Fui para casa depois da ginastica e quuando cheguei, desejei ter ficado na escola.

–O que diabos você pensa que esta fazendo?

Perguntei ao ver Frederick empacotando algumas coisas na sala.

–Estou empacotando suas coisas e algumas coisas da sua mãe.

Ja sabia a resposta. Mais preferi ouvir.

–Pra que?

–Você não vai morar sozinha em NY.

–Não. Eu não vou ir morar com você.

–Sim você vai. Cristine concordou, agradeça.

–Eu não vou. Minha vida esta aqui.

–Você chegou aqui faz um mês. Em São Francisco ainda vai ter o resto do ano para se adptar.

–O resto do ano é meu olho. Eu vou ficar em NY. Você nunca se importou com minha existencia!

–É. Mais sua mãe morreu e você tem que morar comigo em São Francisco.

–Eu não vou.

–E você acha que eu quero te levar? Um afilha adolescente é a ultima coisa que eu preciso agora. E você vai comigo. Querendo ou não.

–Experimenta tentar me levar. Se você fizer isso, eu juro pelo Estige que faço da sua vida um inferno.

Thalia POV

Fugimos da aula de natação e fomos pra casa de Annabeth.

–Uma coisa, esqueça toda a conversa do refeitorio.

–Então você não vai me ajudar?

–Vou. Mais esqueça que voc~e falou comigo sobre isso.

–Tudo bem.

Chegamos na casa dela e fraquejei ao ver Annabeth sentada no chão com uma das mãos no rosto.

–Isso, é pra você aprender a me respeitar.

Frederick saiu da sala e a primeira coisa que fizemos foi levantar Annabeth.

–O que aconteceu?

Perguntei preocupada com sua sanidade.

–Nada. Você me faz um favor?

–Claro.

–Me deixa ficar na sua casa? É só por uns dias.

–Claro....

Fiquei pensando na reação que minha mãe teria.

–Vamos, nós te ajudamos a arrumar suas coisas.

Subimos as escadas e achamos algumas caixas no meio do caminho. Percy pegou algumas e começamos a colocar roupas e algumas coisas que tinha no quarto dela.

–Você não precisam me ajudar.

–Claro que preciamos. Não Percy?

–Claro.

Ele corou e depois sorriu. É tão legal fazer ele ficar envergonhado.

Demorou mais ou menos 30 minutos até conseguirmos empacotar tudo e carregar escada abaixo. Eu acho que Frederick tinha saido, ainda bem. Eu acho que explodiria se visse ele fazendo alguma coisa com Annabeth.

–Acho que terminamos. Mais como vamos levar pra minha casa?

–Não sei. Um taxi.

Fechei os olhos e abri vagarosamente. Peguei meu celular e disquei aquele numero que eu realmente não gosto.

–Alo?

–Alo? Pai?

–Thalia?

–É. É que eu preciso de um favorzinho....sabe?

–Claro. Qualquer coisa pra deixar minha princesa feliz.

–Claro, claro.

–Então o que você precisa Thalia?

–É só um.... carro pra levar as coisas da minha amiga lá pra casa.

–Ah! Me diz o endereço que eu mando buscar.

–Obrigada. Tchau.

–Tchau.

Desliguei o telefone e Annabeth me olhava com curiosidade.

–Quem era?

–Meu....meu pai.

–Quem?

–Humpft.... Zeus.

–Voc~e quer dizer... Zeus?

–É.

–Dono e fundador da maior com-

–É Annabeeth, é ele.

–Mais ele não é casado com Juno?

–É... mais ele tem varios filhos fora do casamento..... igual seus irmãos.

–Ah!

–É melhor irmos andando. O carro pode demorar a chegar.

Saimos andando em silencio e Annabeth olhava pra tras.

–Você acha que ele vai sentir minha falta?

–Sim.

–Sua casa é longe?

–Mais ou menos.

–Então vamos de Taxi.

–Você tem dinheiro?

–Sim....

–Então vamos.

Pedimos um Taxi e foi mais ou menos 30 min até minha casa. Ouvi um "UoU" de Annabeth quando paramos emm frente a minha casa.

–Presente de Zeus.

Dei de ombros e descemos do Taxi.

–Ja vou indo. Tchau pra vocês.

Percy atravessou a rua e foi até sua casa que era praticamente na esquina do "Condominio".

–Vamos?

–O carro ainda não chegou.

–Não tem problema, só espero que minha mãe não esteja em casa....

Entramos em casa e estava vazia e silenciosa.

–Nossa....é grande.

–Eu preciso explicar as cinco regras que existem nesta casa. É de extrema importancia que você se lembre delas.

1 - Não saia do quarto enquanto minha mãe estiver aqui em baixo com uma cerveja na mão.

2 - Não toque no nome de Zeus enquanto minha mãe estiver presente.

3 - Não mencione meu irmão desaparecido Jason Grace.

4 - Não toque no meu chocolate, se não eu te mato.

5 - É extritamente proibido tocar naquele armario.

Falei apontando para o armario trancado que havia na sala.

–Porque?

–Eu tambem não sei. Minha mãe não me deixa mexer nele. Só achei que devia saber.

Dei de ombros e subimos as escadas que leva-la até meu maravilhoso quarto. Tapei os ouvidos para não ouvir Annabeth arfar.

–Nossa!
Link do quarto:

http://www.viajenaviagem.com/wp-content/uploads/2011/07/hardrock-quarto-cama.jpg

–Eu sei.

Joguei minha mochila em cima da cama e em seguida me joguei na cama.

–A porta não estava trancada ontem então - fiz uma pausa para continuar a historia - ela entrou no meu quarto e....a garrafa....deslizou pela minha cabeça. Eu levei 8 pontos na testa.

Annabeth me olhava com solidariedade.

–Eu...sinto muito.

–Não sinta. Vai se arrumar pra gente poder sair por aí enquanto minha mãe não chega e nos prende aqui.

–Onde-

–É ali.

Apontei para a porta. Annabeth entrou no banheiro e ouvi uma buzina la fora.

–Suas coisas chegaram. Provavelmente quando decermos ja vai estar tudo organizado no quarto de hospedes.

Fiquei olhando para o teto e Annabeth saiu do banheiro.

–Enquanto não esta nada arrumado, pegue uma roupa minha no Closet.

Entrei no banheiro e tomei um curto banho, me vesti:

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=42754668&.locale=pt-br

–Vamos?

–Claro.

Descemos o grande lance de escadas enquanto alguma empregadas arrumavam o quarto para Annabeth. Ouvi a campainha tocando e fui atender eu mesma ja que estava saindo.

–Oi.

Falei para o rapaz que estava parado na porta.

–OI. É aqui a residencia da familia Grace?

–Sim.

Ele sorriu e respirou aliviado.

–Então eu finalmente achei você maninha.

Fiquei estatica e eu acho que teria caido no chão se Jason não tivesse me segurado.