Wakeru escrita por Kamui Nishimura


Capítulo 7
Capítulo 6 - Doce Criança


Notas iniciais do capítulo

Yo... quem gosta do Kyo Kawaii levanta a mão o/
bom eu tenho uma mania de ficar pesquisando fotos deles e fazer montagem, quando tiver oportunidade eu posto uma aqui!!!
Bom, vamos á fic!



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“Vi que, das duas naturezas que guerreavam no campo de minha consciência, mesmo que eu pudesse dizer acertadamente que eu era uma das duas, era apenas por que eu era radicalmente ambas.”

O Médico e o Monstro -Pág. 91

Kaoru POV

Era minha folga, então comecei a passar todos os dados para meu note book.

Foi interessante conversar com Tooru, e saber um pouco mais sobre o complicado Kyo.

Assim que terminei, comecei a calcular a quantidade que eu tinha usado do elemento para deixar o Tooru por duas horas para deixá-lo por pelo menos um dia, já que ainda não tinha descoberto como fazer o Kyo voltar só quando Tooru ingerisse a Wakeru novamente.

Assim que terminei o calculo, comecei a tentar fazer a Wakeru em casa, já que eu tinha trazido os elementos que a compõem.

Terminei bem rápido...

Digamos que agora estou muito entediado, nem tenho uma vida social, aliás, ter eu tenho, só não tenho companhia.

 Coloquei o frasco de Wakeru na mochila e fui até o beco, para ver se encontrava o Kyo lá.

Cheguei e o encontrei dormindo sentado, encolhido num canto.

- Kyo-san? – o chamei um pouco temeroso com a reação dele.

- Puta que pariu, já vem me acordar cedo, eu...- ele abriu os olhos e me encarou. – Que Porra!... O que você quer aqui Kaoru? - gritou

- Terminei a Wakeru. Vim pedir que bebesse. – respondi

- Porra, logo cedo...

- Preciso ver se durará 24hrs completas.

- Tá, dá logo isso...

Eu abri minha mochila e entreguei o frasco que ele bebeu rápido, como de costume.

Logo surgiu Tooru, com um sorriso meigo nos lábios.

- Bom dia Kaoru-san! – ele se levantou, um pouco tonto pelo despertar repentino.

- Bom dia Tooru! – sorri – Pronto para ficar um dia inteiro comandando o Kyo?

- Sério! Que bom.... Você vai ficar junto comigo, nee? – perguntou com um sorriso

- O que quer fazer?

- Eu estou com fome... – respondeu pulando como uma criança e pegando a mochila que estava no chão;

- Vamos comer então! – sorri tentando agir como ele, é muito infantil.

Seguimos até uma lanchonete, e pedi os maiores lanches, eu também estava com fome.

Ele comeu o lanche sorridente.

- Obrigado Kaoru-san... – disse ele terminando.

- Me chame só de Kaoru, por que assim parece que sou velho, e garanto que não há muita diferença entre nossas idades, certo? – ri – Quantos anos você tem?

- ah... Tenho Dezenove... – sorriu

- Eu tenho Vinte e seis, então não precisa me chamar de senhor...

- Posso te chamar de Kao?

- Pode.. – ri ainda mais

Enquanto eu e Tooru conversávamos, meu amigo antigo, Toshiya apareceu.

- Kaoru? – perguntou ele se aproximando

- Toshiya! Quanto tempo! – me levantei e o cumprimentei, ele era bem mais alto que eu, e obviamente o dobro do tamanho do Tooru – Todo engravatado, no que trabalha? – perguntei

- Estou trabalhando na policia... – sorriu

- Nossa, para quem arrumava confusão na escola, até que se saiu bem. Ah, esse é meu amigo, Tooru. – disse apontando para o garoto ao meu lado, que nos olhava curioso. – Tooru, esse é o Toshimasa,

- Olá Tooru-san. – disse Toshiya.

- Olá Toshimasa-san – sorriu o loiro

- Ah, pode me chamar de Toshiya, é mais confortável. – riu

- Sim... – Tooru voltou sua atenção para duas crianças que estavam sentadas do outro lado da lanchonete, e que brigavam por um sorvete.

Essa cena fez Tooru se levantar e seguir até lá, e se sentar do lado das crianças

- Porque estão brigando? – ouvi ele perguntar, nesse momento até Toshiya ficou prestando atenção na cena.

- Só temos dinheiro para um sorvete, e meu irmão não quer dividir o sorvete comigo! – disse um dos meninos quase chorando.

- Bem, eu tenho umas moedas aqui, você pode comprar um para você. – sorriu pegando moedas do bolso e entregando para o garoto. – Agora não briguem mais, ok? – sorriu bagunçando os cabelos dos dois meninos.

- Obrigado! – responderam os dois sorrindo também.

Tooru voltou para seu lugar e sorriu para nós.

- O Kaoru nunca agiria desse jeito.... – riu Toshiya.

- Eu não tenho paciência para isso... – respondi

- Bom, eu e o meu irmão brigávamos assim, e minha mãe sempre fazia algo do tipo. – sorriu.

- Uma boa solução – disse Toshiya. – Bom, agora eu tenho que ir, senão chego atrasado.

- E perde seu emprego... – ri fazendo Tooru rir também.

- Por que não saímos os três hoje à noite? – perguntou.

- Vamos? – Tooru olhou para mim

Mas e se a Wakeru não funcionasse como deveria.

- Não sei, vou ver... Me passa teu numero Toshiya... – disse

Ele me passou o numero e se despediu de nós.

- O que vamos fazer agora, Tooru? – perguntei, iria deixá-lo à vontade, já que ele sempre esteve preso ás vontades de Kyo.

- Não sei, não estou acostumado a fazer muitas coisas.

- Aproveite... – sorri.

Minha experiência estava dando certo, Tooru realmente era o lado bom do Kyo. E era tão inocente...

- Vamos a um fliperama... Antigamente, o Kyo ia lá. – disse se levantando.

- Vamos, gosto de games também...

Fomos para o Fliperama, e ele realmente jogava bem... E ganhou de mim todas às vezes.

- Kao-kun, você perdeu todas! – disse

- Faz tempo que não saio para jogar... Tooru-kun... Estou enferrujado...

- Percebi .... Nem eu que fiquei anos sem fazer nada estou assim.

- Ah fique quietinho ai vai....

Era divertido conversar com o Tooru, ele torna tudo mais divertido.

Fizemos muitas coisas durante o dia inteiro.

E nem sinal do Kyo... Isso era muito bom. Wakeru estava funcionando bem.

Já era noite e tínhamos ido para minha casa, descansar.

- Você vai sair com seu amigo Toshiya? - perguntou

- Não sei, se você quiser – disse

Se Tooru se sentisse bem eu o levaria, caso ele sentisse que o Kyo voltaria logo ficaríamos.

- Vamos, eu te aviso se o Kyo resolver voltar. – disse tirando a mochila das costas

- Bom... Vou ligar então para o Toshiya... – disse pegando meu celular.

Depois de ligar para o Toshiya e confirmar o nosso passeio.

Tomei um banho e fui me arrumar.

Depois Tooru foi se arrumar, e surgiu um tanto tímido na porta, com a toalha enrolada na cintura. Mostrando cicatrizes no corpo, nos lugares onde o Kyo tinha tatuagens..

- Como você fez essas cicatrizes? – perguntei notando que ele colocou os braços na frente das cicatrizes.

- Quando o Kyo se corta muito profundamente, as cicatrizes aparecem em mim. – disse ele.  – Você pode me emprestar uma camiseta? As que tenho aqui são horríveis... – disse ele mudando o assunto.

- Ah sim, pega ai no guarda roupa qualquer uma. – disse indicando o móvel.

Ele me olhou um pouco envergonhado, eu saí do quarto para ele ficar a vontade.

Comecei a bagunçar meu próprio cabelo na frente do espelho esperando Tooru se arrumar.

Logo ele apareceu com uma camiseta do Metallica, que há muito tempo eu tinha largado no guarda roupa.

- Ficou legal, em você, acho que já podemos ir, certo?

- Certo...  – sorriu ele arrumando o cabelo loiro.

Abri a porta e fomos andando pelas ruas conversando sobre bandas de Rock.

Encontramos Toshiya na porta de uma casa noturna.

- Não tenho boas lembranças desse lugar... – sussurrou Tooru antes de nos aproximarmos de Toshiya.

Mas ele não teve tempo de dizer por que já tínhamos chegado perto do Toshiya.

- Vamos entrar? – perguntou Toshiya

- Ah, vamos sim... – respondi puxando Tooru que olhava assustado o letreiro da boate.

Depois que entramos que eu percebi o porquê do medo do Tooru, lá estavam todos os comparsas do Kyo.

- Olha babacas no pedaço! – gritou um deles olhando diretamente para nós.

- Olha esse aqui até parece aquele irmãozinho do Kyo – disse um grudando o braço de Tooru.

- Hey, solta ele... – disse Toshiya empurrando o cara.

- Ah.... Um valentão.... – disse o outro tentando socar Toshiya, mas eu o segurei.

Toshiya colocou a mão no bolso da blusa na intenção de pegar algo, e isso realmente não foi uma boa idéia.

Por que os seguranças nos colocaram para fora a chutes.

...

- Toshiya... Você é um retardado ainda... – ri de nossa situação. – O que você ia fazer?

- Ia sacar meu revolver... – riu

- Você é um doido mesmo... – olhei para Tooru, e ele estava de cabeça baixa, assustado. – Tooru?

- Estou bem, Kao-kun... Só me assustei um pouquinho... – respondeu olhando para mim e para Toshiya.

Involuntariamente me aproximei dele e o abracei...

Ele parecia tão frágil, tão assustado

Ele ficou vermelho e se afastou de mim.

- Agora vamos para onde? – perguntou Toshiya se levantando.

- Não tenho a mínima idéia... – disse me levantando também e estendendo a mão para o Tooru que segurou de maneira delicada.

Ainda não acredito que ele seja, praticamente, a mesma pessoa que Kyo.

Resolvemos ir a um bar, já que tínhamos sidos expulsos da única casa noturna que era próxima.

Tooru não ingeriu uma gota de álcool, já Toshiya tinha bebido todas e mais algumas.

Ele sempre foi assim, exagerado.

Eu também estava um tanto que alterado pelas bebidas. Tooru observava tudo rindo.

Depois de algumas horas rindo, resolvemos ir embora.

Acompanhamos Toshiya até a casa dele, que era ali por perto.

Depois seguimos para minha casa, não deixaria Tooru na rua, por mais que logo Kyo voltaria.

E ele não acharia ruim dormir no sofá por um dia....

[...]


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Agora, as coisas podem começar a mudar...