Way Back Into Love escrita por Aika, Maaiy


Capítulo 1
Capítulo 1 - A primeira vista




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- E então, senhoras. Este é um tratamento espiritual para relaxar a mente, corpo, e a alma.

 

Enquanto aquela mulher falava coisas que para mim eram completamente sem sentido algum, eu ficava do outro lado da sala sentada em um tipo de colchão  bastante duro, com cara de “Japão a moda antiga”, tentando entender pelo ao menos um terço do que ela estava tentando dizer.

 

Ah é. Eu esqueci que isso é um Reality Show parecido com aquele tal de Big Brother Brasil, que sinceramente toca meu coração ver aquela cara de cachorro do Pedro Bial apresentando.  Mas o que isso tem haver, afinal?  Bom, começando as apresentações...

 

Meu nome é Shizuka Aya, sou uma escritora que entrou em estado de depressão (ou crise de identidade) após um belo fora que levei. Minha história é muito parecida com o filme Sex in the City, mas... Peraí, minha história NÃO TEM NADA A VER com aquele filme - a protagonista é mais bonita do que eu (lágrimas). Enfim... Eu estou em um tipo de tratamento intensivo para pessoas complexadas consigo mesmas, junto a um bando de mulheres gordas – sem querer ofender a vocês, gordinhas – com cara de c@#@# olhando para uma pessoa loira, alta, gostosa que tem tudo haver com aquela tal de Inoue do anime Bleach – detalhe: Inoue ruiva-acenourada (?), tia loira: loira O-o’.

 

Ela estava falando coisas completamente sem sentido algum, até que a porta se abriu. E de lá, entrou aquele deus grego que fez toda e qualquer mulher daquela sala, suspirar, cochichar, mumurrar, e todos aquelas coisas que nós mulheres provavelmente fazemos quando um homem super lindo passa por nós – menos apertar a bunda dele, gritar que ele é um gostosão e dizer que nós estamos na pista para negócio (N/A: créditos a Nemo. 8D). Até por que, ACORDEM. Nós somos “titias” de vinte e cinco anos, que não tem mais o que fazer e que estão ouvindo conselhos de uma loira – nada contra, mas é que a voz irritante dela me irrita (?).

 

E até que estava indo tudo bem, só que piorou quando aquele deus grego abriu a boca.

 

- Meninas! Aula de dança em cinco minutos, ok? – E todos os sonhos daquelas pobres mulheres, foram por água a baixo quando ele falou. Sabe aquela voz completamente gay que seu irmão imita quando quer por que quer te irritar/te fazer rir? Pois é. Foi bem pior, amiga. Acredite!

Tive que me levantar e tentar fugir daquele local cheio de pessoas loucas. Eu acho que o “Caminho para o sol” é na realidade um hospício. Lembrem-me de matar Ichigo quando chegar em casa e disser a ela o quanto eu a odeio, ok?

 

Kanazawa Ichigo é uma de minhas melhores amigas. Não sei o que seria de meu primeiro Best seller sem ela. Ela é simplesmente um gênio da cultura!  Ela é morena, tem olhos levemente amarelados por culpa da querida genética familiar, um corpo escultural e é baixinha. Ok ela odeia quando eu a chamo de baixinha, então qualquer ser que assistir a esse RS (Reality Show, crianças), se a vir passar na rua... Não a chamem de baixinha. Se chamarem... Bom, espero que tenham seguro de vida (risos).

 

- Mas Aya, diga se não foi uma ótima idéia eu te mandar pra lá!  - Estava ela aos risos no telefone.

- Claro que não foi Ichi! – Berrei, tentando me acalmar. – Todavia nunca vou conseguir esquecê-lo. Façam o que quiser você, Hina e Yuna. Mas eu nunca vou conseguir esquecê-lo! – E sim, eu já estava aos prantos.

- Te acalma ok? Estamos indo praí. – E estas foram às últimas palavras da senhorita-maluca-de olhos amarelados antes de desligar o telefone.

 

Antes que me esqueça. Yuka Hina e Sakuya Yuna são as minhas outras melhores amigas. Nós quatro – nós, eu, Hina, Yuna e a perturbada da Ichigo – somos amigas inseparáveis desde o quarto ano no colégio. Yuna tem pele clara, cabelos negros, altura mediana, corpo escultural e olhos castanho-escuros. Hina tem pele clara também, cabelos lisos e loiros (genética oi-) e olhos verdes.

 

Minha campainha tocou. Esquecendo por um momento quem era meu vizinho, eu fui abrir a porta toda serelepe crente que eram minhas amigas querendo me matar por ter saído daquele esquema de aulas maluco antes de findar o primeiro dia naquele hospício para chocólatras anônimos.  E ao abrir, tive uma bela surpresa que me tirou a respiração.

 

- Aya! Olá! Só queria saber se você poderia me emprestar o açúcar. A Sakura está lá em casa, e está preparando capuccino. Só que eu não tenho açúcar e... – Enquanto ele terminava de explicar o porquê de querer o bendito açúcar para a noiva dele preparar o capuccino, eu apenas relembrava de todos os momentos que eu passei ao lado dele. Na minha mente, uma espécie de “flash back” tornava tudo mais difícil. Para a minha sorte, minhas amigas saíram do elevador no mesmo momento e o empurraram da porta no mesmo instante.

 

- Vamos, vamos. Circulando, senhor Shinji! CIR-CU-LAN-DO!  - Berrou Yuna, dando passagem para Hina, que me abraçou ao perceber o estado de choque.

- Mas eu só queria o...

- Não interessa! Seja lá o que for Aya não tem.

- Mas eu só...

- Tchau! – Gritou novamente Yuna, fechando a porta na cara do mesmo.

 

- Você está bem, hana? – Perguntou Yuna, com um copo cheio d’água em mãos.

- Sim eu apenas... Bom eu só... Ele só queria açúcar. – Respondi, sem nenhuma vontade, sem nenhum interesse em falar.

 

Deitei minha cabeça no colo de Hina, que olhou para Ichigo com cara de “ela precisa de um médico.”

 

- Eu mato aquele desgraçado! Escute bem, Aya. Se ele ousar aparecer aqui novamente eu juro que eu... – Antes que Ichigo terminasse de falar mal do cara que eu mais amava em toda a minha vida, eu comecei a chorar sobre os joelhos de Hina, escondendo meu rosto com minhas mãos. – Minha flor.. Acalma-te, ok? Ele merece a morte! – Terminou com o momento “te pego na saída.”

- Você precisa manter a calma, Aya.  – Disse a morena de olhos escuros, sentando-se ao lado de Hina.

- Concordo com Yuna, Aya. – Falou a loira. – Você precisa sair se divertir amiga.

- Não quero... – Sussurrei, afogando-me em lágrimas (N/A: que emo q-)

- Mas você vai! Precisa se distrair, gatinha.  – Falou a revolucionária Ichigo.

 

Senti um peso enorme deitar sobre meu corpo. E não era peso mental. Era a revolucionária se jogando em cima de mim e começando a me fazer cosquinhas. Tive uma crise de risos, e em seguida aceitei o convite daquelas malucas. Eu sinceramente não sei o que seria de mim, da minha vida, sem elas.

 

Arrumei-me em cerca de vinte e sete minutos cronometrados e pressionados pela Ichigo, gargalhados pela Hina, e monótonos pela Yuna. Abri a porta do apartamento, e deparei-me com uma cena que não me agradou nadica de nada.

 

To be continued ~

 


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Notas finais do capítulo

Este foi o primeiro capitulo de Way back into Love. Espero que gostem! Ja nee. :*



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