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Vaidade escrita por m_stephane
Capítulo 5
Conversa na cafeteria
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- O que fez de sua vida Nívea? – perguntou Adelaide, estavam sentadas em um café próximo a casa em que ela trabalhava.
- Até agora? Nada. – elas riram, Adelaide acendeu um cigarro.
– Irei me casar, o nome dele é Gerald.
- Você não está muito feliz com esse casamento, vejo em seus olhos.
- Na verdade não, Gerald não faz meu tipo.
- Vai me dizer que ele é baixinho e careca...
- Não, ele é até bem apessoado. Eu apenas não o amo.
- Uhn, ainda sente falta de Billy?
- Ah, não! De Billy não! – ela abriu um enorme sorriso – Sinto falta de você. – Adelaide fitou-a por um segundo e deixou o silêncio invadir o local.
- Pensasse nisso antes de ir embora, sem bilhete, telefone. Simplesmente acordei um dia, te procurei e descobri que a senhorita havia partido. E partido para onde? Ninguém sabia.
- Mas eu dei noticias, liguei para Lucrecia, contei que havia me mudado para Londres e que o dinheiro que devia a ela estava devidamente depositado no banco.
- Pode ser, mas Lucrecia nunca me deu essa noticia e até meia hora atrás eu nem sabia se você ainda estava viva, ao menos agora sei que está mais do que viva, afinal vai se casar.
- Não fale assim, Adelaide. Parece que quer me ferir.
- Nívea, encare a realidade. – ela deu um sorriso sarcástico – Desde que você saiu daqui, tudo que eu faço é te esperar. – sua expressão endureceu – O que quer?
- Respostas.
- Não vai acha-las aqui. A única coisa que lhe ofereço são perguntas.
Adelaide levantou-se da cadeira e foi embora. Nívea colocou as mãos sobre o rosto e começou a chorar.
- Até agora? Nada. – elas riram, Adelaide acendeu um cigarro.
– Irei me casar, o nome dele é Gerald.
- Você não está muito feliz com esse casamento, vejo em seus olhos.
- Na verdade não, Gerald não faz meu tipo.
- Vai me dizer que ele é baixinho e careca...
- Não, ele é até bem apessoado. Eu apenas não o amo.
- Uhn, ainda sente falta de Billy?
- Ah, não! De Billy não! – ela abriu um enorme sorriso – Sinto falta de você. – Adelaide fitou-a por um segundo e deixou o silêncio invadir o local.
- Pensasse nisso antes de ir embora, sem bilhete, telefone. Simplesmente acordei um dia, te procurei e descobri que a senhorita havia partido. E partido para onde? Ninguém sabia.
- Mas eu dei noticias, liguei para Lucrecia, contei que havia me mudado para Londres e que o dinheiro que devia a ela estava devidamente depositado no banco.
- Pode ser, mas Lucrecia nunca me deu essa noticia e até meia hora atrás eu nem sabia se você ainda estava viva, ao menos agora sei que está mais do que viva, afinal vai se casar.
- Não fale assim, Adelaide. Parece que quer me ferir.
- Nívea, encare a realidade. – ela deu um sorriso sarcástico – Desde que você saiu daqui, tudo que eu faço é te esperar. – sua expressão endureceu – O que quer?
- Respostas.
- Não vai acha-las aqui. A única coisa que lhe ofereço são perguntas.
Adelaide levantou-se da cadeira e foi embora. Nívea colocou as mãos sobre o rosto e começou a chorar.
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