O sorriso estampado em meu rosto era enorme e meio maníaco, mas ver o Hudson no estado em que ele se encontrava me dava uma sensação de prazer imensa, ele causou muito sofrimento para a minha pequena Rachel, e agora eu serei a causa de todos os problemas dele.

Mais um grito de dor, seguido de outro, outro e outro. Eu realmente não me cansava de encher a cara dele socos! Minhas mãos já estavam vermelhas e doloridas, mas eu não ligo.

– Alice, acho melhor você parar agora, ou ele vai desmaiar e você não vai conseguir suas respostar – ele estava certo, então acertei mais um de esquerda no queixo dele e sai de perto – vocês dois, coloquem ele de volta na cadeira – Marcus disse para seus capangas.

Eu limpei minhas mãos com uns paninhos que havia naquele porão medonho e reparei que um pouco da minha blusa estava manchada de sangue, passei um pano em minha blusa também e voltei para perto do Hudson que estava com o rosto completamente ensangüentado, os olhos roxos, o rosto pálido o nariz ridiculamente inchado.

– Então Finn... – eu disse chagando perto dele e puxando uma cadeira – você sabe por que esta aqui não sabe? – ele tinha os olhos perdidos nos meus, como se estivesse pensando em alguma coisa – pois bem, já que você não sabe... acho que terei de te lembrar.

Contei a ele tudo, desde quando ele e Racha se conheceram, do estúpido pedido de casamento, do casamento que foi mais estúpido ainda, das traições, do termino, e finalmente das fotos que ele mandou a Quinn.

– Agora me diz Finn, como um cara tão idiota como você conseguiu aquelas fotos hã – silencio – ah, não vai me responder? – eu disse com desdém – tudo bem, acho que o meu amigo aqui vai adorar cortar um ou dois dedos seus até você falar – eu digo e levanto no mesmo momento Hudson solta um som abafado como se fosse uma suplica eu novamente dirijo o meu olhar e ele – vai cooperar Finn?

– Vou! – ele diz afobado e com medo.

– Tudo bem então – eu digo e volto a me sentar, as dessa vez com Marcus ao meu lado – pode começar respondendo minha pergunta.

– Eu... – a voz dele era cansada – consegui com um amigo hacker meu, pedi pra que ele invadisse o computador da Fabray e pelos e-mails antigos dela ele conseguiu aquelas fotos. – ele cuspiu um pouco de sangue quando terminou de falar.

– E que amigo seria esse? – eu realmente queria dar uma lição nesse babaca também.

– Josh Luther é um cara que eu conheci na marinha – ótimo, esse bastardo vai pagar por isso também.

– E você achou o que Finn, que enviando aquelas fotos para Rachel ela ia voltar correndo para os seus braços enormes e grotescos? – eu disse e dei uma risadinha que foi seguida por Marcus – você é realmente mais idiota do que eu achava!

– Eu iria reconquistá-la, Rachel é fácil de ser manipulada, ela ia voltar a ser minha, eu ia acabar com você e depois eu e Rach seriamos felizes para sempre, voltando a morar em Lima, claro.

– Acabar comigo? – minha risada ecoou por todo o cômodo – você não me conhece Hudson, você poderia até tentar, mas jamais ia conseguir acabar comigo!

Eu me levantei e chutei o penis nojento dele, minha força foi tanta que ele caiu novamente no chão.

– E isso foi por dizer que a minha Rachel é manipulável, você realmente não faz idéia de quem é Rachel Barba Berry, mesmo depois de ter passado quase 10 anos ao lado dela; você é realmente um filho da puta!

– Então Ali, o que vai fazer com ele? – Marcus me pergunta e eu me viro encarando ele, a iluminação era pouca, mas eu conseguia ver bem os olhos negros de meu amigo.

– Eu te dei uma chance Hudson, disse pra você se afastar e ia ficar tudo bem, mas não, você tinha que ser burro o suficiente para voltar atrás da minha Rachel... acho que dessa vez não via ter jeito, terei que te dar o corretivo certo – e um sorriso surgiu em meus lábios – Marcus, você ainda tem contato com aqueles caras da policia? – ele balançou a cabeça concordando – ótimo! – eu exclamei – porque você vai ligar pra eles e dizer que tem um terrorista, que você achou ele tentando explodir a ponte do Brooklin, ai você e seus caras como são muito prestativos o prenderam, deram uma surra de um jeitinho americano nele e como a coisa certa a fazer é entregar ele a policia... – eu deixei a frase no ar.

– Eles não vão acreditar em você – Hudson gritou – eu sou um cidadão branco americano, eles nunca irão acreditar!

– Podemos dizer que você está revoltado com o governo de nosso pais e resolveu fazer um ato terrorista pra mostrar o quão desgostoso com o governo você está – Marcus disse sorrindo.

– Exatamente, e você sabe o que eles fazem com esse tipo de pessoas na cadeia? – eu digo no ouvido dele.

Eu pego um estilete na mesa que tem a minha esquerda abarrotada de armas; e corto o braço de Hudson escrevendo o nome de alguma seita terrorista que tinha ouvido na TV, o grito de dor e de suplica para parar do Hudson só faz com que eu tenha vontade de cortar o corpo dele inteiro.

– Prontinho – eu digo – agora Marcus entregue ele a policia quando os cortes tiverem completamente cicatrizados – Marcus acena com a cabeça e eu saio do porão.

Vou para meu carro o mais rápido que posso, a sensação de enjôo que paira sobre mim é realmente horrível, mas tento me controlar para não vomitar.

Quando entro no carro reparo que o Sol já está no alto, ou seja, Leighton vai querer arrancar minha cabeça fora, já que hoje veríamos algumas coisas do meu casamento pela manhã, não dou importância para meu Iphone tocando incansavelmente no banco ao lado e sigo direto para casa dela.

Olho para o relógio no painel do carro, exatamente nove horas e trinta minutos; ela realmente vai querer me matar!

Dois meses depois...

– Ta tudo bem mesmo pra você eu fazer essa viajem incrivelmente ridícula amor? – eu digo suplicante fazendo a minha melhor carinha do gato de Sherek pra minha noiva.

– Está tudo bem sim meu amor, você vai se divertir com seus amigos e eu vou me divertir com as minhas amigas! – e ela deu aquele sorriso lindo.

Estamos na véspera de meu casamento, na verdade estamos na véspera da véspera, eu irei viajar para Las Vegas com Sebastian, Rocco, Marcus e Quinn; enquanto isso Blake vai para Miami com Leighton, Taylor, Rachel e Chace. De quem foi essa idéia idiota? De minha querida irmãzinha claro, Quinn Fabray você ainda me paga!

Dei um beijo de tirar o fôlego em minha noiva, sem me importar que estávamos em um lugar publico, ou com os paparazzis que estão de prontidão, a sensação da língua dela na minha é a coisa mais maravilhosa do mundo, eu sinto que vou explodir quando ela chupa minha língua e nos separamos. Encosto minha testa na dela e fico olhando aqueles lindos olhos azuis...

– Te vejo no altar – eu digo me afastando.

Ela sorri e diz: - estarei linda pra você minha vida!

E assim, eu entro no avião do terror com meus amigos e Quinn.

Fazia séculos que eu não vinha para Las Vegas, digo desde o meu ultimo show aqui fazia uns cinco meses e eu mal aproveitei porque estava resolvendo as coisas do casamento, mas agora, me divertir parece um tanto quanto... errado (?).

Estamos no bar do hotel, começando nossa bebedeira, Sebastian já está dando em cima de um barman, Rocco pirando em cima das stripers, Quinn no celular com Rachel (o mel dessas duas me enoja!) e Marcus está conversando comigo, não que eu esteja interessada no que seja lá que ele está falando. Eu bebo meu Martini – esse já é o terceiro – e fico encarando uma foto minha com Blake que tenho no celular.

– Hey pequena, isso aqui ta parecendo um funeral, vamos animar as coisas né?! – diz Marcus e todos na mesa concordam.

– Então, eu estava pensando que poderíamos ir num clube de strip muito bom que tem aqui perto, o que vocês acham – diz Rocco.

– Ótima idéia – dizem todos em uníssono.

E cá estamos nos, nesse maldito prostibulo, nunca achei graça em bar de strip, serio, nem quando eu era nova, solteira e com os hormônios a flor da pele, esse tipo de lugar sempre me causou asco!

Mas aqui estou eu, com meus amigos e minha irmã, todos, TODOS eles bêbados e eu com a maior cara de nada, é quando de repente eu vejo uma dançarina, ela deveria ter a minha altura, pernas lindamente torneadas, cabelos negros como a noite curtos repicados, olhos negros que seduzem qualquer um, lábios carnudos num tom de vermelho muito convidativo... concentração Alice, você vai se casar amanhã, não deve sentir atração por nenhuma outra mulher!

Mas não dá pra me conter, essa mulher é linda, hipnótica, o jeito sensual que ela dança faz com que eu tenha que cruzar as pernas fortemente, tento desviar o olhar, mas não dá, parece que ela olha diretamente pra mim enquanto dança, ela está me deixando... curiosa.

– Hmm, já notei que você como todos no bar estão de olho na dançarina morena ali – diz Marcus me fazendo corar fervorosamente e desviar o olhar – não precisa sentir vergonha Alice – ele diz rindo – até Sebastian que é gay está hipnotizado pela beleza daquela mulher!

E não é que Marcus tem razão! No momento em que aquela bela morena começou a dançar o bar inteiro dava somente atenção a ela, as outras dançarinas viraram nada perto dela.

– Gente vou dar um pulinho no banheiro e já volto – diz Rocco acompanhado de uma dançarina loira siliconada, hunf como se eu não soubesse o que ele vai fazer no banheiro, NOJENTO!

Volto minha atenção para a tal dançarina, ela fazia movimentos extremamente sensuais e que levaria qualquer pessoa a perder a sanidade com o jeito que ela está dançando – eu mesma estava perto de perder a minha – quando vejo Quinn inclinando a cabeça na minha direção e dizendo:

– Vou conseguir aquela pra você Ali, ela vai ser a ultima que você vai tranzar antes do casamento, depois disso somente com a Blake em – e ela sai andando em direção ao palco, sussurra algo para o segurança e desaparece no mar de gente que há na boate.

Ai Deus eu não quero trair a minha Blake, mas será que isso é traição afinal...

– O que acontece em Vegas fica em Vegas Alice – diz Marcus e Sebastian como se pudessem ler os meus pensamentos.

Tudo bem vamos ver no que vai dar. Tomo duas, três, quatro... seis rodadas de tequila com os rapazes e antes que eu pudesse ficar bêbada de verdade vejo Quinn voltando com um sorriso vitorioso no rosto, droga, o que será que aconteceu?

– Ela está te esperando no camarim após a ultima apresentação da noite – Quinn diz e ergue o copo de Vodca em forma de “vitória”.

– O que você fez Fabray – eu digo serrando os dentes, mas minha intimidade está pulsando, droga!

– Fui ao camarim, conversei com ela. E por acaso ela é bem legal, o nome dela é Regina Mills, ela tem uma voz estritamente sexy e sedutora! Mas enfim, eu disse que você estava louca por uma noite com ela e como era sua ultima noite de solteira... bom ela aceitou te dar uma noite inesquecível! – disse Quinn dando uma piscadinha no final e eu sentindo uma vontade imensa de socar a cara dela.

Algumas horas depois...

Acordei com uma claridade em meu rosto, eu estava deitada no chão da sala do hotel em que estávamos hospedados; as cortinas estavam abertas, estiquei o braço e peguei meus óculos de sol que estava jogado ao meu lado. Fiquei encarando o nascer do Sol e flashes da noite passada vieram em minha mente, porcaria! Eu havia feito sexo com aquela mulher, e pior, eu havia gostado.

Ela era incrível, em todos os sentidos da palavra, acho que nunca tive uma mulher tão... intensa na cama antes, mas eu vou me casar e não preciso de mais ninguém que não seja minha princesa...

Saio pelos quartos do hotel acordando todos, Rocco estava com três stripers na cama, Quinn abraçada com uma garrafa de Vodca – eu tive que tirar uma foto disso, hilário – Marcus já estava de pé e Sebastian, bem eu não faço idéia de onde ele está.

Nos arrumamos e vamos para o aeroporto, depois eu descubro que Sebastian estava tomando café no hotel.

Já no avião Marcus vira pra mim e diz: - A noite foi boa Ali? – eu coro com a pergunta e viro o rosto olhando a janela.

– O que acontece em Vegas fica em Vegas! – Rocco grita atrás de nos e leva uma encarada da aeromoça – Mas serio Ali, a tal striper era boa?

Não dá pra negar, então eu simplesmente digo: - Muito! – e volto a encarar a janela.

O que eu fiz em Vegas acabou, foi somente uma noite, Blake não precisa saber disso, e vai lá saber o que ela fez em Miami, não que eu seja ciumenta nem nada disso, mas de agora em diante eu só vou ter a minha princesa em meu corpo... e por falar nisso eu to com uma saudade daquele corpo.

–x-

Cabelo, confere.

Maquiagem, confere.

Unhas, confere.

Pele perfeita, confere.

Corpo completamente depilado, confere.

Corpo relaxado, confere.

Nervosismo, confere.

Eu estava andando de um lado pro outro no quarto do local onde seria realizada a cerimônia do meu casamento. Porra da pra acreditar, eu finalmente ia me casar!

O vestido estava em cima da cama, eu estava apenas de calcinha e sutiã, droga acho que nunca me senti tão nervosa em toda a minha vida! Pergunto-me se Blake está assim também...

A porta se abra e por ela entram minha mãe e titia Judy.

– Menina, nos já estamos atrasadas e você ainda não vestiu esse vestido? – diz minha mãe.

– Mamãe... e-eu to morrendo de nervoso – digo me sentando na cadeira que há de frente a penteadeira e coloco as mãos no rosto.

– Filha isso é normal! – diz minha mãe e força minha cabeça pra cima – fiquei tão nervosa no dia do meu casamento com seu pai que cheguei a pedir pra Judy ligar o carro porque eu queria sair de lá o mais rápido possível! – eu encarei minha mãe atônita, essa era uma parte da historia dela com papai que eu não sabia.

– Como Blake está? – eu pergunto e me levanto indo pegar o vestido.

– Ela esta linda! – dia titia Judy.

– Ah diga-me algo que eu não sei tia – eu respondo divertida, mas serio, quando é que Blake não está linda?

– Posso te contar algo? – diz minha mãe, eu estranho mais concordo – ela está o triplo de nervosa que você está! Ela quebrou alguns copos, gritou com Quinn, com o irmão dela e praticamente nos expulsou do quarto, quando Rachel entrou lá que ela se acalmou.

Waw! Isso é realmente algo que eu não esperava ouvir, Blake Lively, minha noiva, esposa em algumas horas, a senhora calma estava nervosa haha isso é algo que eu usarei contra ela por um bom tempo.

Titia e mamãe me ajudaram a terminar de me vestir, o vestido era grande, longo e pinicava! O estilo dele era meio medieval, Blake adora coisas dessas épocas e decidiu fazer o nosso casamento assim, estávamos na replica de um castelo em Los Angeles, foi difícil e caro alugar esse lugar, mas sei que quando eu vir Blake entrando pelo salão no vestido ridiculamente gigante dela vai valer à pena.

Meu vestido não era muito grande, mas também não era pequeno, tinha poucos detalhes, a beleza dele ficava mesmo nas poucas pedrinhas que brilhavam a todo o momento, Meester me ajudou a escolher o vestido – devo dizer que foi uma semana horrível – e Rachel ajudou Blake. O porquê dessa inversão de amigas? Simples, Blake queria que nos realmente nos surpreendêssemos quando nos víssemos no altar.

Terminei de me vestir e fiquei encarando o enorme espelho, eu estou realmente linda, maquiagem perfeita e o vestido é a peça chave da minha beleza, nunca pensei que branco fosse cair tão bem em mim. O fotografo entrou junto com o câmera e uma sessão interminável de fotos começou junto com perguntas e piadinhas e minha mãe e tia Judy estavam eufóricas!

Terminamos a sessão de fotos e filmagem e meu pai entrou no quarto, ele está com os olhos vermelhos, está na cara que ele estava chorando, afinal que pai não estaria? Eu sou a única filha dele, sempre fui à garotinha do papai.

– Você está linda filha! – diz ele e tira o lenço do bolso limpando as próprias lagrimas.

– Papai, não chora! – nesse momento eu percebo que todos saíram e estamos só nos dois.

– Blake está linda – ele diz dando um sorriso – você realmente escolheu muito bem, mas vamos nessa, não quero que você se atrase.

Eu dou um abraço apertado em meu pai e agarro o braço dele, pego o buque respiro fundo e vou descendo as escadas que levam para o salão principal, onde será realizada a cerimônia.

As portas gigantescas se abrem igualzinho como nos contos de fadas, a musica começa a tocar suavemente e eu reparo que já estão todos a postos Rocco, Marcus, Chace e Sebastian de um lado – o meu lado – Leighton, Rachel, Quinn e Taylor do outro lado – obviamente o lado de Blake.

Vou andando a passos lentos até o altar onde o ministro de cerimônias nos aguarda com um sorriso no rosto, Ray está emocionada e confesso que eu estou me segurando para não chorar também. Chego ao altar, meu pai me da um beijo na bochecha e sussurra um “vai dar tudo certo” em meu ouvido e é nessa hora que a melodia é substituída por outra ainda mais calma, Beth está tocando o piano, a iluminação a luz de velas está dando um clima ainda mais lindo pra tudo e então eu a vejo.

Os cabelos loiros enrolados caídos em cachos perfeitos sobre os seios e costas, a maquiagem leve a deixando ainda mais bela, o sorriso choroso no rosto, as bochechas levemente vermelhas o vestido branco caiu perfeitamente no corpo dela, abraçando cada curva, ela está idêntica a uma princesa, a princesa dos meus sonhos, a princesa da minha vida!

Só saio do meu transe quando o pai de Blake toca em meu ombro e diz em um tom brincalhão “cuida da minha menina Fabray” e eu atônita nem respondo, fico encarando Blake tão bela.

O sorriso estampado em meu rosto deve estar ridiculamente enorme, já que Quinn diz um “sorria menos” pra mim mudo; mas não dá, esse é o dia mais perfeito da minha vida, eu seguro a mão de Blake entrelaçando nossos dedos e coloco minha boca perto de seu ouvido dizendo:

– Você realmente está maravilhosa! – ela aperta minha mão em resposta e eu fico encarando o mestre de cerimônias, mas eu realmente não estou prestando a menor atenção no que ele fala.

– Então Alice Marrie Fabray, você aceite Blake Christina Lively como sua legitima esposa, para amar, respeitar na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza até que a morte as separe?

Meu coração ta disparado, sinto que ele vai pular de minha caixa torácica a qualquer momento, Blake aperta minhas mãos e enquanto eu olho naquela imensidão azul que são os olhos dela eu digo: - Aceito. – e coloco a belíssima aliança de ouro que escolhemos juntas em seu dedo anelar da mão esquerda.

– E você Blake Christina Lively aceita Alice Marrie Fabray como sua legitima esposa, para amar e respeitar na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza até que a morte as separe?

Blake sorri o mais belo dos sorrisos pra mim faz uma pausa dramática... droga Blake, você não vai me abandonar no altar não é... mais um tempo se passa e nada, eu to começando a ficar realmente nervosa quando o ministro pergunta.

– Senhorita Lively, você aceita?

– Sim – ela finalmente diz. Eu solto o ar que nem sabia que estava segurando e quando ela coloca a aliança em meu dedo sinto um alivio do tamanho do mundo, sinto alguns flashes em nossa direção e realmente desejo que as fotos fiquem boas.

– Então pelo poder investido em mim pelo estado da Califórnia eu as declaro casadas! Pode beijar a noiva.

Eu sorrio de lado e puxo Blake desajeitosamente pela cintura e dou um beijo casto, leve em seus lábios; quando ia me afastar ela me puxa de volta e me dá um beijo de tirar o fôlego, quando nos separamos vejo o rosto dela vermelhinho, Deus como ela está linda e como eu a amo!