-Frederick, eu não vou voltar. Aceite isso.

Olhei para a garotinha que estava com Cristine.

-Papai, é ela?

-Sim.

A garotinha correu e abraçou minhas pernas.

-Bem vinda a familia.

Comecei a me sacudir freneticamente para a menina soltar minha perna. Ela caiu sentada no chão.

-O que você quer? Eu não vou pra São Francisco. E mande a sua filha pefeita parar de me agarrar.

Subi as escadas e Thalia veio atras de mim murmurando alguma coisa para meu pai e minha madrasta. Corri até o meu quarto e antes que conseguisse trancar a porta, Thalia entrou.

-O que foi aquilo?

-Mande eles embora.

Falei rangendo os dentes.

-Tudo bem.que você esteja com raiva do seu pai mais a garotinha? O que deu em você.

-Diga a eles para irem embora.

Falei com a voz meio tremida por conta da raiva;

-Se você quiser, vai você mesma. Eu não vou me meter nisso.

Ela saiu do quarto e enfiei a cara em uma almofada para gritar a vontade. Depois comecei a socar os travesseiro.

Quando estava mais calma, lavei o rosto, prendi meu cabelo, troquei de roupa e desci para ver se eles ja tinham ido embora.

A mãe de Thalia estava sentada no sofa encarando a parede.

-Srta. Grace? Esta tudo bem?

-Não. Meus filhos me odeiam. Eu preciso de um consolo.

Ela se levantou e foi até a cozinha, abriu a geladeira e tirou uma garrafa de vinho.

(Nada pra fazer aqui!)

Subi as escadas novamente e percebi que a residencia dos Grace tinha mais quartos e portas do que pessoas.

Melhor não abrir nenhuma. Eu conheço historias de casa mal assombradas onde cadaver-

Chega Annabeth.

Você percebe que esta ficando louca quando discute consigo mesma...

Voltei para o meu quarto e peguei o NotBook que estava em cima da escrivaninha. Me deitei na cama e fiquei pesquisando coisas sem sentido até ficar com muito sono e ir dormir.

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Acordei de manhã sem vontade de fazer nada. Thalia não estava em casa. Tomei um café da manhã, coloquei uma roupa mais esportiva:

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=43125157&.locale=pt-br

E sai para caminhar no Central Central Park. Andei bastante e subi em uma arvore não muito alta para descansar. Bebi um pouco de agua e fiquei ali em cima observando a paisagem.

Os galhos da arvore balançaram e ouvi uma voz desconhecida.

-Ei! Barbie! Você pode me ajudar a subir?

Olhei pra baixo  e vi um adolescente tentando por tudo que é mais sagrado, não cair.

-Qual é a palavra magica?

-Vai se.... Por favor?

-Eu não ouvi direito?

-POR FAVOR? Eu estou quase caindo aqui poxa!

Ri mais depois fui ajuda-lo. Desci com certa dificuldade para um galho mais baixo e puxei a mão do garoto fazendo-o subir até o mesmo galho que eu.

-Agora eu posso xingar você por me ter feito quase morrer?

-Não.

-Porque?

-Porque eu ainda posso te empurrar.

-Ah claro, obrigada barbie por ter me resgatado desse mar de escuridão.

-Meu nome não é Barbie. É Annabeth Chase.

-Léo Valdez.

=E de onde você tirou a conclusão de que eu sou uma Barbie?

-Você esta muito bem arrumada.... E esta  de blusa rosa.

-Muito engraçado.

-E o que a Barbie faz em cima de uma arvore? Vai se matar porque o Ken te deu um fora?

-Não seu idiota. Eu estou aqui porque minha mãe morreu e meu pai que me arrastar pra São Francisco.

-Tipico das Barbies...

-O quê?

Fechei minha mão pronta para soca-lo.

-É. Acontece uma tragédia, e depois ou você fica toda valente e tenta tipo...ser a mais popular da escola para descontar a sua frustração em alguem. Ou você fica se escondendo de alguem só pra fazer birra. - Levantei minha mão mais ele se afastou pra trás e continuou a falar - E elas ficam nervosinhas quando alguem revela a verdade.

-Mais qual é o seu problema?

-Estou procurando meu amigo cabeção.

-Quem?

-Jason. Jason Grace.

-Ah! O Jason!

-Você conhece ele?

-Sim. Ele é irmão da minha melhor amiga. Eu estou na casa dela, talvez eles estejam lá.

-Me leva lá por favor!

-Tá. Mais só se você pular da arvore.

-Tá de brincadeira com a minha car né?

-Tó. Agora desce logo que eu estou envelhecendo aqui.

Ele desceu e depois eu desci para um galho mais baixo e pulei.

-Barbies fazem isso?

-Pra dizer a verdade.... fazem.

-Vai se ferrar Valdez;

Caminhamos até a casa da Thalia e nesse periodo Léo ficava me infernizamdo sobre eu ser uma Barbie. Mais que garoto chato!

-É serio. Se você não calar a boca eu juro que quebro a sua cara.

-Tudo bem. Você não é Barbie. Feliz?

-Sim.

-Tipico das Barbies.

Balancei a cabeça e quando estavamos entrando em casa meu celular vibrou.

Não entre em casa Annabeth. É serio.

Vem para aquela lanchonete. Percy esta aqui tambem. Planejamentos sabe?

Mais não vá pra casa.

Comecei a andar pra trás e depois andei normal.

-O que foi?

Ja tó indo prai. O Jason tah ai?

Nova mesnsagem.

Ta sim, porque?

Pergunta pra ele se ele tem um amigo meio doido chamado Léo Valdez.

Nova mensagem.

Ele disse que sim. Porque?

Nada não. Ja to chegando aí.

Guardei o celular no bolso do short e Léo ficou me fazendo pergunta.

-Nós não iamos pra casa do Jason?

-É. Iamos. Mais estamos indo para aquela lanchonete ali.

Dobramos a esquina e apontei para a lanchonete que ja era visivel.

-Ah! Jason tá lá?

-Sim.

-Então vamos!

Atravessamos a rua e entramos na lanchonete.

-Aqui Annie!

Me sentei na mesa ao lado da Thalia e Léo se sentou ao meu lado me expremendo entre Thalia e ele.

-Mais que droga deu em você para achar um amigo como esse?

Perguntei apontando para Jason que estava sentada ao lado de Piper e Percy.

-Oi Percy! Agora responda por favor.

-Nada...

-Sei.

-Ei - Falou Thalia para chamar minha atenção - Eu descobri uma maçã que caiu longe da arvore!

-Hã?

-Eu conheci a irmá da Rachel. Raquel, ela é legal. E não é doida que nem a irmã.

-Ah!
-Els esta vindo pra cá.

-Esse nome, é familiar.

Ficamos conversando sobre assuntos banais até Raquel entrar.

-OI Tha..li..a

Sua voz foi morrendo quando ela me viu.

-Você!! Sua.... Vadia!

Gritei pra ela.