Inuyasha: O Mistério De Inuichi escrita por Mira Pevas


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Aqui mais um capítulo minna-san!
Agora vocês vão REALMENTE conhecer o Hino! Nosso vampiro sexy e lindo... Bem, na minha perspectiva. Eu penso que ele é o Train Heartnet (número 13) do anime "Black Cat" (quem ainda não viu, vai no google e pesquisa, aí vocês vão falar minha lingua =3)... É mais ou menos como eu o imagino... Bem, chega de falar!
Boa leitura!
almirapevas =)



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26


       - Você nos assustou, Azumi-chan. – disse Kagome quando cheguei ao vilarejo.

- Seu cheiro sumiu quando você pensou aquela palavra maldita. – Inuyasha me olhou irritado.

- Desculpe-me. – eu disse numa voz boba.

Alguém tocou na minha testa e então encontrei aquele par de olhos azuis.

- Ela não está doente, mas seu rosto está vermelho. – disse Setsu me analisando.

Corei e pisquei várias vezes.

- Não é nada não! – comecei a rir nervosamente e a abanar a mão.

Setsu me olhou preocupado.

- Tem certeza?

- Aham. Tenho!

Ótimo isso está um pouco mais vergonhoso do que eu imaginava.

Akira pulou em meu ombro de novo. Nem tinha percebido que ela saíra dele. Ela se esfregou mais uma vez em meu rosto e olhou para mim.

Sorri em resposta.

- Já que estão todos aqui, vou contar o que aconteceu. – disse Hino com uma voz grossa.

Olhei para ele, seu rosto estava sério e seus olhos fechados.

- Fui o último inimigo de Inuichi antes de ela se tornar miko. Eu possuía muito poder e Naraku queria esse poder. Eu fugia deles, pois eu soube que ele tinha uma ótima matadora ao lado dele – tremi quando ele disse aquela palavra – e que ela era forte. Tanto que eu não sabia quem era essa matadora e acabei encontrando uma bela hanyou de cabelos prateados, ferida e moribunda.

- Um dos truques dela. – disse Setsu.

Hino assentiu e continuou:

- Ela disse que se chamava Azumi e que um youkai poderoso havia a atacado.

Não sei por que mais eu estava começando a suspeitar muito dessa história de que a Inuichi usava meu nome pra esconder sua identidade.

- Por que ela dizia se chamava Azumi? – perguntou Inuyasha me encarando.

- Não sei, mas esse era um nome de uma jovem princesa que reinou no castelo onde Naraku morava na época. – respondeu Hino me encarando.

Eu? Princesa?

Senti um calafrio em minha coluna. Não era possível que Inuichi me matou naquela época e depois decidiu “morar” em mim. Aquela... Aquela...

- Sim. – Hino respondeu aos meus pensamentos. – Continuando, decidi levá-la para minha casa, para ajudá-la a se recuperar. Claro que me apaixonei por ela, só que eu não sabia quem era ela. Vou logo falar. Quase todos os inimigos de Inuichi se apaixonaram por ela, ou eram muito amigos dela.

Olhei para Monka e ela assentiu.

- Só que quando ela entrou em minha casa, senti aquela energia maligna vindo dela. Ela disse que não pertencia a ela e então decidi deixar isso de lado e curá-la. Essa cura foi longe demais... – ele parou e olhou para mim.

Corei ao pegar o que ele tinha dito. Eles dois... Inuichi...

- Não sei por que, mas meu estômago revirou e minha bile subiu. – ironizei.

Ele riu e continuou:

- Depois de tal ato. Continuei a curá-la e ela me perguntou o que eu era. Então eu disse que era um daiyoukai vampiro. Na hora ela sorriu sombriamente e depois me perguntou o que aconteceria se eu morresse. Eu naturalmente respondi que meus poderes iam para a pessoa que me matou. E então ela me atacou com aquele chicote que saia de suas unhas. Só que eu não consegui me desviar e logo fui atingido no coração. Como eu tenho sede eu meio que a puxei pelo chicote e mordi seu majestoso pescoço, sugando aquele delicioso sangue hanyou, mas senti algo mais naquele sangue. Era como se ela tivesse um poder interno, um poder de sacerdotisa e que ela nunca tinha liberado. Então decidi liberar aquilo. Meu primeiro erro. – ele parou e me olhou.

- Então esse poder se liberou, transformando-o em humano e ela meio que ficou louca e foi tirar satisfação com Naraku. Assim causando a suposta traição dele. – completei ao ter aquela vertigem conhecida.

- Sim, fui eu que supostamente os separei. – disse ele com um sorriso vitorioso.

Então ele já sabia que eu tinha um corpo bonito.

- Sim, já sabia. Não precisava nem de lembrança para isso. – zombou.

Corei pela milionésima vez.

- Não precisava falar tão alto. – eu disse nervosamente.

- Precisava. – disse sarcasticamente.

- Tá! O que quer que eu faça pra te livrar desse corpo?! – falei irritada e nervosa.

- É só você me deixar sugar seu sangue e eu te tocar.

Percebi que Setsu e Inuyasha se incomodaram com o que ele disse. Hoje é o dia internacional da Azumi se envergonhar na frente de todos.

- Você não vai encostar um dedo nela, tá?! – disse Setsu enciumado.

Todos o olharam e ele corou e olhou para o chão.

- Em que sentido de tocar você quis dizer? – perguntei logo para acabar com aquela história.

- Ora, de liberar seu poder de miko. Em tocar na sua alma. – explicou sarcasticamente.

Ouvi Inuyasha e Setsu suspirarem aliviados. Suspirei também e balancei a cabeça.

- Tá bom, mas se me tocar em outro lugar... Eu te mato. – minha voz saiu sombria.

Ele riu e caminhou para a floresta. Respirei fundo e o seguir. Ninguém me impediu de fazer tal ato. Acho que queriam que essa palhaçada logo acabasse.

Estávamos distantes do vilarejo. Podia ouvir o som de uma cachoeira de onde estávamos.

Ele se virou, me analisou e depois sorriu maliciosamente. Sim, ele ia abusar de mim.

- Ou não. – o sarcasmo em sua voz era irritante.

Respirei fundo mais uma vez e rolei os olhos.

- Vai logo. Morda-me e me toque. – eu disse impaciente.

No momento em que eu terminei de falar, ele me prendeu em uma árvore e roçou seu nariz em meu pescoço. Era minha impressão ou tinha uma tensão entre nós.

- Sim, tem. – ele sussurrou, liberando aquele hálito frio em meu pescoço. – Essa mesma tensão que eu senti com Inuichi quando a mordi. – depois de falar isso, ele mordeu meu pescoço.

Contive o grito. A dor era grande, mas a luxúria fluía por nós.

Ahn? Oi? O quê? Luxúria? Ahn? Foi isso que eu pensei ou estou ficando maluca?

Corei fortemente e sua mão pousou delicadamente em meu pescoço, como se ele segurasse minha cabeça. Senti-o tocar em minha alma. Meus poderes de sacerdotisa se agitaram dentro de mim. Senti-o sorrir enquanto liberava aquele meu poder.

Ele parou de me morder e jogou a cabeça para trás, gritando de dor.

Meus olhos se arregalaram, mas eu não podia fazer nada. Era isso que ele sentia, aquele lado humano dele estava indo embora e seu lado youkai voltando. Seu poder se tornou forte quando ele caiu no chão. Seu cheiro que era humano mudou; agora seu cheiro era forte e sua energia poderosa.

Ele se levantou cambaleante e me olhou. Seus olhos eram vermelho escarlate, sua pele era pálida, seus cabelos eram castanhos e curtos. Ele vestia uma espécie de roupa preta, não chegava aos pés de um quimono. Ele era extremamente bonito.

Hino limpou o sangue que restava em sua boca e riu.

- Agora me sinto livre. – disse ele me olhando.

- Aham. Agora pode ir. – eu disse assustada.

- Ainda escorre sangue em seu pescoço. – ele se movimentou rapidamente para perto de mim. – E eu odeio quando deixo rastros. – sussurrou contra meu pescoço.

Você não vai me matar, vai? Estava tão assustada, pois não conseguia achar minha voz.

- Pra quê te matar, já pagou a dívida de Inuichi. – ele lambeu meu pescoço. – Afinal, pra quê eu mataria alguém que é tão bonita? – sussurrou.

Corei. Ele me achava bonita?

- Sim, eu acho. Eu vi quando você era humana. Você é muito parecida com aquela hime que te falei. E Inuichi é igual a você como eu pude ver em suas lembranças de quando ela era viva e convivia com Sesshoumaru. – falou e depois voltou a lamber a ferida.

Fechei meus olhos e quase não pude acreditar naquela luxúria que tinha entre nós.

- Quer que eu livre pra você? – disse ele sensualmente.

- Hahahaha, não. – falei ironicamente.

Ele me olhou e sorriu malicioso. Senti sua mão tocar em minha cintura e ele se aproximou de mim. Fiquei de olhos abertos, mas ele parou faltando poucos centímetros dos meus lábios. Ele deu uma risadinha e se afastou.

- Você pertence à Sesshoumaru. – murmurou.

- Ahn? – foi à única coisa que falei após corar.

Ele riu e tirou a mão da minha cintura.

- Acha mesmo que eu ia beijar você? – disse ele sarcasticamente.

- C-como assim? – perguntei irritada.

- Azumi-sama, agora eu sirvo a você. Você me libertou daquele corpo onde Inuichi havia me prendido. Eu sou totalmente fiel a você. – disse ele olhando nos meus olhos.

Ahn? Pensei ainda confusa.

- Você salvou minha vida, resumindo. Vou ser um amigo seu. – disse sorrindo maliciosamente.

- Você quer... Ahn? – gaguejei.

Ele riu e olhou para o chão.

- Bem, vou morar com você e seus amigos. Não tenho lar. Então isso me faz um servo. Você me salvou. – explicou detalhadamente.

- Aaah, sim. – eu disse parecendo uma retardada. Sorri e assenti. – Tudo bem, mas não quero você como servo, só um amigo.

Ele deu um sorriso majestoso, fitando meus olhos.

- Vamos. Acho que Inuyasha vai pirar. Ele está pensando que eu estou fazendo algo com você. – riu.

Ri também e começamos a caminhar para o vilarejo. Bem, pelo menos coisa pior não aconteceu... Por que eu to sentindo alguém tocar no meu bumbum?

Corei e dei um soco na cara de Hino.

- Vou providenciar um rosário para você. – eu disse irritada e ele começou a rir.

Mais um dia, mais um novo amigo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gente, o Hino é muito safado. E sim, vai ter mais um rosário e mais uma palavra! tururu...
Agora que eu digo: Sesshoumaru + Azumi + Hino = triângulo amoroso! (a autora comemora escrevendo tudo) ~dança~
Pois é, acho que é isso que eu queria falar... Ah, sim! Essa tal princesa aí... Vai ter um capítulo quente por causa disso... Quente não... MEIO quente, porque eu corto. *leva pedrada*
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Ja ne, minna-san!
almirapevas =3



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