Coisas Que Odiamos Em Zachary Baker escrita por IeroVengenz


Capítulo 22
XXI. Bipolaridade


Notas iniciais do capítulo

YOOOO! Demorei? Enfim, está aqui o PENÚLTIMO capítulo dessa minha querida fic. Peço desculpas pelo excesso de brisa contida nesse capítulo, tem dias que o efeito das dorgas é bem mais forte UASH enfim, o tema desse capítulo foi sugerida mais uma vez pela LunacyFringe ♥ obrigada a todas que colaboraram mandando sugestões para os capítulos, me desculpem se eu não usei alguma sugestão dada. Ok, sem mais delongas aqui está o capítulo, boa leitura, espero que gostem :*



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Matt’s Pov


Imagine todos os defeitos de Zachary citados na lista só que ao contrario.

Não entendeu?

Bom, imagine um dia onde ao invés de Zacky interromper nossos assuntos com conversas alheias ele simplesmente fica calado, ou simplesmente come sem abrir a boca e mostrar a comida triturada.

Sim, isso é possível. Zacky tem essa mania. Mas logo detectamos que ele sofria de bipolaridade frescurenta (para Johnny tudo isso não passa de frescura).

O que de inicio nos deixou assustados, pois é estranho uma pessoa agir de um modo e no outro dia, ou na hora seguinte fazer o que fez só que ao contrário.

A única coisa que ele nunca deixou de fazer foi comer. Por razões óbvias!

Mas também não são só as manias que são deixadas de lado por instantes... Ele tem uma variação de humor incrível.

Tem dias que ele está super alegre, sorrindo para todos e de repente te encara raivoso e parece que vai te transformar em chocolate e comer (qualquer comparação com o Majin Boo do DragonBall Z não é mera coincidência). E por que em chocolate? Porque é glicose e só glicose melhora o Zacky em qualquer circunstancia.

Desculpe Zacky, meu amigo, mas você é assim mesmo!

Às vezes essas variações de Zacky me assustam assim como eu estou assustado agora ao me deparar com ele extremamente feliz arrumando suas malas! Sim, ele estava arrumando as malas. Coisa que ele nunca fez por ser extremamente preguiçoso.

– Zacky? – entrei em seu quarto, já que a porta estava aberta.

– Opa sombrinha, entra aí. – disse, sorrindo enquanto dobrava sua 74392793° camisa xadrez. Eita menino que tem camisa xadrez!

– Você está bem? – perguntei receoso, quase medindo sua temperatura para ver se o mesmo não estava com febre.

– Sim, por que não estaria?

– Você está arrumando suas malas... – cocei a nuca.

– E? – perguntou com uma sobrancelha arqueada.

– Normalmente você tem preguiça de fazer suas malas. Aliás, tem preguiça de tudo.

– Hoje eu acordei bem disposto.

– E você ainda não quebrou o zíper da sua mala.

– Hoje acordei cuidadoso.

– Acordou bem então... Dormiu com unicórnios? – não sei por que perguntei isso, se alguém souber mande um e-mail para sombrinhamattdeliciadanight@... Bom, esquece.

Zacky apenas sorriu e concordou com a cabeça.

E um silencio envolveu o quarto.

Primeiro: ele não estava reclamando. Segundo: ele não começou a falar de coisas alheias. Terceiro: até agora ele não quis sair para comer. Quarto: até agora não dormiu do nada. Quinto: Bem disposto? DEUS OUVIU MINHAS PRECES. Que alegria!

Eu iria comentar sobre essa mudança drástica de Zacky até que um surto dominou o ser dele:

– AAAAAAAH DROGA, ESSA MERDA. ESSE INFERNO DE MALA. – ele do nada começou a xingar a mala do Mickey que não queria fechar. – FECHA SEU ENERGUMENO. FECHA.

Ok. Deus não ouviu minhas preces, foi simplesmente um surto de personalidade dele e boom, aqui está o velho Zachary.

– Quer uma ajuda? – perguntei assustado.

– NÃO! – respondeu seco. Mal educado.

– Tá bom.

– ESSA MERDA DE HOTEL, NEM PRA SERVIREM UMA EMPADINHA DE LANCHE DA TARDE!

Reclamando e mudando de assunto drasticamente. Dois em um... Vixe.

– Lá vem você reclamar de algo... – disse baixo querendo dar risada do tom da pele que o rosto de Zachary atingiu.

– EU TÔ RECLAMANDO? EU TÔ RECLAMANDO? EU NÃO ESTOU RECLAMANDO. – ele me olhou bravo, puxando os cabelos.

– Está reclamando e gritando. – já disse que de vez em quando eu gosto de provocar a ira dele?

– AH FODA-SE ESSA MERDA. VOU COMPRAR SORVETE. – e saiu gritando pelo corredor, socando tudo o que via, incluindo uma senhora que não sei o que diabos estava fazendo no corredor.

Imaginem minha cara de bunda assistindo a cena.

Voltei para o meu quarto e me deparei com os outros três no meu quarto.

– Clube da luluzinha no meu quarto? – perguntei, encostando a porta atrás de mim.

– Estávamos alheios andando pelo corredor, aí ouvimos alguns berros de Zacky e resolvemos nos esconder aqui. – Jimmy respondeu.

– Se ele estivesse me matando vocês nem iriam me ajudar... Amigos pra quê né?

– Ah Matt que isso. Nem o incrível Hulk consegue te derrubar. – Johnny comentou.

– Ah, isso é verdade! – sorri vitorioso.

– Depois desse surto, achei que ia querer anotar algo na lista. – Syn disse.

– Algo que nós nos esquecemos de falar desde o inicio.

– O que? – Syn perguntou, parecendo pensativo.

– O surto de bipolaridade de Zacky. – respondi.

– Verdade. – Syn bateu na própria testa. – Mas não falamos antes porque ele não tinha dado mais esses surtos de gordo revoltado.

– Nem me diga.

– Já viram ele bêbado e bipolar? – Jimmy perguntou.

– Não. – Eu, Syn e Johnny respondemos em coro.

– Ele começou a falar que era um panda e começou a dançar. Aí do nada ele sentou no chão, chorando e gritou: “SALVEM OS PANDAS!”

Todos caíram na risada.

– E você não filmou isso? – perguntei.

– Não. Foi tão de repente que o que me restou foi rir até fazer xixi na calça.

– E quando foi isso? – dessa vez quem perguntou foi Johnny.

– Na festa de aniversário da minha avó de 93 anos.

– Putz.

– Aí todos os velhinhos presentes se sensibilizaram. Abriram até uma ONG para os pandas.

– Sério?

– Sim. Mas logo a ONG acabou.

– Por quê? – perguntei.

– Eles morreram... Eram velhos né?!

E assim a conversa seguiu. Dá para ter uma idéia sobre o que conversamos no nosso dia a dia.

Assim que Syn parou de rir das histórias que Jimmy contava, ele me entregou a lista. Logo anotei:



21. Mudança de humor e de mania instantaneamente. Num momento está disposto e feliz e do nada xinga tudo e todos e volta ao seu normal. Bipolaridade nua e crua.



Deixei a lista em cima da mesa para que depois Syn guardasse novamente em sua nécessaire (já comentaram o quão gay é isso?).

– Imaginem se o Zacky ler a lista. – comentei enquanto comia pipocas.

– Credo, não diga isso. – Brian disse, batendo três vezes na mesa de madeira.

– Qual seria a reação dele? – Johnny perguntou rindo pelo nariz.

– Acho que ele ficaria bravo... – Jimmy comentou enquanto roubava minhas pipocas.

– Eu acho que ele ficaria triste com a gente. – Syn olhou para nós.

– Vamos apostar? – Johnny perguntou todo alegre.

– Aposto 20 dólares que o Zacky vai ficar chateado e deprimido por um tempo. – joguei uma nota em cima da mesa.

– Aposto 50 dólares que ele vai ficar bravo. – Jimmy disse, jogando o dinheiro na mesa.

– ‘Tô com o Jimmy. – Johnny jogou mais notas na mesa. – Aposto mais 10 dólares que ele vai ficar bravo do tipo muito puto com a gente.

– Não sei como eu topo essas maluquices de vocês... Mas eu aposto 50 dólares que ele ficaria triste com nós. Ficaria, porque ele não vai ler essa lista.

– Nós nunca sabemos o dia de amanhã né...

– Vocês não querem mostrar essa lista a ele, querem? – Syn perguntou arregalando os olhos.

– Claro que não, Syn. Nós não queremos que ele saia da banda por isso. – eu disse, sorrindo reconfortante.

– Porque apesar de tudo, ele é um guitarrista gordo legal. – Jimmy comentou.

– Tá, não é pra tanto. – Johnny retrucou.

– Mas caso venha ocorrer de ele ler essa lista, nós temos essa aposta feita. Mas vamos continuar mantendo-a em sigilo. – eu disse.

– Bom mesmo. – Syn acenou com a cabeça.

– PESSOAS, CADÊ VOCÊS? – ouvimos Zacky gritar do corredor.

– Oi Zacky querido. – Brian gritou, nos olhando assustado.

– ESTÃO FAZENDO SURUBA NO QUARTO DO MATT E NEM ME CHAMAM? TÔ ENTRANDO, VISTAM-SE.

– NÃÃÃÃÃÃÃO. – nós quatro gritamos em coro e corremos em direção a porta, para evitar que ele entrasse e visse tanto a lista, que Syn não guardou quanto o dinheiro apostado.

– Ia chamar vocês pra comermos num restaurante perto daqui. Aproveitar nosso penúltimo dia aqui.

– Ah com certeza, vamos sim. – Jimmy disse, empurrando Zacky.

– Mas ele acabou de vir de uma sorveteria. – comentei baixo para Syn.

– Melhor não contrariar. – Syn respondeu no mesmo tom que eu.

– Isso, agora. – Johnny ajudava Jimmy, já que empurrar Zacky não é uma tarefa fácil.

Saímos do hotel, deixando a lista jazendo no meu quarto junto com o dinheiro da aposta. E lá fomos nós rumo ao tal restaurante, com um Zacky alegre que só faltava dar cambalhotas com um sorriso de orelha a orelha.

Pra quem estava alegre fazendo as malas e se estressou e saiu socando o mundo há uns minutos atrás, ele está bem felizinho.

Bipolar ele? Imagina. Só falta no restaurante dar ataque de emo e ficar deprimido do nada.

Só Freud explica!



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Notas finais do capítulo

Desculpem mais uma vez pelo excesso de brisa! UASHAH reviews?