O Príncipe e a Aldeã escrita por Caty Cullen
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem!
O Príncipe e a Aldeã
Capítulo 7 – O Rapto e o Bilhete
Narrador POV
Passaram 2 meses e isso significava que o casamento entre o jovem rapaz e entre a princesa estaria para breve.
Sulfus ao pensar no assunto do casamento atormentava-o…como ele podia namorar com Raf às escondidas de Kabalé? Como poderia ele viver o amor que sentia pela rapariga sem que ninguém se intrometesse? Não podia. Não podia fazer isso. Era impossível.
Numa bela manhã de Agosto, Sulfus tinha recebido a notícia que o seu casamento seria 5 dias depois. Sulfus nem podia acreditar e foi procurar Raf. Procurou-a por todo o lado. Foi ao quarto de Érica, não estava; foi ao jardim, não estava; foi à cozinha, não estava. Sulfus procurou-a desesperadamente até que se lembrou que ela podia estar no seu quarto.
Sulfus POV
Entrei no quarto da minha amada e não a vi, apenas as amigas ao lado da cama dela a chorar “Meninas o que se passa?” perguntei “Onde está a Raf?”
“Isso era o que nós gostávamos de saber” disse Dolce entre lágrimas.
Eu aproximei-me delas “Mas deixaram um bilhete para si” disse Úrie dando o bilhete para a mão de Sulfus. Sulfus leu em voz alta:
‘Príncipe Sulfus,
Se quiseres voltar a ver a criadinha, terás de casar com a princesa Kabalé de França, se não é a Raf que sofre as consequências.
Agora a escolha é tua.
ASS: Anónimo’
“Como pôde isto acontecer?” pensei eu. Eu ao ver aquele bilhete, sofria por dentro, não podia acreditar o que lhe tinham feito…
Eu dirigi-me até ao escritório dos meus pais e entrei “Pai. Mãe” disse eu e eles olharam-me com cara séria.
“O que se passa filho?” perguntou a minha mãe preocupada por eu estar assim.
“A Raf foi raptada” eles os dois arregalaram os olhos.
“O que estás a dizer Sulfus?” perguntou o meu pai.
“Deixaram este bilhete em cima da cama dela” passei o bilhete para a mão do meu pai e ele esteve a analisar.
“Sulfus, uma pequena pergunta…” disse o meu pai.
“Qual?”
“O que havia entre ti e a Raf?” perguntou o meu pai.
Eu não sabia o que havia de fazer naquele momento. O que ia fazer? Mentir ou dizer a verdade? Achei que era melhor contar a verdade de uma vez por todas “Lembram-se quando a Raf, a Dolce, a Miki e a Úrie vieram para cá trabalhar?” perguntei eu e eles os dois assentiram.
“Pronto. Nesse dia eu apaixonei-me por ela e ela por mim. Por isso passado uns dias nós começamos a ficar muito próximos um do outro e beijámo-nos, e a partir desse dia eu e ela começamos a namorar às escondidas, porque sabíamos que se vocês soubessem iriam nos separar à força e nós não queríamos que isso acontecesse” expliquei eu.
“Ou seja, tu e a Raf namoram às nossas escondidas à 6 meses?” perguntou a minha mãe.
“Sim” disse eu.
“Sulfus, se nos tivesses dito mais cedo, nós podíamos ter cancelado o teu casamento e ter proposto ao rei de França o casamento entre a Érica e o Edward, já que ela namora com ele” disse a minha mãe.
“E só dizem isso agora?” perguntei eu.
“Se nos tivesses contado nós tínhamos-te dito mais cedo” disse o meu pai.
“Eu vou pedir ao Eric para ele a tentar encontrar ou pelo menos tentar descobrir onde ela está” disse eu retirando-me daquela sala.
“Por amor de Deus, os meus pais só souberam dizer agora?” pensei eu. Dirigi-me ao estábulo onde de certeza estaria o Eric…esperem lá, vocês ainda não sabem quem é o Eric…eu vou dizer-vos, ele é o meu melhor amigo e é muito astuto e cauteloso. Ele sabe sempre o que há-de fazer e para onde tem de ir.
Fui para o pé do Eric “Olá Sulfus” disse ele virando a cabeça para mim.
“Olá Eric. Tenho uma missão muito importante para te dar” disse eu.
“Chuta” disse ele.
“Eu quero que encontres a Raf”
“A Raf? A tua namorada?” perguntou ele e eu assenti.
“Ok. Tens aí alguma coisa que me possa ajudar na busca?”
“Deixaram um bilhete para mim em cima da cama dela. Se quiseres…” disse eu passando para a mão dele o bilhete.
Ele analisou “Eu acho que já sei mais ou menos onde ela está” disse ele e eu fiquei com esperança.
“Onde?” perguntei desesperado.
“Em França”
“Em França?” repeti eu confuso.
“Olha, ‘Se queres voltar a ver a criadinha, tens de casar com a princesa Kabalé de França’, de França, ou seja, o rei de França escreveu isto e pôs Anónimo para ninguém descobrir a sua identidade…e escreveu isto de certeza para que tu cedesses e casasses com a princesa” disse ele.
“Realmente faz sentido…porque é que eu não pensei nisso?” perguntei eu.
“Não sei, mas faz o que te digo, diz ao teu pai que queres casar com a Kabalé na mesma, e depois no casamento daqui a 5 dias, toda a gente saberá a fraude que o rei de França é…mas antes de eu me dirigir ao casamento levarei a Raf para a cozinha e quando o teu pai disser que acabou o casamento e diriges-te a ela, combinado?” perguntou ele.
“Sim, ok está combinado. Boa sorte” disse eu. Ele subiu para o cavalo e foi.
Eu só queria voltar a ver a minha Raf…sabe-se lá o que ela deve estar a passar neste preciso momento…
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu sei que um pouco pequeno, mas prometo que o próximo capítulo sairá muito, mas muito em breve.
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