Os Lendários Guardiões:Templo Dos Deuses escrita por Wevs


Capítulo 35
Entre missões, promessas e ganâncias


Notas iniciais do capítulo

UM CAPÍTULO COM O MAX
Yo! mulequecada! Sou eu, Max!
Depois de anos e anos sem aparecer, eu finalmente voltei à vida nas fics.
Nesse cap eu apareço sim, mas não tanto. Felizmente o Edward não apareceu aqui. LOL
Obrigado pelas sugestões e obrigado por estarem lendo essa jossa! Brinks! Obrigado mesmo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/192414/chapter/35

Os Lendários Guardiões
–Templo dos deuses-

Livro 2: Sombra ......................................................................... Capítulo 35:

Entre missões, ganâncias e promessas



Era noite e os galhos das árvores balançavam, quase se soltando, produzindo um chiado medonho e sombrio. Max estava em uma pousadinha simpática chamada “Durma bem, com alegria”, onde um casal de senhores idosos a administravam com firmeza. Seus olhos estavam rodeados por olheiras tão escuras, que lhe davam uma aparência de gente velha, devido às árduas missões que por ele eram realizadas. Seu avô, Ezequiel, lhe deu uma semana de férias, para que descansasse e melhorasse sua pele.

Boa noite, meu jovem. -disse calmamente Maroca, a dona da pousada. –Em que posso lhe ajudar?

Boa noite, senhora. Me chamo Max Daniells e gostaria de alugar um quarto para passar algum tempo. -cumprimentou Max, com um largo sorriso após um longo bocejo.

Bem... Você é um viajante ou é uma pessoa de rua? -interrogou Maroca olhando o estado em que Max se encontrava.

Não, não, senhora. -disse Max gesticulando e falando ao mesmo tempo. –Eu moro em Noveuspring e trabalho com meu avô, o padre da Catedral de Noveuspring e vim pra cá, em Versailles, para visitar meus pais.

Ah! Você é Maxwell Daniells! -surpreendeu-se Maroca. –O garoto que há algum tempo derrotou um demô...

Esse mesmo! -interrompeu Max. –Assim... Se fosse possível, poderia me chamar só de Max? -pediu Max.

Está bem, meu rapaz. -disse Maroca sorrindo. –Como disse, não sei se temos quartos vagos para os visitantes, pois a cidade está começando a crescer e a nossa clientela está ficando maior.

Puxa... A senhora não tem nenhum quartinho que eu possa ficar não? -pediu Max. –Eu me contento com pouco, não precisa ser muito grande. Eu pago o preço de um quarto normal.

Dona Maroca pensou por um momento.

Espere aqui, meu Jovem. -pediu Maroca. –Vou ver uma coisa aqui.

Está bem. -disse Max esperando Maroca sair e dar um bom bocejo. –O que será que ela vai fazer, hein?



Dez minutos depois, Maroca chega com um senhor barbudo, mas de barba feita. Este segurava uma espingarda e usava um chapéu de palha. Com a mão esquerda livre, ele acordou Max que dormia em pé, no balcão.

Ah? Vô, só mais um pouquinho. -sussurrou Max. –Deixa eu dormir só mais um pouquinho... -Max voltou a si. –Desculpe senhor.

Tudo bem, rapaz. -disse o homem vendo a camisa de Max um pouco suja e amarrotada. –Você é de onde?

Sou de Bosquer Ville, senhor. -disse Max lembrando-se que seu avô disse para não informar de onde era. –Vim para Noveuspring para estudar com meu avô, o padre Ezequiel e no meu período de férias, vim para Versailles, visitar meus pais.

Seu avô é um padre?! -surpreendeu-se o senhor. –Mas isso é assunto pessoal. Você tem quantos anos?

Quatorze anos, senhor...

Julivan (se diz “Rulivan”). -completou Julivan. –Essa é Maroca, minha companheira.

Max acenou, cumprimentando-a novamente.

Maroca me disse que quer um quarto. Não temos mais nenhum quarto vago. -disse Julivan.

Desculpe a insistência, senhor. -disse Max. –Mas eu não preciso de muito espaço. Só preciso de um bom lugar para dormir. Até um porão serve.

Julivan olhou para Maroca. Ela olhou para Julivan.

Já que é assim... -disse Maroca abrindo o balcão, fazendo um gesto que dizia “Entre, por aqui.”. Max entrou. –Temos um quartinho onde guardamos coisas que não precisamos mais.

Julivan se dirigiu até uma porta, que ficava em baixo da escada. Ele a abriu.

Aqui tem um colhão e parte de uma cama que está quebrada. -disse Julivan. –Há outras coisas aqui que não precisamos mais e estávamos esperando a ocasião para jogarmos tudo fora.

Sei... -disse Max olhando a sua volta e vendo o quartinho “cor de creme” todo bagunçado, com madeiras e um monte de tranqueira, tudo bagunçado mesmo!

Amanhã tiraremos isso tudo daqui e poderá ficar aqui, se quiser meu jovem. -disse Maroca. –Devido às condições do quarto, poderá pagar apenas metade do preço atual. Está de acordo?

E se os senhores deixassem eu ficar nesse quarto hoje e eu mesmo o arrumasse e limpasse, mas pagando o preço original? -disse Max enquanto abria sua mochila e tirava algumas notas e moedas. –Pago três dias adiantados.

Maroca e Julivan se entreolharam e olharam para Max, abismados.

Está com tanto sono e cansaço assim, meu rapaz?

Max balançou a cabeça, comovendo os senhores.

Está bem, Maroca. -disse Julivan. –Traga-me lençóis e uma coberta que estejam limpos. Ah! Traga-me uma lamparina também.

Maroca saiu e Julivan entrou no quartinho. Este media 2, 5 x 4m de largura e, devido ser embaixo da escada, sua altura ia diminuindo conforme a escada ia abaixando. Havia um colchão de solteiro e uma cômodasinha no quarto. Estes eram os únicos objetos inteiros dentro do quarto. Quero dizer, os menos acabados, pois a cômodasinha estava sem o suporte de baixo e o colchão estava rasgado nas costas. Julivan colocou as madeiras e coisas quebradas mais para o lado, deixando um pequeno espaço de 30 cm para Max andar. Maroca chegou e limpou o colcão, colocando o lençol e forrando-o com o cobertor. Colocou a lamparina em cima da cômoda e jogou um líquido dentro das quatro gavetas, para prevenir a entrada de insetos.

Aqui está seu quarto, jovem Max. -disse Maroca um pouco receosa, devido às más condições do quarto. –Tem certeza de que não quer vir amanhã? O quarto já estará limpo.

Tá bom assim, senhora Maroca. -disse Max já imaginando dormindo naquele colchão quentinho e confortável.

Rapaz, você está meio sujo... Se importa de tomar um banho antes de dormir? -perguntou Julivan olhando a roupa de Max.

Max pegou em sua mochila uma camisa branca, uma cueca e uma calça larga de dormir que era meio cinza. Sem contar a toalha.

Onde é o banheiro?


Cinco minutos depois, Max termina de tomar seu banho e se dirige para seu quartinho. Julivan e Maroca estavam lá, esperando por ele.

Max, você não vai aprontar nada não, né? -perguntou Julivan segurando a espingarda. –Aqui é uma pensão de família, não queremos encrenca.

Não, senhor Julivan. -disse Max. –Eu não vou aprontar nenhuma encrenca não. -ele pega um saco de moedas. –Aqui estão os três primeiros alugueis adiantados.

Julivan pegou o saco de dinheiro e pensou durante um momento, até que Maroca lhe dá uma leve cotovelada. Ele olha para o lado como se falasse “Eu sei!” e então retira cinquenta moedas de prata e vinte e cinco moedas de bronze.

Não é justo que você fique em um quarto como esse e pague o valor de um quarto bom. -disse Julivan entregando a moeda e vendo Max com uma cara de “Por que tá fazendo isso?!”. –Pode tomar café conosco amanhã cedo.

Obrigado, senhor Julivan e dona Maroca. -disse Max apertando a mão dos dois senhores, que deram um largo sorriso humilde e se retiraram do quarto.

Vendo que não havia ninguém no quarto além dele, Max se joga na cama e no mesmo instante pega no sono.



No “dia seguinte”, Julivan bate à porta do quarto de Max. Não há resposta. Ele insiste e bate na porta de novo. Quando bate na porta mais uma vez, repara que ela está aberta e entra, pedindo licença antes. Dentro do quarto, Max dorme como um bebê. Julivan sorri e então se retira.

Algumas horas depois, Max acorda de seu belo sono e cumprimenta a Julivan e Maroca, que estavam tomando sopa em uma canequinha florida.

Bom dia, senhores! -disse Max enquanto ficava um pouco receoso.

Boa noite, meu jovem. -respondeu Maroca rindo levemente. –Você dormiu durante três dias inteiros. Não sei como aguentou.

Puxa! -surpreendeu-se Max enquanto olhava para um espelho que tinha o formato de uma gota. –Essa pousada é mágica. Por isso o nome: “Durma bem, com alegria”. Até minhas olheiras desapareceram.

Sente-se, rapaz. -disse Julivan indicando uma poltrona vermelha. –Se estiver com fome pode pegar um pouco de sopa. Está uma delícia.

Tudo bem, senhores. -disse Max. –Dona Maroca, se não se importa, pode me servir um pouco de sopa?

Maroca se levantou e pegou uma caneca com sopa. Nela tinha cogumelos, ervas, hortelã, frango desfiado e outras coisas que se colocam em sopas. Minutos depois, Max termina de se alimentar, pede licença aos senhores e deixa a casa, deixando a canequinha de sopa em cima de uma mesinha de centro, conforme foi pedido pelos senhores.

Agora, do lado de fora na casa, Max toma “sol” no telhado de uma Catedral, esperando que apareça alguma coisa para fazer. É preciso lembrar que está de noite e o sol que me refiro é o fato dele estar no telhado da Catedral, como se estivesse numa praia.

Não acredito que estou aqui, em Versailles!”, pensou Max.


Flashback de Max Daniells (on)

–- Narração de Max Daniells –

Eu estava indo até a Catedral de Noveuspring, subindo pela escada e andando até o confessionário. A Igreja estava vazia e meu avô me recebeu num dos corredores.

Maxwell!-ele me chamou. –Preciso falar com você.

Fui com ele até lá em baixo e então ele me levou até seu escritório, passando por uns corredores recheados de pessoas sem ter o que fazer. Nós entramos e ele pegou um papel que parecia um tipo de ficha.

Sei que você está em fase de aprendizado, meu rapaz.-Ezequiel se dirige até uma estátua de um santo lá, e puxa a mão dele, e uma porta se abre no chão. Ele entra. –Mas há uma missão que só você, junto como bracelete, pode resolver.

Eu fiquei na expectativa: “será que aquele velho vai me mandar para um lugar cheio de monstros, numa espécie de dimensão alternativa?”, foi aí que ele entrou lá em baixo e me chamou.

Você vai ter que proteger uma cidade, meu rapaz. O rei de lá está em perigo e você é peça fundamental pra isso.-ele me mostrou uma imagem, com um rei sentado num trono luxuoso, com uma mulher muito bonita ao seu lado, atrás dele uma garota muito linda, debruçada em seu ombro esquerdo. Ah! Tinha um garoto de cabelos brancos encostado numa parede, de braços cruzados, olhando com uma cara feia para a foto. Ele me pareceu mau, mas a garota é muito linda...

Tá, tá.-disse, interrompendo o velho Ezequiel. –O que quer que eu faça mesmo?-perguntei, tossindo por causa da poeira.

Vai proteger uma cidade de uma força maligna desconhecida, mas terá que proteger com a vida essa família aqui.-ele me deu uns papéis. –Se arrume, você vai para Versailles, a cidade onde reside o seres do espaço-tempo.

Flashback de Max (off)

E foi assim que eu vim parar nessa cidade. Segundo o meu avô, preciso me disfarçar para proteger a cidade no anonimato. O problema é que eu não achei o castelo da Família Real e não me enturmei ainda... Mas tá tudo bem... Eu acho esse castelo e protejo essa família.


Narração do autor

Descendo do telhado com um salto perfeito, Max se dirige até um grupo de garotos que estavam em um campo de futebol.

E aê, pessoal! -cumprimenta Max ao lado de um garoto gordinho e uma garota morena. –Sabem me dizer onde fica o castelo daqui, dessa cidade?

Não, não sabemos...-disse um garoto gordinho, para mim.

Eu sei sim!-disse a garota, dando um tapa no garoto gordo, assustando Max. –Fica a alguns quilômetros daqui, perto do Lago Cristaline. –Por quê? Vai pra lá?

Não, não.-respondeu Max gesticulando. –Só queria saber mesmo. Valeu!-e saiu, para a pousada.

Chegando lá, Max foi tomar banho e foi para seu quarto, rever o que tinha que fazer.

Encontrar o castelo, falar com o rei... Blá. Blá, blá, blá!-Max procurava num caderno. –Aqui! Castelo de Versailles: lar da família mais poderosa que já existiu.-Max faz uma cara de surpreso, um tanto irônico. –Não há nada que diz o nome do rei... Mas a mulher dele, a dona Ellira é mãe de Chronnus e Helleonora...-Max se surpreende, pegando a foto da família. –Essa garota é a Helleonora e esse aqui é o tal Chornnus. Preciso ir pra lá!



Enquanto isso, na Metrópole, Flamareon está em seu quarto, com panos enrolados em seus ferimentos. Eclésias estava nos corredores, com dois garotos, levando-os ao quarto do Anfitrião de Lava.

Lord Flamareon...-pediu Eclésias.

Sim, Eclésias.

Eles já chegaram.

Mande-os entrar.

Eclésias abre a porta e dois garotos adentram no quarto. Um deles tem cabelos vermelhos, com uma coloração que lembra o magma. Sua pele é bronzeada, mas clara. Tem 1,69m de altura, olhos azuis e vestia uma bermuda preta e uma camisa verde florescente. O outro tinha um cabelo pretos, olhos verdes e pele clara. 1,68m de altura e vestia uma camisa vermelha, bermuda creme e estava com um cordão de ouro. Nos punhos, pequenas correntes de ouro estavam enroladas e seus brincos tinham pedras de cristal de magnetita vermelha.

Como vai, pai?-perguntou Tacker, filho mais velho de Flamareon, de cabelos vermelhos lava, com um tom de raiva. –O que fizeram com você?!

Garanto que mereceu...-falou calmamente Epson, lendo um pergaminho qualquer. –Só arruma confusão...

Não começa, Epson!-gritou Tacker ao irmão. –Pai, eu confio no senhor e sei que só faz as coisas para o bem do mundo.-Tacker foi em direção à janela, observando o enorme vazio que sobrou. –Mas quem fez isso com o senhor?

Foram os alunos de Lockhaven!-Flamareon com raiva. –Eles me atacaram e destruíram a ilha. Eu queria fazer um tipo de parque para que meus filhos, juntos com as outras crianças pudessem se divertir.

Aham! Sei.-debochou Epson. –Do jeito que te conheço, queria construir uma base para seu exército de derrotados.

Tacker foi na direção de Epson.

Já chega!-ele segurou na camisa do irmão, que calmamente abaixou a mão esquerda, com o pergaminho. –Se você falar mais uma vez do meu pai, você não vai ter mais dentes para mastigar.

Vai fazer o que com eles?-perguntou calmamente Epson. –Um cordãozinho pra enfeitar esse seu cabelo?

Experimenta...-Tacker soltou o irmão, encarando-o.

Se conheço muito bem esse homem, diria que ele queria mais uma vez derrotar a pobre cidade Lockhaven...-Epson voltou a ler. –Só porque eles não queriam aceitá-lo quando os poderes dele se revelaram e patati-patatá.

Já chega!-Tacker deu impulso com o pé esquerdo e preparou o punho direito para golpear o irmão, que se esquivou, fazendo Tacker ir direto para a parede. –Ag!

Impulsionando os braços, Tacker tentou dar uma cotovelado em Epson, que abaixou-se e segurou o punho de Tacker.

Não é porque sou um ano mais novo que você, devo ser trouxa e fraco.-Epson, enquanto soltava o irmão, empurrando-o para a cama do pai, que só assistia. –O que eu falo é a verdade. Não gosta dela, fique surdo.

AHHHHH!-Tacker, com raiva, enquanto seus cabelos pegavam fogo e seus olhos se acendiam um vermelho vivo. –Toma!

Tacker lançou sete bolas de fogo contra Epson, que retirou uma lança pendurada na parede e começou a girá-la, anulando o ataque. Com a lança, Epson fez algo parecido com salto com vara e atravessou a cama, dando um chute na barriga de Tacker. Este tentou dar um salto, mas seus pés não conseguiram sair do chão.

Posso não ter herdado as habilidades de lava do seu pai.-Epson olhou para seu irmão e para Flamareon. –Mas consigo transformar matéria sólida em líquida e conseguir unir as duas.

E é por isso que eu amo os dois.-falou Flamareon colocando a mão nos ombros dos dois garotos. –Mesmo sendo diferentes, são meus filhos.

Mas você prefere ele a mim.-disse Epson com a cabeça abaixada. –Só porque é feroz e tem prazer em batalha.

Não...-disse Flamareon erguendo a cabeça do filho. –Eu só tenho um pouco mais de atenção com o seu irmão porque ele se empenha para um dia me substituir quando eu estiver impossibilitado.

Você não.-fala Tacker, num tom sarcástico, colocando a mão na cintura. –Prefere ficar lendo histórias e tocar harpa... Coisa de mocinha.

Já chega, Tacker!-Flamareon, com raiva. –Se você continuar assim, eu te deserdo!

Epson foi até a porta.

Não precisa não, pai. Se um dia eu me ofender com isso, ele saberá.-Tacker saiu do quarto.

Aff! Ele é muito estranho!-falou Tacker retirando seu pé do chão, que estava numa textura líquida. –Não sei como ele conseguiu me prender... Só não bati nele por causa do senhor.

Aham! Sei.-Flamareon, olhando o filho com ironia. –Tem que admitir que ele é mais forte que você.

Tá!-Tacker, mudando de assunto. –Eu sei que o que ele falou não é verdade, pai. Confio em você.

Obrigado, filho.-Flamareon.

Por destruírem seus planos, eles vão saber como é a fúria da Metrópole nas mãos de Tacker.-Tacker serrou os punhos. –Pai! Ordeno caçá-los e derrotar um por um!

Esta é sua vontade?-perguntou Flamareon com a mão nos ombros de Tacker.

Sim.-respondeu Tacker com raiva.

Então pode ir, meu filho.-Flamareon, com orgulho. –Então vá.

Tacker foi até a porta de ouro branco e quando foi sair, Flamareon o chamou:

Filho!

Sim, pai.

Há um garoto, em especial que queria que se dedicasse.-Flamareon foi na direção do filho. –Ele quem fez isso comigo. Tem cabelos verdes, pele clara e tinha olhos brilhantes.

Um garoto fez isso com o senhor?

Ele não fez isso. Ele conseguiu dar vida a ilha e me atacou.

Uau!-surpreendeu-se Tacker. –Mas o que quer que eu faça?

Ele tem um enorme poder destrutivo e seu poder me atrai.-Flamareon pegou uma adaga de ouro ornamentada com pedras preciosas. Parecia uma adaga comum, mas tinha um frasco dentro, com uma ponta mais fina, semelhante a uma seringa. –Quando encontrá-lo, quero que extraia um pouco de seu sangue. Se ele usar mais um de seus truques, quero que use isso.-ele entregou a adaga. –Se você me trouxer o sangue dele, terá grandes chances de herdar o trono da Metrópole. Se me trouxer o garoto saberá, deste então, que tudo o que eu tenho, tudo o que eu possuo, tudo que seus olhos puderem alcançar será seu pelo resto da sua vida.

Os olhos de Tacker brilharam.

Tudo?

Tudo.-respondeu Flamareon olhando seu filho de 16 anos nos olhos. –Agora vá, meu filho. Vá e me orgulhe, pois minhas riquezas o esperam.

Sim, pai.-disse Tacker pegando a adaga e guardando-a no bolso. –Posso usar um barco?

Pode.-respondeu Flamareon levando Tacker até o corredor, onde Eclésias estava parada, esperando. –Eclésias, distribua todos os recursos que meu filho precisará. Isso é uma ordem nível delta.

Sim, my lord.–respondeu ela, saindo com Tacker. –Ah! Tacker...-chamou Flamareon.

Sim, pai.-pediu Tacker, após olhar Flamareon colocar o dedo indicador na boca, em sinal de “não diga nada a ninguém”. –Está bem.



Flamareon então foi para seu quarto com dores nas sete costelas que havia luxado, além das três que havia quebrado. Deitou na cama e ficou reto, orgulhoso com os filhos que tinha.

E agora se inicia a Era do Jaguar...-disse Flamareon olhando para o teto, que tinha a maquete da Metrópole presa, de cabeça para baixo. –O mundo ficará bem mais feliz quando eu, Lord Flamareon, dominar esse mundo, tendo mais poderes que Kronnus, o deus do tempo e Gaia, o titã do universo. Os seres mais poderosos que já existiram. Se Tacker cumprir o que foi mandado...-Flamareon se lembrou de Ghor. –Colocarei o mundo aos meus pés, começando com Lockhaven... E nada, nem ninguém, poderá me impedir.

E Flamareon pegou no sono, sendo observado por um tipo de vulto em relevo na parede. Numa parede de ouro, Epson o observava, até que balança a cabeça para os lados e saia do quarto, pegando suas coisas e preparando-se para ir para o continente de Yan, mas precisamente em Lockhaven.


CONTINUA



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?
Deixem reviews!
Odiaram?
Deixem reviews!
Querem deixar reviews?
Deixem reviews!
Não querem deixar reviews?
Deixem reviews!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Lendários Guardiões:Templo Dos Deuses" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.