Queens escrita por Bruna Silva


Capítulo 3
Planos e conversas.


Notas iniciais do capítulo

Estou aqui amores õ/
Então, está aqui o segundo capitulo da Queens e essa semana tem um extra para explicar algumas coisas bem simples. Aliás, os extras vão funcionar como explicações e são situações que ocorrem antes do prologo.
E mais no final. Aproveite. *-*



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-        Estava certa.

-        Sobre qual parte?

-         Tudo...

-         Sempre estou.

-         Vamos... Ajude-me.

-         A culpa não é minha se vire sozinho. – A garota se levantou da mesa de estudos com três livros na mão e foi andar entre as prateleiras guardando os três, e vendo o titulo e capítulos de outros, o rapaz a seguiu e tentava falar mais ela o interrompia com a mão e ia para outra parte da grande biblioteca que havia poucas pessoas enquanto falavam em sussurros.

-         Carol... Ela é sua melhor amiga, e a conhece tão bem.

-        A garota se virou para ele bruscamente enquanto sussurrava.

-         Você a conhece tão bem quanto eu, e sei que não acha justa ela passar por isso e olhe o que fez ontem, ela está odiando você com todas as energias, você está acabando com o orgulho dela... Preste atenção, Gabrielly é orgulhosa e ela não vai te perdoar nunca, desculpas talvez. Perdão? Nunca, never.

-         Eu sei...

-         E você está parecendo um idiota com isso de “Eu sei...” e mais nada. Se souber, também sabe sobre ela e sabe como ela se sente.

-         Mais se você me ajudasse... Rafaela... Ela disse que vai me ajudar.

-         Rafaela é louca.

-         Vamos Carol de uma de louca também.

-         Oh meus deuses, abaixe o tom estamos em uma biblioteca.

O garoto bufou.

-         Se você me deixasse explicar...

-         Eu concordo em uma coisa com você.

Os olhos deles pareceram brilhar.

-         Que Gabrielly está errado em um ponto.

O garoto ficou em silêncio.

-         Que ela te aguentou por cinco anos e ainda acreditou em você, ela está errado nisso.

-         Que saco, Carol.

-         Venha, vamos embora.

Carol segurou no cotovelo de Gustavo o puxando e largando os livros sobre uma mesa qualquer, o garoto não mostrou resistência e deixou a garota de cabelos mais escuros que mel o levar para fora da biblioteca até a frente da escola, onde possuía varias mesas de pedras e o soltou lá, sentando-se em uma dos bancos de pedra. Gustavo se sentou de frente a ela, e falaram com a voz normal.

-         Então, irá me ajudar?

Carol suspirou antes de responder.

-         Vou.

-         Por quê?

-         Não era isso que queria?

-         Sim, mas...

-         Sem, mas.

-         Então, eu quero que Gabrielly me perdoe.

-         Você quer que ela ponha o orgulho em uma garrafa e jogue aos tubarões.

-         Pare com isso, eu quero que ela me perdoe como se todos não soubéssemos como as pessoas da escola são e que aquilo aconteceria.

-         Você é realmente um idiota.

-         Vai me ajudar ou não? – a voz dele aumentou um tom.

-         Abaixe o tom!

-         Okay.

-         Sim, eu vou. Olhe mais ela não pode saber?

-        Claro que não.

-         O que vai fazer hoje?

-         Vou à casa da Gaabs.

-         Sinceramente... Fazer o que lá?

-         Nada, na verdade, é costume.

-         Eu vou para sua casa hoje e não saia.

-         Tudo bem, mais o que pretende fazer?

-         Eu vou ligar para ela.

-         E então?

-         Dizer que Rafaela e eu queremos falar com ela.

-         Ela vai dizer para irem na casa dela.

-         Com toda a certeza, mais iremos dizer que ela está com medo de ver você.

-         Vão atacar no orgulho.

-         E com ela funciona perfeitamente.

-         Ela irá lá em a casa. E farão o que?

-         Conversaremos até tarde e ela terá que dormir lá.

-         E sabemos muito sobre os horários dela, certo?

Gustavo ficou em silêncio.

-         Ela é sonambula e quando acaba sua sessão de andar feito fantasma ela vai para o lugar que está mais acostumada, certo?

Gustavo assentiu.

-         Na casa dela quase sempre é o quarto dela mesmo e às vezes aquela saleta que a mãe dela deixou como “minibiblioteca” e Gabs passa a maior parte do tempo lá.

-         Aonde que chegar?

Carol ignorou a pergunta de Gustavo.

-         Só que na sua casa, quando vamos para lá e fazíamos nossas festas, quando Gabrielly dormia mesmo que na sala e entrava no sonambulismo.

-         E vocês acham que ela irá acreditar que foi parar na minha cama sozinha? Porque estava dormindo?

-         Bem, ela não terá escolha de qualquer forma.

-         Por quê?

-         Rafaela e eu vamos filmar.

-         Ela só vai ficar com raiva da gente, com mais raiva minha e com ódio de vocês por não pararem ela!

-         Calma, não se preocupe.

Gustavo bufou.

-        Olhe com ela é só uma questão de entendimento.

-        Vamos conversar com ela, e ela não poderá ficar com raiva.

-        Como assim?

-        A casa de vocês tem câmeras, só que vocês mantem a de dentro desligada... Só vamos liga-la. E Gabrielly será avisada.

-        Plano idiota.

-        Você pediu minha ajuda.

-        Pensei que arrumaria algo mais inteligente.

-        Não reclame, de qualquer forma e para Gabrielly perceber que gosta de você ainda.

-        Ela sabe disso.

-        Ela pegou o pensamento que gostava de você e jogou no lixo colocando um monte de orgulho no lugar.

-        Bela fala.

-        De qualquer forma, esse é o único que temos.

Telefone de Gustavo toca. Era uma mensagem, ele a lê e põe o telefone na frente deles.

-        Rafaela está na casa da Gabrielly.

Carol pega o celular de Gustavo e responde a mensagem, um minuto depois o telefone que toca é o de Carol, ligação.

-        Carol aqui.

-        Que historia é essa?

-        Calma, Rafaela.

-        Ela vai matar vocês!

-        E você também.

-        E me inclui sem nem falar nada, não quero participar disso!

-        Mais vai. Onde ela está?

-        Cozinha.

-        Chame-a para ir para sua casa agora!

-        Não quero fazer parte disso.

-        Mais vai. Chame ouviu?

-        Idiotas.

-        Você também.

A chamada cai e Carol e Gustavo guardam os respectivos telefones.

-         Espero que saiba o que está fazendo Carol.

-        Eu sei.

-         De qualquer forma, obrigada.

-        Você é o errado, então.

-        Vou para casa.

-        Chame Eduardo.

-        Tudo bem.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado, eu vou postar uma vez por semana ou um extra ou um capitulo normal, uma pergunta: Vocês querem o extra em uma historia separada ou aqui mesmo?
E eu preciso muito de uma beta, alguém se candidata? D:
Até quinta/sexta! Beijos.



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