Buried Alive escrita por Miss Haner


Capítulo 12
Distrust


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Aqui está mais um capítulo postado pra vocês Eu fico feliz por ter chegado a meta, mas triste por tão poucas leitores mandarem reviews, mas tudo bem, esse poucos me alegram e me dão inspiração. Então obrigada aos que mandam reviews, esse capítulo é para vocês.
Já vou avisando aqui que o próximo só será postado com mais 4 reviews, ou seja, 25 no total.
Boa leitura!



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Os dias passaram rapidamente. Eu já estava acostumada a minha nova rotina, Klaus é considerado meu melhor amigo, eu realmente gosto dele e não consigo ficar longe dele, mas não deixe que ele saiba disso. Damon, bom, Damon... Eu não sei o que dizer. Ele está com um pouco de raiva de mim por eu estar próxima a Klaus, e isto me magoa. Devo confessar que eu estou me tornando mais fútil do que eu já era, sentimental demais e com muito peso sobre as minhas costas, eu quase chego a não agüentar e desistir de tudo. Mas aí vem a minha maldita promessa, aquela que eu fiz ao Jeremy, eu me culpo por isso todos os dias, deveria mandar ele se foder, mas não. Eu tive que prometer ajudá-lo com Elena. E agora eu estou aqui, trabalhando todos os dias, tentando entender o diário de meus tios e ficando louca.

Stefan voltou definitivamente para a cidade e agora as coisas aqui complicaram. Damon fica mais irritante e acaba descontando em mim. Tudo isso gera mais uma de nossas brigas, ele me manda embora, eu não vou e nós acabamos na cama. Até que desta parte eu gosto, mas brigar praticamente todos os dias é desgastante. Mas voltando a Stefan, ele é outro que fica me importunando. Por que todo mundo tem que cismar que eu sou uma bruxa? Semana passada veio uma tal de Bonnie Bennett, ela é amiga de Elena e foi Stefan quem a trouxe. Foi um dia engraçado, nunca ri tanto em minha vida, mas foi interessante também. Meu colar trabalha contra bruxas também, ela passou mal e virou a cara para mim, como se eu fosse culpada de alguma coisa. Tudo bem, talvez eu seja.

- Liza! – a voz de Damon ecoou pela casa e ficou mais forte quando ele adentrou meu quarto. – Elizabeth acorda! – gritou mais uma vez.

- Não. – coloquei o travesseiro sobre a cabeça.

- Deixa de ser preguiçosa pirralha. Nós temos muita coisa pra fazer hoje. – ele se sentou na cama e jogou o travesseiro longe.

Mostrei-lhe o dedo do meio. Ouvi-o bufar e retirar a minha coberta. Resmunguei e acabei levando um tapa na bunda. Arg! A cada dia que passa esse viado fica mais chato! Me agarrei na cama, mas não adiantou nada, já que Damon me puxou e me carregou até o banheiro.

- Deixa eu dormir, seu traste! – resmunguei. Ele apenas bufava.

Me colocou no chão de frente para o espelho. Gemi ao me ver, eu tinha a aparência do cansaço. Damon ficou me encarando, bufei e escovei meus dentes, lavei o rosto e fiz um rabo de cavalo. Voltamos para o quarto e eu troquei de roupa.

- O que nós vamos fazer hoje? – perguntei com cara de tédio.

- Vamos até a casa de Elena. – olhei-o. – Nós estamos apostando que ela possa fazer Stefan sair da hipnose.

- E o que te faz pensar assim? – perguntei indo para a cozinha. Me surpreendi ao ver o café da manhã preparado.

- Stefan parece mais fraco agora. Sabia que ele não está se alimentando de sangue humano? – logo respondeu sem esperar por minha resposta. – Vampiros ficam bem mais fracos quando não se alimentam de sangue humano. Isso me faz pensar que ele está lutando contra a hipnose.

Assenti e comi. Damon me ajudou a limpar a cozinha e saímos em direção à casa de Elena. Mais uma vez senti pena dela (falei que eu estou me tornando fútil), a cada dia que passa a coitada fica mais magra e pálida. Sentamos na sala, olhei para o outro sofá onde estava Jeremy, ele sorriu de canto enquanto abraçava Bonnie. Começamos a montar um plano, bom eles começaram, eu apenas ouvia e criticava em alguns pontos, eles não tinha noção do que é óbvio. À tarde, nós voltamos para casa, eu fui direto ao meu quarto, precisava descansar.

- Já vai dormir de novo? – Damon de novo não!

- Vou por que? Não posso dormir mais?  - meu humor estava ótimo.

- Calma. – bufei. – Quero dizer, tem mais coisa pra fazer do que só dormir. – nem precisei olhar para sua cara pra saber que ele sorria malicioso.

- Deixa de ser irritante Damon. – ele alisou as minhas coxas. – Já sei! – me virei para ele. – Vou ligar para o meu loirinho. – disse já procurando o celular.

- Eu não acredito! – ele disse perplexo. Arqueei a sobrancelha. - Desde que você conheceu aquele ser, você nem dá atenção mais para os outros. – ele fez bico.

Ri pelo nariz.

- Os outros? Ou apenas você? – ele deu de ombros. – Não me diga que está com ciúmes. – me joguei no colo dele.

- O que? Eu com ciúmes? É claro que não. – fiz cara de tédio. – Eu só quero dizer que é perigoso...

- Perigoso? Você não está insinuando que eu vá contar o nosso plano pra ele, não é? – ele deu de ombros. – Agora é eu que não acredito. Você é um idiota Damon. – saí de seu colo e me joguei na cama de novo.

- Eu não estou insinuando nada, só disse que era perigoso. – ele disse e saiu do quarto.

Bufei e me virei na cama. Logo meu precioso sono chegou.

[...]

Acordei algumas horas depois. Estava quase na hora do nosso plano ser posto em prática. O plano era o mais ridículo de todos, mas já que eles acreditavam que iria dar certo e eu não teria nada para fazer, decidi ir com eles e dar minha não pedida opinião.

- Liza, já está pronta? – Elena entrou em meu quarto.

- Não. – respondi secamente.

Levantei da cama e fui em direção ao banheiro. Tomei um banho rápido e gelado para tirar toda a minha preguiça. Saí do banheiro e ela ainda estava lá, sentada em minha cama. Peguei uma calça jeans, camiseta preta com estampa de banda, all star e voltei ao banheiro para me vestir. Quando voltei percebi que ela parecia cansada e desolada.

- O que foi?  -perguntei arrumando meu cabelo.

- Você acha que vai dar certo? – sua voz era baixa.

- Eu não sei de nada. Só concordei com o plano pra ter alguma coisa interessante para fazer, se bem que esse plano não é nada interessante. – respondi.

- Nossa, me deixou bem melhor. – revirei os olhos diante da ironia dela.

- Quando precisar estarei aqui. – dei de ombros e depois fiz uma careta. – Ou melhor, esquece o que eu disse.

Ela apenas riu. Damon ficaria feliz ao saber que eu a fiz rir, ela estava tão séria, não que eu me importasse, mas sei lá, como eu disse, ela me dá pena.

[...]

Eu e Damon e Alaric estávamos em baixo da ponte, nos molhando com a água do rio. Elena estava lá em cima esperando por Stefan. Logo ele chegou e nós podemos os dois começarem a conversar.

- O que você quer Elena? – ele perguntou rude.

- Por que você continua assim Stefan? – ela disse dando um suspiro.

- Eu já disse que isso não interessa a você. – rude mais uma vez.

- E o que você sentia por mim? Acabou? Assim, de repente? – confesso aquilo é mais tedioso do que ficar em casa sem ter nada pra fazer.

- Não devia nem ter começado. – toma! – E se você me chamou aqui para isso, eu já estou indo embora.

- Espera! – ela gritou depois de um tempo. – Eu não agüentou mais Stefan! – ela continuava a gritar. – Eu não posso mais viver sem você. – me deu uma vontade imensa de rir da cara dela.

- O problema é seu. – eu acho que eu amo esse Stefan!

- Não é possível que você ainda se permita ficar nesta hipnose.

Nada foi respondido da parte dele.

- Eu já disse que não agüento mais viver sem você Stefan. – ela gritou e pulo da ponte.

A vi cair na água e deixar seu corpo ser levado. Fazia parte do plano, o que não fazia era que Stefan a deixaria se afogar. Pois foi isso que ele fez, foi embora e a deixou lá. Alguns minutos se passaram e Damon foi buscá-la, quando voltou ela estava mais pálida ainda, e desmaiada. Damon fez respiração boca a boca e aquilo me deixou em um estado de irritação enorme.

- Não há mais nada o que fazer Damon. – ela dizia enquanto chorava.

- Claro que há Elena. Ele deve ter percebido que nós estávamos aqui. – Alaric disse abraçando-a.

- Não tem como ele saber. – ela disse.

- Na verdade tem. Talvez alguém o contou. – foi só eu que senti que a indireta de Damon foi para mim?

Acho que não, pois todos olharam para mim. Eu estava perplexa, querendo matar aquele Damon. Como assim ele pode desconfiar de mim? Meu ódio subiu a minha cabeça, ele era o falso ali, não eu. Mesmo ele tendo matado toda a minha família, eu confiei nele e até aceitei ajudá-lo a recuperar aquele irmão retardado dele. E o que ele me dá em troca? Desconfiança. E isso tudo por causa de Klaus ser meu amigo. Talvez eu seja falsa, mas não com eles e sim com Klaus, pois eu sei o que vai acontecer e mesmo assim fico calada fingindo ser a amiga perfeita dele. Klaus sim merece que eu seja fiel a ele, não esses trastes que estão na minha frente e ainda desconfiam em mim.

- Chega! Vocês não confiam em mim? Então ótimo. To cansada de olhar para essa cara de vocês. – eles arregalaram os olhos. – E Damon, você é um traste idiota. Você arruinou minha vida e eu ainda confiei em você. Se há alguém falso aqui são vocês, mesquinhos e idiotas. Mas eu to cansada disto tudo. Que vocês se fodam!

Eu desabafei e saí daquele lugar com a intenção de passar pela última vez na casa de Damon e sair daquela cidade filha da puta. Eu nunca deveria ter ido ali, olha o que a sede de vingança faz. Eu deveria ter ficado na minha cidade, agüentando aqueles amigos irritantes, mas que ao menos eram sinceros e não desconfiavam de mim.

Mas, como sempre, veio a lembrança daquela maldita promessa que eu fiz a Jeremy. Ele não merecia a minha raiva. Nunca desconfiou de mim, mesmo depois que Damon contou o que ele fizera a mim, Jeremy continuou do meu lado, me tirando do tédio e me ajudando a entender o pouco que eu mostrava a ele do diário. Ele não merecia ter uma promessa minha quebrada, eu o entendia, ele também perdeu a família, a única que resta é aquela retardada apaixonada da Elena, e ele precisa dela.

Com esses pensamentos mudei de direção e me dirigi à casa de Klaus. Eu pediria a ele que deixasse Stefan livre e contaria sobre o meu colar. Então ele poderia deixar Elena livre e viver feliz com os dois vampirinhos perfeitos, Damon e Stefan. Cheguei a casa dele e as luzes estavam acesas. Entrei sem tocar campainha, eu sou de casa. Haha! Andei pela casa procurando por ele, mas nada. Talvez ele estivesse no Grill, ou com os seus híbridos. Decidi que voltaria amanhã, mas que eu não iria dormir na casa de Damon. Fui em direção a porta e tive a idéia de ir até atrás de sua casa, às vezes ele ficava lá.

E eu estava certa. Mas ele não estava lá sozinho. Ele estava com Stefan, conversando um assunto que me deixou surpresa e com ódio.

- Eu não acredito que eles ainda acreditam que eu estou hipnotizado por você!

PRÓXIMO CAPÍTULO POSTADO COM MAIS 4 REVIEWS!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. E que continuem mandando os palpites de vocês para o que vai acontecer. Huahsuahs
Mandem reviews, não se esqueçam deles e até o próximo capítulo.
Bjos!!!



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