Breaking Dawn escrita por Nara


Capítulo 4
Quarto Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Oie gente.
Eu sei que demorou, mas realmente não tem como eu ser mais rápida gente. Eu peço que compreendam.
Mas agora vamos deixar de baboseira e vamos ler mais um capítulo. Para a nossa alegria! rsrsr' Tá parei.
Notinhas lá em baixo, enjoy!



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Quarto Capítulo

“Vem logo Bella. Deixa de lerdeza!” Edward ralhou comigo pela milésima vez.

Mas depois dessa eu tive que bater o pé.

“Lerda é a sua... vovozinha! Sem querer ofender a sua vovozinha, claro” Ele riu abertamente.

“Então para de birra e levanto logo daí que nós ainda temos muito a fazer. Não sei se você se lembra, mas nós estamos em Forks e nesse lugar não existem concessionárias, portanto...”

“Portanto nada!” Cortei-o “Você até pode comprar um carro pra mim, mas não hoje”

“E eu posso saber o que nos impede de comprar um carro hoje?” Ele perguntou erguendo uma sobrancelha.

Ri “Eu vou te dar alguns motivos...” Comecei. Ele cruzou os braços esperando a minha fala seguinte.

“Primeiro como você mesmo disse, não existem concessionárias aqui em Forks, logo, nós teríamos que ir até Seattle no mínimo. Você não acha estranho eu sair de manhã para preparar um casamento na casa do meu noivo e ir pra Seattle ao invés disso? Segundo, como você espera que eu explique um carro novo pro meu pai, sendo que eu saí de casa dirigindo a minha picape?”

“Bella...” Ele fez uma pausa para rir de mim. Foi alguma coisa que eu disse? “Para tudo tem um jeito, está bem?” Ele disse me levantando da grama e me dando um abraço. Tão Edward.

“Olha, a viagem até Seattle nem é tão longa assim. Nós vamos até sua casa, explicamos a situação pro seu pai e pedimos permissão para que ele deixe você ir escolher o carro comigo. Caso resolvido.” Ele falou como se fosse o obvio.

“Como assim ‘explicamos a situação’? Edward, você acha mesmo que meu pai vai me deixar ir até Seattle comprar um carro?”

“Deixe de ser pessimista Bella. Eu quero isso, você precisa disso, para que esperar mais? Venha, ainda não são nem 11 horas da manhã, quando for fim de tarde já estamos de volta” Ele me pegou nos braços e começou a correr pela floresta até sua casa.

“Edward, você só pode estar ficando maluco!” Esbravejei, ele apenas riu de mim e continuou correndo.

Logo já estávamos em frente à grande casa. Sem cerimônia alguma, ele adentrou a residência ainda comigo no colo.

“Já estão treinando pra lua de mel?” O grandalhão da família perguntou, me deixando corada.

“Emmett, não atormente seu irmão. Olá querida, como está? Chegou e nem nos cumprimentou.” Esme veio e me deu um beijo na testa, comigo ainda no colo de Edward. “O que diabos...” Ela bateu na boca “O que vocês estavam fazendo? Alice está irritadíssima”

“É que a picape de Bella faleceu e eu tive que dar apoio” Edward explicou.

“Hum... você foi dar apoio, não é? Você foi é se aproveitar da Bellinha, seu sem vergonha!” Ele exclamou gargalhando logo em seguida.

“Chega Emmett!” Ralhei irritada. “Dá pra você me colocar logo no chão?” Perguntei me dando conta de que Edward ainda me tinha nos braços. Ele riu e me depositou no chão com cuidado. “Muito obrigada” Agradeci sarcasticamente.

“Será que a gente pode saber o que você fez para deixar a Bella tão irritada, Edward?” Jasper chegou acompanhado de uma Alice carrancuda. Ambos nos cumprimentaram.

“Eu apenas sugeri que Bella fosse comigo até Seattle para escolher um carro novo para ela”

“Eu acho uma ótima idéia” Esme falou sorrindo.

“E eu assino embaixo. É um milagre que aquela lata velha tenha sobrevivido durante tanto tempo” Emmett ainda tinha a capacidade de debochar de minha amada picape.

“Primeiro, Emmett, se você não ia com a cara de minha picape tudo bem, mas será que você podia ao menos respeitá-la agora que ela já partiu? Segundo, não é uma ótima idéia não. Esse maluco quer me levar para Seattle assim, de uma hora para outra. O que meu pai vai achar se brotar um carro lá na frente de casa? E você senhor Cullen, não sugeriu nada, muito pelo contrário, me trouxe até aqui carregada” Despejei tudo. Claro que para eles devia estar sendo tudo muito engraçado.

“Bella, eu só quero a sua felicidade. Você aposta quanto comigo que quando você puser os pés naquela concessionária e começar a olhar os carros vai acabar se apaixonando por algum ou alguns deles?” Ele sentou-se no sofá, puxando-me para seu colo.

“Eu não aposto nada não. Aliás, isso não muda nada, hoje nenhum carro será comprado!” Bati o martelo. Ambos bufaram. Pois é, as coisas estão mudando, até parece que quem está escrevendo minha história é algum maluco sem noção.

“Venha Bella, eu vou arrumar o seu cabelo, te fazer maquiagem, afinal de contas você vai escolher seu carro novo, é um momento importante!” Alice exclamou, já nem se lembrando do cano que lhe foi dado hoje mais cedo, entretida com a sua nova tarefa: fazer-me de Barbie.

Edward já estava estacionando na frente da casa de meu pai. Como ele mesmo já havia dito não tinha saído de casa, a viatura ainda estava no mesmo lugar de hoje mais cedo.

Como um perfeito cavalheiro, Edward deu a volta no Volvo com sua velocidade vampiresca, não devia ter ninguém à vista, e abriu a porta do passageiro para que eu pudesse descer.

“Eu nunca vou me acostumar com isso” Disse um pouco corada quando ele segurou minha mão para que eu descesse do carro.

“Pois é bom ir se acostumando” Ele me puxou para ele “Porque eu vou te tratar como uma rainha” Ele sussurrou em meu ouvido, colando nossos corpos. Eu estremeci e meus pelos se arrepiaram.

“Vamos entrar de uma vez antes que meu pai nos veja desse jeito” Falei empurrando-o.

“E qual seria o problema? Eu sou seu noivo agora esqueceu?” Ele me puxou novamente para seus braços e colou meus lábios nos dele.

Nesse momento eu me esqueci de tudo. Minhas pernas ficaram bambas e Edward me pegou com mais força, me fazendo sentir capa parte de seu corpo másculo. Nossos lábios se moviam uns nos outros de uma forma avassaladora enquanto nossas línguas se chocavam. Eu ainda não estava acostumada com essa nova forma de beijar do Edward.

Pela primeira vez, em todo esse tempo de namoro com o Edward, eu me dei ao desfrute de gemer, porque o beijo estava realmente muito bom. Ele pareceu reagir a isso e me prensou contra o Volvo, deixando a minha boca e passando a beijar meu pescoço. Um rosnado se formou em sua garganta. Naquele momento eu entendi o que ele quis dizer com não conseguir se controlar quando fossemos para a cama. Mas nesse momento não era isso que me preocupava. O que me preocupava mesmo era o fato de Edward estar se descontrolando justo na calçada, em frente à casa de Charlie. E o pior de tudo era que eu estava gostando. Gostando não, adorando.

“Edw... Edward” Consegui botar para fora entre suspiros.

Abruptamente ele parou. Será que foi alguma coisa que eu fiz? O que foi que eu falei?

“Seu pai...” Ele falou pesadamente.

Olhei em direção da janela bem no momento em que Charlie aparecia por detrás das cortinas.

Respirei fundo e olhei nos olhos de Edward. Eles tinham um brilho estranho, como se houvesse uma chama queimando. Não precisava nem ver meu reflexo para saber como eu estava. Corada. O que era pouco, tendo em vista que eu estava queimando.

“Isso não pode se repetir” Falei me afastando um pouco dele “Pelo menos não na frente da casa de Charlie” completei.

Ele segurou minha mão e caminhamos até a casa. Quando adentramos o local, nos deparamos com Charlie sentado no sofá nos olhando com uma cara desconfiada.

“Olá Charlie” Edward cumprimentou-o educadamente.

“Olá garoto. Pensei que fossem demorar mais”

“Nós íamos demorar mais” Comecei “Mas houve um fatídico imprevisto, um péssimo acontecimento para ser mais clara”

“Nossa Bella, falando desse jeito parece até que aconteceu alguma desgraça”

“Bem, de certa forma sim” Edward falou com um sorriso torto nos lábios, o sorriso que eu tanto adoro.

“E o que foi? Foi algo grave?” Charlie alarmou-se.

“A minha picape pai. Ela morreu de vez” falei triste.

“Ah... Isso?” Ele falou aliviado, dando de ombros logo em seguida.

“Como assim ‘isso’? Ninguém está compreendendo a gravidade da situação” Exasperei-me.

Edward riu da minha cara pela milésima vez apenas hoje. “Eu convidei Bella para ir a Seattle comigo hoje, se o senhor permitir” Ele pediu com a maior cara de pau.

“Hum... Tudo bem. Sue me convidou para almoçar em sua casa hoje, só pretendo voltar à tarde. Só não retornem muito tarde, pode ser perigoso andar por aí depois que cai a noite. Trate de cuidar muito bem de Bella” Entendi essa ultima parte como sendo uma ameaça.

“Pode apostar que eu vou cuidar dela melhor do que de um tesouro” Edward afirmou. Eu tinha certeza que ele ia fazer isso.

“Então vamos logo, né? Antes que fique tarde” Apressei os dois. Claro que eu não estava ansiosa para comprar o bendito carro, mas sim para ficar sozinha com Edward novamente.

“Claro, vamos Bella. Até mais Charlie” Edward disse já se dirigindo até a porta.

“Até”

“Tchau pai. Ah, pai... Depois nós vamos conversar sobre essa história de Sue” Sussurrei próximo do rosto de Charlie, dando uma batidinha em um de seus ombros. Assim como eu faria, ele corou.

Saímos porta a fora e Edward tratou logo de segurar minha cintura possessivamente.

Entrei no carro assim que ele abriu a porta do passageiro para mim. Não demorou muito e estávamos saindo dos limites de Forks.

Quando já estávamos na auto-estrada, iniciei o assunto.

“Edward, me responde uma pergunta?” Pedi acanhadamente.

“Até duas” Ele disse sorrindo abertamente.

“Edward, você voltou atrás sobre aquilo que você me disse quando me pediu em casamento?” Fui direto ao ponto.

“Você quer dizer, sobre sexo?”

“É Edward. Eu sei que agora nós temos um compromisso sério, dentro de pouco tempo eu serei sua esposa, mas eu sei que não é só isso. O que fez com que você aja da forma como vem agido de uns tempos para cá?”

Ele suspirou. Por um segundo pude perceber que ele estava escolhendo as palavras que devia usar. “Bella, eu não tive muito tempo e nem cabeça para pensar no assunto depois que eu te pedi em casamento, mas de uns tempos para cá eu tenho pensado muito nisso. Para ser sincero, eu já havia cogitado a idéia de torná-la minha, mas por uma questão de valores eu realmente penso que nós devíamos esperar até depois do casamento, ou melhor, até depois da transformação. No entanto...”

“No entanto...?” Encorajei-o a continuar.

“No entanto, a tirar por aquele dia da clareira, acho que você pode concluir que eu estou realmente disposto a fazer amor com você” ele falou olhando no fundo de meus olhos. Estremeci inteiramente.

“Claro que isso não significa que eu tenha mudado o meu modo de pensar, mas, ainda que dê extremo valor a você e morra de medo de te perder...” Percebi que o carro havia parado e ele tirou suas mãos do volante para tomar meu rosto entre elas. “Meu coração se parte só de pensar na possibilidade de te perder. Mesmo assim, o desejo que eu sinto nesse é tão forte, que o que eu mais desejo nesse momento é ter você para mim, inteiramente.”

“E eu nunca quero te deixar, nunca, nunca. Eu te amo tanto” declarei-me e ele me deu um beijo singelo, completamente diferente dos que ele tinha me dado hoje.

“Mais alguma pergunta?” Ele perguntou depois que havia soltado meu rosto.

“Não, hoje é só” Ri relaxada.

“Bem, mas eu tenho uma pergunta pra te fazer.” Ele falou me deixando nervosa. E sabia que isso não ia acabar bem, de forma alguma.

“Então faça.” Encorajei-o engolindo seco.

“Bella, ainda nesse assunto, eu gostaria que você me esclarecesse uma coisa” Fez uma pausa dolorosa. “Apesar de eu já saber a resposta, eu quero ouvir isso da sua boca. Qual o motivo de você ter me parado todas as vezes que eu queria?”

Eu tremi inteira. E agora como eu iria responder essa pergunta.

Durante tanto tempo eu insisti tanto para que nós fizéssemos aquilo, eu queria tanto e eu ainda quero muito, mas é tão difícil, eu nunca pensei que seria tanto.

“Edward, eu não sei se estou certa... Eu quero, muito, mas é que... Eu não quero que seja dessa forma. Eu quero... Eu acho que... Que eu preciso de um tempo. Eu não consigo desse jeito” Falei com os olhos lacrimejando.

“Meu amor” Ele me puxou para seus braços. “Eu jamais iria te pressionar. Você quer, eu quero, mas agora você entende que é melhor que nós esperemos até depois do casamento? Nossa realidade será outra, você terá tempo para se preparar para isso...”

“Eu entendo Edward. Eu devia ter ouvido você antes e não ter insistido nisso, você estava certo.” Sequei uma lágrima irritante que teimou em rolar.

“Agora vamos parar de drama? Ainda temos muito chão até chegarmos a Seattle.” Sorri concordando.

Somente dessa vez Edward estava errado. Não teve muito chão até Seattle, muito pelo contrário. Rapidamente já estávamos em uma avenida movimentada. Somente lá Edward desacelerou.

Rodamos mais um pouco e Edward estacionou em frente a um grande prédio.

“Chegamos.” Ele informou-me e desceu do carro. Dessa vez eu esperei que ele desse a volta no Volvo para que pudesse abrir a porta para mim. Ele sorriu com isso.

De mãos dadas andamos até o prédio.

“Boa tarde senhor, senhora.” O porteiro cumprimentou. Edward balançou a cabeça, eu dei um sorriso fraco.

Passando por grandes portas, demos de cara com um grande salão. Detalhe, ele estava repleto de carros incríveis um mais lindo que o outro, devo admitir.

“Senhor Cullen, é uma honra tê-lo aqui novamente” Um homem de terno preto, com aparência jovem saudou Edward.

Eu estava chegando a uma conclusão: Edward é mais rico do que eu pensava. É  a única explicação para tanta gentileza.

“E essa é a...?”

“A senhora Cullen” Edward informou me fazendo arregalar os olhos.

O funcionário sorriu e estendeu sua mão para um aperto. “É um prazer conhecê-la senhora Cullen” Hesitante, cumprimentei-o.

“O prazer é todo meu”

“Então, mais um para a coleção?” O funcionário perguntou sorrindo. Em seu crachá li Hermann. Não creio que esse Hermann ganhe por comissão, para que tanto sorriso?

“Não hoje. Estamos aqui para escolher um carro para minha Bella” Edward falou me puxando pela cintura e dando um beijo em minha testa.

Ah, claro. Ele devia estar marcando território. Mas não precisava me chamar de senhora Cullen, por favor. Revirei os olhos com esse pensamento.

“E já tem algo em mente?”

“Bem, eu tenho muitos em mente, mas deixemos que Bella escolha.” Edward me deu a opção novamente.

“Claro. Sigam-me, vou lhes mostrar alguns modelos.”

Seguimos o tal e ele começou a apontar vários modelos de marcas famosas e luxuosas. Carros que eu jamais imaginaria ver em minha vida.

Muitos até me chamaram a atenção, mas nada que eu realmente quisesse para sim. Nunca fui muito fã de carros, mas eu me apaixonei a primeira vista pela minha picape. Aquele jeitão antigo, mas tão atual para mim, aquela imponência me encantou. Era isso que eu queria.

Passamos um bom tempo olhando carros, entrando em alguns deles e ouvindo baboseiras sobre como cada um deles era especial.

“Acho que não foi uma boa idéia a gente ter vindo aqui Edward. Não gostei desses carros, são todos muito pomposos, não tem nada a ver comigo.” Falei baixinho para que só o Edward escutasse. Ele aproximou seus lábios de minha orelha para que então eu pudesse ouvir.

“Bella, o problema é que você está com frescura. Esse salão está cheio de carros incríveis, você pode ter qual quiser e não escolhe logo.”

“Eu não estou com frescura, só que eu quero um carro no qual eu possa andar e que eu goste não um carro com não sei quantos cavalos e que eu saia por aí desfilando como você faz.” Ele riu de mim.

“Tudo bem, vamos deixar de discussão. Olha só, ainda falta um ou dois modelos para gente olhar, se você não gostar desses a gente desiste e compra o carro outro dia. Não precisa ficar nervosa.” Ele tentou me acalmar e deu um beijo no cantinho da minha orelha. Eu estava torcendo pra não gostar dos últimos, assim ele desistia dessa idéia maluca de me compra o bendito carro.

“Bem, esse é o último” O funcionário falou cansado.

Então, eu o vi.

Aquele era o carro mais maravilhoso que eu já tinha visto em toda a minha vida.

Ele era grande e poderoso. Tinha um jeito clássico, que me lembrava os carros dos anos 40 ou 50. Ao mesmo tempo em que era de luxo era um carro super simples.

Eu nem precisava ver meu reflexa para saber que meus olhos deviam estar brilhando mais que dois diamantes.

“Esse carro é um clássico, ou melhor, é uma versão de um clássico. Realmente incrível. E então Bella, gostou?” Edward perguntou feliz imaginando a minha resposta.

“É incrível!” Falei, talvez, animada demais.

“Acho que esse é o escolhido então. Finalmente” Hermann quase pulou de alegria por eu ter finalmente gostado de um.

“Eu sabia que você ia gostar desse” Edward falou balançando a cabeça, com um sorriso enorme no rosto.

“Por isso que você o deixou por ultimo, não e seu safado?” Ralhei, dando um leve tapinha em seu braço. Claro que esse tapa era meramente significativo.

“Eu tinha que te educar outomobilisticamente” Ele riu da própria frase.

“Seu bobo”.

Sem querer a minha presença, Edward fechou a compra e quando saímos da loja o carro já estava estacionado atrás do Volvo de Edward.

“É todo seu. Ele jogou as chaves para mim”

“Eu vou poder dirigir até Forks?” Perguntei boquiaberta.

“É claro que pode bobinha, o carro e seu” Ele disse se aproximando e beliscando meu queixo. Eu sorri.

“Sabe que eu não agüento quando você sorri. Sua boca fica irresistível” Ele sussurrou chegando mais perto, tocando meus lábios com os seus. Esse seria mais um daqueles beijos marcantes.

Foi mais do que incrível. Lento e delicioso.

“Edward, estamos na rua.” Falei em meio aos beijos dele.

“Qual o problema?” Continuou me beijando.

Eu ri. “Você não se comporta como o idoso que é” Eu disse isso e ele me olhou com cara de falsa raiva. Eu ri mais ainda.

“Vamos logo!” Eu fugi dele ainda rindo.

“Você me paga Isabella Cullen!”

Eu segui o Volvo durante todo o caminho. Fiz uma nota mental para agradecer Edward de não ter corrido como louco senão eu não poderia alcançá-lo.

Dentro de algum tempo já estávamos atravessando os limites de Forks.

Sorte que não havia muita gente na estradinha – como era de praxe – para ficar olhando para o novo carro. Mas os poucos gatos pingados que estavam nas ruas, olharam deslumbrados, mas não embasbacados. Devia ser só pelo fato de ser um carro novo em Forks e não pelo fato de esse carro custar mais de 100 mil dólares.

Pela primeira vez, eu não estava me preocupando com o preço do carro. Nada é muito caro ou muito barato, desde que se goste daquilo que está comprando.

Estacionei em frente à casa de Charlie, logo atrás de Edward. Ele saiu do carro e correu até o Rolls Royce para abrir a porta para mim.

“Agora vem a parte mais difícil” Eu falei, respirando fundo.

“Quer que eu fique com você?”

Suspirei. “Não, tudo bem. Eu dou um jeito”

Ele me abraçou pela cintura. “Só não permita que o chefe Swan a mate, não quero ficar viúvo antes do tempo.” Ele riu me dando um beijo de despedida.

Ele entrou em seu carro e fiquei observando ele dobrar a esquina. Respirei fundo novamente, pensando no que contar para Charlie.

Caminhei até a casa, torcendo para que meu pai não tivesse um infarto, afinal de contas, amanhã eu tinha um casamento para organizar.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam do capítulo?
Eu tentei explicar aquela palhaçada que foi a Bella parar o gostosão. Que menina maluca rsrsr'
O que acharam do carro? Caso o hiperlink não abra - pq nunca abre - aqui está: http://img716.imageshack.us/img716/6783/breakingdawncarro2.jpg
No próximo capítulo eu já quero avançar para o casório, se preparem.
Obrigada a quem mandou coments, adorei todos. Continuem comentando.
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Beijos, até a próxima.