A Guerra Dos Acampamentos escrita por brianquirino
Lá embaixo, estava escuro. Muito escuro. Era um local minúsculo, e apertado. Eu estava literalmente em cima de Scott, que gritou:
- Sai de cima de mim!!
- Não dá! Está apertado, e provávelmente as paredes estão se encurtando!
Uma voz feminina saiu do teto, dizendo:
- Sua senha, por favor.
- Você sabe a senha, Scott? – Perguntei.
- Ahn... Não. Deixe-me testar uma.
- O.k.
Então Scott gritou pausadamente:
- Silena, amor único.
Então, as luzes se acenderam, e uma porta se abriu logo na nossa frente. Saí de cima de Scott, e nós fomos até a famosa forja de Beckendorf.
- Uau. – Scott deixou escapar.
A forja era realmente linda. Completamente futurista, cheia de armas, mapas, cálculos. Em uma mesa havia o pergaminho mais instigante: “Cálculo das coordenadas do acampamento romano.” O que queria dizer um acampamento romano? Este era o grego, certo? Isso quer dizer que existe outro acampamento? Provávelmente, sua localização era um segredo, já que eram feitos cálculos para que se chegue a esse tal acampamento.
- Seth, venha ver! O pó de Fênix está aqui!
Larguei o pergaminho e fui ver o pó de Fênix. Ele era realmente lindo. Brilhava e tudo mais. Scott começou a ler:
- Instruções para o uso de pó de Fênix:
“ Dissolva um pouco de pó de fênix em água, e diga rápidamente as coordenadas de seu local de destino. Só se pode usar 500g de pó de Fênix por dia, e para o teletransporte, são necessários 500g de pó de Fênix. Nota: Usar com cuidado.”
Bem... Vamos aonde? Eu não sei coordenadas de local algum.
- Eu sei. – Disse rápidamente.- Quer dizer, aqui diz que são as coordenadas aproximadas, mas...
- O que? Daonde? Aonde você viu isso??
- Nesse pergaminho aqui – Apontei para o pergaminho, e Scott pegou-o.
- AH-MEUS-DEUSES. A Clarisse disse que era loucura minha, mas eu TINHA CERTEZA. TINHA MESMO. Existe sim o acampamento Romano. E, é isso que faremos. Aí que nós vamos! Para o acampamento Romano!
Nós pegamos o pó de fênix, dissolvemos em um pouco de água da pia que tinha na forja. Então, dissemos as coordenadas:
“latitude: 22.906014° longitude: 47.060571°”
Aos poucos, nossos corpos foram de dissolvendo no ar, até eu não ver mais nada.
Depois disso, a primeira coisa que vi foram árvores. Muitas árvores. Na verdade, provávelmente, era uma floresta. A única coisa que eu sabia era: Estávamos perdidos.
- Você disse que.. Que nós iríamos para o acampamento Romano, não para a floresta do Panamá! – Disse Scott, indignado com a situação.
- Desculpe, o pergaminho dizia que o acampamento era aqui!
- O.K. Vamos pensar um pouco... O nosso acampamento se inicia numa colina, e tem florestas nele. Talvez, estamos na floresta do acampamento deles.
Ouvimos passos, nós nos escondemos atrás de um arbusto.Uma voz dizia:
- Vamos, vamos!! Essa bandeira não deve estar tão longe!
- IMITÕES! Aposto que começamos a jogar caça à bandeira primeiro! – Scott deixou escapar.
- Cale a boca, Scott! – Eu disse, sussurrando.
- Quem disse isso? – Disse a mesma voz que a anterior.
- Ninguém, Jason! Vamos logo!! – Disse uma voz feminina
Todo um grupo de adolescentes com camiseta roxa escritas “Acampamento Júpiter” passou por nós, sem nos notar. Eu e Scott, óbviamente, fomos segui-los. Eles acharam uma bandeira vermelha, e saltaram de alegria.
- Não era para ser tão fácil. Alguma coisa está errada! – Disse a mesma menina.
- Eles só não foram inteligentes, May. Algo errado nisso? – Disse o que ela chamava de Jason.
- E aquele monstro ali? Não é estranho para você? – May apontou para um monstro enorme, porém menor que Tifão. Bem menor. O monstro nos olhou, e cuspiu fogo em nós. Scott deu um “click” em seu relógio e ele se transformou em um escudo.
- Aonde você conseguiu isso? – Perguntei.
- Depois que o irmão de Percy fez um escudo-relógio para ele, virou a sensação do momento terem escudos-relógios. E, como eu não posso ficar para trás, comprei um de um filho de Hefesto, também.
O monstro andou em nossa direção. Os campistas também. Estávamos ferrados. Scott sacou uma espada, e me deu uma faca. Estava escrito nela: “σκοτάδι”, e em baixo “întuneric”. Eu não sabia o que queria dizer, mas fazer o quê?! A parte de cima era muito confusa para mim, mas a debaixo foi de fácil entendimento. As letras ficaram, de repente, compreensíveis. Estava escrito ”Trevas”. Mas eu não tinha tempo para pensar. Precisava fugir de um monstro enorme e uns 10 campistas armados. Fácil, não é?!
Scott se levantou, e lançou a espada contra o monstro, deixando que os campistas o visse. E pior, os visse com a camiseta laranja do acampamento meio-sangue. Logo, os campistas atacaram o monstro e ele foi rebaixado a pó.
- Quem é você? – Perguntou Jason, que liderava o grupo.
- Scott. Esse é Seth. – Scott me puxou pelo braço, e eu dei um ”oi” sem graça para eles.
Aqueles campistas nos olhavam estranhamente, até que um garoto gritou:
- OLHEM A CAMISA DELE!
Todos desviaram seus olhares para a camisa de Scott, e começaram a cochichar entre si. Até que May chegou à frente de Scott, perguntando:
- O que seria ”Acampamento Meio-Sangue”?
- Você não entenderia.. – Respondeu Scott.
- Seria um acampamento para semideuses?
- É sim! Um acampamento para semideuses, filhos dos deuses gregos! – Disse, já irritado com a situação. E começou uma conversa incessante entre os campistas. Scott, irritado disse:
- Vocês são quem então? Filhos dos deuses romanos?
Jason fez que sim. Scott deixou escapar uma coisa que não devia:
- Os deuses hoje são gregos. O império de vocês acabou! Todos estes campistas deveriam estar mortos, ou então em vidinhas normais! Vocês não merecem a benção dos deuses!
- Cala a boca, Scott! – Dei uma cotovelada nele.
Neste exato momento, May gritou:
- Matem estes dois! Eles insultaram aos deuses!!
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