Mighty Morphin Glee Rangers escrita por Luana Rocha


Capítulo 5
Unicórnios do pântano encantado


Notas iniciais do capítulo

*Eu costumo atualizar essa fic na sexta, mas como eu estou muito feliz pelos kisses Brittana ontem eu escrevi esse capítulo aqui.
*O nome do capítulo é meio ridículo, mas ele faz sentido, pelo menos um pouco.
*Divirtam-se.



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“Inicio aqui hoje o diário de voz de Kelayla de Zordon, nome terráqueo Sue Sylvester, contando sobre a sua missão nesse planetóide ridículo e sem importância que é a Terra. Há vários dias eu iniciei a missão de escolher cinco jovens para se receberem o magnífico e soberano poder do cristal místico de Zordon, mas eu estou começando a duvidar de minha capacidade de escolha, e já imaginando que quando os Repulsas chegarem aqui esses cinco jovens não darão nem para o cheiro de tão rápido que serão destruídos.”

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Naquele mesmo dia horas antes

“Rápido! Corram seus molengas!” Kelayla gritava com seu megafone, enquanto estava sentada observando os seus ‘alunos’ correndo em volta do campo de futebol da escola, com muita dificuldade, diga-se de passagem. “Vocês não fizeram nem a metade ainda!”

“O quê!?” Kurt perguntou incrédulo, parando e apoiando-se nos joelhos.

“Já demos nove voltas treinadora Sylvester.” Quinn argumentou. “Isso é difícil...”

“Você acha que isso é difícil? Quando eu estava em treinamento eu dava vinte voltas diárias em volta de um campo de Zygobol, que é três vezes maior que esse daqui, isso sim é difícil!”  

Kelayla também não pôde deixar de notar que a única que ainda corria normalmente era Brittany. Ela parecia estar se divertindo, enquanto os outros pareciam ter sido atropelados por um trator espacial, que era cinco vezes maior que o da Terra.

“Parabéns Brittany, continue assim, você é a menos molenga de todos.” Ela falou, então a loira sorriu para ela em resposta.

Após mais duas voltas, onde Kurt e Sugar praticamente se arrastavam em campo, e Quinn e Santana tinham muita dificuldade para manter o ritmo, ela resolveu parar. Os cinco jovens de deitaram no campo, molhados de suor e com a respiração ofegante.

“Não pensem que todo dia vocês vão ter essa moleza de hoje.” Kelayla falou assim que se aproximou dos adolescentes.

“Moleza?” Sugar assustou-se. “Eu não vou conseguir andar por dois dias.” Ela comentou, de olhos fechados. Kelayla balançou a cabeça, e colocou as mãos na cintura.

“Estou com cãibras.” Santana murmurou, colocando a mão em sua coxa.

“Se você quiser eu posso fazer uma massagem San.” Brittany se ofereceu com um sorriso e uma piscadela, que fez Kurt e Sugar se entreolharem, e o gaydar do rapaz apitar alto.

“Ah, vocês são tão frágeis, parecem até filhotinhos de unicórnios do pântano encantado.” A zordoniana ironizou.

“Onde fica esse pântano encantado?” Brittany perguntou com grande interesse. “Lá em Zordon?”

“Unicórnios do pântano encantado é um conto infantil de Zordon, os pais costumavam contar essa história para os seus filhos dizendo que eles eram as criaturas mais frágeis do mundo, mas isso porque o autor desse conto não conhecia os terráqueos.” Ela abriu um sorriso presunçoso. “Deixe-me ver o que aconteceu com você.” Ela olhou fixamente para Santana e seus olhos ficaram verde esmeralda.

“O que você está fazendo?” Santana perguntou meio com medo daquilo. Coisa estranha.

“Estou usando minha visão de Raio-X para ver se você se há algum problema com um osso ou músculo em você.” Kelayla respondeu, mas Santana fez uma cara bem assustada, como se a treinadora estivesse usando aquilo para vê-la nua.

“Isso é... Pare com isso!” Ela falou, colocando as mãos na frente de suas partes íntimas e seus seios.  Kelayla revirou os olhos, e parou de usar sua visão em Santana.

“Não precisa esconder, eu já vi que você possui dois implantes de algo gelatinoso na região peitoral, acho que aquilo que é mais popularmente conhecido como... Silicone, não é?” Santana não disse nada. “Que ótimo, porque agora você pode ficar na retaguarda das batalhas, e toda vez que algum de seus colegas estiver caindo, você se jogo para que eles caiam em cima de você e não se machuquem.” Santana ficou horrorizada com o que ouviu.

“Não se preocupe treinadora, Santana e eu fazemos isso sempre, ela sempre está em baixo de mim.” Brittany disse na maior inocência.

“Britt!” Ela chamou a atenção da loira. Mais uma vez o gaydar de Kurt apitou, dessa vez ainda mais alto.

“Ah, vão para o chuveiro, seus molengas, não quero mais ver a cara de vocês por hoje.” A treinadora falou impaciente, e sem demora os jovens saíram dali, aos trancos e barrancos elas foram para os vestiários. “Fracotes.”

Finalmente ela estava livre daqueles adolescentes chatos, e teria agora o resto de seu dia para descansar.

Pegou seu material e subiu a arquibancada, quando.

“Com licença, treinadora Sylvester.” Ela olhou para trás e lá estava uma aluna de cabelos escuros, um estilo bem estranho até mesmo para os terráqueos e com o nariz avantajado com um sorriso estridente no rosto. Ela já havia visto aquela menina pelos corredores da escola, mas não sabia seu nome, de tão insignificante que ela era. “Podemos conversar?”

“Eu não tenho muito tempo, e paciência menos ainda.” Kelayla respondeu, mas a garota continuou sorrindo.

“Eu vou ser rápida treinadora, eu prometo.” A menina lhe garantiu. “Então, eu sou uma aluna muito participativa, um dos meus maiores sonhos é ir para Nova York, estudar em uma importante escola de arte, e me tornar uma grande estrela da Broadway, e para isso eu preciso de um grande número de atividades extracurriculares...” Kelayla realmente não estava prestando a atenção no que aquela menina chata estava lhe falando, mas ela entendeu bem o final. “... Eu quero participar do seu grupo.”

“Você o quê?” Ela perguntou achando que tivesse ouvido errado.

“Eu gostaria de participar do seu grupo.” Rachel repetiu entusiasmada.

“A resposta é não!” Kelayla falou sem piedade.

“Mas por quê?” A garota a indagou, cruzando os braços.

“Porquê para participar de meu grupo o aluno tem que ter uma certa característica...” Ela explicou.

“Qual característica?” Ela não conseguia imaginar uma característica que Kurt e Sugar tivessem em comum com a trindade profana.

“Uma que você não tem, por isso não está no grupo.” Ela respondeu e deu um sorrisinho. “E nem adianta insistir, o grupo está fechado!” Sem dar mais tempo ou chance para Rachel protestar, Kelayla virou as costas para ela e a deixou sozinha.

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“Hoje foi um dia cheio diário, mas pelo menos agora eu vou poder ter algumas horinhas de sono para amanhã passar mais raiva com aquele bando de adolescentes mimados e molengas daquela escola. Por hoje é só, até a próxima vez.”

A mulher desligou o computador em que estava gravando, e foi até a cápsula onde repousava, e quando já estava pronta para o merecido repouso, uma forte luz amarela surgiu diante de seus olhos.

“Brittany o que você está fazendo aqui?” Ela perguntou estranhando a presença da menina.

“Treinadora Sylvester, eu sei que já é um pouco tarde, mas eu sou o tipo de pessoa que não consegue dormir sem ouvir uma história, mas como a Santana não está falando comigo, hoje eu não ouvi nenhuma.” A garota falou meio desanimada.

“É mesmo? E o que eu tenho com isso?” Ela respondeu impaciente.

“Eu achei que a senhora poderia me contar a história dos unicórnios do pântano encantado.” A menina sorriu esperançosa. “Por favor, treinadora Sylvester.”

“Tudo bem, eu vou contar a história para você.” Ela concordou, deixando a garota extremamente feliz. “Mas fique sabendo que é só porque você foi a menos molenga no treinamento de hoje, vai ser uma espécie de recompensa.”

“Tudo bem.” A garota concordou e sentou-se com as pernas cruzadas, ansiosa pela história.

“Diz uma lenda zordoniana que há centenas de anos atrás havia um grande pântano encantado, que era a casa das mais belas, frágeis e nobres criaturas, os unicórnios de chifre dourado...” Kelayla não pôde deixar de lembrar-se da mãe e de sua infância enquanto contava a história para a sua aluna. Aquela era sua história favorita, e ela pedia todos os dias que sua lhe contasse essa história antes de dormir.


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Notas finais do capítulo

*Deixem reviews.
*Obrigado por lerem, é só quem é Brittana sabe a alegria desse dia de hoje.