Corra, Chegue a Tempo do Chá escrita por momo_mendeleiev
- Erhh, Urahara-sama? - a mocinha miúda, de hakama esfolado e trajes sujos de uma fuga estabanada, na porta do estabelecimento. O coque despenteado preso por pouco, arrancado de vez ao cair por seu ombros. - HEI! A loja tá fechada ainda, será que você não sabe ler, ô sua... - Yare, yare, Jinta, deixa a moça entrar! Desculpe o comportamento dele, o que deseja? - Abrir a garganta. - WHAT?! - Jinta ejeta o copo de água que mal começara num chafariz, em choque. - VAI JÁ ARRUMAR O ESTOQUE, SEU... ora... enfim, vamos conversar lá dentro, sim? - Sem conversas, eu não tenho tempo, abre essa droga agora! Kisuke olhou no fundo dos seus olhos, como se pudesse sondar-lhe a mente. Passaram assim alguns segundos. Ele supira. - Já não vai adiantar eu tentar te convencer do contrário, eu te convido pra um chá, precisamos de um pouco de tempo pra abrir a passagem. - Arigatou... Urahara-sama. - agradeceu com um fiapo de voz trêmula e se deixou conduzir pro recinto do chá. *** No Sereitei, uma reunião de capitães foi marcada às pressas. A fuga de Hinamori, e as provas coletadas no local foram consideradas de uma gravidade considerável. Dali em diante ela seria considerada traidora da Soul Society, e sua cabeça valia uma das maiores recompensas já oferecidas. Foram selecionados em regime emergencial um capitão e um sub-capitão temporários pra Quinta Divisão acéfala. Era difícil acreditar no acontecido, especialmente pra Hitsugaya e Kira. Toushiro estava transtornado. Izuru o procurou depois do expediente e se assutou com o que viu. Ele nunca estivera tão abatido. Teve um péssimo presentimento. Recomendou juízo. Pediu pra Matsumoto que cuidasse do Capitão. Saberia horas depois que os pressentimentos estavam corretos. O grande trabalho agora era livrar o amigo da encrenca, ele e Rangiku teriam muito o que fazer. *** - URAHARA, SEU QUITANDEIRO DOS INFERNOS, APAREÇA! - Yare, yare, Toushiro, eu já estava esperando a sua visita! ^^ Por favor, se apresse, a Garganta se fechará em alguns minutos. - Ah, ufa, obrigado. - Ja ne, boa viaaaaaaaagem! - acenou com voz melodiosa e um sorriso radiante. Jinta, que varria o pátio parecia indignado. - TÁ FICANDO MALUCO??? O MUNDO ACABANDO E VOCÊ AÍ, PAGANDO DE PORTEIRO??? SABE O TAMANHO DA CONFUSÃO QUE CÊ TÁ ARMANDO??? - Jinta, você ainda não sabe de nada sobre a vida... Aiai, L'amour, lalalá... tem coisas que precisam ser feitas, e, eu acho que aquela baixinha tem planos em mente, quem sou eu pra impedir? O tempo dirá... Lárara...
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