Acordei em uma sala branca, toda branca, tão branca que dava agonia de ficar olhando para ela, estava amarrada em uma maca, comecei a me debater

“ME TIREM DAQUI” – eu puxava meu braço mas nada adiantava – “droga”

“assustada querida” – aquela voz, eu conhecia bem

“Nikkita”

“olá” – ela sorriu – “você errou, errou feio”

“eu não me apaixonei por ele”

“não? Então... porque você libertou aquela garota?” – fiquei olhando para ela – “sabia, eu nunca erro”

“o que vocês vão fazer?” – perguntei apreensiva

“você deveria saber as regras Jéssica” – ela sorriu mais uma vez – “você falhou, e você estava aqui no dia que uma agente falhou também”

“estava”

“você se apaixonou pelo inimigo, é falha grave e não adianta falar que não, seus olhos te entregam” – eu ia começar a chorar – “você foi uma boa agente, perdi as contas de quantos você matou” – ela chegou perto de mim – “mas chegou sua hora” – e se afastou saindo da sala

“NIKKITA VOLTA AQUI” – comecei a me debater – “VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO COMIGO” – olhei para a porta e vi homens com mascaras estranhas vinham na minha direção, mas o que me prendeu a atenção foi um deles que estava com um líquido estranho numa seringa. Eu comecei a me debater – “ME TIREM DAQUI POR FAVOR” – gritei, puxava meus braços para tentar se soltar mas nada adiantou, senti aquela agulha perfurando minha pele e tudo começou a queimar dentro de mim – “AAAAAAAAAH KORSE ME TIRA DAQUI” – eu comecei a chorar – “AAAAAAAAAH” -  meu ar começou a faltar, eu me debatia mais ainda, gritava para alguém me salvar, mas nada adiantou, me debatia um pouco, mas foi cessando aos poucos, eu tinha morrido.