Destroya! escrita por NattieCherrie


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Mais um cap que já estava pronto. Para quem acompanhava no Revenge, provavelmente já leu.
Enfim, quem não leu, lê agora!
...



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Capítulo 4


Pensamentos de Gerard



Ao conversar com Meggan naquela noite descobriu o motivo dela não ter ido ao encontro, seus tios haviam sofrido um acidente de carro, e eles – inclusive sua prima – estavam no hospital. Segundo ela, o estado de saúde deles não era dos melhores. Então Gerard resolveu perdoa-la. 

Era um motivo e tanto, certo?!

A garota não estava bem, - isso era evidente. Tinha uma aparência cansada, e seus belos olhos verdes agora eram acompanhados de olheiras arroxeadas, como se não dormisse há dias. O que poderia ser verdade.
Alguns dias se passaram, e os dois começaram a se aproximar cada vez mais. E em uma tarde que estavam juntos veio à notícia, sua prima morrera. 
Sua única amiga, aquela que tinha apresentado o MCR a ela, a mesma que trouxera Meggan para Gerard; agora não poderia estar mais eles. Sofreu uma Parada Cardiorrespiratória, devido à falência de múltiplos órgãos. 
Nem é preciso dizer como ela ficou – aparentemente estava arrasada -, até porque ele não saberia descrever. 

Felizmente, Gerard sempre esteve ao seu lado para confortá-la. E foi nesse período que ele começou a sentir algo por ela.
No começo ele até se sentiu mal, como se estivesse aproveitando da fragilidade de Meggan, mas logo ele percebeu que era bem mais do que isso. Ela também tinha interesse nele, desde quando se conheceram.
O tempo foi passando, e graças a Gerard ela se recuperou mais rapidamente. Eles estavam juntos, em “segredo”...
Ele achava um exagero desnecessário, já que depois do acidente seus pais dedicavam grande parte do tempo com seus tios – que já se encontravam em casa agora, entretanto ainda precisavam de cuidados - e como eles passavam grande parte do tempo juntos, logo eles desconfiariam.

- Eu já lhe disse mil vezes que será pior se eles descobrirem através de boatos – disse à Meggan em uma tarde de sábado. Eles estavam sentados no sofá de Gerard, e a garota estava sentada em seu colo, os braços envolvendo seu pescoço.

- E eu, já lhe disse que não! Você sabe como eles são, e se descobrirem, é possível que me mandem para outro país – ela disse e beijou seus lábios, o abraçando fortemente.

Gerard gostava daquilo. Gostava de seus beijos, dos abraços, de tudo. Então estremeceu com a ideia, não queria perde-la.

Ele estava feliz, e ela também. O único problema é que agora Gerard quase não via seus amigos, e isso os deixavam preocupados. Os garotos só se viam nos ensaios ou em shows.
Um dia Mikey chegou de surpresa em sua casa e quase pegou Meggan – ela correu, e se escondeu no banheiro-, sorte dela que ele não demorou.
Foi então que percebeu que não podia se afastar dos amigos – principalmente de Mikey, seu irmão que tanto o ama. Ele e Meggan teriam de conciliar o tempo que passavam juntos, com o tempo antes sempre dedicado a eles. Agora só iriam se ver durante a manhã, pois à tarde geralmente eram os ensaios e a noite os shows.

Não era tão ruim assim, era?

Para ele não, mas Meggan... Ela não havia gostado nada.
Na verdade, ela não gostava nem que ele fizesse shows – era ciumenta e dizia que namorar um vocalista a deixava insegura, tinha medo de perdê-lo. Ele a garantiu que não existiam motivos para pensar assim. Gostava muito dela, e esse era seu trabalho, teria de aceitar.
A princípio ela concordou – mesmo que de má vontade. 
Disse certo, a princípio...

Com o tempo Meggan começou a se mostrar diferente da que ele conheceu. Ela foi se tornando possessiva e ciumenta – a ponto de trancar Gerard em casa uma vez, dizendo que queria que ele passasse o dia com ela. E é claro que isso acabou em briga.
Ele tinha marcado de sair com os garotos, e não iria deixa-los esperando – mesmo que uma parte sua também quisesse ficar com a garota.

Entretanto, para ela isso foi a gota d’água.
Quando digo “mudança” estou sendo modesto, ela se transformou em outra. Tornou-se fria e totalmente o contrário da menina que conheceu. Suas belas feições agora ajudavam a compor um rosto sombrio, - belo, mas quase de um maníaco – como de um animal que tenta convencer sua caça de que é inofensivo e confiável. 
Ele queria acreditar que era só uma fase de ciúmes, mas se tornou muito mais do que só isso.
(O estranho era que essa sua troca de humor só acontecia quando Gerard a deixava para sair com os amigos. Fora isso, ela voltava a ser a mesma de sempre).
Ela ligava todo o tempo, e às vezes era difícil “disfarçar”. Quando o telefone tocava, ele tinha de sair para atender. E seus amigos, novamente estavam preocupados. Diziam que ele parecia estar escondendo algo, ou com medo de alguma coisa.
...

E foi assim que decidiu colocar um fim em tudo aquilo.
Ele tentou, mas não dava mais para continuar.

- Meggan, não tem como isso continuar – disse ao chegar a casa. Ela passava todo o dia em sua casa, desde a tal “conciliação de tempo”.

- Mas porque Ger?! Eu não fiz nada – disse seguindo Gerard pela casa, com os olhos lacrimejando.

Gerard parou de andar, e se virou para ela.
- Você não fez nada?! “Fazer nada” então inclui me trancar dentro da minha PRÓPRIA CASA.
Ah, fala sério! Não finja de boba agora – disse ele, se irritando com a “inocência forçada” que ela tentava encenar.

Nesse momento, a máscara de Meggan pareceu cair. Seu rosto mudou, agora o fitava com um olhar doentio, quase psicótico. Ele teve medo dela, aqueles olhos verdes parecia fogo puro.

- Você não sabe o que está fazendo Gerard Way – ela disse entre dentes, com uma voz firme que Gerard não conhecia.

Ele teve medo de responder.
- Mas – engoliu seco -, é isso que vou fazer! Desculpe Meggan, nós não podemos continuar juntos – disse por fim, esperando que ela avançasse em seu pescoço.

Ao contrário disso, seu rosto relaxou. E depois de fitá-lo por um tempo disse:
- Eu lamento que tenha de ser assim – disse, com a calma excessiva que ele sempre duvidara ser verdadeira. Agora tinha certeza.

- Eu também – completou, baixando os olhos para o chão.

- Mas você irá se arrepender disso. Você é meu Gerard, eu sou tudo que tens. E se não sou, vou ser – ela deu as costas a ele, pegou suas coisas e foi embora, sem olhar para trás.


Ao ouvir aquilo, sentiu um arrepio que percorreu todo o seu corpo. Ele continuou imóvel, tentando absorver tudo.
Não conseguiu.
Alguma coisa lhe alertava de que Meggan não estava brincando – ao pensar nisso, sentiu uma sensação ruim.
E então, Gerard sentiu medo – de uma forma que não sentia há muito tempo.


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Notas finais do capítulo

Aêêê, agora acabou!
kkkkkkk
E só vou continuar essa bagaça se deixarem review, porque neah... Não vou escrever se ninguém ler.
Bom, é isso. Leiam, briguem, atirem... qualquer coisa, mas se manifestem. Certo?
Logo eu volto!!! ^^
Baicons(aos carnívoros) e Brócolis(aos colegas vegetarianos)...



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