Será Amor Ou Amizade? escrita por Mrs Black
Saí do banho, coloquei um short jeans, cobri o resto com uma toalha e fui até o quarto de Escórpio. Entrei, mesmo sem bater e o encontrei enrolado na toalha procurando uma roupa para vestir.
– Lily! O que você tá fazendo aqui? - ele perguntou assustado.
– Eu queria pegar uma camisa sua emprestada, - eu estava tapando meus olhos com a mão, pra tentar disfarçar que eu estava olhando pra máquina de lavar dele. Santo quadribol. - mas desculpa, eu devia ter batido.
– Magina, ruiva. Qual camisa você quer?
– Aquela listradinha, azul e branca.
Ele foi procurar a camisa no closet dele, porque, acredite, ele tinha muitas camisas e aquela era a minha favorita.
– Essa aqui? - ele perguntou me entregando a camisa.
– Essa mesmo. Valeu. - disse e fui para o meu quarto.
Chegando lá, vesti a camisa, que servia até como vestido e ficava meio caída no ombro e coloquei meu all star vermelho. Sequei o meu cabelo, que ficou um pouco ondulado e passei um rímel. Depois de pronta, desci as escadas e Escórpio já estava na sala me esperando.
– Eai, ruiva. Quer comer o que?
– Não sei. Tem batata?
– Tem, mas pra que...
– Eu vou fazer batata frita, me ajuda?
– Lily, eu nunca cozinhei antes.
– Eu sei. Por isso você não vai fazer sozinho.
– Ai, meu Deus. To com medo já.
– Mas não precisa. - eu falei e o puxei pela mão até a cozinha.
POV Escórpio
Era difícicl admitir, mas aquela camisa ficava muito mais bonita na Lily do que em mim. E olha que era a minha camisa favorita. Vocês acreditam que a louca me arrastou até a cozinha pra fazer batata frita?
– Lily, tem certeza do que está fazendo? - perguntei, preocupado, já que ela estava com uma faca na mão tentando cortar batatas.
– Tenho, gordo. Fica tranquilo.
– Gordo? Eu não sou gordo. - fiz bico.
– Claro que não, né? É só um modo carinhoso de te chamar. - disse ela, ainda cortando as batatas. Assim que ela terminou de cortar as batatas bem fininhas, ela as jogou numa panela com óleo quente que ela havia deixado no fogão. O treco começou a espirrar óleo quente e eu a puxei pela cintura para longe daquilo. - Calma, Escórpio. Aquilo não vai me machucar. - ela disse, rindo.
– Tem certeza, Lily? E se aquilo te queimar?
– Fica calmo, ok? Agora me deixa ir la terminar as batatas. - falou ela, bagunçando os meus cabelos.
Eu a soltei e ela foi terminar de fazer as batatas. Em menos de 10 minutos, as batatas estavam prontas. Peguei duas garrafas de cerveja amanteigada na geladeira e fomos para a sala.
Colocamos um filme de comédia pra assitir e fomos comendo as batatas, que estavam deliciosas.
– Nossa, Lily. Não sabia que você cozinhava tão bem. - falei, pegando mais uma batata.
– Eu tenho meus dotes. - ela disse, dando aquele sorriso mais doce que alguém pode dar.
– Sabe, a gente podia dormir na sala hoje.
– Eu ia falar isso agora mesmo. Você sabe que eu tenho medo de escuro.
– Claro que sei né, baixinha.
– Eu não sou baixinha, Malfoy.
– Claro que não, Lily. Quem disse isso? Que injustiça. - eu falei, rindo e ela me deu um tapa no ombro.
Ficamos assim, conversando e rindo, até que as batatas, as cervejas e o filme tinham acabado.
– Nossa, já é mais de onze horas. Quase meia-noite. - exclamou Lily. - E a gente ainda tem que lavar a louça.
– Não precisa, Lily. Amanhã a Irene vem e limpa tudo. - falei, calmo.
– Quem é Irene, sr. Escórpio Hyperion Malfoy? - perguntou ela, fazendo aquela cara enciumada que eu conhecia muito bem.
– É a empregada, Lily. - eu disse, rindo.
– Tá rindo do que, posso saber?
– Da sua carinha enciumada.
– Eu não fiquei com ciúmes da Irene.
– Claro que não.
– Achei que ela fosse uma das suas ficantes. - ela falou e fez bico.
– Lily, a única mulher que eu quero nessa vida é você, minha ruiva gostosa. - eu falei, pondo ela no meu colo.
Ela gargalhou.
– Ahan, claro. E eu sou Dumbledore.
– Prazer, sr. Dumbledore.
– Nas, que idiota Escórpio. - ela falou, rindo mais ainda. - Loiro, já que a gente vai dormir aqui mesmo, eu vou lá por o meu pijama.
– Verdade. Vou lá por o meu também.
– Ha. Quem vê pensa que você usa o seu pijama inteiro. - ela falou enquanto subíamos as escadas.
– Muito engraçado, haha. Morri de rir.
Chegando no andar de cima, nós fomos para os quartos colocar os pijamas. Ia ser uma noite e tanto.
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