bocado. Assim que o sono bateu, nós resolvemos voltar para o quarto. E foi isso que fizemos. Entramos e eu taquei minha bolsa no chão e fui ao banheiro para colocar meu pijama (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=42866563&.locale=pt-br), na hora eu nem percebi como era meu pijama, simplesmente sai do banheiro e assim que Sasuke me viu arregalou os olhos e abriu a boca.

                -Que foi? – perguntei mesmo tendo uma idéia.

                -N-nada... – respondeu não tirando os olhos de mim. – Você apenas c-chega aqui com e-esse pijama semitransparente e...

                -Eu vou trocar. – disse e quando fui abrir a porta do banheiro senti a mão do Sasuke em meu braço.

                -Não... – ele disse baixo. – eu não ligo, pode ficar assim. – eu dei um sorriso achando graça e fui em direção a cama me deitando. Ele se trocou e saiu apenas com uma calça de pijama deixando a amostra seu corpo perfeitamente definido. Ele se deitou ao meu lado e eu me virei para que não pudesse vê-lo. Não demorou muito e senti o Sasuke acariciando meu braço.

                -O que esta fazendo Sasuke? – perguntei seca sem me virar. Ele não respondeu, apenas começou a beijar meu pescoço e isso me deu arrepios. – Sasuke... Eu já disse pra você... Que... – Mas não terminei a frase. Ele já tinha me virado para ele e começado a me beijar.

                Ele levou a mão até minha coxa levantando lentamente minha camisola. Eu deixei. Não sei bem o porquê, mas dessa vez eu queria, realmente eu queria. Queria muito. Queria ficar ao seu lado para sempre, por isso não me importei. Ele finalmente tirou completamente minha camisola e eu fiquei apenas de calcinha com os seios completamente descobertos. Ele se separou e observou meu corpo atentamente dando um sorriso malicioso me fazendo ficar envergonhada.

                Ele mesmo tirou sua calça e sua cueca ficando completamente nu. Ele beijava e mordia meu pescoço me fazendo gemer levemente. Finalmente estava acontecendo, ele voltou a beijar os meus lábios, para depois ir para meu colo e voltar a dar leves mordidas no meu pescoço. Ele estava com as mãos em minhas coxas as apertando firmemente, seus lábios alcançaram meus seios, e enquanto ele estava dando atenção a um seio, sua mão estava apertando o outro o que me deixou extremamente excitada. Ele me olhou deitada na cama, eu já estava totalmente entregue a ele, nem precisava ser dito nada, pois com apenas trocas de olhares já sabíamos o que estávamos pensando. E sem esperar mais, ele se posicionou entre minhas pernas e penetrou-se em mim, no começo a sensação não era confortável mais com o passar dos segundos fui me acostumando. Gemi mais de prazer do que de dor. Não podia voltar atrás, isso já tinha acontecido agora eu iria até o fim.

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                Ele se separou e deitou-se ao meu lado. Ambos ofegávamos e senti meu corpo inteiro molhado de suor. Eu me virei para que pudesse olhá-lo e ele fazia o mesmo. Ele finalmente deu um sorriso. Um lindo sorriso.

                -Foi tão ruim assim? – perguntou. Eu dei um sorriso e balancei minha cabeça negativamente. – Também não achei ruim. – disse. Eu aumentei o sorriso. Ele me puxou para mais perto de seu corpo. Deitei minha cabeça em seu peito. E naquele momento eu percebi que o amava. Amava tanto que seria capaz de fazer tudo para poder ficar ao seu lado e nunca me separar. Nunca mesmo.