Coisas Do Coração escrita por RebeccaSky


Capítulo 2
Meu nome é Kuchiki Rukia


Notas iniciais do capítulo

Eae! até que fim apareceu!
Não liguem se tiver uma palavrinha ou outra errada, eu revisei todo capítulo com cuidado, mas é possível eu ter deixado algum erro passar! boa leitura (espero)



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Pov's Rukia


– Caso difícil, Rukia? – Renji aparece na porta da minha sala.

– Claro que não! resolvo isso em uma semana! – Disse tentando disfarçar meu nervosismo.

– Não precisa ficar nervosa, eu sei que ele é inocente! – Olhei para Renji, não acreditei no que ele disse

– Como pode ter tanta certeza? sou eu que estou nesse caso, não você!

– Eeee calma aí, só estou tentando ajudar! fique ai pensando, tenho que fazer umas coisas, até! – Deu os ombros pra mim e saiu fechando à porta.


Meu nome é Kuchiki Rukia, tenho quase 23 anos e não tenho noivo, provavelmente isso é motivo de desgosto para meu avô. Kuchiki Hideki, ele é um juiz muito respeitado. Os Kuchikis são uma família nobre, e dos melhores advogados, sempre procuram advogados com sobrenome "Kuchiki", pois, dizem que nossa família tem o dom da advocacia, o que eu acho uma bobagem. Agora a geração "Kuchiki" é somente meu avô, meu irmão e eu. Claro que meu irmão já tá cuidando disso, ele vai ser pai daqui um mês, ele casou com 21 anos, vê se pode? é por isso que vovô Kuchiki fica me enchendo, dizendo que eu tinha que arrumar um noivo, e ainda advogado!, faço questão de arrumar um longe desse mundo! já basta ter um amigo advogado, e eu ter que casar com um? faça o favor. É por isso que atualmente estou atrás de um apartamento... quero muito sair da casa do meu vovô senão fico louca! a única coisa boa nessa família foi a Hisana entrar nela. Hisana era a esposa do meu irmão, um amor de pessoa! diferente do meu irmão, que é um cara muito frio, apesar que, com ela, ele não é assim... tomara que com esse filho ele mude um pouquinho... e essa característica do meu irmão o faz ser o melhor advogado de todos os tempos! ele não perdeu nenhum caso desde que entrou na agência aos... (se preparem) 19 anos! é meu nii-sama foi o mais prodígio na faculdade, se formou com váááárias ofertas de emprego, só que ele recusou, pois entraria na agência do nosso avô. Bom eu? ah eu me acho boazinha, não tanto quanto meu irmão, já ganhei alguns casos sim, mas perdi alguns e levei bronca do velho! meu avô cuidou de nós desde pequeninos, nossos pais morreram em um acidente de carro, a vovó tinha falecido, então foi um grande desafio pra ele. É por isso que eu dou meu máximo nos casos, meu avô teve muito trabalho comigo, por sorte o nii-sama já tinha uma idade pra se cuidar sozinho...


– Rukia! – Era ele, provavelmente estava preocupado com meu caso

–Vovô! o que faz aqui? não tinha um julgamento agora?


– O advogado do acusado pediu um pouco mais de tempo e eu concedi.

– Acha mesmo que Gin-san pode ganhar? – Ichimaru Gin era também uns dos prodígios desse ano, ele tinha 24 anos, também era o cara que a minha colega, Matsumoto, estava dando em cima já faz um tempo

–Vamos ver... e como vai o seu caso? – Não disse? ele fica se preocupando comigo à toa

–Tá nas minhas mãos! – Disse confiante mas... nem tanto

– Entendo. Sabia que uns dos filhos dos Shiba perguntou de você? – Lá vem ele tentando arrumar marido pra mim!

– Ah! tá, bom pra ele!

– Rukia, ele realmente está interessado em você deria aprovei...

– Chega vô! – Olhei sério pra ele, ele tem que saber que a vida é minha – Quando aparecer um, eu te aviso!

– Mas Rukia...

– Será que pode se retirar eu tenho coisas pra fazer! – Disse me virado para a janela

– Ok... já vou indo, te vejo em casa! – Ele se retirou. Sinceramente, acho que vou morar com nii-sama mais cedo do que previ.

– Srta. Kuchiki?

– Sim, Noriko-san? – Era a minha secretária

– Um tal de Ishida Ryuken solicitou falar com a srta.

– Ok. Já pode sair para o almoçar! – Já era quase 1 hora, não ia matar a pobre coitada de fome!

– Certo. Obrigada, srta. Kuchiki!

– Já disse que pode me chamar de Rukia! e não me agradeça, isso está na lei! – Sorri pra ela, e a mesma me retribuiu um sorriso também.

– Certo, até mais tarde Rukia-san! – Ela se retirou.

– Isso agora está melhor! – Disse, pensando alto, odeio aquelas formalidade todas! me chama pelo nome, pô!– Kuchiki Rukia, falando! – Escuto uma voz familiar me saudando, era o Ishida Ryuken, era um cliente do meu irmão, que não sei por que fez questão que fosse advogada particular dele – Ah! sim, Ishida-dono! se eu tenho um tempo livre? mas porque?

– É que meu filho tem um trabalho de escola pra fazer e precisa de dicas de uma proficional! – Nem tanto né, meu filho

– Ah, eu não sei, teria que olhar na minha agenda, que está com a minha secretária, e ela acabara de sair para o almoço... – Tinha que arranjar uma desculpa, não vou ter que responder perguntas de um monte de pirralhos!

– Por favor, Kuchiki-san! é muito importante para meu filho! – Continuou

– Mas, Ishida-dono... porque não tenta meu irmão? – Atá? ele pior ainda

–Prometo que vai ser rápido!

– Tudo bem então... à que horas pode ser, Ishida-dono? – Não deu pra evitar o tom tedioso da minha voz, mas fazer o que?

– A qualquer hora!

– Umas 3 horas?

– Pode ser, meu filho levará o grupo dele, tudo bem?

– Não tem problema, estou aqui pra ajuda! – Avê, um bando de pirralhos, já imagino a algazarra!

– Muito obrigado, Kuchiki-san, mande lembranças ao seu avô! – Desliguei o telefone. Já vi que amanhã vai ser um dia da-que-les! bom, ia voltar analizar os papéis (que por sinal eram vários) na mesa, mas sou interrompida pela minha colega maluca, Matsumoto!

– Rukiaaaaaaaaaaaaaaaaaa! preciso contar as fofocas, vamos almoçar!

– M-mas eu tenho coisas pra fazer... – Ficaria dias e dias naquela sala do que ficar escutando as histórias de pescador da Matsumoto

– Vai ser rápido! e sabendo do jeito que você é, não foi almoçar ainda!


Matsumoto, depois de uma série de frases sem sentido, conseguiu me arrancar da sala. Fomos para um restaurante ali perto. Enquanto Matsumoto contava sua babozeiras, comendo uma coxa de frango enorme, no restaurante, entrou um homem moreno, alto com porte atlético... e por um momento fiquei interessada... tá bom, tá bom, muuuuito interessada.


– Rangiku-san! conhece aquele homem? – Matsumoto parou de comer, ainda com a boca cheia olha na direção que apontei e fica surpresa

– Você não sabe?

– Oque?

– Aquele ali é Shiba Kaien! – Quando ela falou... eu quase tive um ataque do coração... Kaien? Shiba Kaien? o cara que eu estive ignorando esses anos todos, na minha frente muito diferente de anos atrás!

– Mas-mas... ele, tá, tá...

–Gostoso? – Matsumoto realmente não tem vergonha na cara

– Na verdade eu ia dizer charmoso... mas ele tá tão diferente... – Matsumoto olhou pra mim com uma cara de "até-parece-que-nunca-viu-um-homem-na-vida", mas eu estava perplexa, aquele não era o Shiba Kaien de anos atrás. Ele era tipo... sabe aqueles nerd suuuper esquisitos que vão em eventos de games, fica quase o dia inteiro assistindo animês e sabe tudo? inclusive, usava óculos fundo de garrafa e aparelho... era cheio de espinhas e quando ia falar, cuspia muito. Ele e eu entramos juntos na faculdade de direito, ele me perseguia pelos campus, eu tinha que me esconder... mesmo nos formando e cada um seguindo seu rumo, ele insistia em manter contato e justamente fez amizade com meu avô! agora estava ali, todo bonitão e eu babando, só pode ter sido cirúrgia plástica, só pode. Sai dos meus devaneios quando vi que ele olhou na direção da nossa mesa e deu sorrisinho sedutor, fazendo que eu quase tivesse um piripaque naquela hora. Sacando o clima, a Matsumoto se antecipou, e foi embora e claro, a espertinha deixou a conta pra mim!


–Rukia? – Abaixou-se, olhando nos meus olhos, pô! só tão baixa assim?

– Kaien! err... Shiba Kaien? – Tentando fingir que não reconheci ele, jogada.

–Sim! quanto tempo, não? – Falou sentando na mesa

– É-é... nunca mais ouvi falar de você! – Mentira, e vocês sabem disso

– É que fiquei fora por uns tempos, estava em Nova York, trabalhando em uma agência de lá, mas que estanho, eu fiz contato com seu avô esses dias, ele não te disse?

– Não! – Sim! – parece que sua carreira vai bem! – Jogada. Sou boa no jogo de sedução

– É, me parece que seu irmão é o melhor daqui, dele não consigo ganhar né? Hehehe – É tão fofo ouvir o riso dele, ao contrário de anos atrás, era uma cusparada!

– Verdade. O que posso dizer... é um Kuchiki né? – Ai não, me entreguei, nos gestos

– Err... bom eu tenho que ir, tenho umas coisas pra resolver... por que não me passa seu numero pra gente marcar um café? – Isso! mission complete!

– Ah sim! – Peguei meu cartão, entreguei pra ele – Vou esperar, hein! – Avê, cala boca mulher!

– Claro, vou ligar hoje mesmo, pode esperar! – Se despediu da forma mais educada, e eu fiquei ali babando... chamei a garçom e pedi a conta.

– Oque???? aquela Matsumoto me paga!


Depois de um longo dia de trabalho, cheguei em casa, morta de de cansanço, queria tomar um banho e ir dormir, mas um certo ser me liga pra me infernizar.


–Oe! Rukia! vamos para uma festa?

– Não, Renji, estou muito cansada! não dá!

– Ah, Rukia... já sei, estava conversando com a Rangiku-san, e ela me disse que você ficou interessado num tal de Shiba alguma coisa!

– Shiba Kaien. O que tem ele?

– Soube que ele vai estar nessa festa! – Ah! agora sei que coisas ele ia fazer!

– Ai Renji, você é um Baka mesmo! e daí que ele vai estar na festa?

– Ué, mulher, sua chance de agarrá-lo! soube que ele é rico! – As vezes acho que Renji é gay

– Desculpe, mas fica pra próxima, se encontrá-lo na festa, diz que mandei um beijo. – Desligo telefone, é, na cara mesmo. Sério, não tava com clima pra festa, amanhã ia ser um dia complicado pois iria acompanhar minha cunhada no exame de rotina dela (pré-natal), e a tarde teria que aguentar um bando de adolescentes com hormônios à flor da pele... torço pra que uma coisa boa aconteça amanhã... antes de ir tomar banho, o maldito celular toca novamente.


– NÃO ENCHE RENJI, JÁ DISSE QUE NÃO VOU!

–Err... quem é Renji? – Putz, era o Kaien, que vergonha!

– A-ah é um amigo que fica me enchendo o saco, desculpa! – Minha sorte era que estavamos por telefone, por que senão...

– Em, como eu disse, liguei pra marcar de irmos tomar um café que tal?

– A-a-a claro, claro! quando? – Pelo amor de Deus, Rukia! você não é mais uma adolescente de 15 anos!

– Pode ser amanhã? às 6?

– Claro, pode ser, a onde? – Sabia que o horário era meio apertado, mas acho que Dava tempo, também, com a voz dele, não conseguia nem raciocinar direito

– Sabe, na praça perto da agência tem um café, que tal lá?

– Claro, claro!

– Então tá marcado! tchau! – Tá eu sei que era meio encima da hora, mas o Ishida-dono garantiu que seria rápido... e se não for eu dou um jeito de sair de lá. Agora eu vou tirar uma boa noite de sono e sonhar com meu futuro marido... MAS, sentindo que alguma coisa estava pra acontecer... meu celular toca:


–Aff... alô? – Estava quase pegando no sono

– Rukia! aconteceu uma coisa! o seu irmão... – Quando ele pronunciou as palavras, me levantei da cama, assustada

– OQUE? OQUE ACONTECEU!!! – Fiquei desesperada, ao pensar que tinha acontecido algo com meu irmão

–Calma, calma Rukia – Voz de deboche do Renji – Seu irmão é papai, Rukia, papai!

– Oque? – Fiquei perplexa, não estava no nono mês de gestação?

– O bebê nasceu prematuro, mas está bem! vem prá cá menina! conhecer sua sobrinha! – Pulei da cama, corri para colocar uma roupa e desci correndo, estava com tanta pressa que esqueci de vestir uma calça! voltei vesti a primeira que encontrei ali, e sai para o hospital... mas estava correndo muito e quando vi, tinha um garoto atravessando a rua, deu uma freiada brusca, o carro parou à centímetros do garoto que ficou muito assustado... à primeira coisa que reparei nele foi o cabelo laranja... que cor horrível de se pintar o cabelo, pelo jeito era punk!


– Ei! você é cega? quase me atropelou! – Que garoto mal educado

–Você também estava atravessando a rua sem olhar moleque! – Senti meu rosto ardendo de raiva

– Você que é louca, poderia ter me matado, mocréia! – Ah não isso foi a gota d'agua, sai do carro, o que o fez ficar surpreso, avancei na frente dele e o peguei pela gola da blusa

– ESCUTA AQUI! VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FALAR COMIGO DESSE JEITO! E PRA INÍCIO DE CONVERSA VOCÊ ESTAVA ERRADO, ATRAVESOU SEM OLHAR! POR QUE EU VI VOCÊ SÓ ESTAVA OLHANDO PARA FRENTE! AGORA SAIA DAQUI POR QUE EU TIVE UM DIA MUITO ESTRESSANTE, E MEU SOBRINHO ACABOU DE NASCER, E SE VOCÊ FALAR MAIS ALGUMA MERDA, EU JURO QUE ARMO UMA PRA VOCÊ E VAI PARAR NA CADEIA MAIS RÁPIDO DO QUE POSSA IMAGINAR! - É eu nunca tinha ficado tão nervosa, mas aquele menino me irritou, principalmente aquela cor de cabelo horrível. Ele ficou olhando pra mim, muito assustado provavelmente me achou uma louca, ou que estava naqueles dias.


– M-me des-desculpe... eu atravessei sem olhar mes-mo! – Ele falou tão baixo que se eu não estive-se próxima, não iria escutar... agora que percebi, eu praticamente estava com meu rosto colado nele, me afastei e me coloquei a sua frente.


– Me desculpe... eu estava correndo mesmo... é que meu sobrinho acabou de nascer... quer que eu te leve para o hospital? – concerteza ele deve ter me achado louca: primeiro eu grito que nem uma abestada, depois eu falo "meigamente" como se não estivesse acontecido


– Não precisa! meu pai é médico, se acontecer algo, ele dá um jeito!


–Tudo bem então, desculpe por ter gritado...


–Não se preocupe está tudo bem... – Ele estava tentando disfarçar, mas estava com medo de mim, eu sou uma pessoa má! – Agora eu vou indo, minha irmã tá me esperando! – Ele vai seguindo a rua, e eu só o observo ele se perdendo na escuridão... à única coisa que pensei foi... que cor de cabelo horrível!





Continua...


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Notas finais do capítulo

Fim do capi!
já tenho outros capítulos prontos, mas agora eu vou focar na minha outra fic! beijos!



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