Mystic Falls escrita por Larissa Armstrong


Capítulo 30
A promessa


Notas iniciais do capítulo

oi gente! iai? KAKA fiz esse cap mas n gostei mt dele não, só gostei bem lá no final, mas enfim né! KAKA me digam o que acharam oká?



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–Mas antes... – ele se levantou e pegou um copo de alumínio na mão de Damon. – Toma isso aqui. – ele estendeu o copo pra mim. Olhei desconfiada, Peguei na mão dele e olhei dentro do recipiente. Era verde escuro, ralo e tinha alguns pedaços de folhas. O cheiro era de hortelã.

Mesmo com um cheirinho bom a aparência era horrível. Fiz cara feia.

Stefan riu.

–Se você tomar rápido nem sentirá o gosto, mas tem que tomar tudo. Não pode sobrar nada. – ele me alertou.

Me sentei com esforço na cama. Respirei fundo, fechei os olhos, tapei o nariz e tomei.

Imagine que você tenha ralado o joelho. Agora imagine alguém jogando álcool nele. Agora imagine essa sensação em toda a sua garganta. Era isso o que eu sentia. A dor era gritante, terrível, parecia machucar e curar ao mesmo tempo. A dor foi mudando vagarosamente.

Aquilo foi mudando de gosto. Agora o liquido parecia um gel gelado sobre minha garganta cortada e ardente. Parecia estar curando tudo dentro de mim. Eu não sentia mais nada. Aquela sensação era tão maravilhosa que quase me fez gemer.

E acabou. Quando eu mais precisava. Virei o copo procurando pelo menos mais uma gota daquilo. Uma irritação profunda me tomou.

–Eu quero mais! – estava quase gritando, o que não assustou só a mim mesma como Stefan também.

– É tudo o que temos, sinto muito. - ele disse num tom fraternal -É melhor você descansar – ele sorriu fazendo carinhos em minhas maçãs do rosto. Suspirei. – Só mais uma coisa, você pode se levantar?

–Mas Stefan...

–Levanta logo! – Damon me disse, tive vontade de falar: ‘’ vem cá, eu to conversando com quem mesmo?’’ mas deixa pra lá. Revirei os olhos e me levantei, já prevendo a dor.

Nada.

Foi o que eu senti.

–Ainda tá doendo? – Stefan me perguntou.

–Claro que não! Você acha mesmo que eu fiz errado?

Stefan respirou fundo.

–Obrigado irmão. – Stefan disse. Dava pra ver o quão desconfortável Stefan estava falando isso. Damon se divertia.

–O quê? Eu não escutei! – ele disse.

–OBRIGADO! OK? OUVIU AGORA?

Damon riu.

–Ouvi sim idiota. Não conta mais comigo, ok? Ok.

Stefan riu.

Era bom vê-los assim. Mas então me lembrei da minha conversa.

–Stefan, - respirei fundo.

–Pode falar. – ele virou o rosto sorrindo pra mim. Sentei-me na cama.

–Me responde uma coisa? – ele assentiu com a cabeça. – Me diga o que você realmente é.

Ele permaneceu imóvel. Eu olhava pra ele em resposta. A sua boca estava entreaberta e seus olhos sem foco. Damon não estava nem aí, estava colocando uma bebida dentro de um copo, depois veio em nossa direção, sentando numa poltrona em nossa frente.

–Isso vai ser bom. Só faltava uma pipoca. – ele riu sozinho, se aconchegando na cadeira e bebendo um gole da bebida, depois fez um gesto com a mão, como quem quer dizer, prossiga.

Bastou um segundo, uma piscada de olho e Stefan já estava com a mão no pescoço de Damon, que estava com as pernas balançando no ar. O copo já tinha caído e quebrado no chão. Arregalei os olhos. Como tão rápido? E por quê?

–FOI VOCÊ NÃO FOI? FOI VOCÊ QUE DISSE A ELA. – sua voz tinha mudado. A raiva tinha o tomado.

Eu sabia que poderia me machucar, mas não era justo Damon estar sendo enforcado enquanto fui eu que descobri. Fiquei com raiva. Então ele iria descontar em Damon por mentir pra mim todo esse tempo?

Não ia ficar assim. Não ia mesmo.

Me pus entre os dois (o que foi muito difícil) e empurrei Stefan.

–FUI EU! EU QUE DESCOBRI SOZINHA. – Damon estava trás de mim massageando o pescoço recém-apertado. –DAMON SÓ CONFIRMOU O QUE EU JÁ SABIA. SEU GRANDE CRETINO MENTIROSO! – eu respirava pela boca de tão nervosa que eu fiquei, as lágrimas já tinham brotado no meu rosto a muito tempo.

–EU. VOU. TE MATAR STEFAN! – Damon gritou logo atrás de mim, quis intervi-lo, me colocando em sua frente, mas não pude nem falar uma palavra e fui jogada em alta velocidade no chão. Os cacos do copo perfurando minha pele. Bati forte minha cabeça.

Não pude ver direito, as lágrimas estavam embasando minha visão. Mas pude ver Damon parado, olhando pra mim, e Stefan vindo em minha direção.

– VOCÊ VIU O QUE VOCÊ FEZ ? – ele se dirigia a Damon.

–Eu não... eu não quis te machucar... me... desculpe e...

–Cala a boca. – Stefan disse irritado. – Você está bem? – ele me perguntou, olhando meu braço e tirando os cacos de vidro que se alojaram em minha pele. Mexeu no meu cabelo. Dei um tapa na sua mão.

–Não toca em mim.

–Mas Valentina...

–Me diz uma coisa. – eu disse um interrompendo. – Por quê?

–Valent...

–MENTIROSO. É isso o que você é. – eu limpei as lágrimas. – e o que a gente passou? Era tudo uma mentira também não é? Seu nome de verdade é Stefan?

–Me deixe te explicar. – nós dois olhamos pra Damon.

–Eu não quero mais te ouvir. Pensei que podia confiar em você.

–E pode! Por favor, me deixe eu me explicar. Deixe eu te dizer o meu lado nessa história. Respirei fundo.

–Damon... você pode... – funguei, limpando meu rosto. – pode nos deixar sozinhos um pouco?

Ele deu um sorriso torto e veio até mim.

–Me desculpe de novo loira. – e beijou minha testa. Tentei sorrir e ele saiu porta a fora.

–Agora me deixe contar. – Stefan disse. Permaneci incrédula, olhando em seus olhos, em busca de qualquer sinal a mais de mentira.

–Você está bem não está? Não se machucou não é?

Balanço a cabeça negativamente.

–Comece a se explicar.

Ele suspirou

–Você acha que eu gosto?

–Gosta de quê? – pergunto.

–De ser um vampiro. – ele respondeu com um peso. Ele sentou do meu lado no chão. Ainda estava no lugar de onde fui jogada.

–Me responda você, você gosta? – perguntei olhando para seu rosto. Ele mantinha a cabeça baixa. Aquilo me partia o coração, mas me permaneci igual.

–Você gostaria de ter que matar pra sobreviver? – aquilo gelou meu coração. Não tinha pensado nisso. Vampiros de alimentam de sangue, e para se alimentar de sangue, precisam matar e... ai meu deus.

–Você... mata pessoas todos os dias?

–Já matei todos os dias. Agora eu sacrifico animais.
Engulo em seco. Matar pessoas. Vai que era um pai voltando pra casa, um homem indo pedir a mulher em casamento? Uma mulher indo dar a noticia de gravidez ao marido. E ele simplesmente... Matou todo o sinal de esperança de várias pessoas. Percebendo minha expressão, Stefan retruca:

–Nunca matei gente inocente.

Franzi o cenho.

–O que você que dizer com isso?

–Nunca matei ninguém que não merecesse ser morto. – seu rosto se tornou sombrio e seu olho sem foco, como se estivesse recordando. – matava estupradores, pervertidos, espancadores, assassinos. Monstros. Pessoas que não deveriam pertencer a sociedade. Assim como eu. – em meu peito meu coração martelava. Já ia abrindo a boca, pedindo que ele parasse de falar, pra que eu o abraçasse. Não queria continuar com aquilo. Sentia que eu não estava machucando somente a mim, quanto a ele também. Ele continuou. – Mesmo sendo monstros ainda achava errado. Ainda achava que não tinha direito de tirar vidas. Tentei até parar de beber sangue por um tempo, mas acabo fraco. Necessito dele para sobreviver. E é por isso que nunca te contei. Eu não tenho orgulho algum de que eu sou. – seus olhos estavam vermelhos, lacrimejando. – E se eu menti, ou omiti não foi pra te enganar, não foi pra te fazer de idiota, foi pra não te perder. – eu não sabia o que falar, ou o que fazer. Eu não sabia o que eu estava sentindo ou ao menos o porquê estava assim. Uma ânsia de vomito tomou meu estomago. É quase um fato: quando acabo tendo emoções muito fortes uma ânsia de vômito me toma rapidamente. – Eu não sabia como você reagiria. Por isso nunca te revelei. Se eu soubesse que você ficaria tão transtornada já teria te contado antes. Por favor, me desculpe. Por favor, não fuja, ou ache que eu sou um demônio ou algo do tipo. Por favor, não tente me matar com uma estaca no meio do meu coração. – ele disse em tom de riso querendo deixar o clima mais leve. – por favor, não em venha com alhos ou algo do tipo. – nós dois rimos dessa vez. – por favor, não jogue agua benta em mim. E por ultimo e mais importante: fique ao meu lado Valentina. – uma lágrima escorreu pelo meu rosto e eu sorri de orelha a orelha para ele.

Ele tocou em minha mão. Depois subiu pelo meu braço, meu ombro. Chegando ao meu pescoço recém-mordido. Depois passou a ponta dos dedos por minha nuca, subindo até meu cabelo. Puxou meu rosto pra próximo do seu. Meus olhos se fecharam. Ele estava perto, beijou meus dois olhos fechados. Passou seu nariz no meu, me fazendo sorrir de lado. Roçou seus lábios em meus lábios, nossas respirações rápidas e ofegantes. Colou sua boca na minha, e quando iria investir sua língua dentro da minha boca pela primeira vez, o interrompi.

–Me prometa uma coisa.

–Qualquer coisa. – Stefan disse em tom de urgência, mexendo a cabeça, ansioso. Ele ainda mantinha seu rosto perto do meu, e mordia os lábios olhando em meus olhos.

–Prometa que a partir de hoje tudo o que nós temos será transparente. – ele balançou a cabeça afirmativamente e depois investiu em minha boca de novo. O empurrei. – transparente igual a sem mentiras, omissões. Conte-me sobre tudo a partir de hoje. Ok?

–Te prometo. – ele entrelaçou as mãos nas minhas, e senti um arrepio tomar conta. Olhei para o rosto dele. Não pude deixar de sorrir. –Eu acho que eu nunca gostei tanto de um mortal como gosto de você. – ele disse rindo fraco. Meus olhos se arregalaram. Minhas mãos ficaram geladas, fiquei imóvel. Ele franziu a testa. –Que foi Valentina?

Ele disse que gostava de mim? Stefan, o cara que colocou o pé pra eu cair no chão no meu primeiro dia de aula, agora dizendo que gosta de mim? Stefan, se declarando? Isso que dizer que ele me ama? Espere. Estou sendo dramática demais.

–Valentina...? Aconteceu alguma coisa?

–Hã? – eu disse acordando do transe. Eu não sei por que fiquei tão pasma, mas aquilo me chocou de alguma forma estranha. – ah, não, não aconteceu nada. – eu ri sem jeito. Olhei pra baixo encarando minhas pernas. – eu só... você sabe eu achei esse lance de mortal... sabe engraçado e... falando desse jeito é meio estranh...

Quando eu menos esperava parei de falar.

Fui calada.

Por um beijo.



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Notas finais do capítulo

BOOOM! FINALMENTE ELES SE BEIJAM OHOHOHOHO tava mais que na hora né gnt? que horror. KAKAKAKAK já comecei o prox cap, vai ser beeem hot. eu acho que vcs vão gostar. boa noite gnt, 02:03 da manhã e eu aqui. sei não viu. KAKAKAKAK