Volterra Nunca Mais escrita por rosatais


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Boas leitoras ai esta o capitulo prometido.
temos um pouco de drama.
E muito choro da parte do Edward e do Carlisle.
boa leitura para vcs.



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Volterra Nunca Mais

Capítulo 10

Cada coisa em seu lugar

POV Carlisle

Veneno pingava nos meus cotovelos, pois minhas mão no rosto não eram capazes de deter as lágrimas que estouravam nos meus olhos como cataratas, minhas emoções estavam todas reunidas, desespero, medo, alívio, mas acima de todos os sentimentos, estava a dor de surrar meu filho daquele jeito, eu me sentia um monstro, meu filho chorava baixinho como se com medo de me incomodar.

Eu tinha que refazer pra falar com ele, a imagem de um homem frágil e talvez, eu repito, talvez arrependido, poderia invalidar cada uma daquelas cintadas, que foram dadas com um objetivo de sinalizar um limite, as vezes nós pais devíamos ter um tempo pra sermos irresponsáveis, podermos pensar como seres comuns, descansar um minuto que fosse da idéia de que cada pequeno movimento palavra ou decisão, é fortemente gravada no caráter de nossos filhos, ou pelo menos ter um tempo pra chorar.

Pensar em paternidade acalmou minhas lágrimas e controlou meus soluços, pois o solucinho baixo do meu Bebê se tornara mais urgente.

Ergui os olhos e o vi ali enroladinho no sofá, tapando os olhos com um braço e a outra mão no traseiro, eu me aproximei dele com carinho, sua punição estava apenas começando, minha decisão de mudar Bella, se ela assim o quisesse, já tinha sido tomada desde de que Aro ligou dizendo que eles estavam vivos e a caminho, a punição física chegara ao fim, eu estava liberado pra dar ao meu filho todo carinho, amor e apoio que ele precisasse.

"Filho..."

Eu encostei no braço dele, senti ele se encolher, num gesto que parecia mais um pouco de desprezo, medo talvez.

"Filho?...".

O que eu ouvi em seguida partiu meu coração.

"Eu quero a minha mãaae..."

Eu não podia bancar o juiz e o carrasco na corte da punição e ainda querer receber carinho, podia?

Cada músculo meu se encolheu com o se eu tivesse sido atingido, eu me afastei com cuidado enquanto o choro dele se intensificava como um choro magoado, provavelmente todos na casa ouviram seu pedido, prova disso foi Esme no topo da escada quando pisei no primeiro degrau.

O que estava feito estava feito, eu ainda era o pai e ele era o meu filho, ele apanhara muito e com razão, a lição fora ensinada, o recado estava dado, eu duvido muitíssimo que qualquer um dos meus filhos se que pensariam em suicídio por qualquer que fosse o motivo.

Esme desceu os degraus com um rosto determinado, eu estava com o cinto da disciplina na mão e o levaria ao escritório para seu devido lugar, e aproveitaria pra me dar o direito e tempo pra chorar que eu desejara a minutos atrás.

Ela passou por mim para ir ao encontro de seu Bebê, pensei que talvez eu receberia um toque de apoio nesse trajeto, mas o que senti foi o seu abraço, uma abraço de conforto, olhei pra ela com estranheza, eu pensei que ela devia estar desmanchando em lágrimas como antes e talvez até mesmo chateada comigo pela dura correção, mas quem estava em lágrimas era eu, ela estava com aquela postura de rainha do lar e pra minha surpresa ela virou o olhar para a sala e disse com firmeza.

"Edward, no canto da parede."

Ela enrolou o braço no meu com gentileza e me puxou para o quarto.

"Venha meu amor, venha comigo."

Ao entrarmos no quarto, sentamos na cama, ela se encostou na cabeceira e eu afundei meu rosto em seus seios depois de olhar nos olhos dela, era como se tivéssemos dito tudo um ao outro numa simples troca de olhares, eu chorei até molhar sua blusa, deixei sair tudo que estava preso em meu peito em forma de soluços, até que encontrei voz pra dizer algo.

"Meu filho me odeia, Esme".

Senti sua mão em meus cabelos, e ouvi sua doce voz sussurrando tão baixo quanto fora o meu desabafo, tão baixo quanto sempre conversávamos no nosso quarto em busca de privacidade.

"Não odeia não, ninguém poderia".

"Mas ele chamou você, ele não quis o meu consolo".

"E é justamente por isso que ele está agora mesmo no canto daquela sala de castigo, ele mereceu cada cintada e ainda se achou no direito de desprezar seu consolo?"

Endireitei o meu corpo e olhei pra ela totalmente atordoado, quem era aquela mulher e o que ela fizera com a minha Esme?

"Não me entenda mal, eu quero consolá-lo tanto quanto você, mas ele precisa entender seus motivos, ou todo esse flagelo será em vão, você o fez por amor e a não há porque receber o contrário de volta, se ele ainda não está pronto pra entender isso é por que ele está precisando de tempo pra pensar, por isso o canto, um abraço meu agora enviaria a idéia de que eu o amo, mas junto com essa mensagem também viria a mensagem de que você errou, eu eu estou aqui pra dizer..."

Ela tomou meu rosto entre as mãos e recitou separando cada palavra.

"Você. Não. Errou."

Naquele momento eu me senti de volta nos eixos como nunca, não era atoa que fugi do canto do sangue de Esme quando ela tinha 16, ela era minha desde de o momento em que a vi, às vezes me pego analisado, penso que Deus permite a nossa existência, como de peixinhos e tubarões.

Penso também que sendo assim, sabendo ele que vivemos eternamente, não nos deixaria sozinhos e escolheria a pessoa certa pra cada um, ou o vampiro certo.

Era muita coincidência meu filho passando pelo mesmo que eu, quando conheci Esme tive que fugir pensei que sucumbiria ao apelo do sangue humano pela primeira vez, mesmo já sendo médico, o sangue dela foi demais pra mim.

E a estranha reação amorosa de minha filha, que tanto critica o irmão, foi forte o suficiente pra recusar o apelo do sangue de Emmett mesmo estando exposto, ela mais do que ninguém deveria saber que Edward por mais que sofresse de sede, jamais beberia Isabella, Jasper e Alice se conheceram já transformados, e sei de alguns casais com histórias parecidas, nenhuma tão forte quanto a deles, mas sempre fica claro que existe alguém que nos completa.

Eu nunca ouvi falar em divórcio entre os vampiros, e sempre que alguém acompanhado é morto, ouve-se histórias de vingança, essa é a principal causa de assassinato no nosso meio, já que a morte pela lei dos Volture, não é considerado assassinato e sim penalidade, meu corpo treme só de pensar que meu filhinho esteve exposto aos dois.

Esme simplesmente era tudo pra mim, eu nunca iria parar de surpreender, mesmo depois de tantos anos, sempre que eu pensei não ter ninguém pra me ajudar, então ela me vem como um anjo de luz e me surpreende, com tanta sabedoria que me assusta, as vezes penso que sua habilidade é sabedoria e não amor materno, mas então entendo que pra ser uma boa mãe, tem que ser uma mulher sábia, ali estava ela com meu rosto entre as mãos, devolvendo todo o meu senso de paternidade, responsabilidade, disciplina e acima de tudo, amor, muito amor.

Aos poucos um sorriso brilhou nos meus lábios, casando-se com o brilho dos seus olhos, minha voz, agora calma e rouca de tanto chorar, respondeu para o alívio do seu coração.

"Esme Cullen, eu te amo, sabia disso?"

Ela me abraçou sorrindo e respondeu.

"Há mais de 100 anos, meu amor, há mais de 100."

Sorrimos e nos olhamos, eu ainda tinha algumas coisas pra acertar nessa casa, eu estou anotando tudo desde a fuga de Edward para o Brasil, e devo dizer, embora ele tenha sido o principal responsável por essa loucura toda, tínhamos algumas detalhes pendentes que deixei pra tratar depois que estivéssemos todos a salvo, juro que essa criança ainda vão me deixar maluco.

"Vamos descer, preciso abraçar meu filho, estou louco pra isso desde de que Aro me ligou."

Ela me deu a mão e saímos determinados a resolver o problema que se encontrava no canto da nossa sala, só com uma blusa de moletom diga-se de passagem, por isso passamos pelo quarto dele pra pegar outra calça.

"E por falar em Aro, você acredita que Felix bateu no meu filho e Aro não me disse nada sobre isso?"

Eu disse isso pegando a roupa, quando olhei pra ela percebi que ela estava com o roupão manchado de sangue nas mãos com uma cara furiosa.

"Desculpe-me amor, vou dar um jeito nisso, Edward me ensinou uma fórmula."

"Não preciso de fórmula nenhuma pra isso, é só lavar com detergente e amônia".

Ela disse desprezando o roupão no divã.

"O que eu quero saber, é quem esse tal Felix pensa que é pra bater no MEU filho?"

Ela colocou as mãos nos quadris, depois enfiou a mão no bolço, e começou a digitar um número com um olhar determinado e estranhamente perigoso, eu era tão acostumado a vê-la como um ser humano, ela se parecia tanto com um, que quando seus extintos vampirescos apareciam chegava ser ameaçador, ela estava até rosnando, eu tive que rosnar mais alto pra arrancar o aparelho das mãos dela.

"Esme não!"

Ela segurou o aparelho com tanta força que mais um pouco e eu nem precisaria levá-lo pois ela o faria em pedaços.

"Esme Cullen! Eu disse que não!"

Ela soltou o aparelho voltando a si, olhando pra mim ofendida.

"Amor deixa que vou resolver isso, eu sei bem como lidar com os Volture, não queremos mais problemas do que já estamos."

"Eu não admito! Nossos filhos são problema nosso, se eles não tinham motivos para matá-los, então também não tinham para agredi-los, no máximo para prendê-los e deixá-los esperando por nós para corrigi-los, se eles ao menos encostaram na minha bonequinha..."

"Calma amor, até agora o que eu soube foi sobre Edward, ele tentou livrar Bella da morte avançando em Felix, que o atirou de costas na escadaria, obviamente aproveitando de sua fraqueza por falta de alimentação, meu filho é forte e inteligente pra derrotar Felix ele é grande mas não é dois."

"Vocês homens... aposto que se Edward tivesse vencido você estaria todo orgulhoso, não me importa o motivo, não gosto de agressão ainda mais em se tratando dos meus bebês."

Ele disse com um arzinho indignado de galinha choca.

"Amooor...você sabe que eu também não gosto, e até proíbo as brincadeiras de luta."

Me defendi meio que sem razão, não condeno meu filho de ter apanhado, principalmente porque ele estava fraco, mas cá entre nós, eu adoraria saber que MEU filho derrubou um guarda Volture, mesmo sendo totalmente a favor do diálogo, mas eu avançaria em qualquer um que tentasse contra minha Esme ou minha família, meu filho é muito é corajoso avançar num deles mesmo sabendo estar em desvantagem, mas eu não precisava confessar isso em voz alta não é mesmo?

"É sei, você proíbe dentro de casa por que sabe que vão quebrar as coisas, mas sempre deixa no quintal, fica todo feliz quando Jasper vence os irmãos, fica dizendo que seu filho é o melhor lutador do mundo, vence a´te um leitor de mentes e um superforte."

Ela disse imitando minha voz quando estou orgulhoso.

E mais ainda quando Emmett ou Edward vence eles, Meu filhos vencem até o melhor estrategista de todos, é o que você diz, os garotos garotos Cullen são os três vampiros mais fortes do mundo."

Eu arregalei os olhos surpreso com a reprodução exata das minhas palavras

"É isso mesmo Dr. Cullen, eu ouvi tudinho da ultima vez que vocês voltaram do capo de Baseball sujos de lama, dizendo que era culpa do jogo."

"Queriiiida... eles precisam saber se defender, nunca se sabe o que pode vir, Edward por exemplo se não soubesse, teria simplesmente assistido à morte de sua namorada."

Vi em seus olhos que ela me dera razão, mas nunca iria admitir, como se eu não soubesse que Alice ensina elas a se defenderem toda vez que os meninos eu saímos à caça juntos.

"É! Mas você se lembra quando Emmett..."

"Querida não vamos mesmo começar essa discussão novamente, vamos?"

Tive que interrompê-la, sempre que discutimos, sobre as brincadeiras dos meninos, ela lembra de alguma vez que Emmett exagerou, e daí batemos boca por horas, ela diz que eu não devia bater nele já que permito a brincadeira, e eu insisto que permiti brincadeiras e não brigas, ela diz que brincadeiras de luta quase sempre viram briga, e digo, ela diz, eu digo, ela diz, e ficamos girando em círculos por uma eternidade sem chegar a lugar algum.

"Está certo, vamos nos concentrar no problema atual."

Ela disse num ar companheiro.

"Vou reunir a todos na mesa depois de tirar Edward do castigo, enquanto você fala com ele."

Descemos as escada juntos, chamou as crianças apenas uma vez, e logo estavam a passos miúdos logo atrás de nós, e ele estava fungando no canto cobrindo o que aparecia do traseiro com a mão, ela perguntou se ele estava pronto pra falar comigo, ele apenas balançou a cabeça em sinal positivo.

"Então pode sair e sentar-se no sofá."

Ele balançou a cabeça novamente só que dessa vez negativamente, obviamente por não querer sair do canto pelado, Esme fez uma cara de 'mas que petulância!' e deu um passo em sua direção, eu não sei o que ela pensou, mas o fez encolher os ombros, eu estendi a minha mão num gesto para detê-la.

"Pode deixar, Querida, eu assumo daqui."

Ela se virou guiando as crianças para a copa, eu pensei que ouviria algum gracejo dos meninos zombando do traseiro de Edward, mas nenhum pensamento se quer aconteceu, ou ele teria ouvido e dedurado, a situação tinha sido mesmo séria demais pra se fazer piadinhas, pelo menos por enquanto.

Pus uma mão em seu ombro e ofereci a calça de moletom com a outra, ele olhou pra baixo envergonhado e murmurou um pedido de desculpas, em seguida sem demora vestiu as calças sem cueca, eu nem me dei o trabalho de trazer uma, pois eu sabia que se recusaria a vesti-la.

"Filho, olha pra o papai, você está desculpado, mas sinto que tem algo a dizer."

Eu disse erguendo seu queixo com um dedo indicador

Seus olhos diziam que sim mas ele fez um movimento com os ombros como se não soubesse e lentamente virou o rosto de lado desviando o queixo que era sustentado pelo meu dedo impedindo que olhasse pra baixo novamente.

Eu peguei seus ombros, e esperei que seus olhos encontrassem os meus, aos poucos ele ergueu o rosto, e sua boca começou a curvar-se levemente formando um bico, uma lágrima escorreu na sua bochecha, seus olhos brilhando mostrara-me meu filho de volta em meus braços.

Eu o abracei...

Eu o abracei de toda minha alma, com tudo que meus braços podiam oferecer.

Eu passava as mão no seus cabelos enquanto ele falava entre soluços e lágrimas na curva do meu pescoço.

"Des-culpa pa-pai! Descuuulpaa! Me perdoa, eu nunca mais vou fazer isso com você."

Sua declaração me fez entender que ele vira o meu sofrimento, e isso me aliviou a alma, pois eu não queria que ele voltasse a fazer algo parecido consigo mesmo, e ele estava prometendo não fazer comigo.

"Já disse filho, você está perdoado, foi punido e está perdoado, mas nunca mais me obrigue a fazer isso com você, eu pensei que não fosse suportar."

Eu sentei no sofá e bati a mão na almofada perto de mim, ele olhou como se implorasse para não se sentar, seria a primeira vez que ele se sentaria depois da surra.

"Encare como parte do seu castigo, de que adianta uma surra bem dada se for pra ter que sentar-se sobre ela depois?"

Pude ouvir os rizinhos explodindo da boca de Emmett, como se tentasse contê-lo, pelo visto nosso abraço quebrou toda tensão.

"Emmett!"

Esme repreendeu antes de mim, enquanto Edward se sentava com cuidado ao meu lado.

"Filho por que fez aquilo?"

Ele rolou os olhos como se tivesse que explicar o obvio.

"Porque pensei que Bell-..."

"Não filho, não isso, aquilo, por que pediu pela sua mãe quando eu quis consolá-lo? Por que você aumentou minha angustia me negando o que eu mais precisava? Você fez o papai se sentir um mostro."

"Eu.. eu... eu não sei...O senhor nunca me bateu daquele jeito, eu estava tão assustado e confuso que eu só queria a minha mãe."

Sua declaração derreteu a postura de matriarca de Esme, que em 2 segundos estava na nossa frente estendendo os braços para o seu bebê.

"Ooh! Meu bebê a mamãe está aquiiii..."

Ela quase pediu desculpas por não tê-lo consolado, o que não adiantou muito, pois estou certo que ele leu seu arrependimento sua cabeça, ela é a mãe mais manteiga derretida do universo, ainda reclama das crianças não corresponderem às sua ameaças, às vezes penso que eles só obedecem os castigos impostos por ela porque sabem que vão apanhar de mim se desobedecerem, porque meia duzia de beicinhos e um mamãezinha e ela já solta o chinelo

"Eu sei mãezinha, você queria que eu entendesse o papai, e eu consegui, eu sei que você me ama e chorou por mim, pare de se culpar."

Eu não disse? Ele leu. Todo o tempo de castigo acaba de ir pelo ralo.

Quando os pais se arrependem de castigar os filhos e permite que eles saibam, isso sempre fica guardado pra usar como chantagem emocional depois, e sempre funciona.

"Como você está Bebê?"

Ele ficou sem graça com seu apelidinho carinhoso sendo chamado na frente de todos.

"Estou bem mãe, minha bunda dói é só isso."

Ele disse tentando parecer forte, mas sua manha natural estava nas entrelinhas de suas palavras enquanto ele falava e esfregava a mão que recebera a cintada severa.

Ela acariciou a mão dele, olhando friamente pra mim, beijou sua testa, limpou a marca do batom com meiguice e voltou para a copa.

"A mamãe te ama."

"Eu também te amo."

Eu a vi saindo graciosamente da nossa presença e me tornei para meu filho.

"Filho a sempre uma razão, pra que eu faça com que você confessem com a própria boca o porquê de estarem sendo punidos, é pra evitar esse tipo de sentimento, vocês parecem saber, mas por vezes não sabem ou confundem, gosto de ter certeza disso, e fixar a punição, não gosto quando fica subentendido o fato de estarmos chateados, com a intensidade da punição, por isso você vai repetir pra mim lá na mesa."

"Aaah pai, fala sério!"

"Mas sério impossível."

"Mas eu já apanhei, já fui perdoado, não devíamos deixar, isso pra trás?"

Essa é a sua punição por ter sido rebelde e se recusar a falar comigo.

"Mas a mamãe me deixou de castigo por isso!"

"Castigo esse que ela acaba de dissolver com uma chuva de mimos."

"Mas isso vai ser tão embaraçoso!"

"Você pode escolher um castigo mais comum, como umas dez palmadas por exemplo, é o mínimo que qualquer um de vocês ganhariam por ser rude."

"Eu levei palmadas por fugir para o Brasil e varadas po-..."

"Hum hum! Lá na mesa rapaizinho."

Eu o interrompi, quando ele mais que depressa começou a rezar seus delitos, com medo de apanhar, me segurei pra não rir da sua mudança repentina de opinião.

Quando chegamos à mesa, Emmett estava do lado de Esme, sobre a ameça de um chinelo na mão da mãe, pra não rir do irmão, Alice parecia nervosa escondendo algo, Rosalie se mostrava ressentida, Jasper parecia nervoso, como se esperasse a sua vez de responder pela sua culpa que a tanto tinha sido ignorada, e o caçula era só constrangimento.

Puxei a cadeira para que ele se sentasse, ele gemeu, Emmett riu, Esme bateu de leve em sua cabeça com o chinelo, Rosalie rosnou baixinho, Jasper e Alice ignoraram, Jasper por estar esfregando as mãos nervoso, e Alice, se bem a conheço, por algum motivo estava olhando o futuro de cabeça baixa para que eu não visse seus olhos, se havia alguma dúvida em minha cabeça que a garota estava escondendo algo, acabara de ser dissipada.

Esme e eu ficamos de pé, ela de braços cruzados com um chinelo na mão, e eu com os dois punhos fechados apoiados na mesa.

Mas uma vez, eles estavam ali, à volta da minha mesa, debaixo do meu teto, sobre a minha proteção.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixe-me saber!
Please please review.
Pra quem está aí na torcida, próximo no POV Jasper, será um capítulo legal mas não será a votação ainda, ela será no 13.
att rosatais



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