Volterra Nunca Mais escrita por rosatais


Capítulo 4
Sad Birthday




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"Volterra nunca mais"

Capítulo 4

Sad Birthday

POV Jasper

Eu sai correndo do escritório, eu queria sumir, toda aquela dor me moia por dentro, mas não se comparava à dor da minha culpa, eu sentei no banco da frente do Volvo, mas antes que desse a partida, bati a testa no volante, eu sabia que meus pais me amavam, e que isso só traria mais sofrimento à minha família, não havia nada que eu pudesse fazer, fiquei ali debruçado e minha cabeça dava voltas relembrando daquele dia, do triste aniversário de Bella.

Flash Back

Eu queria caçar, mas Alice estava frenética me fazendo carregar vasos de flores, correr atrás do bolo que estava atrasado, e coisas do tipo.

Edward estava com Bella e Emmett tinha saído pra comprar o presente que escolhemos pra ela, e não havia a mínima possibilidade de Rosalie ajudar nos preparativos de uma festa pra homenageá-la, e mesmo que quisesse, Emmett não podia sair sozinho.

"Alice... Alice... eu já disse pra deixar de exagero, Bella não gosta dessas coisas."

Minha mãe descia as escadas atrás dela insistindo pela milésima

vez, ela estava carregando uma caixa enorme cheia de velas perfumadas, velas suficientes para provocar um incêndio.

Meu telefone tocou, o visor mostrou o número que eu ligara insistentemente mais cedo, a confeitaria.

"Sr. Hale? Estamos na estrada indicada, onde fica a entrada chegamos com sua encomenda, os rapazes precisam saber onde colocá-la."

Eles ligaram já nas dependência da nossa propriedade, e eu pensei comigo mesmo.

Meu Deus do céu! Os Rapazes? Que tamanho será esse bolo?

O grito do meu pai respondeu minha pergunta.

"MARY ALICE CULLEN! VEM AQUI AGORA!"

Pelo tamanho da bronca, devia ser bolo pra alimentar um batalhão.

"Você pretende alimentar quantas pessoas com esse exagero? Pode dar adeus ao seu cartão esse mês!"

"Paizinho, não seja rabugento, nem custou tanto assim, e olha o tanto que ele é lindo!"

"Quantas vezes eu vou ter que explicar que não se trata dos valores e sim da sua desobediência e esperdício, você já até apanhou por causa disso, Alice!"

"Oooooh papaaaaai só mais essa vez hoje é dia de festa...por favor, por favor, por favor..."

"Está beeeem! Mas fica o aviso, da próxima vez eu vou tomar o cartão e você ainda vai ganhar umas palmadas, ouviu?"

"Eu te amo você é o meu pai predileto, o melhor e o mais lindo de todos os pais do universo."

Eu podia ouvi-la enchendo-o de beijos, e ele sorrindo da sua habilidade de conseguir fazer quase todas suas travessuras em um... 'da próxima vez'. Eu podia apostar toda a minha coleção de livros sobre a guerra civil completa, que ela dera uma olhada no futuro quando escolheu o bolo e sabia que meu pai não faria nada.

Eu sabia que devia escapulir um pouco pra pegar nem que fosse um cervo aqui perto, mas Alice sabe ser envolvente, e além do mas, ela dissera que eu conseguiria me aproximar de Bella mesmo sabendo o quanto ela iria ruborizar ao ver toda essa extravagancia, decidimos até cantar parabéns, pra ela prever quanto sangue Bella seria capaz de reunir nas bochechas, tudo só pra convencer-me a ajudá-la.

O dia seguiu cheio de... 'Alice pra que isso tudo?', de... 'Alice eu já falei!', e de... 'Alice o que é isso?', era divertido ver os meus pais tentando contê-la, era música para os meus ouvidos seu risinho pela casa espalhando alegria, seus movimentos pareciam uma dança graciosa de tanta empolgação, eu podia fazer tudo por ela a qualquer momento da minha vida, se Alice estava feliz eu também estava.

Bella chegara e eu fiquei feliz quando paramos de cantar e eu pude suportar todo o vermelho de suas bochechas, aquele com certeza seria o ponto alto do perigo, eu podia relaxar um pouco.

Ela estava tensa e extremamente embaraçada com o recebimento de tanta atenção, mas a brincadeira de Emmett com nosso presente, descontraiu o ambiente pra ela e tornou tudo mais agradável, quando ela abriu a caixa do aparelho de som vazia, até Rose sorriu, tudo estava tão perfeito quanto meu amor planejara.

Alice e Edward prepararam um presente pra ela, ele prometeu que não gastara um centavo, tirando uma mecha de seu cabelo do rosto , isso era um segredo e nos aproximamos pra ver o que era, a curiosidade estava matando a todos eu mesmo podia sentir.

Mas houve uma surpresa repentina que as visões de Alice não puderam prever, Bella cortou-se com o embrulho, fazendo Jasper Cullen dar lugar a um vampiro.

Eu não podia ver nada além do vermelho do sangue, eu não podia cheirar nada mais além disso, eu só podia ouvir seu coração pulsando, fazendo o líquido proibido passear pelas suas veias, era como se eu eu não estivesse mais em mim, ou pior, é como se eu estivesse na verdade saindo de dentro pra prisão que eu mesmo construíra, Jasper Cullen não passava de uma farsa, eu era um predador, e ela não era Isabella Swan, filha do Cherife, namorada do meu irmão, ela era minha presa, a presa mais deliciosa de todas, o sangue mais doce que eu já cheirara, Já que encontrara Alice transformada.

Meu irmão ouvira minha mente pirando e se lançou sobre ela piorando a situação, ela foi lançada sobre a mesa, quebrando tudo e os cristais rasgaram sua pele fazendo com que nada mais importasse, eu precisava bebê-la mais do que poderia precisar de qualquer coisa, era o que minha cede gritava dentro de mim.

Os braços de meu irmão mais velho me agarraram contendo meu impulso físico e aumentando meu desejo maldito de atacá-la.

Os dentes de Edward trincavam e ele rosnava, era tudo que eu podia ouvir em meio a pulsação do sangue, até que a voz firme e autoritária do meu pai se fez ouvir em meio ao caos.

"Emmett, Rose, levem Jasper para fora."

Eles logicamente obedeceram.

"Vamos, Jasper."

Meu irmão me agarrava com força, eu nunca notara o quão forte ele era, a única razão pela qual eu vencera Emmett em nossas brincadeiras era o fato de minhas estratégias serem melhores do que as dele, em meio a toda irracionalidade eu não tinha a menor chance, eu me contorcia tentando sair do seu aperto, o rosto de minha irmã apareceu diante de mim numa distância segura tentando me acalmar, e ajudando Emmett a me puxar para fora pela porta de vidro.

A medida que fomos tomando distância, minha força foi se tornando fraqueza, eu comecei a me jogar nos braços dos meus irmão ao invés de tentar sair deles, a dor na minha garganta se transferia aos poucos para o meu peito, a imagem do rosto assustado de Bella começou a se formar na minha mente, e a voz do meu pai nos meus ouvidos, eu não sei bem o houve mais em de repente o aperto do meu irmão cessou e tudo que eu sentia era seu apoio, os braços de minha irmã carinhosamente à minha volta e a mão de minha mãe na minha cabeça, minha mãe estava segurando um choro baixinho pela minha dor e a voz da minha irmã era calma e doce.

"Xiiii... Calma maninho vai ficar tudo bem... está tudo bem agora."

Eu não merecia a minha família, só de pensar na decepção que causei ao meu pai, na dor que causei à minha mãe, no medo que causei a Bella, e provavelmente na ira que provoquei ao meu irmão mais novo, eu queria fugir de todo aquele consolo e apoio que não me era digno, já estava me posicionando para me livrar dele quando o aroma de Edward se aproximou.

"Sai daqui Edward! Culpa é toda sua!"

Rose rosnou pra ele tentando me abraçar de novo, minha mãe chamou atenção dela, Emmett permaneceu calado e imparcial, apenas restringindo meu caminho quando demostrei querer fugir dessa pequena reunião de família.

"Não mãe! Estou calada a muito tempo, agora me deixa falar! Essa é uma casa de vampiros, papai sempre disse pra nós que era o único lugar em que poderíamos ser nós mesmos, esse era o lugar da nossa paz, e agora, Jasper mau pode permanecer em sua própria casa, sempre que essa garota vem aqui espalha seu perfume fazendo a garganta de todos queimarem, você é um garoto mimado e sempre tem tudo que quer, e o fedelho mais egoísta de todos, só pensa em você e em mais ninguém, sai daqui antes que eu te cubra de tapas seu moleque!"

Eu pensei que ele fosse rosnar, ou que minha mãe fosse intervir, mas a reação pacífica de Edward surpreendeu a todos, ele olhou pra baixo com a bronca de Rose, Quando ela queria ser a irmãzona mais velha ela realmente conseguia, fazia Alice e Edward aparentar dez anos de idade, ele enfiou a mãos no bolso da frente da calça, encolheu os ombros, e informou a ela ainda olhando pra baixo.

"Não posso sair, foi papai que me mandou, eu tenho... quero dizer, eu quero, falar com Jazz."

Meu irmão mais velho me deu um empurrãozinho encorajador, minha mãe abraçou o meu irmão caçula meio de lado encorajando-o se aproximar de mim, quando estávamos frente a frente, todos saíram, mas antes Rose beijou minha testa e lançou um olhar enfurecido para Edward que o fez olhar para os pés novamente.

Fomos deixados a sós e foi minha vez de olhar para os meus próprio sapatos.

"Desc-"

Antes que eu conseguisse formular um ridículo pedido de desculpas para uma situação indesculpável, ele me cortou.

"Não é culpa sua, Rose tem razão, ela sempre teve desde o início."

Cada palavra sua estava carregada de tristeza e arrependimento, que misturava aos meus sentimento de arrependimento e impotência, eu informei a ele o que não revelara a ninguém.

"Estou partindo, está provado que não sou um Cullen ligítimo, talvez seja a falta do veneno do papai em minhas veias, mas o que fiz foi imperdoável, se não fossem vocês pra me impedir eu teria..."

Não consegui terminar a frase, e nem precisava, ele podia lê-la em minha mente, ao invés de falar enterrei o rosto nas mãos em desespero.

"Jazz você não pode ir...e Alice? Mamãe e papai? Você traria dor a todos nós assim? Eu nunca iria me perdoar se você fosse, e Rose se juntaria a mim nessa tarefa, eu não seria capaz de conviver com a tristeza de Alice, o desespero da mamãe, a fúria de Rosalie, a depressão do Emmett, e o papai... bom a ausência do papai, por que ele não iria fazer mais nada além de te procurar até trazer você pra casa debaixo de cinto."

Arriscamos um sorriso mas ambos falhamos, eu percebi que nada que eu fizesse apagaria toda essa confusão, tudo que eu faria seria causar mais uma como uma criança mimada e fujona, meus pais já tinham Alice e Edward pra lidar, não precisavam de mais um mimado por aqui.

"O que faço Edward?"

Eu pude sentir o vinco na minha testa quando pensei isso pra ele.

Ele olhou pra baixo, suspirou, depois olhou pra cima com os olhos marejados de veneno.

"Nada, quem fará serei eu, vou deixar Isabella, todos vamos..."

Ele não podia mais segurar e o veneno retido com tanto esforço, rolou em seu rosto enquanto falava.

"Só preciso tomar coragem para fazê-lo, não faz sentido, não quero transformá-la, não posso continuar expondo-a dessa forma."

Senti-me um monstro com o uso do termo expor, ele leu minha mente e tentou resgatar a palavra mal escolhida que uma vez lançada ao vento não poderia retornar à sua boca.

"Jazz, quando digo expor, me refiro a mim, não sabe quantas vezes quis bebê-la até a última gota, ela não sabe o quanto sou perigoso pra ela, mas eu tenho consciência disso, mas há algo que você pode fazer por mim."

Ele mal fechou a boca e eu respondi sem pensar.

"Qualquer coisa!"

"Preciso de documentos com a idade de 21 pra viajar assim que mudarmos, vou seguir o rastro de Victória, para que Bella possa seguir sua vida em paz."

Eu sabia que era uma idéia maluca, papai ia nos matar, mas eu disse de prontidão.

"Eu vou com você."

Ele sacudiu a cabeça em negação, e com uma ponta de desespero.

"Não Jazz, é minha bagunça, vou resolver isso sozinho, quando eu voltar o papai vai arrancar a minha pele, não vou envolver mais ninguém, se eu disser pra alguém o que vou fazer, até a mamãe vai se meter a caçadora, de jeito nenhum, eu vou sair escondido, vou achar aquela louca, vou matá-la, vou voltar pra casa, vou ganhar uma surra histórica e deixar todos seguirem suas vidas em paz, e remoer meu amor impossível por toda eternidade, ponto final, você vai me ajudar ou não?"

Eu estava me sentindo muito culpado para negar qualquer coisa pra ele.

"Vou, não concordo mas vou, desde que você esteja ciente, dos riscos, ou seja, Alice vai ver e vai acabar contando para Rosalie que vai dar um jeito de fazê-la falar, se Emmett souber vai querer ir atrás pra não perder a diversão, mamãe vai ficar frenética e papai vai te caçar como um cão, tomara Deus que ele não te ache antes de você voltar, ou ele trará seus pedaços em um saco pra casa pra mamãe montar, e quando você estiver montado, vai ficar preso no seu quarto pra o resto da sua eternidade."

Eu disse tentando amedrontá-lo, mas não surtiu efeito nenhum.

"Sei disso, mas se for necessário... por ela eu faço tudo, você não faria por Alice? Se tivesse algo solto por aí que pudesse prejudicá-la você o deixaria por medo de umas palmadas?"

Fui obrigado a concordar, eu agiria sem pensar quantas vezes necessário fosse pra manter minha doce Alice segura, e com certeza não colocaria minha família em perigo se tivesse certeza que poderia fazê-lo sozinho, fiquei em silêncio, era desnecessário uma resposta para uma pergunta tão retórica.

"Certo, vamos entrar preciso levar Bella pra casa e Alice deve estar louca pra ver como você está."

Ele disse socando meu ombro, eu devolvi um sorriso torto.

"É... eu é que não estou louco pra ver ninguém. É tão humilhante ser o mais fraco da família..."

Ele acompanhou o restante do meu raciocínio, mesmo que eu tenha somente pensado, respondendo com apoio.

"Você não é o mais fraco, lembre-se que todos aqui já tiveram seus deslizes."

Então eu ressaltei.

"Papai e Rosalie não."

Ele olhou pra mim com um olhar de concordância.

"Mas papai é a bondade em pessoa e Rosalie é a vampira mais incrivelmente forte de todas."

Eu ri da sua declaração, e ele estreitou os olhos pra mim.

"Se você contar eu te mato, ou pior, conto o seu segredo maior segredo, que você morre de medo quando vai apanhar e fica fazendo cara de corajoso."

Foi a minha vez de estreitar os olhos, tranquei a boca com uma chave imaginária e joguei-a por cima do meu ombro, só Edward sabia disso e eu não ia arriscar.

Entramos na casa e Bella estava com um enorme curativo no braço, a sala cheirava a água sanitária, eu baixei a cabeça e sussurrei um pedido de desculpas, passando longe dela e segui para o meu quarto, deitei na cama e naquele momento eu soube que nada nunca mais seria igual pra mim, fiquei ali deitado me perguntando como eu faria pra olhar para o meu pai de novo.

Fim do Flash Back

Eu ainda estava remoendo cada pequena lembrança daquele dia ainda debruçado no volante, quando fui surpreendido pelos meus pais.

Eles me consolaram, eu cheguei a chorar no pescoço do meu pai.

Depois, eles me disseram que Alice iria pra Forks me perguntando se queria ir com ela, recusei a oferta, queria ficar com meu irmãozinho e apoiá-lo quando voltasse.

Confessei a eles que eu queria mesmo era fugir e desaparecer, minha mãe me agradeceu com um abraço por não fazê-lo, e meu pai relembrou-me sutilmente do quanto me amava, ele ia era acabar comigo se fizesse isso, foi o que ele realmente quis dizer, nenhum de nós jamais conseguira fugir do Dr. Cullen.

Meus irmãos estavam discutindo o que fazer quando voltamos pra dentro, e no fim das contas meu pai ordenou que ninguém estava autorizado a fazer nada, a não ser Alice que estava indo ver Charlie, pois se Edward realmente aparecesse por lá precisaria de uma explicação.

Estávamos todos em volta do carro do meu pai, nos despedindo de Alice, eu selei nossa espedida com um beijo depois fiquei parado vendo o carro desaparecer, ela ainda nem tinha deixado o frio do Alaska e eu já estava morrendo de saudades.

Meu irmão e eu que queríamos ir buscar Edward no Brasil, ficamos emburrados no sofá da sala, e minha irmã subiu as escadas com tanta raiva que os degraus sofreram com os saltos de seus sapatos, de onde Emmett e eu estávamos eu podia ouvir minha mãe chorando com o rosto abafado, provavelmente pelo peito do meu pai.

Horas de silêncio se fizeram, depois de dois dias, o mesmo silêncio ainda estava presente, só era cortado por alguns movimentos, era como se todos estivessem aguardando o telefonema da minha razão de existir, na verdade talvez houvesse, quem sabe, uma pequena possibilidade de Bella ainda ser encontrada com vida, mas uma decisão como essa de pular de um penhasco não tinha a menor chance de ter sido tomada com antecedência, provavelmente ela tomara a decisão e a realizara em seguida, isso explicava o fato das decisões de Alice sobre ela terem sumido.

O silêncio foi quebrado por minha irmã sussurrando perto de mim, eu nem notara que ela tinha descido.

"Jazz... me empresta o seu telefone ele não atende o meu."

Ele sussurrou tão baixo que até meus ouvidos de vampiro tiveram que se esforçar, respondi na mesma altura para que meus pais não ouvissem.

"Você enlouqueceu? O papai fal-..."

Ela me cortou antes que eu a chamasse para a realidade.

"Eu sei o que ele disse, e não ligo a mínima, eu não vou permitir que Edward fique um minuto mais sofrendo desnecessariamente, quanto antes ele souber antes ele vai voltar, antes vai sofrer, antes vamos consolá-lo e antes poderemos seguir em frente."

Emmett tentou sem sucesso.

"Mas amor quando o papai souber..."

"Não importa o que vocês digam, não vou deixar Edward ser enganado dessa forma ele tem o direito de saber."

Eu apontei meu telefone pra ela e disse com determinação.

"Pois então continue tentando com o seu telefone eu não vou fazer parte disso."

Ela tomou meu telefone e correu para fora da casa, Em e eu tínhamos começado a persegui-la quando meus pais desceram as escadas, ainda com rostos tristes mas não estavam mais chorando.

"Meninos vamos caçar, queremos estar prontos pra buscar o Edward assim que Alice ligar, o que é toda essa agitação?"

Paramos tão repentinamente que meu irmão quase me derrubou com o impacto, minha irmã voltou pra dentro com aquela cara de quem não quer nada, e olhou pra meu pai e depois pra nós implorando com os olhos, eu podia entregá-la ao cinto da disciplina ali mesmo, mas não era um costume nosso entregar uns aos outros, nem Edward e ela que viviam em pé de guerra faziam isso,

"Nada não..."

Respondemos em uníssono, meu pai ficou meio desconfiado mas não teve tempo nem clima pra uma investigação.

Vamos então, vão se trocar!

Meu pai ordenou já vestido para a ocasião.

"Papai eu preciso ficar, na verdade vou pra casa das meninas, caso Alice ligue no telefone da Tanya, quando vocês estão caçando sempre deixam os telefones desligados pra não espantar a preza."

Ela apontou o óbvio, nós não tínhamos número fixo aqui ainda, meus pais tinha certeza que Edward não suportaria ficar sem Bella e as previsões da Alice sempre apontavam umas visões meio nubladas disso toda vez que Edward começava ter uma recaída, por isso nem nossa mudança tinha sido desempacotada direito, só mesmo o necessário, mas Emmett e eu sabíamos porque ela queria ficar.

"Subam vocês e se apresem!"

Foi tudo que meu pai disse.

"Viu só o que eu disse? As meninas sempre conseguem o que querem..."

Emmett resmungou pra mim enquanto subíamos as escadas.

"Eeeemmett!"

Minha mãe repreendeu.

Quando descemos eu me aproximei repentinamente de Rosalie e esperei meu pai virar as costas para sussurrar.

"Meu telefone agora, ou eu conto pra o papai."

Ela me entregou o aparelho de má vontade, e ficou fulminando meu irmão e a mim enquanto saíamos.

"Lembranças aos Denali..."

Meus pais disseram ao mesmo tempo e sorriram da coincidência, não perceberam o olhar mortal que lançamos pra Rosalie antes de sairmos.

Estávamos caçando a um certo tempo quando ouvimos a voz de Rosalie gritando em desespero se aproximando da floresta.

"Emmett! Emmett, ajuda!"

Continua...


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Notas finais do capítulo

comentem.
Atenciosamente rosatais.



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