Queens escrita por Bruna Silva
Notas iniciais do capítulo
Estou aqui amores õ/
Então, está aqui o segundo capitulo da Queens e essa semana tem um extra para explicar algumas coisas bem simples. Aliás, os extras vão funcionar como explicações e são situações que ocorrem antes do prologo.
E mais no final. Aproveite. *-*
- Estava certa.
- Sobre qual parte?
- Tudo...
- Sempre estou.
- Vamos... Ajude-me.
- A culpa não é minha se vire sozinho. – A garota se levantou da mesa de estudos com três livros na mão e foi andar entre as prateleiras guardando os três, e vendo o titulo e capítulos de outros, o rapaz a seguiu e tentava falar mais ela o interrompia com a mão e ia para outra parte da grande biblioteca que havia poucas pessoas enquanto falavam em sussurros.
- Carol... Ela é sua melhor amiga, e a conhece tão bem.
- A garota se virou para ele bruscamente enquanto sussurrava.
- Você a conhece tão bem quanto eu, e sei que não acha justa ela passar por isso e olhe o que fez ontem, ela está odiando você com todas as energias, você está acabando com o orgulho dela... Preste atenção, Gabrielly é orgulhosa e ela não vai te perdoar nunca, desculpas talvez. Perdão? Nunca, never.
- Eu sei...
- E você está parecendo um idiota com isso de “Eu sei...” e mais nada. Se souber, também sabe sobre ela e sabe como ela se sente.
- Mais se você me ajudasse... Rafaela... Ela disse que vai me ajudar.
- Rafaela é louca.
- Vamos Carol de uma de louca também.
- Oh meus deuses, abaixe o tom estamos em uma biblioteca.
O garoto bufou.
- Se você me deixasse explicar...
- Eu concordo em uma coisa com você.
Os olhos deles pareceram brilhar.
- Que Gabrielly está errado em um ponto.
O garoto ficou em silêncio.
- Que ela te aguentou por cinco anos e ainda acreditou em você, ela está errado nisso.
- Que saco, Carol.
- Venha, vamos embora.
Carol segurou no cotovelo de Gustavo o puxando e largando os livros sobre uma mesa qualquer, o garoto não mostrou resistência e deixou a garota de cabelos mais escuros que mel o levar para fora da biblioteca até a frente da escola, onde possuía varias mesas de pedras e o soltou lá, sentando-se em uma dos bancos de pedra. Gustavo se sentou de frente a ela, e falaram com a voz normal.
- Então, irá me ajudar?
Carol suspirou antes de responder.
- Vou.
- Por quê?
- Não era isso que queria?
- Sim, mas...
- Sem, mas.
- Então, eu quero que Gabrielly me perdoe.
- Você quer que ela ponha o orgulho em uma garrafa e jogue aos tubarões.
- Pare com isso, eu quero que ela me perdoe como se todos não soubéssemos como as pessoas da escola são e que aquilo aconteceria.
- Você é realmente um idiota.
- Vai me ajudar ou não? – a voz dele aumentou um tom.
- Abaixe o tom!
- Okay.
- Sim, eu vou. Olhe mais ela não pode saber?
- Claro que não.
- O que vai fazer hoje?
- Vou à casa da Gaabs.
- Sinceramente... Fazer o que lá?
- Nada, na verdade, é costume.
- Eu vou para sua casa hoje e não saia.
- Tudo bem, mais o que pretende fazer?
- Eu vou ligar para ela.
- E então?
- Dizer que Rafaela e eu queremos falar com ela.
- Ela vai dizer para irem na casa dela.
- Com toda a certeza, mais iremos dizer que ela está com medo de ver você.
- Vão atacar no orgulho.
- E com ela funciona perfeitamente.
- Ela irá lá em a casa. E farão o que?
- Conversaremos até tarde e ela terá que dormir lá.
- E sabemos muito sobre os horários dela, certo?
Gustavo ficou em silêncio.
- Ela é sonambula e quando acaba sua sessão de andar feito fantasma ela vai para o lugar que está mais acostumada, certo?
Gustavo assentiu.
- Na casa dela quase sempre é o quarto dela mesmo e às vezes aquela saleta que a mãe dela deixou como “minibiblioteca” e Gabs passa a maior parte do tempo lá.
- Aonde que chegar?
Carol ignorou a pergunta de Gustavo.
- Só que na sua casa, quando vamos para lá e fazíamos nossas festas, quando Gabrielly dormia mesmo que na sala e entrava no sonambulismo.
- E vocês acham que ela irá acreditar que foi parar na minha cama sozinha? Porque estava dormindo?
- Bem, ela não terá escolha de qualquer forma.
- Por quê?
- Rafaela e eu vamos filmar.
- Ela só vai ficar com raiva da gente, com mais raiva minha e com ódio de vocês por não pararem ela!
- Calma, não se preocupe.
Gustavo bufou.
- Olhe com ela é só uma questão de entendimento.
- Vamos conversar com ela, e ela não poderá ficar com raiva.
- Como assim?
- A casa de vocês tem câmeras, só que vocês mantem a de dentro desligada... Só vamos liga-la. E Gabrielly será avisada.
- Plano idiota.
- Você pediu minha ajuda.
- Pensei que arrumaria algo mais inteligente.
- Não reclame, de qualquer forma e para Gabrielly perceber que gosta de você ainda.
- Ela sabe disso.
- Ela pegou o pensamento que gostava de você e jogou no lixo colocando um monte de orgulho no lugar.
- Bela fala.
- De qualquer forma, esse é o único que temos.
Telefone de Gustavo toca. Era uma mensagem, ele a lê e põe o telefone na frente deles.
- Rafaela está na casa da Gabrielly.
Carol pega o celular de Gustavo e responde a mensagem, um minuto depois o telefone que toca é o de Carol, ligação.
- Carol aqui.
- Que historia é essa?
- Calma, Rafaela.
- Ela vai matar vocês!
- E você também.
- E me inclui sem nem falar nada, não quero participar disso!
- Mais vai. Onde ela está?
- Cozinha.
- Chame-a para ir para sua casa agora!
- Não quero fazer parte disso.
- Mais vai. Chame ouviu?
- Idiotas.
- Você também.
A chamada cai e Carol e Gustavo guardam os respectivos telefones.
- Espero que saiba o que está fazendo Carol.
- Eu sei.
- De qualquer forma, obrigada.
- Você é o errado, então.
- Vou para casa.
- Chame Eduardo.
- Tudo bem.
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Espero que tenha gostado, eu vou postar uma vez por semana ou um extra ou um capitulo normal, uma pergunta: Vocês querem o extra em uma historia separada ou aqui mesmo?
E eu preciso muito de uma beta, alguém se candidata? D:
Até quinta/sexta! Beijos.