Trancafiada Com Um Benson escrita por Annie L


Capítulo 2
Capítulo 1 - I Hate Everything About You


Notas iniciais do capítulo

Oii! Eu queria agradecer muito pelos reviews que eu recebi (e nem respondi ¬¬'), eu não esperava ganhar tantos só numa prévia. Obrigada mesmo! O titulo do capítulo é uma musica que eu acho que tem muito haver com Seddie. Espero que gostem do primeiro capitulo!



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Capítulo 1 - I Hate Everything About You - POV Carly


Aquela teria sido uma manhã normal se eu não tivesse que presenciar o caso: "Meu cabelo ta azul por causa de frango frito". Tudo começou quando o Freddie entrou gritando no meu apartamento.

– Sam!

– Claro, pode entrar, obrigada por perguntar e a propósito estou ótima - Comentei sarcástica, mas ninguém deu atenção. Sam continuou vendo um episódio de "A Vaquinha", Freddie continuou a encará-la com uma expressão de: O meu cabelo ta azul, faz alguma coisa! Gibby ficou parado num canto dizendo Gibby pra si mesmo e Spencer continuou no telefone falando com o Meião sobre a fuga da baleia de estimação dele. O que me fez pensar em quatro coisas:

1 - Ter uma baleia como estimação é legal?

2 - Onde Meião mantinha a baleia?

3 - Como uma baleia fugiu?

4 - Nosso mais novo peixinho tinha morrido.

– Sam! - Freddie chamou-a novamente - Por que você pintou o meu cabelo de azul?

– Como sabe que foi ela? - Perguntei.

– Ela escreveu nas paredes do meu quarto: "Sam não comeu a sua comida".

Suspirei. Sam não comeu a sua comida? Quem escreve isso?

– Repetindo: Por que pintou meu cabelo de azul?

– Cala a boca Fredalupe - Ela disse - Estão falando sobre almôndegas na Vaquinha.

– Que se danem as almôndegas - Ele pegou o controle remoto e desligou a TV, o que não foi uma coisa inteligente a se fazer, principalmente quando a Sam têm vários objetos pesados e letais para ser atirados nos outros ao seu alcance.

Primeiro ela bufou, em seguida disse algo que eu entendi como: Espero que aprecie a morte. Depois atirou no mínimo umas oito coisas no Freddie e isso incluía a mini baleia que o Spencer havia feito pra consolar o Meião.

Freddie conseguiu desviar de tudo, o que me deixou impressionada, fez Sam ficar mais irritada, Spencer pedir silêncio pra Meião continuar a falar sobre a música que ele tinha feito em homenagem a baleia que fugiu e Gibby não disse nada, mas quando reparei nele, percebi que estava observando a parede.

Os 18 minutos de perseguição entre a Sam e o Freddie só terminou quando eles deixaram cair a minha miniatura do Pé Grande no chão, ela virou vários caquinhos de um pé. Eu dei um pequeno surto que envolveu desde o fato deles terem que fazer terapia até como o aquecimento global afetava os pandas.

– Por que estamos falando de pandas? - Sam perguntou.

– Porque eu me importo com os pandas - Respondi estressada - Tem algo contra os pandas?

Ela me lançou um olhar do tipo *é por você ser doida que é minha melhor amiga* e disse algo muito inteligente como:

– Não, eu gosto da cor deles.

– Gosto da cor deles? - Repeti incrédula. Não que aquela tenha sido a coisa mais estranha que a Sam já havia dito.

– Da pra parar de falar da cor dos pandas e voltar pra cor do meu cabelo - Freddie interrompeu a nossa conversa.

– É! Ta azul - Sam disse sem entusiasmo - A tinta verde tinha acabado.

– Eu percebi que está azul - Ele confirmou - Foi o que eu disse quando cheguei aqui, o que eu quero saber é porque ta azul.

– Você disse que o primo de terceiro grau do vizinho do irmão da amiga da sobrinha da sua mãe não gosta de frango frito. Você sabe da existência de alguém que não gosta de frango frito, isso deveria ser considerado crime.

– Pintou meu cabelo de azul porque eu sei da existência de alguém que não gosta de frango frito?

– Foi o que eu acabei de dizer! - Ela respondeu.

– Mas, você também sabe agora - Ele comentou - E Carly também.

– Mas nós somos exceções.

– Por quê?

– Porque eu quero que sejamos.

Freddie ia dizer alguma coisa, mas eu o cortei.

– Não fala nada, só pergunta quando é que a tinta vai sair.

– Se sair - Sam corrigiu.

– Por que o 'se'? - Freddie parecia assustado - A tinta é temporária não é?

– Não sei - Sam admitiu - Molly não falou nada sobre isso.

– Quem é Molly? - Eu e Freddie perguntamos juntos.

– Quem me vendeu a tinta - Ela explicou - Uma amiga que minha prima fez na cadeia.

– Você usou a tinta de uma ex-presidiária em mim?

– Eu nunca falei que ela é ex-presidiária.

– Então ela é o que? - Freddie perguntou um pouco mais aliviado - Uma policial?

Por que uma policial iria vender tinta pra prima de uma presidiária? Pensei.

– É claro que não - Sam respondeu - Ela só não saiu da cadeia ainda.

– Então como...

Sam o interrompeu.

– Informação de mais Benson.

– Mas quando a tinta vai sair? - Freddie praticamente gritou.

– Talvez duas, três ou quem sabe dezoito semanas.

– Você não pode achar que eu vou ficar dezoito semanas com meu cabelo assim?

– É só pintar da cor normal - Tentei ajudar.

– Não iria funcionar - Sam falou - A tinta digamos tem produtos especiais, só tem uma coisa que pode removê-la.

– Sam!

– Mas Carly, ia ser legal suborná-lo ou humilhá-lo.

– Sam!

– Tudo bem - Ela me entregou um cilindro bem pequeno que continha um liquido branco.

– É só passar no cabelo e depois de umas seis horas deve voltar ao normal.

– Deve?

– É! Esperava o que de uma presidiária?

– Pelo menos você sabe se é seguro? - Freddie perguntou.

– Não.


[...]


Quando fomos gravar o iCarly a tinta do cabelo do Freddie ainda não tinha saído, então ele implorou pra que nós não fizéssemos o quadro em que ele participava ou no mínimo colocasse uma peruca.

Fizemos o quadro com ele usando uma peruca que Sam não disse onde tinha conseguido, nem quis imaginar o local. O programa teria terminado bem e sem mais objetos quebrados, mas como o destino não gosta de mim, nem das minhas coisas ou do Gibby que acabou mastigando um sapato, o programa não acabou assim.

– Antes de nós terminarmos, eu queria fazer uma pergunta - Sam anunciou no fim do programa. Ela pegou a câmera do Freddie que na hora já tava dizendo pra ela parar, tirou a peruca dele e começou a filmá-lo - Vocês gostaram do novo visual do Freddie?

Ela encerrou a transmissão e ela e o Freddie começaram a se xingar.

– Você é uma maníaca consumidora de presunto - Ele disse.

– Qual o problema do presunto?

– Nada, além do fato de você gostar.

– Então porque eu gosto de algo, ela é ruim?

– É!

Nesse momento ela pegou um sapato que tava no estúdio e atirou no Freddie que se abaixou, e desviou pro Gibby que não sei como acabou abocanhando.

– Chega! - Gritei - Agora vocês dois vão pro cantinho da vergonha, enquanto eu ajudo o Gibby a lavar a boca dele.

– Não existe um cantinho da vergonha aqui - Sam falou.

Peguei uma folha de papel e escrevi: Cantinho da vergonha. Joguei em qualquer lugar no estúdio e disse que agora existia.

– Carly.

– Sem Carly Freddie. Nessas ultimas duas semanas você e a Sam estão mais insuportáveis que nunca, sabe quantas coisas vocês já quebraram?

– Muitas - Sam sugeriu.

– É! Muitas - Falei - Agora, cantinho da vergonha. Vamos Gibby - Ele cuspiu o sapato que ainda estava na boca e me acompanhou.

Quando sai de lá ainda consegui ouvir, Freddie e Sam discutindo.

– Isso tudo é culpa sua - Freddie falou.

– Na verdade é sua.

– Por quê?

– Por ser você.

[...]

– O gosto já saiu Gibby? - Perguntei enquanto ele escova os dentes pela nona vez.

– Não!

– Freddie e a Sam tão brigando muito de uns tempos pra cá, você não acha?

Ele assentiu.

– Eu queria achar um jeito pra ajudar.

– Poderíamos dar macacos pra eles - Gibby sugeriu enquanto fazia gargarejo.

– Macacos?

– É!

– Por que macacos?

– Eu vi num documentário, que macacos deixam as pessoas felizes e pessoas felizes não brigam.

– Nós não vamos dar macacos pra eles Gibby.

– Por que não?

– Porque dar macacos não é normal.

Ele ficou com uma expressão triste.

– Então vou ter que pensar em outro presente pra ti dar de aniversário.

– Ia me dar um macaco de aniversário?

– Sim!

Decidi não comentar mais nada, parecia que agora todo mundo queria um animal de estimação diferente. Continuei a pensar em como ajudar Sam e Freddie enquanto Gibby parecia pensar se bebia ou não bebia ketchup.

– Já sei! - Falei contente - E se a gente os trancasse?

– Por que quer trancar macacos, Carly?

– Não os macacos, Sam e Freddie.

– Isso não é contra lei? - Gibby perguntou.

– Quem se importa?

– Você ta passando muito tempo com a Sam!

[...]

Spencer disse que um amigo do Meião poderia emprestar a casa de praia dele, desde que fizéssemos propaganda das batatas fritas que ele vende, no iCalry. Eu obviamente tive que contar pro meu irmão a minha ideia e ele disse que prender pessoas é contra lei e infringir a lei é uma coisa feia se fazer. Então tive que pensar em um motivo pra convencê-los á ficar sozinhos em uma casa de praia durante uma semana.

Decidi que ia fazer como se fosse uma aposta e com o orgulho que eles têm, duvidei que fossem recusar e caso fossem eu iria fazer uma coisa feia.

– Sam! Freddie! - Chamei meus amigos quando subi novamente pro estúdio.

– Fala Carlotta! - Eles disseram. Foi só ai que os observei, o cabelo do Freddie já tinha voltado á coloração normal, mas ele tava todo bagunçado assim como o da Sam e as roupas deles estavam tão amassadas que eles pareciam ter sido atropelados por um elefante.

– O que houve?

– Digamos que quando você joga uma pessoa na parede o cabelo e as roupas dela não ficam num estado muito bom. - Sam respondeu.

– Por que jogaram um ao outro na parede?

– Porque o Benson disse que não deveríamos sair do cantinho da vergonha, e a parede faz parte do cantinho da vergonha.

– Não vou nem comentar - Afirmei - Querem jogar verdade ou consequência? - Perguntei como se não quisesse nada.

– Por que a mudança de assunto tão rápido? - Freddie perguntou.

– É que faz tempo que não jogo isso - Menti - Vocês topam?

– Por mim tudo bem - Sam respondeu. Sabia que ela iria aceitar, era um dos jogos preferidos dela. Coitado de quem ela teria que escolher a consequência ou até mesmo a verdade pra fazer ou dizer.

Como éramos só três, uma hora ou outra eu teria que perguntar e torcia que fosse pra Sam. Ela sempre escolhia consequência. E isso aconteceu na terceira rodada.

– Consequência - Ela disse sem eu perguntar.

Sorri.

– Ficar presa com o Freddie na casa de praia do amigo do Meião por uma semana.

– Você disse o que? - Eles gritaram.

– Que é pra vocês ficarem presos na casa de praia do amigo do Meião durante uma semana.

– Nem morta - Sam falou.

– Samantha Puckett está fugindo covardemente de uma consequência - Disse sabendo que aquilo ia afeta-la.

– Eu não fujo!

– Não é o que parece.

Ela olhou pro Freddie depois pra mim e fez isso mais umas três vezes até dizer:

– Escolhe qualquer outra coisa.

Neguei com a cabeça.

– Você escolheu consequência e eu quero essa.

– Tudo bem - Desistiu - Eu fico presa com o nerd.

– Hey - Freddie protestou - Mas eu não aceitei nada.

– Você aceitou sim - Falei - Lembra da vez que você disse que faria qualquer coisa por mim?

– Isso foi á anos.

– Mas Fredward Benson mantém sua palavra, não mantém?

– Isso não é justo Carly.

– Justiça está nos olhos de quem vê.

– Essa frase não é de um filme? - Ele perguntou.

– Talvez - Respondi - Então vocês vão?

Eles concordaram apesar de parecerem frustrados.

– Já está tudo organizado, só falta falar com a sua mãe Freddie.

– Você armou pra gente, não armou Carly? - Sam perguntou parecendo ao mesmo tempo irritada e orgulhosa.

– Só quero que vocês se dêem bem.

– Nunca vai acontecer - Eles disseram juntos e eu sorri, veríamos isso depois de uma semana.





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Notas finais do capítulo

A maioria dos capítulos vai ser em POV Sam, mas alguns como esse são da Carly e eu devo fazer algum do Freddie, apesar de eu achar meio difícil escrever pela visão de um garoto. Eu ainda não tenho certeza, mas acho que todos os capítulos devem ter nomes de musicas. E só depois do próximo cap. é que a "semana" vai realmente começar. Acho que é isso. Beijos!