Dear Diary escrita por 483amanda


Capítulo 10
10 - Uma leve recaída


Notas iniciais do capítulo

Oioi, como prometi está aqui o outro capitulo >
Não ficou muito bom, mas prometo que no próximo eu melhoro kk
Aproveitem, beijo



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No outro dia de manhã, eu acordei e o Tom ainda estava dormindo. Sorri para a lembrança do que tínhamos passado. Eu nunca tive uma noite tão boa na minha vida. Eu era virgem antes de ontem à noite na banheira, mas quando contei isso ao Tom ele não acreditou que fosse verdade. Eu não sei como consegui agir daquele jeito ontem, acho que segui meus instintos ou algo parecido, mas não me arrependo de nada do que fiz. Fiquei um tempo enrolando na cama pensando sobre ontem, ainda abraçada com o Tom. É tão boa a sensação de ter seus braços em volta de mim. Eu estava brincando com seus cabelos e fazendo carinho nele. Não queria levantar, mas estava com fome; pensei em acordá-lo, mas achei melhor não, ele parecia um anjinho dormindo.

O meu anjinho.

Finalmente levantei e escrevi um bilhete para ele, que deixei onde há minutos atrás eu estava:

“Bom dia meu anjo,

Pensei em te acordar, mas você estava tão bonitinho dormindo que fiquei com pena. A noite de hoje deve ter te deixado cansado. Bom, a mim deixou, cansada e com fome. Se precisar de mim me procure, não vou sair da casa. Eu te amo,

Amanda.”

Dei-lhe um beijo na testa e me levantei. Quando fui olhar meu celular, tinha uma mensagem de um numero desconhecido. Ao ler aquela mensagem, comecei a chorar. Apenas duas frases, mas que fizeram com que meu coração se quebrasse em mil pedaços. “Hoje fazem sete meses. Como se sente sabendo que você acabou com a vida da sua melhor amiga?” Estava escrito. Essas palavras me fizeram chorar descontroladamente. “Espero que o Tom não acorde ainda, não quero que ele me veja nesse estado”, pensei.

Coloquei minha roupa, tentei me acalmar, fiz minha higiene matinal e saí. Tom ainda não havia acordado, ainda bem. Desci e encontrei o Bill e a Chris tomando café. Quando me viram, sorriram e deram bom dia. Bill estava muito lindo, mas desde ontem não tenho mais nem um pouco de inveja da Chris, porque nunca fui tão feliz quanto com o Tom. Sorri e respondi:

–Bom dia gente! - os dois me lançaram olhares animados. Eu adorava vê-los felizes desse jeito.

–Como foi a noite? Pelo barulho que ouvimos foi bem divertida, né? – disse o Bill, rindo.

–Ah, vocês ouviram? Meu deus. Até que parte? – eu baixei a cabeça e senti meu rosto ficar quente. Não era para eles terem ouvido aquilo.

–Na verdade não muito, só os gritos do Tom. – os dois começaram a rir. – você precisa ensinar ele a ser mais discreto. – e começaram a rir ainda mais; dessa vez os acompanhei.

–Eu tento, mas é do Tom que estamos falando, não da pra educar ele com tanta facilidade assim. - fiz uma careta.

Começamos a comer o café da manhã. Bill fez os seus famosos waffles, e tenho que dizer que eram bons mesmo, até pedi pra ele me ensinar; ele sorriu e disse que me ensinaria sim, com todo o prazer. Às vezes, eu baixava a cabeça e lutava com as lagrimas. Até agora estava ganhando, mas não sei se conseguiria aguentar por muito tempo. Acho que a Chris percebeu que tinha algo errado, mas preferiu não falar, ela não sabia se eu queria que o Bill visse. Mandei pra ela o mesmo sms que me mandaram hoje pela manhã, e ela entendeu tudo.

Ela veio até mim e eu a abracei. Não consegui mais lutar e comecei a chorar convulsivamente. Bill veio até mim e perguntou o que houve, mas não contei. Eu iria contar, mas só mais tarde, quando o Tom estivesse presente; eu precisava dele, agora mais do que nunca.


Tom's POV


Acordei naquela manhã, e a Amanda não estava mais na cama. Eu ainda não tinha me ligado do que tinha acontecido, mas quando fui ao banheiro e percebi que estava nu, me lembrei de tudo que aconteceu, li o bilhete que ela me escreveu e automaticamente sorri.

Então era isso. Eu a tinha pedido em namoro, e agora eu era dela, e ela era minha. Sempre pensei que ficaria triste no dia que fosse me amarrar de verdade a alguém, mas não, eu não poderia estar mais feliz. Ontem foi a melhor noite da minha vida. Eu e ela transamos pela primeira vez, e foi a melhor sensação do mundo. Pensei que só o sexo me fazia feliz, mas percebi agora o que o Bill dizia. Sexo sem amor não é a mesma coisa. Ela me amava, e eu a amava muito. E de sobra, nunca senti tanto prazer na minha vida. Ela sempre disse que não era experiente, que não saberia o que fazer direito, que tinha medo... Acho que ela estava mentido, porque ela foi perfeita, como em tudo que ela faz. Seu corpo era perfeito, era cheia de curvas e me levou ao delírio só de encostar em mim. Nunca imaginei que buscar uma toalha fosse tão prazeroso.

Ri desse pensamento.

Ela foi incrível, era como se cada parte do meu corpo que ela tocasse se incendiasse. Vê-la na banheira era uma provocação, por isso fui de olhos fechados, mas quando ela abriu meus olhos e disse que me queria, fiquei tanto em choque quanto feliz. Ela era toda minha, e eu tinha prazer só de me lembrar de sua boca contra a minha, do seu corpo nu, do jeito que ela gemia meu nome... "melhor parar de pensar nisso" , murmurei. Depois fui me arrumar, fiz minha higiene matinal e desci.

Quando cheguei lá embaixo na cozinha não tinha mais ninguém, deviam estar todos na piscina, ou dando uma volta por aí. Mas achei estranho de a Amanda não estar me esperando, nem fazendo comida, lendo um livro nem nada. Será que tinha algo errado? Afastei esse pensamento e comecei a comer, mas não consegui me desviar desse assunto por muito tempo, tinha algo em minha mente que me dizia que ela precisava de mim. Deixei meu café da manhã pela metade e fui procurá-la. Quando cheguei na sala, o Bill e a Chris estavam sentados em um dos enormes e confortáveis sofás conversando, mas eles estavam muito sérios, falando muito baixo, e achei isso tudo muito estranho. Eles não eram assim. Entrei na sala e perguntei:

–Bom dia, está tudo bem?

–Bom dia garanhão, estamos bem, e como foi a noite? – respondeu o Bill rindo, debochado. Esse meu irmão é mesmo um idiota, ele deve ter ouvido e vai ficar falando isso pelo resto da minha vida.

–Cale a boca maninho. E se quer saber, foi muito prazerosa sim, você sabe que sou mais bem distribuído e que faço o trabalho muito melhor que você – ele me mostrou o dedo do meio, mas logo ele se lembrou de algo e ficou muito sério e meio cabisbaixo. Tinha algo que ele não queria me contar, algo que me deixaria mal. Só tinha uma coisa que podia me atingir, e Bill sabia disso. – o que houve Bill? Onde ela está? – eu estava começando a ficar muito preocupado, a anta do meu irmão não respondia. A Chris foi mais rápida e respondeu por ele.

–Ela disse que queria ficar sozinha, mas eu sei que não é verdade. Ela precisa de você Tom, e precisa muito. Vai encontrá-la, por favor. – eles também estavam preocupados. Eles se importavam com a Amanda, a Chris e o Bill a amavam também.

Não aguentei mais ficar parado, eu precisava encontrá-la; não sei porque, mas eu tinha a sensação de que algo ruim iria acontecer se eu não a achasse logo. Fiquei procurando por ela em todo lugar, mas não a encontrei em lugar algum. Só então me lembrei do único que lugar em que não tinha procurado por ela: em nosso quarto. Ela teve tempo suficiente para subir la sem eu a visse. Fui correndo em direção ao nosso quarto, e apesar de não ser religioso, rezei para ela estar lá. Abri a porta e a vi sentada de costas para mim em nossa cama. Fui correndo em sua direção e levei um susto ao ver o que ela tinha nas mãos.

Ela tinha uma lâmina em suas mãos, viradas em direção ao seu pulso. Ao seu lado tinha uma caixa aberta com várias cartas e fotos dentro. Ela estava chorando, olhando para a lamina e muito distraída. Ela levou um susto, como se só agora tivesse me visto. Arranquei a lamina de sua mão, olhei em seus olhos e comecei a gritar desesperado:

–Meu deus, o que você acha que está fazendo Amanda? Sei que você não está bem, mas eu preciso de você, e não quero que você se machuque! Eu não posso suportar se você me deixar! Por favor, me escuta, eu te amo demais, não vou permitir que você se machuque ou me deixe! Por favor, se não puder fazer isso pelos outros, faça por mim! Eu, eu... – eu estava quase chorando. Não queria chorar, não na frente dela. Mas a ideia de perdê-la, de nunca mais ver seu sorriso, seu rosto... Me deixou desesperado. Eu posso lidar com qualquer coisa, menos com a morte dela. Me levantei e me virei, não queria que Amanda me visse desse jeito. Eu estava magoado com ela por ela pensar em fazer qualquer coisa que envolvesse essa lamina, mas não ia falar isso agora, não queria piorar as coisas. Eu estava aqui para consolá-la.

Para a minha surpresa, ela parou de chorar, veio na minha direção e me abraçou. Me abraçou com toda a sua força, como se nunca mais quisesse me soltar, como se tivesse medo de me soltar. Ela enxugou minhas lágrimas e falou:

– Calma amor, por favor. Eu não vou fazer nada, não dessa vez. Eu só estava me lembrando de quando fiz isso, e das lembranças que minhas marcas trazem. Eu não vou te deixar, eu não conseguiria viver em um mundo do qual você não exista. Não quero te magoar, e por favor não fique bravo comigo. Por favor, não chore. – abracei-a com toda a força que consegui, desejando que sua dor passasse para mim, mas depois me lembrei de uma coisa. Olhei para seus braços, e era verdade. Ela não tinha feito nada, mas se você olhasse bem, dava pra ver vários riscos brancos que eu nunca tinha percebido antes e olhei para ela, assustado.

–O que aconteceu que te fez pensar nessas coisas?

Sabe aquela coisa da Kauane que te falei? – assenti – então, hoje fazem sete meses desde que ela morreu.

–Ah, eu sinto muito meu amor – abracei-a com mais força – quer que eu faça alguma coisa por você?

–Bom... tem algo que você pode fazer sim - ela corou.

–O que? - perguntei, curioso.

–Me conta... o que você achou da noite passada? - ela corou ainda mais

–Ah sorri fora o fato de que foi a melhor noite da minha vida e que eu passei ela com a mulher mais linda do mundo, foi normal. E a sua?

–A mesma coisa – ela deu de ombros, sorrindo – eu queria poder voltar à noite passada se você quer saber.

–Na verdade não podemos voltar, mas podemos tentar repetir, se você quiser – lancei-lhe um sorriso malicioso.

–Isso me parece interessante – disse ela, me beijando – obrigada, Tom – ela murmurou.

–Sem problemas meu amor.

Peguei-a no colo e levei-a até a cama, onde pudemos experimentar todo o prazer de ontem novamente.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram?



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