Os Guardiões. escrita por LuluuhTeen, Luisa Druzik


Capítulo 10
Capítulo VIII -


Notas iniciais do capítulo

E então, como vão? Lembro que falei que o próximo saia minutos depois, mas tive que sair e não tive criatividade, ainda to sem, mas a gente da um jeito se for pra vocês!
E esse é especial pra Duds linda @AvengerOfAthena (Ex @Trechos_PJ)
Outro que é só Mel + Fred, quem conseguir um shipper legal pra eles (que não seja Med nem Frel) ganha uma one-shot deles bonus, e ainda um personagem na fic que pode ou não ser sobrenatural, só escolher. O shipper vai pra votação, eu e uma amiga.



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Acordei e logo olhei para o meu lado na cama, Fred estava lá, virado de costas para cima, com a boca aberta e quase babando. Acredite ou não, achei... Fofinho.

Pensei que poderia acordá-lo, mas isso faria com que tivessemos mais uma discussão matinal então, optei por me trocar antes e depois acordá-lo. Fui ao banheiro e quando voltei ele continuava dormindo, dessa vez ainda mais esparramado na cama. Eu poderia fazer como naqueles filminhos adolescentes, quando a garota tem sua primeira vez e acorda o cara com beijinhos, ou então com água. Mas nenhum dos dois parecia bom o suficiente. 

Sentei ao seu lado na cama e passei a mão pelos seus cabelos, que estavam suados e colados em sua testa. Deixei que minha mão deslizasse pelo contorno do seu maxilar e retirei-a com rapidez. Fred estava ardendo em febre! Virei-o com cuidado para não acordá-lo e constatei que ele estava muito suado e queimando. Preocupada, fui até o banheiro e peguei uma toalha de rosto, jogando deibaixo da água, torci-a um pouco e a levei até a cama, onde a pus sobre a testa de Fred, que nem mesmo se mexeu durante todo esse tempo. Retirei sua camiseta com cuidado, então comecei a me preocupar, como ele poderia ainda não ter acordado?

Depois de tirar sua camisa e o cobertor peguei outra toalha, molhei-a e coloquei sobre seu peito, então, tentei acordar Fred.

- Fred... - Sussurrei perto de seu rosto. - Fred, acorda... - Balancei seu ombro e ele soltou um grunido. Estava vivo! - Fred, por favor, acorda... - Passei minha mão pelo seu rosto e ele abriu um pouco os olhos, quando me viu sorriu.

- Ah, é você Mel... - Ele abriu então os olhos e tentou se espreguiçar, mas o prendi na cama.

- Não, você não sai dai! Está se sentindo bem? - Perguntei molhando outra toalha em uma bacia que havia levado para o lado da cama, afim de mantê-lo sempre resfriado.

- Claro que estou, porque não estaria? E que toalhas são essas? Você ficou maluca? - Ele tentou tirar a que estava em sua testa, segurei sua mão e entrelacei nossos dedos.

- Não, não, nada de tirar isso! - Soltei sua mão e troquei a toalha que estava em sua testa. - Eu acordei e você estava ardendo em febre, não quero que se mexa, vou buscar a toalha no congelador! - Ele me olhou com uma sobrancelha levantada, mas ficou parado. Peguei a toalha do congelador, uma velha receita para febre alta: colocar uma toalha molhada no congelador e colocar logo abaixo do umbigo, no ventre. Voltei pro quarto e Fred estava sorrindo pra mim, com uma expressão que nunca pensei ver no rosto dele, como se estivesse contente com a minha reação, mas tentasse despistar.

- Mel, não precisa disso... - Ele disse pegando minha mão.

- Claro que precisa! Eu medi sua temperatura, estava am 40,6! Sabe o que é isso Fredderico? - Abaixei o côs de sua calça e coloquei a toalha ali, pressionando um pouco. Ele se arrepiou no início, mas depois relaxou e mordeu os lábios, ainda sorrindo.

- Mel, de verdade, isso é normal. Eu não sou normal, lembra-se? Isso pra mim é comum, sempre acordo nessa temperatura, daqui a pouco passa... - Mordi meu lábio inferior e desviei o olhar, tirando as toalhas de seu corpo. Como fui burra, claro que aquelas bolas de fogo tinham que ferver seu corpo alguma hora!

- Desculpa... - Disse e fui levar a bacia novamente para o banheiro, onde por sorte a achei em um armário com produtos de limpeza.

- Não, espera. - Ele segurou meu braço e me fez sentar na cama. - Me sinto bem melhor, de verdade. - Ele levantou meu queixo e me fez encará-lo. - Sempre quando acordo fico deitado com uma sensação horrível, esperando isso passar, mas agora já passou, de verdade, obrigado. - Ele sorriu pra mim e eu abaixei meu olhar sorrindo de canto.

- Oh, Fred, eu fiquei tão preocupada. - Disse abraçando-o, ele me aconchegou no seu peito ainda frio e úmido e deu um beijo em meu ombro coberto pela camiseta. Apertei-o com mais força e percebi que havia ficado muito, mas muito preocupada com ele. E se ele tivesse morrido? Comecei a chorar e ele esfregou ainda mais forte minhas costas dando vários beijos em meu cabelo, tentando me acalmar. Mas isso só me deixava mais nervosa, percebi que estava apaixonada por Fred, e isso era o que mais era difícil de aguentar, que estavamos lutando pela guarda de quem mais amávamos.

-Sh... Mel, calminha, tudo esta bem, okay? - Assenti contra seu peito e ele deu mais um beijo em minha cabeça. - Vou tomar banho, não saia daqui. - Deu um beijo em minha testa e esperou que eu assentisse antes de levantar num pulo e correr para o banheiro, não se passou mais de dois minutos antes que ele saísse de lá colocando a calça e ainda sem camisa, antes estivera preocupada demais para notar como seu peito era definido e me senti enrubecer. 

- Doug já deve estar no 5º café da manhã. - Falei sorrindo de canto, Fred riu um pouco e me fez levantar, me levando pela cintura até a porta, já estávamos com nossas mochilas nos ombros e caminhamos até o elevador, onde só tinhamos nós dois, me olhei no espelho e vi que minha cara de choro tinha me deixado ainda mais tenebrosa. - Minha nossa, estou horrível! - Falei e Fred riu, me olhando pelo reflexo.

- Claro que não... - Falou e me abrçou pelas costas, ficando de frente para o espelho e encostando minha coluna em seu peito. - Está linda, sempre. - Apoiou seu queixo em minha cabeça e me deu um beijo no pescoço, desviando do meu rabo de cavalo.

- Cantada barata... - Resmunguei. Fred riu e me virou para ele, me dando um beijo na clavícula. Suspirei e a porta se abriu, saí procurando por Doug. Ele passou seu braço por meu ombro e apontou para uma mesa no fundo, onde o garoto estava jogando video-game enquanto comia um sanduíche gigante, e de acordo com a quantidade de pratos sobre a mesa, não era o primeiro.

- Oi, Doug. - Falou Fred se sentando e arrancando o jogo de suas mãos, fechando-o em seguida.

-Fred! Me devolve! - Doug largou seu sanduíche de qualquer jeito sobre o prato e praticamente pulou sobre Fred, me coloquei entre os dois, rindo. Doug conseguiu arrancar o jogo da mão de Fred e esse puxou a cadeira para que eu sentasse, aceitei e pude perceber que o olhar de Doug subiu um pouco para ver a cena que se passava ali na sua frente, ele deu um sorriso e Fred se sentou ao meu lado, segurando a minha mão por baixo da mesa. Doug inventou uma desculpa qualquer e saiu, deixando-nos a sós.

O café que pedimos chegou e soltamos as mãos para comermos, o silêncio não era incomodo, um pouco tímido, mas não incomodo.

- Mel, vai hoje cortar o cabelo? - Olhei para ele, estava tentando puxar assunto.

- Tenho que ir, já que vocês implicam com as minhas madeixas... - Resmunguei fazendo um muxoxo, o que provocou uma risada de Fred, ele colocou a mão na minha bochecha e estremeci ao seu toque.

- Sem bico. - Mais risos, risos roucos e muito, muito, cativantes. - Ele se aproximou de mim e quando íamos nos beijar ele suspirou, fazendo com que eu sentisse ainda mais forte seu halito de menta e beijou minha bochecha, depois meu pescoço, e por fim minha testa. Suspirava a cada beijo, e de olhos fechados senti sua testa colar na minha, minha respiração estava descompassada. Droga! Foram biejos que eu daria em Doug, porque estava daquela forma? Ah é, Mel, você está apaixonada, lembra-se?

Abri os olhos e lhe dei um selinho, simples. Ele abriu os olhos também e me fitou. Doug chegou na mesa, e vendo-nos tão perto um do outro e ofegantes resmungou.

- Ah, não. Eu não vou segurar vela nessa viagem, nem pensar! - Fred riu e jogou um tomate do seu prato em Doug.

- Oh, Doug, cale a boca! - Dei um risinho e peguei minha mochila. - Onde vai?

- Olha, o Fred está com ciúmes! - Doug riu e desviou de outra fatia de tomate. - Ah, Fred, desculpe, mas você parece uma menininha com ciuminhos! - Fez um muxoxo e foi acertado por uma azeitona bem na testa.

- Vou cortar o cabelo, divirtam-se enquanto isso. Façam o check-out e comprem o outro carro. Quando voltar temos que ir, ou Alícia estará longe demais amanhã. - Todos adquiriram uma expressão mais séria, e para descontrair peguei três azeitonas do prato de Fred, jogando uma em cada um deles e a outra jogando pra cima e pegando com a boca. - Tic, tac.

Saí andando e ouvi os meninos rindo e Doug falando coisas como: "Fred tá namorando" e "Você vai ver quem tá namorando quando beijar minha mão". Na recepção fui orientada sobre o caminho do cabelereiro mais próximo e lá fui recepcionada por um homem magro, alto e com longos e bem cuidados cabelos chocolate, que eu tinha certeza não serem naturais.

- Olá querida! - Falou com uma voz fina demais para o seu sexo. - O que vai ser hoje?

- Eu... Queria cortar o cabelo. - Seu rosto se iluminou.

- Claro, claro! Uma tintura também? Pé, mão... - Começou a listar várias das opções do salão e pensei: Por que não? A ASIS estava pagando!

- Claro, porque não? - Seu sorriso se alargou mais ainda e ele me colocou em uma cadeira, convocando meio-salão para me deixar, como ele disse "FAN-TÁ-BU-LO-SA!" Sorri, estava começando a gostar daquele cara...


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Notas finais do capítulo

E É ISSO! CHEIO DE FRED-MEL E... MEL-FRED!
Lembrem do shipper, ok?
Até mais, beijocas, talvez eu consiga postar mais um hoje, mas provavelmente não...



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