Buried Alive escrita por Miss Haner


Capítulo 7
The Greatest Night


Notas iniciais do capítulo

Oi!!! Podem me xingar, eu demorei um pouco para postar o capítulo, mas eu recompensei, eu acho =P
Boa leitura!!
LEIAM AS NOTAS FINAIS



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POV Damon

Depois do que aconteceu no meu ex-quarto, resolvi ir ao Grill. Sentei-me no balcão e pedi por qualquer bebida alcoólica. O que acontecera comigo minutos atrás? Aquela garota queria minha cabeça em uma bandeja de ouro, ou talvez nem precisasse ser de ouro, no caso dela, não me surpreenderia se quisesse minha cabeça em uma badeja feita com lata de lixo. E tudo isso a fazia minha inimiga, não que eu quisesse vê-la morta, eu sentia alguma coisa por aquela menina. Apesar de eu não poder atacá-la, eu já não via tanto a vontade de fazer isto.

E de qualquer jeito aqui estou eu, bebendo para tirar da cabeça o corpo da garota que habitava a minha casa. Ela tinha um cheiro doce e provocador, sua pele era macia e lisa, seus lábios tinham um tamanho proporcional ao rosto e eram levemente avermelhados. Desde a primeira vez que a beijara, eu podia lhe dizer isto, era uma sensação inexplicável tocar seus lábios, uma sensação nunca antes provada. Logo eu que tenho tanto tempo de vida...

Balancei a cabeça, tirando os pensamentos naquela pirralha. Minha mente se direcionou a outra pessoa, Elena. Nós estávamos tão bem, era visível a confusão em seu olhar, ela sabia que sentia algo mais forte por mim, e eu podia sentir que o que ela sentia por Stefan estava começando a se esvaecer. Sorri com este pensamento. Eu não quero roubar a namorada do meu irmão, mas se ela quiser ficar comigo, eu não poderei fazer nada...

- O que tanto pensa? – olhei em direção a voz e me deparei com Alaric ao meu lado, me encarando.

- Em como eu vou livrar Stefan de Klaus. – era uma meia mentira.

- Hum. – ele pediu a mesma bebida que eu. – Fiquei sabendo que você está abrigando uma amiga em sua casa. – Alaric deu um meio sorriso quando pronunciou a palavra amiga.

- Não é exatamente uma amiga. – disse encarando o meu copo. – Na verdade, amigos não querem a morte do outro. – eu sorri de canto e Alaric me encarou curioso.

- Não entendi.

Suspirei, voltando a pensar em Liza.

- Lembra da menina do colar? – eu já havia contado a ele tudo o que eu fiz em Glens Falls.

Alaric entendeu e arregalou os olhos por alguns segundos. Dei um sorriso irônico e fechei a cara quando Alaric deu uma gargalhada. Algumas pessoas nos olharam com cara fechada e eu sorri de canto para elas.

- Você está ferrado! – ele riu mais uma vez.

- É, isto é muito engraçado. – revirei os olhos.

[...]

Cheguei em casa e vi Liza deitada no sofá. Me aproximei e vi que ela dormia. Me peguei admirando-a naquele estado. Liza era tão agressiva e forte quando acordada, mas quando esta estava dormindo era visível a sua fragilidade. Revirou os olhos, se divertindo com seus pensamentos.

Uma idéia veio em minha cabeça, aproximei-me de  Elizabeth e estendi minha mão em direção a seu colar, mas antes que eu pudesse chegar perto dele, a minha cabeça já explodia de dor e eu me sentia travado em uma dor insuportável. Desisti de tentar pegar o colar e tudo voltou ao normal. Entendi que o colar só agia quando lhe era oferecido perigo. Dei um longo suspiro e fui para a cozinha.

POV Elizabeth

Sua boca estava colada a minha. Beijávamos intensamente, aquele homem me deixava louca. Dei um suspiro contra os seus lábios e passei minhas mãos seus cabelos. As mãos dele desciam para a minha coxa e eu suspirava ainda mais. Nos movimentamos para que eu ficasse por cima dele e...

- Ah! – gritei com o impacto do meu corpo contra o chão. – Droga! – resmunguei e ouvi uma risada vinda da cozinha.

Me levantei e fui até lá. Damon estava virado de costas e mexia em alguma coisa, eu não sabia o que era, mas ele parecia mexer com uma faca.

- O que você está fazendo? – perguntei me sentando em uma cadeira.

- Alguma coisa pra eu comer. – ele disse dando de ombros Arqueei a sobrancelhas.

Inclinei meu corpo para o lado, tentando ver o que ele estava realmente fazendo. Senti meu corpo ferver de raiva. Damon estava picando alguns legumes. Legumes que EU comprei.

- Quem te deu permissão pra tocar na comida que eu comprei? – disse me levantando da mesa e empurrando ele. Damon não se moveu.

- Você está em minha casa, então tudo o que está aqui é meu. – olhou para mim e fez uma careta. – Menos vocês.

Revirei os olhos e dei um soco em suas costas. Novamente ele pareceu não sentir o meu soco. Idiota! Tentei fazer ele para de mexer na comida que eu comprei.

- Pensei que você só gostasse de sangue. – disse tentando fazê-lo se mover.

- Às vezes é bom comer comida de humanos. – ele deu um sorriso sarcástico. – Sabe como é, eu preciso me enturmar. – seu sorriso se aumentou.

- Idiota! – o empurrei mais uma vez.

Ele me olhou de canto e eu revirei os olhos.

- Pensei que os nosso amasso mais cedo serviu pra acalmar a fera. – ele disse calmo, mas via-se a ironia em sua voz.

Bufei alto e decidi não revidar. Damon é irritante, idiota, retardado, bonito, gostosos e... Ah! Eu preciso sair.

Caminhei até a sala e fui para o meu quarto. Joguei-me na cama e me deixei cair nos devaneios.

- Mamãe, eu estou tão confusa. – eu olhava para o rio com as águas calmas.

Ela riu e se aproximou, agora dava para ver o reflexo de nós duas.

- O que você vê quando olha para o rio, filha? – ela perguntou acariciando meu cabelo.

- Eu nos vejo mamãe. – eu disse como se fosse óbvio.

Ela riu e passou a mão pelas águas do rio.

- E agora?

- Agora a visão ficou embaçada. - fiz bico.

- E mesmo assim dá para nos ver no fundo, não é?

A olhei ainda mais confusa. Onde ela queria chegar com tudo isto?

- É assim que você tem que ser. Por mais que as coisas pareçam confusas, você ainda se reflete no fundo.- nós nos olhamos. – Por mais difícil que pareça a situação, sempre tem uma solução.

Ah! Por que eu estou pensando nisso? Agora sim eu estou confusa e até com raiva. Eu não gosto de ter estes devaneios com a minha família. Estas lembranças têm que ficar trancadas dentro de mim, será que meu cérebro não sabe que dói certas lembranças?

Bufei e por algum motivo me lembrei do vampiro que loiro que estava aqui mais cedo. Eu tinha que avisar o Damon, mas de repente me deu uma preguiça de ir à cozinha avisá-lo. Ou melhor, eu estou com preguiça de conversar com aquele idiota.

[...]

- Liza! – ouvi alguém me chamar enquanto eu atravessava a rua.

Me virei e vi o garoto para quem eu tinha pedido informação quando eu cheguei na cidade. Qual é o nome dele mesmo? Hm, eu me esqueci completamente. Fiquei o fitando enquanto ele se aproximava. Em seus lábios tinha um sorriso e sua face era amena. O garoto me lembrava alguém, eu só não sei dizer quem é. Sorri de canto para não deixá-lo no vácuo.

- Oi. – ele disse ofegante. – Tudo bem?

- Tudo. Mas você não parece estar bem. – eu disse exagerando na ironia.

- Tem um tempo que estou te gritando, mas você não me ouviu. – ele fez um careta e ignorou a minha ironia.

- Ah. – arqueei as duas sobrancelhas rapidamente.

- Onde você está indo? – ele fitou meus olhos.

- Não sei. – disse sincera. – Na verdade eu resolvi dar uma caminhada para conhecer a cidade. – dei mais um sorriso de canto.

- Então eu acho que você não pode deixar de ir ao Grill. – ele sorriu. – Vamos? – ele parecia animado.

O garoto até parecia ser legal, estava sendo gentil, era visível a sinceridade em seus olhos e a pureza que também emanava dele. Mas as aparências sempre nos enganam, por mais legal que ele fosse, eu não podia dar a ele minha total confiança.

- Pode ser. – aceitei o convite dele e nós fomos para ao Grill.

Entramos no bar, havia algumas pessoas lá, não muitas por ainda ser dia. Nos sentamos em uma mesa perto de uma mesa de sinuca. Eu pedi um suco e ele me seguiu no pedido com um pouco de relutância. Disfarcei um riso por causa disto, ele parecia querer esconder algum hábito. Talvez pensando que eu sou santa e que iria reprová-lo no ato.

- Conseguiu fazer a surpresa para o Damon? – o garoto me perguntou, fazendo com que eu virasse para encará-lo.

- Sim. Acho que ele adorou a surpresa. – disfarcei novamente um riso.

- Ele não parecia muito feliz quando eu o vi aqui no Grill. – o garoto não ficou sério, ele disse apenas como um comentário e deu de ombros.

- Você falou com ele? – ao contrário dele, eu estava me interessando por aquela conversa.

- Não, mas ele falou com o Ric. Eu não sei o que aqueles dois conversaram. – abri a boca para sinalizar que eu entendera. – Vocês se conhecem a muito tempo?

-Sim. – eu respondi de imediato.

A minha resposta não era ao todo uma mentira, eu conhecia Damon desde um tempo, já que foi ele quem tirou a vida de meus pais.

Voltei a conversar com o garoto e tirar informações dele sobre Damon. Fiquei sabendo que ele e o irmão amavam a mesma mulher, Elena. A maioria das pessoas com importância relevante na cidade sabem que eles são vampiros e que na cidade haviam bruxas e lobisomens. A cada minuto que passava eu me interessava ainda mais pelo que o garoto falava. Ele parecia não perceber o meu interesse “maligno” naquelas informações.

Já estava escurecendo quando nós saímos do Grill.

- Acho que vai ficar para outro dia conhecer o resto da cidade. – ele disse rindo.

- Também acho. – eu acompanhei o seu humor. – Mas foi muito bom vir ao Grill, acho que é por isto que é um dos pontos mais badalados da cidade.

- É verdade. Foi bom vir aqui com você, nos divertimos, não é? – ele ainda sorria.

- Com certeza. – dei um suspiro. – Agora eu tenho que ir. Damon deve estar preocupado. – ri pelo nariz.

- É. – ele ficou de frente para mim e fitou os seus pés. – Er... Depois de amanhã, à noite, terá um evento aqui na cidade. Eu... Er... Se você quiser ir... Comigo. – eu ri da timidez dele.

- Está me convidando para sair? – perguntei rindo alto.

- Acho que é. – ele me encarou.

- Pois eu acho que é bom você ter certeza. – ele arqueou a sobrancelha. – Me busque as nove. – dei um beijo em sua bochecha e fui embora.

Eu estava estranhando o meu comportamento nesta cidade. Boazinha demais, com amigos demais, mas nada disto importa. Eu tenho que me concentrar em ajudar Damon e me vingar dele logo em seguida. E falando nele, cadê aquele traste?

Procurei por toda a casa e nada dele. Voltei ao primeiro andar e procurando mais um pouco achei uma porta escondida entreaberta. A abri e vi uma escada íngreme, a desci e me deparei com um corredor largo e pouco arejado. Havia um freezer grande e em sua frente, do outro lado do corredor uma porta grossa de ferro. A abri e não tinha ninguém, continuei andando pelo corredor e parei em frente a um jardim com umas plantas esquisitas, pareciam ervas. Peguei uma e cheirei, o cheiro não era tão ruim.

- Descobriu o meu esconderijo? – ouvi a voz de Damon e me virei para ele.

- Onde você estava? – perguntei arregalando os olhos quando vi que ele vestia apenas uma bermuda.

- Por aí. – fiz cara interrogativa. – Não te devo satisfações. – ele riu de canto.

Fechei a cara e respirei fundo, pensando em algo para revidar.

- Então eu acho que também não te devo os recados que deixam para você. – Damon tinha uma expressão de curiosidade.

- Fala.

 - Não te devo isso. – dei de ombros e saí daquele lugar sinistro.

- Deixa de ser infantil e me fala logo.

Revirei os olhos.

- Klaus esteve aqui e disse que ele precisava falar com você. – me joguei no sofá.

- O que? Ele esteve aqui? – Damon quase gritou. – Ele te viu?

- Dãã! – ri dele. – É claro que ele me viu e vamos dizer, me viu praticamente sem roupa. – sorri maliciosa.

- Sem roupa? O que foi que vocês fizeram. – ele disse em um grunhido.

- Quase, eu estava com peças íntimas. – sua expressão amenizou. – E ele tentou me atacar. – disse ligando a televisão.

- Continue. – ele se sentou e colocou meus pés por cima das suas coxas.

- Ele tentou me atacar acho que duas vezes, mas o meu colar me salvou, do mesmo jeito que ele fez com você. – Damon sorriu vitorioso e depois fez uma careta.

- Você contou para ele sobre o colar?

- Deveria? – ele revirou os olhos. – Eu não contei. Acredita que ele pensou que eu fosse uma bruxa? – disse me animando.

Damon me olhou de uma forma estranha.

- Temos uma arma contra ele. – eu o olhei curiosa e depois entendi o que ele quis dizer.

- Ah não. Isso não, eu não vou...

- Você prometeu me ajudar.

- Eu não prometi.

Fez cara de pidão.

- Tudo bem. Mas isto vai ser muito bem planejado, ok? – ele assentiu e me deu um beijo demorado na bochecha.

[...]

Faltavam poucos minutos para o garoto do Grill vir me buscar. Eu já estava praticamente pronta, faltava apenas o meu cabelo. Escolhi um vestido preto e curto, tinha um decote um pouco ousado e era justo até a cintura. Para a maquiagem escolhi destacar os meus olhos, mas não exagerei neles. Meu cabelo havia crescido um pouco e estava mais apresentável, fiz um penteado retirando quase toda a franja e deixando ele bem caído atrás. http://images.bymk.com.br/Sets/Set-1931413-500.jpg?v=634569748200000000

Me olhei mais uma vez no espelho e ri comigo mesma. Fazia tempo que eu não me arrumava assim, pensei no que meus amigos falariam ao me ver assim, digamos... Bem arrumada.

- Aonde você vai? – Damon de novo com as suas perguntas irritantes.

O olhei pelo reflexo do espelho. Damon também estava arrumado, fiquei pensando para onde ele iria.

- Eu perguntei para onde você vai. – ele estava sério.

- Não te interessa. – dei de ombros.

- Se você não me falar, você não vai sair de casa. – ele cruzou os braços.

- E quem vai me impedir? – sorri sarcasticamente.

Ele trincou o maxilar e apertou seus braços que estavam cruzados. Eu o olhei e comecei a rir.

- Pirralha! – olhei para ele com cara fechada e do nada comecei a rir de novo. – Cala a boca! – ele estava quase perdendo o controle.

- Qual é, Damon? Vai querer bancar o meu pai agora?

- Não! – ele disse rapidamente. – Eu só quero saber aonde vai. – deu de ombros.

- Vou sair com um menino aí. – voltei a me olhar no espelho.

- Desde quando você sai por aí se encontrando com meninos? – arqueei a sobrancelhas. – Quero dizer, você não parece gostar de encontros assim.

- Pois é. Aparências enganam.

Ouvi o som da campainha e saí correndo para atender a porta. Como se isso fosse possível, apostar corrida com um vampiro. É claro que quando eu ainda estava na escada, Damon já se preparava para atender a porta.

- Jeremy? – então o nome do garoto é esse. – Aconteceu alguma coisa?

- Não. Er... Eu... – ele estava sem graça. Revirei os olhos.

- Ele vai me levar a um evento. – respondi enquanto ia até eles.

Damon arregalou os olhos e respirou fundo.

- Você vai sair com esta pirralha louca? – ele parecia estar alterado.

Jeremy me olhou sem entender muito o que estava acontecendo. Fui para o lado dele e dei um beijo em seu rosto, Os dois me olharam surpresos.

- Não se preocupe com o bom humor do meu amigo. Sabe como é, abstinência sexual é complicado. – me olharam sem entender e eu ri sozinha. –Vamos?

- Sim. – nos viramos e saímos. Antes de desaparecer de vista mandei um beijo para Damon que me encarava com raiva.

[...]

- Oi! – me virei e vi o garoto alto me encarando.

- Oi...

- Tyler. – ele riu. – Percebi que você veio com o Jeremy, vocês estão tendo alguma coisa? – fitava meus olhos.

- Não. Somos apenas amigos. – sorri de canto.

- Hm. Quer dançar? – perguntou.

Olhei para toda a pista, Jer tinha sumido já haviam uns vinte minutos, foi logo depois de ver uma morena que estava com Elena. Não me importei muito, afinal ele parecia já estar bêbado. Olhei para o moreno em minha frente e assenti. Ele pegou em minha mão e me guiou até a pista de dança.

Nós dançamos, bebemos, conversamos, rimos e fomos dançar mais uma vez. Agora começava uma música lenta, Tyler sorriu malicioso e me puxou pela cintura. Já com o efeito do álcool em meu corpo, sorri do mesmo jeito para ele e grudei ainda mais nossos corpos.

- Acho que está na hora de eu dançar com a minha amiga. – ah, não. Esse traste de novo não!

Tyler olhou por cima do meu ombro e nos separou. Bufei baixo e tive vontade de socar Damon. Vi Tyler sorrir para mim e se perder na multidão de gente.

- Eu já disse que eu te odeio? – perguntei ainda de costas.

- Eu só estava te livrando de não se arrepender amanhã. – ah que ótimo! Irônia...

- Vai se ferrar! – fui me afastando dele.

- Eu acho melhor o contrário... – senti a malícia mesmo estando um pouco distante e de costas para ele.

- Então vai procurar alguém para fazer isto.

Damon não respondeu nada, apenas se aproximou bruscamente e me virou, começando uma dança lenta como a música e um pouco estranha. Suas mãos pressionavam com força a linha abaixo da minha cintura e seu rosto estava perto demais do meu. Senti meu corpo queimar com o seu toque. Por mais raiva que eu tinha dele, eu não podia negar que ele é lindo, chega a ser perfeito...

- O que está fazendo?

- Dançando. – mais ironia.

- Isso eu sei.

- Então fica calada e dança.

Respirei fundo e fiz o que ele disse. Estava sendo bom, meu coração estava acelerado e meu corpo implorava para ficar mais próximo do dele. Minhas mãos acariciavam o seu pescoço e cabelo e as dele nos grudavam ainda mais.

A música lenta acabou e as agitadas tomaram conta da pista novamente. Porém nós ainda estávamos grudados e dançando lentamente. Eu não estava entendendo o que acontecia ali, era estranho, mas eu não queria me separar e ele parecia querer o mesmo que eu. Me lembrei do que aconteceu quando eu cheguei na casa dele e de repente me deu uma vontade quase incontrolável dele não ter parado naquele, eu o queria.

Droga, o que eu estou pensando? Eu não vim para esta cidade para ter um caso com o vampiro destruidor de famílias. Tudo bem que Damon é sedutor, mas eu precisava me controlar. Onde foi parar aquele ódio que eu sinto por ele? Forcei contras suas mãos, tentando sair de perto dele, como se fosse possível eu ter mais força que ele. Damon fez uma careta e me trouxe para perto novamente.

- Está com medo de mim? – perguntou em um sussurro em meu ouvido. Me arrepiei.

Dei uma risada estrondosa. Eu não tenho medo de Damon, eu tenho medo dos meus desejos, que agora desejavam o vampiro que estava colando nossos corpos.

- Isso não significa nada. – ele disse se referindo a minha risada.

Revirei os olhos e forcei sair de perto dele de novo, mas Damon me puxou rapidamente e selou nossos lábios. Permiti logo a passagem de sua língua e iniciamos um beijo calmo e desejoso. Nos separamos e nos olhamos nos olhos. Seus olhos estavam mais claros que o normal, ele mordia o lábio inferior e eu não consegui resistir. Droga! Eu vou fazer a maior burrada da minha vida! O puxei para mim e o beijei, desta vez nosso beijo durou poucos segundo, Damon nos separou e me guiou até uma sala vazia, trancou a porta e se voltou para mim.

Voltamos com nossos beijos, suas mãos apertavam com força as minhas coxas, as minhas mãos passeavam por debaixo de sua camisa. Damon separou nossos lábios e continuou beijando toda a extensão do meu pescoço, logo os beijos passaram para chupões, mordidas, beijos e mais carícias. Eu já tinha perdido a pouca sanidade já fazia muito tempo. Eu estava à beira da loucura com um pé e meio no seu vácuo.

Damon voltou-se para meu rosto, selou meus lábios uma vez, beijou minhas bochechas e fez uma trilha de beijou até o meu ouvido.

- Eu desejo você! – Damon disse em um grunhido.

Eu apenas suspirei um segundo antes dele tomar meus lábios aos seus novamente.

LEIAM AS NOTAS FINAIS!

VOLTO A POSTAR COM PELO MENOS 3 REVIEWS!


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Comentem, tá?! Bom, eu pedi para vocês lerem as notas finais porque quero fazer um pedido a vocês. Eu quero saber se vocês querem uma cena hot no próximo capítulo ou se ainda está muito cedo. Se optarem pela cena hot, descrevam se a querem hothot(vcs entendem) ou se querem uma coisa mais calma, sem muitos detalhes. RESPONDAM OK?
bjos, até o próximo capítulo!



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