Os Lendários Guardiões:Templo Dos Deuses escrita por Wevs


Capítulo 39
Após algum tempo, tudo se "resolve"!


Notas iniciais do capítulo

Heeey, pessoal!
Primeiramente, quero agradecer aos reviews recebidos. Contribuíram muito para o desenvolvimento dessa fic. Segundo, quero dizer que esse cap ficou longo, mas prometo não fazer mais cap tão grandes.
Boa leitura e no final, deixem reviews!



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Os Lendários Guardiões

–Templo dos deuses

Livro 2: Sombra ......................................................................... Capítulo 39:

Após um tempo, tudo se “resolve”!

Edward, Caio e Ellira estavam em pé, enquanto Stwart olhava para Minerva e os outros professores se entreolhavam, tentando imaginar onde os dois alunos poderiam estar.

Tem certeza de que não estão em seus quartos?-perguntou Éric, pois era o mais responsável por Oliver. Banheiros, bibliotecas... Nada?

Não sei direito.-disse Ellira inclinando o pescoço, pensando. Ele foi para o quarto há algumas horas, depois de me ver no quarto. Ele não estava com você, Edward?

Não.-respondeu Edward. Ele nem ao menos foi para o quarto. Pensei que estavam namorando.

Pessoal.-Éric estalou os dedos, chamando a atenção de Áquary e Nilo. Vão procurar o Oliver, por favor. Vão ao quarto. Helleonora, você também, já que é mais antiga e conhece mais daqui.

Eles foram, correndo.

Bom, Minerva, vá com o Edward para a enfermaria.-falou Stwart, com a mão no ombro de Minerva. Éric, vá com uma equipe até a enfermaria e tome as coordenadas da localização desse tal.. Ah... Demônio.-ele colocou a mão na cabeça, balançando-a um pouco. Todos vocês, vão para seus quartos.-Stwart gritou para os alunos que estavam vendo tudo.-Edward, Minerva, Caio e Ellira

foram para a enfermaria.

Ah! Senhor Stwart.-chamou Wave com seu forte sotaque inglês. Sou um bom rastreador, talvez consiga encontrar o tal garoto, o Oliver.

Obrigado, Wave.-disse Stwart levando-o até um canto de onde estavam. Não será preciso, mas já que está se interessando.-Stwart pegou o medalhão. Pode tentar saber de quem é isso?



Edward estava deitado numa maca da enfermaria enquanto Minerva passava uma pomada em seus ferimentos. A sua volta, Éric, Caio e Ellira estavam sentados em outra maca, esperando algumas respostas.

Ah!-Edward começou a gritar de ardência, quando a pomada, de plantas medicinais começou a “ferver” na barriga do garoto. Me ajuda.-Edward rangia os dentes, coçando a queimadura com os dedos e unhas.

Para!-gritou Minerva segurando Edward. Éric!!!

Éric imobilizou Edward, que ficou se contorcendo de dor.

Meu deus! O que é isso?!-Minerva, desesperada. Nunca vi algo assim.

Minerva, tira essa pomada dele.-pediu Éric, pensando que talvez poderia ser a pomada.

Minerva tirou a pomada e Edward se acalmou.

Se isso foi provocado mesmo por um demônio, vai ter cura?-perguntou Caio. Ele vai ficar assim pra sempre?

Não sei, meu rapaz.-respondeu Minerva. O Edward tem uma recuperação forte, mas o ruim de tudo é que os remédios de plantas não têm efeito nele.

Ou seja.-continuou Éric. Colocar uma pomada nele e uma pasta de farinha tem o mesmo efeito: nenhum.

Nossa!-disse Ellira.

Com licença.-Sohka adentrou na sala. Onde está a menina?

Na ala 4, maca 7.-respondeu Minerva. Está isolada, igual à Anne.

Stwart mandou-me até aqui para ver se os “sintomas” dela são os mesmos que o do primeiro caso.-Sohka teve um calafrio. Poderia ir lá ver?

Ah! O do núcleo?-perguntou Minerva, parecendo saber a resposta. Pode sim.

Com licença.-interferiu Caio. Não sei se é a Mary.-os olhos dele começaram a ficar lacrimejosos. Mas, segundo a primeira aula do senhor, sobre núcleos, a Mary não tinha poder algum. Veio aqui somente para aprender técnicas de combate.

Obrigado, meu jovem.-Sohka, sorrindo.

Ah! Se não for um incômodo...-ele receou-se. Poderia ir junto com o senhor?

Sohka olhou para Minerva, que gesticulou um “sim” com a cabeça.

Venha comigo.-eles foram.

Ah... Paixão adolescente.-suspirou Minerva, para Éric. O ruim dos adolescentes é que não tem noção do que pode acontecer com o parceiro ou parceira, ainda mais numa escola dessas.

Verdade.-disse Éric. Numa ocasião qualquer, a perda de um amor pode levar a pessoa a cometer várias atrocidades, pensando que fazendo isso pode trazer o amor de volta.

Eles percebem Ellira, sentada na maca, ouvindo tudo chorando.

Ah, desculpe, Ellira.-ele consolou a garota. Não vi você aqui.

Está bem.-falou ela manipulando as lágrimas. O Edward vai ficar bem?

Não sabemos.-Minerva falou, acariciando Edward, que dormia. Ele está bem, mas tem agido estranho depois que aquele bicho, a Ghor, foi embora para o mar. Se isso foi magia mesmo, somente com um tipo de antídoto especial podemos curar ele.

Ou ele se curar.-completou Éric.

Muito raramente isso acontece.-disse Minerva. Quando você se machuca, seu corpo libera energia para se curar. Com magia é diferente. Só magia cura magia. O corpo vai curar a parte menos danificada e contornará a parte ferida por mágica até cicatrizar tudo.

Mas o Oliver, professor Éric.-Ellira pediu. Não veio nenhum homem aqui, precisando de ajuda? O senhor sabia como ele era...

Calma, Ellira.-disse Éric, pegando água e dando a ela. Se conheço bem meu aluno, que por sinal é muito forte, diria que ele está vivo agora.

Tomara.

Pronto.-disse Sohka, com Caio. A garota está bem, só com ferimentos no braço e na barriga.

Não era a Mary não.-disse Caio, meio feliz. Só queria saber onde ela está.

Bem...-disse Minerva. A minha parte com o Edward já acabou.-ela lava as mãos numa torneira de ferro. Podemos ir para os quartos, cada um para o seu, e esperarmos por notícias.

Está bem...-disse Ellira, meio triste e chorosa. Vamos então.

Enquanto iam para seus quartos, Stwart chamou por Éric.

Éric, o medalhão tinha rastros da aluna, a Mary.-Stwart começou. Parece que o Edward falou a verdade a respeito dos sumiços, porque não encontramos nenhum rastro humano, com base na prática de Wave.

E...-pediu Éric.

Monte uma equipe, de três pessoas, e vá com eles até o tal lugar que o Edward falou.-Stwart, pegando o medalhão enrolado numa flanela. A propósito, o Edward, como está?

Bem. Quadro estável.

Ótimo.-Stwart, pensando em algo. Peça para um Guarda de Elite montar guarda na enfermaria.

Por quê? O que ele fez?-pediu Éric.

Não interessa, no momento não.-ordenou Stwart. O medalhão tem um tipo de material que aponta a localização de quem a ele pertence.-Stwart não soube explicar. Traduzindo: ele vai apontar a direção de Mary e talvez encontraremos os garoto, o Oliver, junto.

Está bem.-disse Éric.

Agora vá!-ordenou Stwart.


Éric correu até a escada e viu Caio e Ellira andando, devagar, conversando.

Caio!-chamou Éric. Tá com sono?

Não, por quê?-perguntou ele.

Então vem comigo.-disse Éric, olhando para Ellira. Você também, Ellira.

Eu, por quê?-perguntou Ellira.

Não posso dizer agora...-Éric tentou se lembrar de alguma coisa. Só preciso achar aquele garoto... O de fogo..

Nilo?

Não...

Fléreri?-Ellira.

Isso!



Fléreri...-chamou Ellira. Tá dormindo?

Agora não, né.-ele disse, acordando.

O professor Éric tá chamando.

E daí? As aulas começam as oito.

É uma missão.

Os olhos dele se arregalaram. Levantou com pressa e então colocou uma jaqueta.

Sobre o que?

Não sei direito.-disse ela vendo Áquary começar a se mexer na cama ao lado. Vem logo antes que seu irmão acorde...



No primeiro andar da escola, Fléreri, Caio, Ellira e Éric estavam em pé. Éric com o medalhão na mão, retirou-o da flanela e ele começou a brilhar e se ergueu, flutuando, em direção ao sudeste da escola.

Bem, parece que ela tá pra lá.-ele disse, seguindo o medalhão. Esse Wave é bom mesmo.

O que estamos procurando, realmente?-perguntou Fléreri.

Uma aluna. Maryane.-respondeu Éric. E se tivermos sorte, acharemos um demônio.

Demônio?!-surpreendeu-se Ellira, segurando nos braços de Caio. Não pensei que iríamos ir tão longe!

Vamos lá, gente!-disse Fléreri, com um pouco de raiva. To com sono, to exausto e não quero ficar parado.

Tá bom...-disse Ellira andando junto de Caio e os outros. Se acontecer alguma coisa comigo, a culpa é de vocês.



Eles andaram um pouco seguindo o amuleto. Caio estava com Ellira, os dois com frio, dividiam o calor do corpo. Fléreri estava se aquecendo. Queria fazer labaredas ao redor do grupo, mas não podia chamar a atenção com grande claridade. Expandindo o calor e diminuindo a intensidade, aqueceu todo mundo.

Ah! Agora tá melhor.-disse Ellira, com o Caio, mas Caio se distanciou. Vai aonde, Caio?

Não sou muito fã do calor...-respondeu Caio, com a mão na nuca, sorrindo, de vergonha.

Ah, então tá.



Eles prosseguiram um pouco, ao ver estacas de madeira cercadas por uma linha branca, ao redor.

O que são isso?-perguntou Fléreri.

Onde nós estamos agora é um local de provas. Aqui ocorreu um crime e estas estacas foram lançadas por Edward contra o suposto demônio.

Então, o Edward pode ser o culpado, caso não encontremos o bichão?-perguntou Fléreri

Resumidamente...-começou Éric, abaixando a cabeça e prosseguindo. Sim.



Edward estava na maca, dormindo.

Você tem ideia de como eu posso me curar?–perguntou Edward, na frente do portão. Se não conseguir me curar... Como vou ficar?

Você se cura usando propriedades medicinais vindas de plantas.”–respondeu Pain. “Atualmente não há nenhuma planta capaz de curar danos mágicos, além de plantas que você possui, claro.”

Onde posso encontrar plantas que curam danos por magia?–perguntou Edward, deitado sobre o chão frio do corredor úmido do portão que aprisiona Pain. Você é o deus das plantas, deve saber.

Eu me regenero de danos de magia, mas por causa de um dos principais selos que me aprisionam aqui, você não pode desfrutar dessa dádiva.”–Pain se mexeu dentro do portão, dando um soco de leve nas grades, fazendo uns selos brilharem. “Não é qualquer planta que cura o ataque mágico, ainda mais vindo de um demônio.”

No dia que eu fui ao templo, você havia dito que eu tava em perigo...–lembrou Edward, se levantando. Era esse o perigo?

Não, necessariamente.–Pain se escondeu nas sombras do portão. “Mas você já tem uma planta que cuida dos seus ferimentos, tornando-os superficiais.”

E qual é?

Por acaso esqueceu-se da Flor dos Mártires?”-perguntou Pain, deitando-se no chão, tocando o queixo no mesmo. “Há um outro jeito de você se curar...”–disse Pain enquanto uma luz começava a se formar. Mas envolve a liberação de um selo e os resultados são bem desagradáveis.”–a luz se intensificou mais.

E onde posso me curar?–perguntou Edward, sabendo que tinha pouco tempo.

Fale com o guardião da cidade. Ele vai saber.”-falou Pain, com sua voz sumindo aos poucos. “Não posso romper um selo tão importante.”–e sua voz sumiu, e Edward não teve mais contato com Pain.

Edward aos poucos abre os olhos e encontra sua fada tecendo algo em cima da sua barriga. Algo refrescante, um manto de energia pura, que neutralizou um pouco os efeitos da energia. Logo, de alívio, pegou no sono novamente.


Éric já estava há um bom tempo andando com os três alunos, que que chegam numa estrada de terra, onde havia um desenho de corpo humano no chão, feito de tinta branca.

Mais uma prova de crime.-disse ele, olhando para os alunos.

Não pode ser do Oliver.-disse Ellira, comparando o tamanho. Tá muito pequeno e ele é mais gordinho.

Lembra que o Ed disse que os corpos foram encontrados secos, sem vida?-perguntou Caio. Além do mais, o corpo humano tem mais água, que dá volume. Se secar, nós ficamos mais baixos e magros.

Não é bem assim, mas tudo bem.-disse Fléreri, sorrindo, até que começa um cheiro horrível. Credo, Caio. Custa pedir licença?

Pra quê?!-pergunta Caio, até que sente o cheiro ruim. Huuum... Não foi eu!

Nem eu.-disse Ellira, com o dedo prendendo o nariz.

Meu deus!-disse Éric, parado, surpreso, com o que via. Pessoal, se eu fosse vocês, não vinha até aqui.

Por quê?-perguntou Fléreri, caminhando até Éric, vendo a imagem assustadora. Quem poderia ter feito isso?...

Caio também viu, ficou calmo, segurando Ellira.

Não vai lá.-Caio puxou ela para trás.

Ah, agora to curiosa..-disse Ellira, pensando se tratar de uma brincadeira. O que tem aqui que vocês estão tão parados olhando isso...-ela vira para a direita. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!

Os corpos, antes caídos no chão, estavam amarrados em árvores, como quem teriam sido enforcados por cipós. Haviam pedaços de madeira enfiados nos corpos e no chão, semelhantes as estacas de Edward. Algumas árvores caídas no chão, insetos, principalmente moscas saíam de dentro dos corpos já em decomposição. Ellira desmaiou, sendo segurada por Caio.

Vamos embora.-ordenou Éric, dando meia volta. Não há nada aqui para ser visto.

Como não?!-se exaltou Fléreri, segurando o braço de Éric. Há vários corpos aqui e você diz que não tem nada?! E os tuneis construídos por vocês, o demônio pode estar lá e...

NÃO HÁ DEMÔNIO ALGUM!-gritou Éric para Fléreri. Demônio algum mata pessoas com estacas de plantas e as enforca com cipós!

Mas por isso vai dar meia volta e ir “pra quela” escola? Vamos investigar, procurar por pistas.-Fléreri parou, largou Éric e falou mais baixo. Há o amuleto.

É verdade.-Caio falou para Éric. Isso pode ter sido uma armação e os corpos estão muito desgastados para dizer que se enforcaram com cipós tão recentes.

Os cipós ainda estão ligados às árvores.-começou Éric. Ainda mantém seus nutrientes ali.

Pera aí, quer dizer que alguém de fora fez isso?-perguntou Fléreri pensando em uma possibilidade. Não... Não pode ser ele.

Ele quem.-Caio, vendo Ellira acordar.

Edward pode ter matado essas pessoas.-disse Éric, não querendo pensar nisso. Apenas uma hipótese. Não uma conclusão.

Não! Não foi ele!-disse Caio, andando para trás, até que seus pés tocam as águas do rio. O Edward não fez uma coisa dessas... O que é aquilo?-Caio viu alguma coisa nos túneis.

O que?-perguntou Éric, andando, mas Caio fez sinal para ficar quieto.

Tem alguma coisa se mexendo ali dentro.-sussurrou Caio.

Éric prendeu a respiração e então andou até um dos tuneis. Foi aí que alguma coisa se virou, fixando seus olhos vermelhos em Caio.

Você!-disse Caio envolvendo sua mão com energia escura. Pessoal, o demônio... Tá ali dentro!

Então, o que estamos esperando?-perguntou Fléreri, vendo Éric se aproximar da porta do túnel.

Já!-gritou Éric para Caio, que lançou duas esferas para a porta do túnel de concreto.

As esferas negras atingiram o túnel, mas uma força as devolveu para Caio, junto de uma onda escura, que destruiu o túnel da direita. Caio fez uma cúpula, que neutralizou o ataque. Ellira puxou a água do rio e fez sua cúpula giratória para proteger ela e Fléreri, mas a onda destruiu a cúpula e os levou longe.

Que foi isso?-perguntou Ellira, após rolar, junto com Fléreri, um barranco e cair em algo nojento. Eca... Um esgoto!

E a céu aberto!-lamentou Fléreri, limpando os olhos.

Como vamos sair daqui?-perguntou Ellira. Tem muito entulho e excrementos, sem água para manipular.

Fléreri se aqueceu tanto, que endureceu uma parte do esgoto, conseguindo sair. Vamos, te ajudo.

Brigada.-falou Ellira limpando seus cabelos azuis, que estavam sujos, com cheiro de fezes. Tava com a boca aberta quando caiu aqui?-Fléreri acenou com a cabeça um não. Ainda bem!

Vamos subir o morreba?-sugeriu Fléreri, pegando a mão de Ellira. Acho que, se eu fizer o redemoinho de fogo, podemos ter vantagens.

E se eu fizer o redemoinho de água, mesmo que com água suja, teremos energias opostas, como no ataque de vocês contra o Edward!

Certo.-disse Fléreri se distanciando de Ellira. Pronta?

Sim.-ela respondeu, manipulando a água a sua volta.



Cuidado!-Éric desviou de um ataque que o ser de olhos vermelhos lançava da boca. Ele é rápido!-Éric defendeu-se de uma esfera negra com um escudo, mas Caio interveio, com um raio de energia.

Meus poderes paressem com os dele...-o garoto reparou. Só que os meus são mais fracos e menos escuro.-ele sentiu calor, até que algo prende ele e o puxa para as árvores.

O redemoinho de fogo, junto com o redemoinho de água, que estava no rio, foram na direção dos seis túneis que estavam no seu caminho, se desfazendo, revelando Ellira e Fléreri, que manipularam a água e o fogo, jogando-o para dentro dos túneis.

Bom trabalho.-disse Éric para os dois.

Não sabia que conseguia fazer um redemoinho de água, Ellira.-disse Caio, contente.

E não conseguia.-disse Ellira, tonta, caindo no chão e se apoiando em um joelho. CHEGAR LÁ VOU TOMAR UM BANHO DOS BONS!

Fléreri riu.

E eu!

E nós!-Éric e Caio falaram juntos.

Bem, vamos embora.-disse Éric. Não achamos os dois garotos e pela manhã mandarei uma equipe investigar os túneis.

Todos concordaram, Caio e Ellira tristes, até que uma adaga azul cai na frente deles. Ellira olha com medo, até que a esperança começa a crescer, e ela olha para trás e vê Oliver e Mary, cansados, ao fundo. Cada um de seus pares corre até o companheiro ou companheira. Ellira dá um abraço em Oliver, sujo e cansado e fica abraçado a ele por um tempo. Caio abraça Mary e a levanta com o abraço.

Estavam aonde?!-perguntou Ellira. Tudo bem meu amor?

Tudo sim, pequena.-Oliver responde. Eu tinha saído para tomar um ar na janela do corredor e vi alguma coisa pegando Mary pelo braço.

Ai ele correu e me ajudou, mas no meio da batalha um bicho estranho jogou a gente no rio, indo parar no meio do esgoto, dentro de um canal entupido. Se o Oliver não tivesse feito um buraco no chão e agente respirasse, estaríamos mortos.

Nossa.-disseram Caio e Ellira. Mas estão bem?

Fora a sede e a fome... Sim.-Mary.

Bem, vamos para a escola.-Oliver abraçou Ellira, já que ela também estava suja e a levou até Éric, que apertou sua mão, com um campo de força em volta.

É... Vamos indo...-Éric pegou o amuleto e entregou a Mary, que colocou no pescoço. Só nos explique, mais tarde, como veio parar no pescoço de outra pessoa.

Ok.-respondeu Mary.



Não muito longe dali....

E então, Cabal.-disse uma voz tenebrosa, sombria e gélida. Como vai o plano?

Não muito bem, senhor.-respondeu o ser de olhos vermelhos. Tenho aqui sete núcleos de energia, de diferentes elementos, apenas aguardando seus comandos.

Bem... Pode regressar.-falou o Mestre, enquanto chamas azuis se formavam em círculos, fazendo Cabal sumir no meio de um gramado, ao fundo, túneis destruídos. Logo precisarei de mais, e você retornará a esse mundo, o de cima.

Sim, meu Mestre.-falou Cabal, sumindo do nada, sem deixar nenhum rastro.


Continua



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Notas finais do capítulo

Obrigado, gente! Até mais vê. õ/
Ah! No próximo cap, não percam: primeiro cap de OLG com imagem!!!



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