Mystic Falls escrita por Larissa Armstrong


Capítulo 33
Baile part. I - Stefan dança como Elvis Presley


Notas iniciais do capítulo

Gnt. me desculpa. é sério, vcs n sabem como foi dificl p mim escrever esse cap. minha escola tá me sufocaaaaaaaando dms. mas agora to de férias já! :D UHUUUUL. AKKA prrmeto q vou postar bastante ok? n sei se vcs vao gostar desse cap e pãns, mas enfim, boa leitura!
PS: sim, eu e meus títulos idiotas.



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[...] 2 Semanas depois


–Está...perfeito. – foi o que eu disse assim que eu vi o vestido que a Hayley fez pra mim. Eu estava boquiaberta com ele. Todas as suas cores e seus cortes; como ela conseguiu fazer tudo aquilo em apenas duas semanas? Toco no vestido prevendo como eu ficaria dentro dele. Ele nunca faria meu estilo, mas ele era lindo.

–Está perfeito não está? – ela diz com um sorriso no rosto, pega o vestido e pressiona ele contra o seu corpo, rodopiando algumas vezes com ele. Olha no espelho e se examina.

–Deixa eu ver como ele fica no meu corpo! – eu digo animada.
Hayley franze o cenho e olha pra mim.

–Mas esse vestido não é o seu, eu que vou usar esse.
Não pude deixar de disfarçar minha cara de frustração. Aquele vestido era um dos mais bonitos que eu já vi.

–Ah. – digo decepcionada.
Ela põe o vestido na cama, e vai direto ao closet. Depois de alguns segundos volta com um cabide na mão, pendurado nele uma capa preta longa, arrastando no chão. Previ que aquele era meu vestido. Estava preocupada.

–Aqui! Eu aposto que você vai amar! É sério, esse vestido tá muito lindo. – engulo em seco, durante duas semanas Hayley tem escondido ele de mim, costurando de madrugada. Ela sempre dizia que estava ficando cada vez melhor, mas eu não sei. –Não vai abrir?

Balanço a cabeça.

Localizo o zíper no alto da capa e abro. O vestido estava coberto por outra capa, só que dessa vez transparente. Jogo a capa preta na cama e tiro a capa transparente do vestido.

–Ah meu deus. – foi a única coisa que eu consegui dizer.

Voei para o banheiro para coloca-lo.

Hayley estava com um sorriso de orelha a orelha.

Eu não sei como ela conseguiu, mas o vestido que ela fez pra mim estava muito mais bonito que o primeiro. Vou para frente do espelho.
Deus do céu. Nunca me vi tão bonita antes. O tecido emoldurava meu corpo de uma forma incrível. E era tão leve que parecia que eu não estava vestindo nada. Dou uma volta me olhando. Estava hipnotizantemente bonita.

–Hayley, nossa. Eu to... – respiro fundo. – É perfeito. –Eu a abraço forte. E ela ri. –É tão lindo! Eu não sei como você conseguiu! Ele reflete...tudo o que eu queria! Hayley! Eu to sem palavras! Imagina só quando o Stef...

Toc toc

–Falando no diabo... – Hayley diz enquanto vai direto a porta, e eu ainda estou lá, olhando fixamente para o espelho.

–Posso entrar? Já entrei.
Me viro para vê-lo. Deixo escapar um sorriso. Stefan, me procurando.

–Iaí gatinhas prontas para o bail... – ele para de falar assim que me vê. Sua boca está aberta e seu olhar alternando entre meu vestido e meu rosto.

Oh mio dio del cielo. - ele nem piscava. Estava paralisado em minha frente,

–O que foi que ele disse? – digo franzindo o cenho. – Espera, isso é italiano?

–É, Stefan é italiano. – Hayley diz e dá de ombros.

Stefan ainda estava de olhar vidrado em mim, boca entreaberta.

–Hm, Stefan...? – começo dizendo, mas ele me interrompe

Non ho mai visto cosí bela prima.

–Ele sempre fala italiano quando fica nervoso ou surpreso demais – Hayley diz reprimindo a risada.

Ele estremece balançando a cabeça, como se estivesse saindo de um transe.

–Você está...

–Estou linda? – eu o interrompo sorrindo. Dou uma volta no vestido, e mais uma, me desequilibro e...

–Mais que isso. – Stefan diz me impedindo de cair no chão. Eu me afasto dele, me firmando no chão, e ele me abraça. Sinto o mundo girar e depois voltar ao lugar. Me aconchego em seus braços, desejando mais do seu corpo tão gélido, e ao mesmo tempo tão atraente. Queria mesmo é saciar minha vontade que estava crescendo cada vez mais dentro de mim, sentir a sua respiração ofegante contra meu rosto, seus lábios contra os meus, a sua mão me explorando e percorrendo meu corpo do moído que só ele sabia fazer, os seus lábios traçando caminhos por toda aminha barriga e descendo cada vez mais, eu e Stefan, juntos, como um só. Era isso o que eu desejava.

Ele desce a mão, que antes estava em minha cintura e aperta de leve a minha bunda, e sem querer solto um gemido baixo, jogo a cabeça pra trás, e seus lábios encontram os meus.
Nossas línguas se encontram. O beijo começa lento, sem pressa de nada. Tinha que lembrar de vez em quando de como se respirava, e depois foi aumentando o ritmo.

Stefan me puxa mais ainda contra seu corpo, e eu já estava ofegante, ele me aperta ainda mais e deixo um gemido alto atravessar minha garganta.

Ele passa a mão na lateral da minha cintura, puxando de vagar meu vestido longo. Primeiro meu tornozelo a mostra, depois minha panturrilha, meu joelho, e logo minha coxa estava nua, e eu estava enlouquecendo.

–Eu vou sair pra deixar vocês a vontade e tal... – Hayley pigarreia indo de encontro a porta.

–Não Hayley! – eu digo me afastando de Stefan e ajeitando meu vestido. – Desculpa é... é que...

–Tudo bem, eu já to acostumada – ela dá de ombros.

Frazi e cenho. A expressão de Hayley está um tanto quanto... triste. Ou talvez cansada?

–Hayley... o que está acontecendo? Você parece... ranzinza.

Ela baixou a cabeça e suspirou.

–Eu não ia contar a você mas... – ela respirou fundo.

–Você... previu algo? – Stefan pergunta preocupado. –É melhor você sentar. – Stefan segura pelos braços e ela se solta dele.

–Não, eu não preciso sentar. Eu não previ nada. Eu pressenti. Estou sentindo que algo ruim vai acontecer. Mas eu não sei o quê... – ela pressiona os dedos na testa, de olhos fechados, tentando se concentrar.

–Se concentre para ver com quem ou o que vai acontecer Hayley. – Stefan engole em seco. Ele estava ofegante. Com medo.

Hayley senta na cama.

–Minha vela e o meu prato. – ela diz com os olhos fechados e aponta para um baú perto da janela.
Stefan vai até o velho e grande baú. Tinha um cadeado colossal o trancando.

–Onde está a chave? – Stefan pergunta analisando o cadeado.

–Por favor, - ela diz, como se aquilo fosse a coisa mais burra que Stefan poderia falar - não existe chave. – ela respira. Ainda com os olhos fechados ela direciona a mão em direção ao baú e grita: - Praecipio aperire! – luzes verdes e brilhantes iluminam o quarto e me fazem gritar.

O baú treme como se alguém estivesse preso ali. O cadeado balança e se abre, do nada. Hayley continuava de olhos fechados e Stefan abre o baú.

–A vela azul? – ele pergunta.

–A verde. – ela o corrige.

Ele assente com a cabeça e traz um prato pequeno totalmente branco em uma das mãos, e uma vela grossa verde, já desgastada na outra. Parece que ela tinha sido usada um milhão de vezes, e ela estava suja do que parecia ferrugem.

Hayley pressiona os dois dedos da testa novamente e Stefan deixa a vela em sua frente.

–Tente não queimar minha mão dessa vez.

–Você ainda lembra disso? – eles dois riem. Diante daquilo tudo eu estava quase escondida na lateral da cômoda, meu coração na mão.

–Ok. – Hayley diz. Em nenhum momento ela abrira os olhos. Ela pigarreia. -Ignis! Ostendere me!

Na palma da sua mão... fogo. ESPERA, ISSO É FOGO? Tapo minha boca para não deixar escapar o grito preso em minha garganta.

Por que Stefan não faz nada? Em outras ocasiões correria para o banheiro pra jogar agua nela, só que meus pés pareciam estar plantados no chão, como se algo me prendesse.

Ela sopra o fogo em direção a vela. A mesma brilha num tom de verde vivo, deixando o quarto com cheiro de ferrugem, depois de brilhar, ela se apaga, deixando somente o pavio aceso.

–Ponha no prato. – depois que Stefan faz o que foi pedido, e põe o prato num criado mudo em frente dela, ela começa:

–Sancti lux, ostendere me! – a vela fez com que a luz ficasse mais forte. A chama subia, e subia, até que uma rajada de vento fria entra no quarto, fazendo as cortinas tremerem, e eu também. Mesmo com o vento forte, a vela não se apagou. A chama parecia estar lutando com o vento, e hayley também, a sua expressão era de pura dor e concentração. O vento já estava me fazendo bater os queixos, e Stefan tentava fechar as cortinas em vão. O vento forte já tinha derrubado meus porta-retratos, desforrado minha cama, e eu estava lá, encostada na cômoda com minha cabeça enterrada em meu joelho, abraçando minha perna. Rezando para que parasse. O vento parecia ter formado um redemoinho dentro do quarto, levando papéis num grande circulo de bagunça. A chama ainda estava acesa, com muita perseverança amis ainda estava. Até que Stefan consegue fechar a janela. E tudo para. O redemoinho some, meu medo vai embora, e a chama... bem, ela se apaga. Mas como? Todo esse vento ela estava acesa, e agora... eu não entendo!
Hayley abre os olhos na hora. Ela parecia confusa.

–Eu não consegui ver nada Stefan.

–Mas... você sempre consegue. O que aconteceu? E esse vento de repente? Isso não foi coincidência. Hayley, o que está acontecendo que eu não sei?

–Nem eu sei Stefan. Vamos deixar isso pra lá né? O baile começa daqui a algumas horas e nada amis desses assuntos de magia. E eu não sei o que aconteceu aqui eu só... – ela para olhando pra mim. Ainda estava em posição fecal, abraçada as minhas próprias pernas.

–V! o que você tá fazendo aí menina?! – hayley se levanta e vem até a mim me levantar. Seguro e seus braços e me ponho de pé. Estava meio tonta ainda e minha cabeça latejava.

–Você está bem? – Stefan pergunta vindo até a mim.

–Só com um pouco de dor de cabeça nada demais. Vocês... vão me explicar tudo né?

Hayley respira fundo.

–Depois. Tudo depois. Agora tira o vestido que eu tenho que fazer uns ajustes – ela tira um fita métrica do bolso.

–OPA! – Stefan dá um grito animado que me faz estremecer de susto - acho que eu vou ficar aqui pra ver isso. Ele se joga na cama e sorri pra mim. Reviro os olhos. Na verdade estava com vontade de subir na cama em direção a ele, mas apenas revirei os olhos.

–Pode sair. – eu digo apontando pra porta.

–Mas por quê? – ele faz bico. Ele fica tão lindo assim... Valentina, para.

–Eu não vou tirar a roupa na sua frente. Anda logo Stefan!
Ele dá um murro na cama. No lugar do golpe ficou um buraco enorme. Ele se levanta e vem até minha direção.

–Eu saio, mas você vem comigo.

–Stefan!

–Valentina! – ele imita a minha voz de um jeito ridiculamente engraçado. Eu ri, mesmo querendo me manter séria.

–V... eu acho que você devia ir com ele. Sabe, ainda falta algumas horas pro baile começar poxa! – ela dá de ombros.

–Mas já anoiteceu – eu digo olhando para a janela.
Stefan respira fundo.

–Vem comigo logo! – e me puxa pelo braço.

–Ei! – protesto me soltando dele.

–Por favor... – ela faz bico.

–Tá, - reviro os olhos. Olho para o vestido e pra porta do banheiro.

–Eu te ajudo a tirar. – Stefan sorri pra mim e morde os lábios olhando para os meus peitos.

–Quer parar? – eu digo pegando o lençol da cama e me cobrindo. – Eu me viro sozinha ok?

Pego qualquer roupa e vou voando pro banheiro. Tiro o vestido com cuidado pendurando-o novamente nele. Ponho a roupa e saio com o cabide na mão.

–Olá! – Stefan diz assim que e saio do banheiro. Quase tropecei com o susto.

–Ai garoto! Quer me matar?! – dou um tapa no peito dele, mas ele pareceu não demonstrar nenhuma dor: só alargou um sorriso estonteantemente branco e engraçado.

–Cara, você tá estranho. – eu digo rindo.

Ele dá de ombros e entrelaça o braço no meu. Ponho o vestido na cama.

–Vamos agitar! – ele diz totalmente empolgado. Era a mesma frase que meu antigo motorista James dizia quando em levava a alguma festa. E pode crer. Ele era muito. Muito velho. Só pra você ter ideia de como essa frase foi brega.
Hayley e eu gargalhamos.

–Por favor. Não. – eu digo me controlando pra não rir mais ainda.

–O que? Vai dizer agora que eu não sou descolado? – ele pisca pra mim e começa a dançar como Elvis Presley. Ou tentando.

–Stefan, não. Por favor, para, eu já disse que ia com você, por que você continua fazendo isso?

–Você tá ouvindo isso Hayley? – ele olhava pra cara dela como se não estivesse acreditando. – Todo esse gingado e ela fica me recusando. Saca só nisso. – ele rebola com as mãos na cabeça. – E isso. –ele balança o quadril de um jeito estranho enquanto balança as mãos de um jeito pior ainda. Mas o que é que deu nesse vampiro? Ele para de dançar rindo. – Não é legal?

–Hm, não. Nem um pouco – Hayley diz rindo.

–Vem cá, você aprendeu isso onde hein?

–Com o Damon. – ele tinha um sorriso inocente no rosto. – Que foi? Isso não é da moda?

–Agora eu entendi. – eu ri alto – não, não é ‘’da moda’’ esquece o que ele te ensinou, só queria zoar com sua cara. – nós duas rimos.

–Damon... você me paga... - ele cerra os olhos e fechando o punho. Balanço a cabeça ainda rindo e o puxo pelo braço.

Andamos pelo corredor, e ele ainda tava de cara emburrada.

–Que foi que tá com essa cara? – eu digo rindo.

–É que... eu perdi muito tempo com ele me ensinando... então... eu não sei dançar, é isso. Aí eu não queria que você achasse que eu não sou descolado... – ele baixa a cabeça. Eu sorrio.

–Ok. Primeira regra: não diga descolado. É muito brega. Segunda regra: desencana! Idaí que você não sabe dançar? Eu também não sei! – eu dou de ombros e nós dois rimos. – E terceira regra... espere, cadê o Damon? – digo esquecendo totalmente do que eu ia falar. Olho em volta, e nem sinal dele.
Stefan dá de ombros.

–Sei lá, ele sumiu mais ou menos ontem pela manhã, e até agora não nem sinal dele. – ele diz num tom despreocupado. –Mas então, que tal um sorvete? – ele me pergunta passando o braço por meu ombro, olhando pra mim enquanto a gente andava.

–Um sorvete? – eu rio. – Como é que você vai achar um sorvete aqui?

Ele revira os olhos.

–Você quer, ou não quer?

Franzo o cenho

–Tá, quero mas...

Não tive tempo de terminar e Stefan tinha virado um borrão preto, só deixando uma brisa gélida. 5seg depois ele aprece com um sorriso no rosto.

–Foi fácil. Isso parece ser de flocos. – ele examina o sorvete. – Aqui. – ele sorri pra mim entregando.

Mesmo não entendendo como ele conseguiu achar isso eu aceitei e continuamos a andar pelos corredores, até que sentamos num dos bancos que rodeiam o grande chafariz da escola, hoje todo iluminado de vermelho. Não tinha nenhum aluno circulando. Apenas funcionários do buffet do baile, ou homens carregando grandes esculturas de gelo. Eu e Stefan ficamos lá, conversando, ele sempre tentando tirar algumas colheradas do meu sorvete. Ele passa o braço sobre meu ombro e eu me aconchego nele, eu sei que o tempo estava passando, mas quando eu estava ao lado de Stefan nada mais importava. Me pergunto se Hayley não está procurando por nós dois... Stefan continua contando piadas infames pra mim, e depois passa para o assunto família.

–Mas iaí, qual o nome do seu pai?

Quase engasgo o sorvete. Esse lance de falar sobre a família... bem, não é comigo. Pigarreio.

–Érm... você quer mesmo saber?

Ele dá de ombros.

–Claro! Eu preciso saber sobre meu sogro, por que não? – ele ri. Eu tento rir também.

–Benjamin. – respondo rápido.

–É um nome legal. Imagina? Benjamin Neto. – ele dá ênfase na frase e eu rio alto.

–Você tá pensando em filhos? Por favor né! Se eu tivesse filhos contigo... EU DISSE ‘’SE’’. O ultimo nome que seria era o do meu pai – eu rio com amargura.

Ele ri dando de ombros.

–E sua mã...

–VALENTINA! VALENTINA!

–Isso é a Hayley gritando? – pergunto. Mesmo não gostando nada do tom de desespero dela, senti um alívio por ele não completar a pergunta sobre minha mãe.

–Hayley estamos aqui! – Stefan grita acenando para ela.

Ela cruza o pátio correndo. Sua expressão era de medo. Meu coração martelava.

Quando ela finalmente nos alcançou estava ofegante. Ela respira fundo.

–V... o seu vestido... – ela tenta respirar – o seu vestido foi destruído.



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Notas finais do capítulo

O BAILE CONTINUA NO PROX CAP --->
PS2: já to escrevendo o prox cap