A Silver Clouds escrita por Shogo


Capítulo 1
Tempest


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira Fic Yaoi.



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Tarde de Quarta-feira, por volta das 14h30min, dia nublado, frio também, com o sinal de fortes chuvas o dia todo, ou pelo restante dos dias que estavam por vir. Killua estava um pouco inquieto, seus sentimentos o atormentavam, fazia dias, sentado na cama, esta que estava bagunçada, passara uma longa noite sem conseguir dormir direito. Olhava para a janela e via nela, pequenos pingos de água sobre o vidro, estava começando a chover, pouco à pouco o chuvisco ia começando para que em breve, se tornasse uma chuva normal ou, até mesmo perigosa. Seu motivo de ter passado parte da noite em claro era uma coisa: Gon.

Seus sentimentos já estavam lhe suplicando para contar à Gon que, ele o amava, não só como um amigo ou como um “irmão”, mas sim como um homem ama uma mulher. Pensava que isso era até estranho, pelo simples fato de ambos serem do mesmo sexo. Mas, ele deixou isso de lado e começou a pensar como tais sentimentos pelo amigo começaram. Eles começaram pouco depois de se conhecerem no exame Hunter, no decorrer das provas. Fizera um amigo da mesma idade, ambos se interessaram no outro, passou o tempo e, foram se conhecendo e cada vez mais se interessando. Seus sentimentos foram crescendo, tanto que, desenvolveu um instinto protetor com ele. Outra coisa que o deixara inquieto nessa tarde foi que, Gon, saiu numa missão, falando que voltaria em três dias, já sendo o terceiro contando que ele havia dito que voltaria às 13h00min. Killua não foi com ele por que também tinha uma missão, não de três dias, ele passara metade do tempo que Gon passou fora, por isso está à espera dele.

Ficou pensando em várias coisas que podiam ter acontecido para ter dado esse longo atraso. Também estava inquieto porque decidiu confessar seus sentimentos assim que ele voltasse.

— Droga droga droga! Cadê você?! Não posso ir atrás para te buscar! Maldita hora que você aceitou uma missão de alto sigilo, merda, nem pra me darem algum dos dados da sua missão. Maldito comitê!!

E quando ia chegando ao final de suas palavras, Killua bateu as duas mãos na parede, encostando a testa na parede, começava a se desesperar, mesmo sabendo que Gon sabia se virar sozinho e que ele também era um excelente Hunter, mesmo sendo tão novo, era normal ele se preocupar tanto assim devido aos seus sentimentos. Para o seu desespero, começara a chover e já em um ritmo meio que “pesado”, mas não se exaltou mais do que já estava. Voltou à se deitar, levando uma mão à testa e a outra ao peito, e começou a pensar “Isso é amar alguém? Isso é o primeiro amor? Por que logo comigo? E por que logo pelo Gon?!”. Logo levou a mão que estava no peito à cabeça e depois ficou sentado na cama, de costas para a janela. Estava pensando como ele iria reagir quando contasse tudo o sentia tudo mesmo.

— E se ele ficar confuso e depois sair correndo? Ou se ele me ignorar, falar que sente o mesmo e continuar apenas sendo o meu amigo? Ah merda, como as pessoas lidam com esse tipo de coisa?! Malditos sentimentos, isso é pior do que as torturas do meu irmão!

E, para sua surpresa, começou a ouvir uns barulhinhos na janela, ficou sentado na cama e quando olhou para a janela, viu que a chuva ficou mais densa, as nuvens estavam mais cinzentas, era um sinal perigoso. Ficou mais preocupado, se levantou ficando sentado e apoiando os braços perto da janela, assim ficou admirando a paisagem no clima forte e chuvoso que se encontrava. Os galhos das árvores lá fora balançavam muito, sinal de ventos fortes, mal podia ver direito o local em volta da casa, muita chuva, até olhando para o horizonte ficava ruim. Tantas coisas na cabeça, pensamentos, sentimentos aflitos e preocupações lhe distraíram até que escutou alguém batendo na porta.

Automaticamente ele pulou da cama, saiu do quarto, saiu correndo pelo corredor, desceu as escadas – moravam num apartamento – e foi até o portão, o abrindo em seguida. Logo seu coração acelerou, seus olhos ficaram um pouco arregalados, estava trêmulo, era ele, ensopado, o cabelo todo para baixo, com um sorriso encabulado no rosto. Era ele, Gon finalmente retornou.

— Killua, desculpe a demora, aconteceram umas coisas na volta e tive que ajudar. Sabe, acontece nas piores horas, acabei ficando pra ajudar o pessoal lá na floresta.

E ele sorria um pouco encabulado, agitando a cabeça por causa do cabelo molhado e também, ele tinha o cabelo um pouco grande. Killua então levou uma mão ao peito e a outra à cabeça, caindo de joelhos suspirando bastante aliviado, já que pensou em terríveis coisas que poderiam ter ocorrido com ele, mas agora tudo estava em pratos limpos e ele tinha uma coisa à menos para se preocupar agora. Ele agora iria acompanhá-lo ao apartamento e esperar a hora para poder conversar com ele e se confessar.

 

— Ahhh que alivio! Achei que tinha acontecido algo grave, eu fiquei muito preocupado mesmo, não me assuste assim desse jeito! Vinha uma tempestade aí e você, também estava numa floresta, poderiam ter acontecido coisas terríveis!!

— Me desculpa Killua, e mesmo com essa tempestade vindo, eu ia dar um jeito como sempre para chegar aqui...

— MAS MESMO ASSIM EU ME PREOCUPEI!

— Calma, calma eu voltei, não voltei?

— Voltou sim... E?

— Ah, você deveria ficar mais calmo, eu sou um bom Hunter, não ia me sair mal atravessando uma tempestade.

— E se não desse certo hein? HEIN?!!

— Bem, eu err... errr...

— Ah que seja, vamos entrar e, vá tomar banho! hunf.

— T-tá, v-você que manda.

— Fica quieto e vai andando.

— O-ok..

 

E Gon virava o rosto para o lado com um leve tom de vermelho sobre suas bochechas morenas, se sentia pressionado com isso, com o fato de Killua ter falado que estava bastante preocupado. Ele falando que ia se arriscar sem saber que alguém poderia estar preocupado consigo.

Em seguida os dois subiram e foram até a sala. Killua sentado no sofá, deitado vendo televisão, esperando Gon tomar banho, afinal, ele precisava de um chegara bastante sujo e claro, molhado. Um bom e quente banho. Mesmo tendo ficado um pouco bravo com as palavras dele anteriormente, estava feliz por ele ter voltado e, ainda mais ansioso para falar com ele.

Enquanto tomava banho, Gon ficava se perguntando o fato de Killua se preocupar tanto, viu que ele quase lhe deu um sermão quando falou pra ele que ia sair em meio à tempestade vindo, sentiu um pesar em seus pensamentos, sentia uma leve dor no peito também, seria isso um sinal? Depois de alguns minutos saiu do banho, guardou suas coisas e foi para a sala. Ao chegar la, foi em direção ao sofá, sentado no braço, olhando Killua, então, suspirou e começou a falar:

— Killua, err... errr... Você me perdoa pelo que eu disse mais cedo? Por favor, eu falei sem querer, por impulso, sabe?

Killua desligou a Tv, se sentou no sofá, botou o controle do lado, no braço do sofá e botou as mãos sobre os joelhos. Ficou olhando pro lado.

— Tudo bem! Só quero que, você não se arrisque tanto, não quero perder você, sabe? Você é a pessoa mais importante que eu conheço.

— Ahh, obrigado, obrigado! Você também é muito importante pra mim, Killua, embora eu tenha outros amigos, você vai ser o meu primeiro e melhor amigo da minha vida toda, somos como irmãos, gosto muito de você!!!

— Fico feliz em saber disso, fico feliz mesmo mas, se você não tivesse voltado, eu não ia poder te contar algo agora, Gon.

— Me contar algo? O que seria isso?

— Bem, não sei por onde começar e também, nem como começar.

— Tente.

— E o que você acha que eu to tentando fazer?

— Por enquanto só explicando que não consegue.

— ENFIM! O que eu tenho dizer é bem importante, importante MEEESMO!

— Fala logo de uma vez, eu to ficando mais curioso!!

— Deixa eu me respirar um pouco, é complicado isso.

— Fala!

— Espera um pouco...

— Fala!!

— SE VOCÊ PARAR DE INSISTIR, EU FALO!

— Tá ok, tá ok.

E agora era a hora: Tudo ou nada. Ia finalmente pôr pra fora o que lhe torturava, o que fazia seu ar pesar, seu coração bater forte, arder e doer bastante. Levantou-se, ficando sentado no sofá, apertou bem as mãos nos joelhos, levantou mais a cabeça e olhou para ele mas, não diretamente nos olhos, claro, olhava para outro lugar, não ia conseguir se concentrar direito se o olhasse diretamente nos olhos. Amar realmente o deixou diferente, mal o encarava nos olhos agora que decidiu contar isso. Não tinha mais volta, tinha que começar a falar.

— Nós, nos conhecemos no exame Hunter, você era um desconhecido, acabamos nos esbarrando durante aquela prova do túnel onde tínhamos que correr e, em meio à isso, começamos a nos interessar um pelo outro, acabamos virando grandes amigos né? Eu, você, Leorio e o Kurapika.

— Hehehe, é verdade, mas era isso que você ia me contar?

— Estou chegando lá! Vai me deixar contar ou não?

— Tá bom, tá bom, continue.

— Quando eu fugi do exame Hunter por ter matado o Bodoro e, quando vocês três vieram na mansão de minha família e soube que vocês estavam me esperando, um dos meus irmãos pensou em fazer algo com vocês então o ameacei dizendo que, se ele fizesse algo com vocês três, ele ia encontrar a morte em minhas mãos.

— Woooow, sério? Você faria isso com ele?

— Cara, a minha família não presta, tirando a minha irmã Alluka, o vô Zeno e o meu pai, os únicos legais.

— Ahh sim, mas continue.

— Ainda mais se ele te fizesse algo, especialmente com você, ele ia sofrer de todas as formas possíveis, física e psicologicamente. Eu sempre vou te proteger, até mesmo se o meu pai, ou o meu avô quisessem machucar os meus amigos, especialmente você, eu não ia medir esforços, lutando contra eles, mesmo que eu morresse, eu ia morrer protegendo você e eles.

Gon nesse mesmo momento se sentia bem com o que Killua estava falando, se sentia bem feliz, viu que ele realmente, se preocupava não só com todos os amigos dele e sim, consigo. E, foi uma das raras vezes que sentiu seu rosto ficar quente, sinal de que, estavam ficando levemente avermelhado, coçou uma das bochechas com o dedo indicador, aproximou-se do amigo e lhe deu um abraço bem apertado, diferente dos muitos abraços que já dera ao amigo. Killua ficou um pouco surpreso com o abraço, não o retribuiu, apenas ficou parado, com o coração bem acelerado agora com o contato físico, apoiando a cabeça no ombro dele e, novamente suspirou.

— Gon... Eu queria dizer que...

— “Que” o quê?

— Que eu gosto de você! Gosto mesmo, muito, de verdade!

— Wahhh Killua, eu também gosto de você, é o meu primeiro e melhor amigo pra vida toda.

— Nãão, eu quero dizer que, eu te amo!

— Também te amo, não posso amar os meus amigos?

— Eu te amo mesmo, não como amigo.

— Eu te amo como irmão também, estamos sempre juntos.

— NÃO! Eu te amo alem de irmão e amigo, é algo à mais que isso!

— Então é como o quê?

— É complicado definir, não sei como explicar...

— Qualquer coisa serve sério, qualquer coisa que você puder usar para provar eu aceito.

— Mesmo? Não vai se arrepender se eu o fizer?

— Sim, qualquer coisa...

Assim que o ouviu dizer “sim”, Killua soltou-se do abraço de Gon, rapidamente levou suas mãos ao rosto do amigo, o segurando firmemente. Ele o fizera: uniu seus lábios aos dele, dando um beijo desesperado, era este o único meio de provar o amor dele que passava a amizade e irmandade entre os dois. Killua pensou ter enlouquecido, mas sustentou sua ação e continuou com os lábios firmemente junto aos dele. Seu coração disparou. Os olhos de Gon ficaram bastante arregalados, sentiu seu coração se agitar bastante, como uma bateria durante um solo em uma música, se sentiu quente, sentia seu corpo tremer, não sabia o que fazer...

O que Killua havia feito, era realmente verdade? Ele realmente o beijou? Finalmente entendera os sentimentos secretos que o amigo vinha nutrindo esse tempo todo. Logo Killua soltou as mãos do rosto dele, afastando os lábios dos do amigo e se virando, ficando de costas para ele no sofá, e cabisbaixo e o que vinha em sua cabeça era os seguintes pensamentos: “Eu consegui, não acredito, o beijei. E agora? Ele vai ficar bravo? Fugir? Odiar-me ou algo do tipo? E se depois ele for embora e não quiser nem mais falar comigo ou ser meu amigo? Eu poderia viver na sombra da rejeição e ainda sim ser amigo dele. Wahhhh, droga!”

— Gon... Eu é... Desculpe-me, Mas... Mas... Era a única forma q-q-que eu podia p-p-provar, se você ficar bravo ou algo do tipo, se não quiser mais falar comigo, eu entendo! Faça o que quiser comigo! Bata-me, me expulse daqui, o que quiser fazer!

— Killua... Tá tudo bem...

— Não tá não, você ainda não deve ter entendido, eu acho...

— Calma, eu já falei que tá tudo bem.

— Não tá não, como pode dizer isso? Como tem tanta certeza disso?!

— Quer que eu prove?

— Já falei, faça o que quiser comigo, mesmo que seja doloroso, eu aguento!

— O que quiser? Então qualquer coisa?

— Sim, qualquer coisa, não ligo em ser punido...

Sentiu Gon lhe puxar pelo braço e o virar para si, nesse momento logo fechou os olhos com força. Para sua surpresa, Gon segurou em seu rosto, fazendo o mesmo que Killua fizera anteriormente: o beijou.

Seus olhos se arregalaram, Killua sentiu tudo ao redor sumir. O teto, as paredes, o apartamento, quaisquer objetos, tudo, menos o sofá onde estavam sentados. Sentiu um arrepio pelas costas, não sabia se o seu coração ainda batia ou se já havia parado de bater. Não esperava que logo ele o beijasse. Apenas fechou os olhos, o deixou invadir a sua boca com a língua e começou a corresponder o beijo dele. Era a primeira vez que beijava alguém, seguia os movimentos dele, era algo muito bom e, também gostoso de fazer, levou suas mãos, estas que estavam no joelho, à cintura dele e ali ficaram um certo tempo. Pouco depois o beijo parou.

Killua o encarava com o rosto com um leve tom de vermelho, como tinha a pele tão branca, seu rosto adquiriu um leve tom de rosa, ofegante, seus olhos azuis brilhavam, tirou uma das mãos da cintura dele e levou esta à boca, passando a ponta dos dedos nos lábios, não acreditava ainda que tivessem se beijado. Então Gon soltou o rosto de Killua.

— P-p-por quê me beijou?

— Pelo mesmo motivo que você! Eu posso não parecer muito espero mas, durante esse tempo, nas missões que fazíamos separados, como hoje. Algumas pessoas com quem eu conversei, quando eu falava pra elas sobre você e, íamos conversando, eu descobri que também te amo do mesmo jeito. Eu sei que eu sou lerdo e meio lento pra essas coisas, por isso não entendi logo o que você falou.

— Você só teria certeza se eu contasse e fizesse alguma coisa tipo um beijo?

— Sim, já aconteceu comigo outras vezes... Eu só descobri assim.

— E por que não me contou isso antes?

— Ah, eu não sabia como me expressar e contar isso, eu esperava por um dia assim, como agora. Não tomo muita iniciativa às vezes.

— Você é muito complicado cara.

— Hehehehe, eu sei. Mas Killua, foi o seu primeiro beijo?

— Bem, err... É... F-f-foi sim.

— Ownn, como é beijar pela primeira vez com alguém que você goste?

— Engraçado.

— Por quê?

— Queria que fosse triste?

— Hehehe, não, não.

— Bem, o que faremos agora? Err... Não vamos ter missões esses dias, o comitê me falou que íamos ter uma folga de quinze dias depois dessas missões que fizemos.

— Já que nos descobrimos, porque não aproveitamos esses dias?

Toda a preocupação, sentimentos à flor da pele, tudo que sentira agora sumiu, até o coração descompassado. O coração batia normalmente: estava feliz novamente. Levou uma das mãos até a dele e, Gon retribuiu com a mesma felicidade que Killua não imaginava ver. Levantaram-se do sofá, e foram até o quarto, de mãos dadas. Iam aproveitar o precioso tempo que tinham até a próxima missão, agora que estavam mais unidos do que nunca depois dessa situação. Ao chegar ao quarto, foram até a cama, e ali se sentaram, lado a lado. Ambos uns olhando para o outro, um breve silêncio, troca de sorrisos, Killua com o seu rosto levemente rosado. Era bonito, dava um toque fofo à ele.

— Bem, é... Nós vamos mesmo fazer isso agora?

— Isso o que?

— I-i-isso... N-n-na ca-ca-ma... S-s-s-sem roupa

— Eu quero... Você não quer?

— Não é isso, é que, é que eu er... Nunca fiz isso também... !

— Waaahh, sério? Então é, tenho que te falar que, eu já fiz isso.

— Eu sei você mesmo me falou isso antes do seu encontro com a Palm.

— Ahhh, eu acho que contei.

— Contou sim! Confesso que não esperava isso de você. Sempre te achei tão puro, inocente e é... Você me surpreende muito.

— Sério?

— Sim, mas tudo bem, não vai mudar o que penso ou sinto por você, vai ser sempre o Gon que eu conheci no exame Hunter.

— Awnnn Killua, vem cá!

Gon então o empurrou na cama que, acabou ficando por cima de Killua que, agora enroscava as pernas na cintura de Gon e também pondo as mãos nos ombros dele, a outra foi até a nuca dele. Ficou ali com a ponta dos dedos brincando com os cabelos dele, e, agora sem medo, aproximou seu rosto ao dele e ficaram ali, durante um longo tempo, num beijo quente, cheio de carinho, amor e outros sentimentos.

Passaram o resto do dia dentro do quarto, ignorando tudo, a todos,e qualquer coisa. Um dia perfeito. E mesmo tão jovens, nada os impedia ali de, se envolver em atos sexuais, todas as diferenças da idade e, do próprio sexo, foram deixadas de lado. Os dois juntos, finalmente se uniram.

 

 

FIM


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Notas finais do capítulo

Minha primeira Fic Yaoi em anos, espero que gostem.