Mystic Falls escrita por Larissa Armstrong


Capítulo 11
Colocando o plano em prática


Notas iniciais do capítulo

Esse cap me lembrou as três espiões demais! JIASUHASUHASUH -NNN / eu acho q ainda n inventaram um pistola de paintball mais é mais chique! KKKKKK



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V

Eu e a Hayley fomos pro nosso quarto. Lá ela me mostrou um monte de desenhos de vestido, ela desenhava muito! Os vestidos eram perfeitos! Eu escolhi um modelo, com as costas nuas. Sexta feira eu e ela iríamos comprar os tecidos. Depois que terminamos de escolher resolvi planejar o que fazer com a Taylor.

-Me diz Hayley. Qual a coisa que a Taylor mais ama?

-Hm... O Stefan...?

-Tirando ele- revirei os olhos

-Hmm, sei lá, os sapatos dela?

-Não Hayley. Pensa um pouco mais.

-Ah, não sei! Diz logo!

-O cabelo dela!

-Ah é, - ela disse, pondo a mão no queixo – que é que tem o cabelo dela?

-Sabe o que eu pensei? Colocar cola no shampoo dela! – eu ri, maleficamente – que é que você acha?

-Ai meu deus, que horror! Você é muito má cara! Eu acho que a gente podia por ovos no condicionador dela! Sei lá, pra tirar toda a cola!– nós duas rimos. Seria legal.

-Vamos no refeitório pegar os ovos?- ela me perguntou. Fiquei boquiaberta.

-Eu pensei que estávamos brincando Hayley!

Ela revirou os olhos.

-Me poupe. Ela ia te jogar tomates pelo corpo todo, e eu acho que é guerra daqui em diante. – eu deu um sorriso perverso. Olhando por esse lado bem que ela merecia. Respirei fundo. Dá um pouco de medo, mas eu tenho que mostrar com quem ela está se metendo. Suspirei. Hayley arrumou uma mochila, pondo um monte de coisa dentro.

Já eram nove da noite, poucas pessoas nos corredores. Fomos ao refeitório. Estava tudo escuro, mas a porta estava aberta.

-Hayley... Aqui não tem câmeras não?
-Por isso eu trouxe isso! – ela tirou da mochila uma arma de paintball, aquelas que lançam balas de tinta, que não matam, mas deixa uma macha enorme. Um dia eu brinquei disso com meu ex namorado, Daniel. Ela era um cretino. Mas pelo menos sabia se divertir. Eu não sei de onde a Hayley tirou isso e não quero nem saber. Parecia uma arma de verdade. Uma pistola pequena, compacta. Ela me deu uma e pegou outra na mochila. - Ta, presta atenção agora. Você só tem uma chance pra acertar uma câmera de cada vez. Um erro e a você é pega. Então por favor, tenha mira. – confirmei com a cabeça. Eu era boa com esse lance de atirar. Meu time no paintball sempre era vencedor por minha causa.

Respiramos fundo e adentramos o refeitório.

Nós no encostamos na parede. A Hayley apontou pra onde atirar e acertei em cheio, deixando a câmera com suja com tinta verde. Hayley atirou em outra que se deslocava, quase nos vendo. E por fim acertamos todas as cinco. Nós não tínhamos muito tempo até que os seguranças percebessem. Chegamos ao balcão, nos abaixando. Colocamos a metade do rosto de fora, para ver onde tinham as câmeras. Hayley acertou uma e eu outra, antes que elas pudessem nos pegar. Pulamos o balcão, e a Hayley tirou um martelo de lá, para quebrar o cadeado que trancava a porta da cozinha. Por incrível que pareça ela conseguiu quebrar, e nós entramos rápido na cozinha.

-Onde fica a dispensa? – eu disse, sussurrando.

-Por aqui- segui Hayley por um corredor. Ela pegou o martelo de novo e quebrou o cadeado. O estranho é que eles pareciam tão seguros!

Entramos na dispensa, eu peguei os ovos enquanto Hayley pegou uns biscoitos recheados. Eu ri e revirei os olhos. Pus os ovos na mochila e apressei a Hayley.

Nós corremos pra fora, pulamos o balcão e saímos do refeitório. Respirei fundo. Aquilo foi uma das experiências mais loucas que eu já tive. Meu coração batia acelerado. Olhei pra cara da Hayley e nós duas rimos. Fomos pro quarto.

-Que tal roubarmos banco da próxima vez? – eu disse, ainda elétrica pelo o que acabei de fazer. Ela riu.

-Nossa, isso foi muita adrenalina né?

-É. – eu disse rindo. – Ainda hoje vamos por o ovo lá?
-Não sei... Poderíamos esperar que ela durma, aí colocamos lá!
-É! – eu ri. – Eu tava esquecendo. E a cola?
-Eu tenho um tubo de cola aqui. Só não sei onde – ela disse, abrindo as gavetas. Eu deitei na cama, exausta.

-Achei! – ela ergueu o grande tudo de cola, como se fosse um troféu.

-Agora é só esperar ela dormir – sorri, perversamente.

Ficamos assistindo TV, um documentário idiota sobre espíritos. A Hayley ria. Como se ela fosse uma expert em espíritos, como se estivesse ouvindo amadores. Revirei os olhos.

-Hayley, esse programa é uma merda! Deixa eu colocar no canal de filmes

-NÃAAAAO eu to gostando!

-Tá, ta bom. – dei de ombros.

Depois do documentário ficamos assistindo a um filme chato sobre uma selva. Olhei para o relógio e já eram duas da manhã.

-Ela já deve estar dormindo! – eu disse, empolgada.

-Não, não deve – Hayley disse, fechando os olhos pra dormir.

Joguei uma almofada nela.

-Vamo logo! – eu disse. Ela levantou e pegou a mochila. A Hayley cobriu as câmeras com panos, ela disse que a sua ‘’munição’’ era muito preciosa.

Hayley abriu a porta usando grampos de cabelo. E eu pensando que isso só acontecia em filme!

Ela abriu a porta. Pôs o dedo nos lábios, eu sinal de silêncio. Afirmei com a cabeça. A Taylor estava dormindo com uma camisola e uma mascara de sono. Fui direto para o banheiro dela, a Hayley atrás de mim. Peguei o shampoo dela e esvaziei quase completamente, jogando na banheira, pedi a Hayley o tubo de cola, despejando tudo no frasco de shampoo, tinha que deixar um pouquinho do shampoo para a cola não endurecer no frasco. Pus de volta no lugar. Ouvi um barulho, vindo de fora do banheiro. Fiquei paralisada. Depois senti que o barulho parou. Pedi os ovos para a Hayley. Quebrei-os, e pus uns 3 nos frasco do condicionados. O cheiro estava insuportável. O perfume do condicionador e o odor do ovo me deixaram enjoada.  Coloquei  casca dos ovos num saco, e coloquei na mochila novamente. Eu e a Hayley saímos. Quando estávamos pondo o pé fora do quarto, a Taylor gritou:

-O que é que você esta fazendo aqui?

Olhamos pra trás, ambas paralisadas. Ela ainda estava com a mascara, com as mãos na cintura e deitou novamente na cama. Suspirei de alívio. Ela só era daquelas que falam durante o sono. Saí com a Hayley, a Hayley puxando os panos que estavam nas câmeras, até chegarmos ao nosso quarto. Lá batemos na mão uma da outra, como um sinal cumprido. Agora é só esperar que ela venha nos ver com o cabelo detonado. Eu tomei um banho e dormi.

E acordei atordoada. Aquilo não podia estar acontecendo.


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Notas finais do capítulo

e aí? gostaram? *O*



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