–Não.

–Tudo bem.

Disse revirando os olhos e sentando-me na cadeira estofada.

{...}

–OMG!

Contei tudo a Thalia. Desde o acordo – chantagem – de Poseidon até hoje de manhã. Revirei os olhos com sua reação exagerada. – Talvez não tão exagerada assim.

–Agora você entende o porque de eu querer matar aquele... Querido do meu coração.

Ela riu e se engasgou com um pedaço de torta.

–Que macumba é essa?

Perguntou recomposta e com um sorriso.

–Carma, querida.

Respondi sorrindo satisfeita.

–Mais voltando ao “Matar Percy”, você precisa se manter indiferente a ele.

–Porque?

–Mesmo sendo mentira da.... Humm... Noite, você precisa deixa-lo pensar que estar no poder. Então se apegue a Nico e o ignore.

–Thalia, mais ele somente me levou pra cama.

Thalia ergueu uma sobrancelha com um meio-sorriso.

–Você entendeu o sentido, Thalia.

–Entendi. Mais é legal te ver tentando se explicar. Enfim, vamos sair porque eu preciso comprar algumas coisas e deixar o Gremilin em uma creche.

Nico POV

Sai da aula mais cedo, estava indo direto pra casa, mais minha querida prima de... 3000 grau, Silena, apareceu.

–Ei, Nick.

–É Nico.

–Nico é infantil. Eu te amo priminho.

–O que você quer?

Perguntei sorrindo quando a vi fazer biquinho.

–Eu preciso que você me leve ao Shopping.

–E porque eu faria isso?

–Porque eu sou sua priminha e você me ama.

–Você não é minha prima, mais eu te levo.

{...}

–O que você acha desse vestido Nico?

Perguntou Silena dando uma volta para que eu tivesse uma visão do vestido.(N/A: Vestido? Aham Claudia, senta lá).

–Esta bom.

–Você disso isso de todos.

–Porque todos ficaram bons.

Falei dando de ombros e levantando da cadeira dura da loja.

–Ja que você não quis me dizer qual ficou melhor, eu vou levar todos.

–Eu vou esperar do lado de fora.

Sai da loja e me encostei no vidro fragil onde dizia "Não encoste".

–Desisto.

Silena saiu da loja batendo seu salto alto no chão com força.

–O que foi?

–Eles não aceitam meu cartão de crédito.

–Hummm. E agora onde nós vamos?

–Lanchar.

Respondeu passando um braço em meu pescoço com se precissace de apoio.

–É verdade que Charles foi a festa com Thalia?

–Quem?

–Beckndorf.

–É, porque?

–Nada, Nico. Nada... Ei, olha Annabeth.

Falou apontando para a loira que estava acompanhada de.... Percy?

–Ei, me esconde.

Silena se colocou atrás de mim com que para se defender.

–Porque/

–Ela me odeia.

–Porque?

–Só... Me esconde. Me leva pra dentro da loja qualquer coisa assim.

–Só se você me explicar porque.

Respondi me virando de frente para ela e cruzando os braços.

–Tudo bem, não dá tempo.

Falando isso, Silena segurou meu rosto entre suas mãos e me beijoi.

Annabeth POV

–Por favor! Eu... Faço qualquer coisa que você quiser.

Fiz biquinho e parei de andar.

–Só pra ir a um jantar?

Franzi os labios impedindo-me de contar meu segredo.

–É.

–Eu vou. Apenas devolvendo um favor.

Sorri aliviada e suspirei.

–Eu preciso ir.

–Nem um beijinho de despedida?

–Não.

–Então eu não vou.

Falou cruzando os braços e me encarando com uma expressão desafiadora.

–Eu falo pra Rachel.

A falha na armadura. Percy desviou o olhar mais logo em seguida ja estava firme e forte novamente.

–Eu falo pra... Nico.

Percebo seu olhar sobre meu ombro e me viro.

Varios sentimentos me varrem nesse momento.

Odio.

Repulsa.

Nojo.

Ódio.

Um certo alivio.

Ciumes.

E mais uma tonelada de Ódio.

Percy POV

Fico dividido em rir da desgraça dos outros, sentir penas do que Annabeth iria fazer com eles e rir da desgraça dos outros. Mais apenas me viro e vou embora logo após dar uma desculpa pra Rachel.

(......................)

Annabeth POV

Bato a porta do apartamento com certa frustração e me assustei ao ver Brandon esparramado no sofa usando apenas um short e cercado de guloseimas.

–Loira.

–Não enche, não estou com humor para isso.

Entrei em meu quarto e troquei de roupa rapidamente. Quando voltei para a sala, usava um short jeans escuro, uma blusa tomara que caia, um casaco de couro por cima e um Tenis Converse.

Me joguei no outro sofa e fiquei encarando a televisão.

–E ai, como foi o dia?

–Pela minha cara foi bem interessante não é?

Pergunto arreganhando os dentes e semicerrando os olhos.

–A campainha.

Mal ele fala e ouço um Ding dong. Abri a porta e dei uma passo pra trás com a voz carregada de surpresa.

–Ola. Aqui que mora Annabeth Chase?

–Sim.

–Eu poderia falar com ela?

–Você esta olhando para ela.

A mulher sorriu envergonhada.

–Eu gostaria de falar com você em particular.

Respondeu olhando para um certo loiro apenas de short no sofa.

–Brandon, fora.

–Não. Aqui tem Tv a cabo.

–Brandon, FORA.

–Chata. Se precisar de mim, e seu sei que vai, eu estou no quarto da Thalia revirando suas coisas.

Revirei os olhos e dei espaço para a loira entrasse.

–Desculpe por ele.

–Ele mora com você?

Percebo o receio em sua voz e apesar de querer rir feito uma condenada, respondo com um simples não.

–Quem é você?

–Meu nome é Sabine.

–Sabine... O que você quer comigo?

Sim, eu sei que fui direta demais.

–Eu sou sua tia.

Nessa hora não aguentei, comecei a rir e Sabine me fitava um pouco preocupada com minha sanidade mental.

–Tia? Minha mãe é filha unica. E a familia dela morreu em um acidente de carro.

–Sim, tia. Sua mãe é a mais nova de 4 irmãs e foi deserdada.

Tive vontade de fazer isso com ela.

E por dentro estava assim:

–O que? Porque?

–Porque ela se casou com Frederick.

Sentei no sofa e cobri o rosto com as mãos.

–E o que você esta fazendo aqui?

–Eu sei o que aconteceu, de tudo. Desde a morte de Minerva até hoje.

Virei de costas pra ela e prendi meu cabelo em uma especie de rabo de cavalo.

–E novamente, o que você esta fazendo aqui?

–Eu vim levar você. Que apesar de tudo, você é ainda menor de idade.

–E o que você tem com isso Sabine? Eu nunca nem ouvu falar de você na minha vida!

–Eu ja estou conseguindo a sua guarda. Apenas alguns dias.

–E você ja se perguntou algum dia se eu quero ir morar com você?

Respondi ficando de pé para Sabine e percebendo que era mais alta que ela.

–Não. E é por isso que estou aqui.

Brandon POV

E!!MEU PRIMEIRO POV NESSA BAGAÇA!

Depois que Annabeth me expulsou da sala entrei no quarto de Thalia mais como não tinha nada interessante, entrei no quarto de Annabeth e posso dizer que fiquei bem mais feliz com o que encontrei no quarto dela.

Querido diario, minha vida é uma merda. E você é uma merda porque minha esta escrita em você.

E MALDITO, SE VOCÊ NÃO FECHAR ESSE DIARIO AGORA VOCÊ VAI MORRER DAQUI A UMA HORA.

Simplesmente passei a primeira pagina e começo a ler me acomodando na cama de solteiro.

Bem, por onde eu começo....

Passei mais algumas paginas - praticamente metade do diario - e voltei a ler.

Hoje é definitavemente um dia ruim. Pelo menos Brandon e Nico me animam um pouco. Eu me sinto totalmente triste, depressiva e fechada. É como se o sol não brilhasse. Agora eu vou fazer uma poesia. Ninguem merece. Quando a gente é criança, um beijo sara. Quando cresce, um beijo machuca.

Acho que se tivesse alguma opção falaria com Minerva, mais ela morreu.Thalia tiraria sarro da minha cara, as vezes eu sinto falta de uma amiga confidente. E quando eu toco no nome de Brandon ela começa a fazer piadinhas e dizer:

'Se não fosse meu irmão..'

Ui! Meu nome tá envolvido na conversa.

Bem, ela tem razão afinal. Ainda bem que não é meu irmão...

Comecei a rir e a porta do se abriu. Eu vou morrer.

–O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO COM MEU DIARIO SEU MALDITO!!!
–Ainda bem que eu não sou seu irmão.

Disse baixinho antes da sair do quarto.

–Eu quero sair.

–Chama seu motorista então.

–Haha, Brandon. Muito engraçado. É sério. Se eu ficar em casa ´posso perder o controle.

–É, e como é que a gente vai assistir TV se isso acontecer?

–Tá bom, eu só vou colocar um blusa. A não ser que você prefira que eu fique sem camisa mesmo...

Annabeth POV

Abri a porta impaciente e empurrei Brandon na minha frente quando ele finalmente saiu.

–Desculpa Deli.

–Deli?

Ele simplesmente revirou os olhos e andou atras de mim o tempo todo.

–Você trouxe o carro?

–Não. Então como você veio pra ca?

–De moto.

Brandon deu de ombros e depois cutucou meu ombro.

–O que foi?

–Nada. O que você faria se fosse a um balie funk?

–Isso.

Sorri com desdém e acho que ele tambem. Seguimos até uma moto preta tipo... UOU

Não falo nada, apenas subo na moto e solto um gemido de frustração quando percebi que não teria outra opção a não ser...

–Segure-se em mim.

Paramos em um cinema e desci meio desconfiada.

–Ver um filme?

–Você não quer? Então eu vou embora e umas 9:00 horas eu passo na sua casa ai a gente sai.

Ele nem esperou minha resposta, acelerou e foi embora. Depois de entender sua jogada, pedi um Taxi e voltei pra casa FULA da vida.

–Ei, você já chegou.

Ingnorei Nico e entrei em meu quarto batendo a porta e encontrando meu diario aberto em cima da cama. Ignorei e me joguei na cama.

Estava correndo, mais não de alguma coisa. Estava correndo com alguem. Uma garota de cabelos escuros e olhos cinzentos que aparentava ter a minha idade.

–Annabeth, sua mãe esta aqui.

Corri para a cozinha e vi Minerva sentada na cadeira de madeira. Quase que imediatamente, pulei em seu colo e sorri.

–Ei, como foi o seu dia? Desculpe não ter vindo mais cedo, Beth.

–Não tem problema.

Sim, eu era uma criança. Mais ou menos 5 anos se não me engano.

–Eu ja vou leva-la. Obrigada por cuidar dela.

–Que nada, ela nem da trabalho e as duas são como irmãs.

A garota de cabelos escuros sorriu envergonhada e a outro mulher acariciou sua bochecha.

–De todas as formas, muito obrigada.

Acordei de repente sentindo falta daquele ambiente acolhedor, da garota de olhos cinzas e de Miner... Minha mãe. Mais eu sei que não é um sonho, é apenas um lembrança antiga. Lembram em um dos primeiros capitulos que eu resumi minha vida? Lembram? Sim? Beleza. Não? Eu estava mentindo de qualquer jeito, eu poderia até contar agora o que acontecia de verdade, mais ai eu perderia a "audiencia", então aguarde até o final da fic. - Que não esta tão longe assim...

Levantei e coloquei um vestido preto tomara que caia com uma especie de bolero de manga longa preto. Meu celular começou a tocar.

–Oi. Eu ja estou aqui, na sua sala.

–Eu ja vou.

Desliguei o celular, calcei o salto alto e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto e firme. Sai do quarto e dei de cara com Nico. Virei a cara e senti ele segurar meu braço.

–Annabet-

–O que é?

–Você não esta mais calma?

Perguntou erguendo uma sobrancelha.

–Não. Agora me solta.

Não esperei sua reação, sacudi meu braço e encontrei Brandon em pé na sala.

–Vamos?

–Claro.