If I Could Turn Back Time escrita por DreamyGirl


Capítulo 1
A visita inesperada.


Notas iniciais do capítulo

Totalment inspirado no sanatório do filme Sucker Punch. Até que essa porra lok ficou lecal.



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O som de um tropete ecoôu pelos corredores e entrou bruscamente no quarto onde Alexis estava, acordando todas as meninas de uma vez só. Desde que perdeu os pais num acidente de carro no qual acabou sobrevivendo, tem sido assim: Morado num sanatório, sido maltratada pelas colegas de quarto invejosas, e principalmente por Olga, a co-gerente.

— Alexa! Acorde antes que eu te bote num carro e faça você morrer do mesmo jeito que os seus pais inúteis! - gritou Olga, a puxando para fora da cama.

— Já disse que é AleXIS. - murmurou a moça. — Já pedi para que não resmungue, sua repugnante. Odeio quando você resmuga. - As outras riram e se dirigiram em fila para o refeitório. Alexis como sempre, sentou-se no chão para comer. Sem que ninguém veja, começou a escrever no guardanapo com o katchup uma canção, mas foi interrompida por Aleksander, o dono do sanatório, ou como diz ele, o dono de todas as meninas ali internadas.

— Acha sinceramente que esta porcaria é uma música? - disse ele, arrancando o papel de suas mãos e amassando.

— Já disse que não importa o que você crie aqui dentro, nunca vai sair daqui. - a puxou pelo braço fazendo-a levantar e levantou seu queixo.

— Afinal, eu amo você.

Alexis narrando

Eu não acreditava no jeito como Aleksander mentia, tanto para mim quanto para às outras garotas! Ele era rude, nojento, ignorante. Além de passar a mão em todas como se fossemos lâmpadas mágicas. 

Eu já estava prestes à vomitar bem legal na cara dele, até que bateram à porta do refeitório impedindo essa minha realização.

— Com licença, senhor. Tem uma mulher querendo falar com você. - disse um dos seus ajudantes. Aleksander tirou as suas mãos sujas de mim e foi atendê-la.Ela era bem alta e entrou radiante no refeitório cinza e frio, como se não se importasse que aquilo era um sanatório e que as pessoas dali não são nada felizes. Ela trajava um vestido bege com um cinto, e carregava consigo uma bolsa vermelho escura.

— Como posso ajudá-la... senhorita? - disse ele, beijando a mão daquela mulher. Ela logo tira, fazendo cara de nojo.

— Eu quero saber onde está Alexis Gorbatcheva. - disse ela, juntando suas mãos cheias de pulseiras e anéis abaixo do peito. Logo que ela disse meu nome, todas as garotas do refeitório desviaram seus olhares para mim.

— Ah sim, uma de minhas melhores meninas. O que a senhora quer com ela? - como Aleksander tinha coragem de mentir tão descaradamente?

— Puxa vida, como está grande! - disse a mulher com os olhos cheio de lágrimas, logo me abraçando e passando a mão em meus cabelos — Mas o que você está fazendo aqui, neste lugar tão... triste? - disse olhando em volta. Pensei em perguntar, "Eu te conheço?" mas ela puxou o meu braço e continuou falando: — Vem, temos que sair daqui, temos uma longa viagem pela frente. 

— Peraí, peraí. Como assim? Você vem aqui e quer levar minha menina, sem nem mesmo dizer quem você é? - disse Aleksander me puxando pelo outro braço.

— Com licença, querido. Mas eu sou a titia dela, e eu vou levá-la agora mesmo daqui. - logo que ouvi a palavra "titia" minha expressão mudou completamente. "Eu tenho uma tia??? Ainda resta alguém que me ame a ponto de vir aqui e me tirar dessa prisão?? Como pude não me lembrar dela??"

— NÃO, NÃO PODE! - estrilou ele, me puxando para si e tapando a minha boca bruscamente. A mulher então chamou os seguranças que a acompanhavam para que prendessem Aleksander. Em minutos o sanatório estava rodiado de policiais e uma ambulância. Aleksander podia não me amar de verdade, mas era um completo sexomaníaco e não saberia o que fazer se perdesse mais um dos seus brinquedinhos de prazer. Foi preciso vários homens para que o acalmassem e o prendessem. Com isso, descobriram o que Aleksander forçava as meninas a fazer e fecharam o sanatório. Eu apenas observava ao lado de minha... "tia", sem nem acreditar, o lugar em que fiquei por 2 anos sendo fechado e todos que trabalhavam lá serem presos. Aleksander já estava preso, pronto para ser internado. Ele apenas olhava através das grades na traseira do carro.

— Olha só quem disse que eu nunca saíria desse lugar? - eu disse, me aproximando.

— Isso não fica assim. Eu ainda vou te ter, Alexis. Você será minha. - disse ele, dando ênfase no minha.

O carro deu partida e eu fiquei observando-o até sumir.

— Querida! Você está bem? - perguntou a mulher dando-me um abraço de urso denovo.

— Sim. Estou bem. - forçei um sorriso.

— Ok, vamos. A limousine nos espera. - saiu, batendo o seu salto no chão.

— Uou, peraí. Não vai me dizer quem você é? - continuou caminhando.

— Oh, sim. Sou Lola. Empresária, famosa, rica e... - de repente parou de andar e olhou para mim. - Irmã da sua mãe. - disse passando a mão no meu rosto. Eu logo dei um abraço forte, pois lembrei completamente o quanto ela era parecida com minha mãe, porém um pouco mais perua e carismática.

— Estou disposta à ir a qualquer lugar. - falei, esfregando os olhos. - Para onde vamos?

— Te conto quando chegarmos no aeroporto! Agora entre na limo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado.



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