Os Lendários Guardiões:Templo Dos Deuses escrita por Wevs


Capítulo 33
Uma batalha, um adeus.


Notas iniciais do capítulo

Woow, pessoal!
Desculpem pela demora. Este capítulo marca o fim do livro 1: Planta, e eu já tinha escrito ele há alguns dias, só estava precisando de um título para ele...
Mas enfim, aqui está o capítulo.
Tem ação, mas não muito.



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Os Lendários Guardiões
–Templo dos deuses-

Livro 1: Planta ......................................................................... Capítulo 33:

Uma batalha, um adeus.



O mar estava bravio e os ventos estavam soprando para o norte. Se houvesse um relógio marcando o tempo naquele momento, ele estaria marcando exatas 16h: 40min, o que significava que estavam lá um bom tempo. Flamareon estava em cima do gigante de lava, de 16 metros, enquanto Edward estava com metade de seu corpo fundido no tronco da árvore localizada acima da cabeça de Ghor, de 32 metros. O resto do pessoal estava numa porção de raízes que estavam no chão, protegidos em cima de uma porção de terra, ou o que restou da ilha.

Não me admira que eu tenha ficado mais de cem anos adormecido.-Ghor falou calmamente, através de Edward, olhando a sua volta. –Esse mundo não é mais como antes... As pessoas não são mais como antes.

Quem é esse?-perguntou Caio, para Sophie ou quem sabia responder. –É enorme!

Não sabemos.-Plantmort disse, olhando a sua volta, vendo-se cercado de árvores com rostos medonhos e as plantas de Edward, que não mediam mais de 1m de altura. –No passado haviam monstros que se localizavam no continente submerso, mas ninguém, exceto meu clã, viveu nesse tempo, mas não me lembro bem daquele tempo de horror.

Horror?-perguntou Helleonora, próxima de Oliver, abraçado de Ellira. –Como assim?

Antes de tudo ser como é, o mundo era um lugar onde as pessoas tinham três escolhas: se juntavam ao mal e lutavam contra o bem, se uniam ao bem e lutavam contra o mal, ou morriam sem um lado específico e eram atormentadas no submundo.

Nossa!-falou Ellira, com medo. –Como resolveu-se tudo?

Ainda não se resolveu.-respondeu Plantmort olhando para os monstros, praticamente parados. –Houve uma batalha contra os deuses e o mundo se dividiu entre dois lados: o da sombra e o da luz.

Hum...-disse Ellira, enquanto se ajeitava no peito de Oliver. –Isso tudo me dá medo.

Foi aí que Ghor se moveu, agitando um pouco as águas.

Vamos sair daqui.-sugeriu Oliver, andando até o outro lado da praia, agora cobrindo-se por água. –Vamos logo antes que a coisa fique feia.

É.-disse Nilo e Ellira, andando com os outros. –Vamos Natanael... Plantmort?

Não. Eu vou ficar.-falou Plantmort reunindo-se com os outros de sua aldeia. –De algum modo essa ilha é minha casa e aquela árvore...-Plantmort apontou para a árvore na testa de Ghor. –É o caminho para a minha aldeia.

Se quiser assim...-disse Oliver, olhando Sophie e Vëlloci olharem para eles, com cara de triste, a medida que eles andavam até o navio.

Flamareon se controlou, deixando de olhar para o enorme monstro que estava a sua frente e olhando agora para seu gigante, que, comparando com Ghor, não era tão gigante assim...

... Mas então... Por que fui acordado?-novamente Ghor falou através de Edward, que parecia não ter nenhum controle de si. –Para ver que o mundo mudou?-ele olhou para o que restou da ilha. –Para ver que onde eu adormeci está destruído?-ele se enfureceu. –Para ver que tudo virou água?!-ela bateu com os braços na água, produzindo duas ondas fortes.

Não!-gritou Plantmort, sabendo que seu grito não chegaria aos ouvidos de Ghor, até que Edward virou-se para ele, logo Ghor também virou-se. –Esse homem está, com seu monstro, atacando nossa ilha! Destruiu tudo!

Flamareon olhou para Ghor, percebendo que ela não sabia de nada. Pensou um momento, viu que o navio da Metrópole estava em alto mar, com os prisioneiros olhando para a ilha, falou:

Ó, Ghor, a ilha! Imagine que eu sofri um naufrágio e vim parar nesta ilha, onde fui capturando por essas criaturas.-Flamareon, interpretando sofrimento. –Me bateram, me humilharam e eu só queria um abrigo.

O que ele tá falando?!-perguntou Sophie, montada em Vëlloci. –Ele tá mentindo!

... Essas criaturas roubaram meu navio e estavam partindo para terras distantes, para dominarem o mundo aterrorizando a todos.-Flamareon chorou. –Veja lá, meu navio sequestrado.-ele apontou para o navio.

Ele está mentindo!-gritou Sophie saindo de cima de Vëlloci e indo até as patas de Ghor, dentro d´'agua. –Ele só está te fazendo voltar-se contra nós.

Hum...-disse Ghor, olhando Sophie, agora juntando-se a Plantmort e os outros. –Você.-ela apontou para Flamareon. –Por que está montado nesse monstro de lava...?

Para me defender, é claro.-Flamareon respondeu sem pestanejar. –Eles me atacaram e eu não tive outra escolha. Olhe para a ilha. Olhe a quantidade de pessoas que estão juntas contra mim e olhe eu e meu gigante.-Flamareon juntou seus braços, abaixando-se e abraçando seu gigante, que estava parado. –Eu não poderia lutar contra todos. Não sou assim.

Ghor olhou para todos e viu que aquele povo poderia sim ser culpado. Foi quando os monstros começaram a cercar o povo da floresta. Ghor abriu a boca e de dentro dela saíram doze cipós, que agarraram algumas pessoas da ilha. Quando um cipó ia agarrar Sophie uma cúpula de sombras a protegeu, enquanto cinco penas foram lançadas no chão, e só duas pararam o cipó. Ghor olhou para quem poderia ter atacado e viu Ícaro.

Olhe bem a sua volta!-gritou Ícaro próximo do rosto de Ghor, com um pouco de raiva. –Quem poderia estar mentido?

Não acredite nele Ghor!-gritou Flamareon, vendo que tudo poderia dar errado. –Os seus olhos não mentem!

Por favor.-disse Ícaro. –Aquele povo é inocente. Veja o estado da ilha e olhe os recursos que esse povo tem.

Ghor olhou para uma parte do chão e uma parte de seu corpo. Haviam bolas de metal “pequeninas” em seus membros e no chão. Ninguém daquela ilha tinha metal, a não ser o navio, que era de Flamareon. Olhou para o povo da ilha e viu que eles tinham um jeito inocente e somente Flamareon estava equipado com armadura e tinha um jeito de batalha. Edward virou-se para Flamareon.

Você está mentindo.-Ghor largou os outros. –Mentiu para Ghor!

Flamareon deu um sorriso.

Como adivinhou?-da boca do gigante, diversas bolas de lava foram lançadas contra Ghor, que se protegeu com seus braços, que estavam um pouco derretidos e queimados.

Com seus braços, Ghor bateu-os na água do mar, fazendo uma onda que jogou o monstro para alguns metros mais longe, mas Flamareon o aumentou de tamanho, com mais lava, tendo assim 20 metros agora.

Jato de lava!-gritou Flamareon, vendo o monstro de lava abrir a boca e soltar lava fervescente dela, que caiu sobre a pata dianteira de Ghor, que lhe bateu com a mesma pata, antes de dar um grito.

Você!-Ghor disse através de Edward. –Vai pagar caro por isso!

Ghor juntos os braços e então deu um golpe de cima para baixo no gigante de lava, que afundou no mar, porém seus braços ficaram queimados, mas se regeneraram. Flamareon pulou do gigante, correndo sobre o corpo grande de Ghor, até que os monstrinhos de Edward foram atrás dele, correndo habilmente sobre Ghor. Flamareon pegou duas facas e então golpeou um monstro de Edward, que caiu no chão.

Arte da água!-disse Áquary. –Turbilhão giratório de água!

Esticando as mãos em direção ao gigante de lava que estava chegando a superfície, das mãos de Áquary saíram um tipo de redemoinho fino de água, que foi crescendo, impedindo que o gigante de lava desse mais um passo, por causa da força. O povo da aldeia não tinha como atacar o gigante de lava, pois as plantas que estavam ali não teriam efeito. Algumas árvores que ganharam vida estavam atacando o gigante, mas estavam se queimando.

Arte do fogo!-gritou Fléreri puxando o ar logo em seguida. –Bola de fogo!-lançou três bolas de fogo do tamanho de bolas de tênis, que atingiram o gigante de lava. Sem efeito.

O gigante de lava então deu um grande soco no chão, jogando terra em todo mundo. Caio se defendeu e defendeu algumas pessoas, mas o monstro de lava deu-lhe um soco, que quebrou sua proteção, sem o queimar. Ainda em cima de Ghor, Flamareon estavam em suas costas, batalhando contra os monstrinhos de madeira, viu que seu gigante de lava estava conseguindo dar conta do pessoal.

Bola de lava!-disse Flamareon cuspindo lava nos monstros, que estavam esquivando, até que um dos cipó-tentáculos de Ghor agarraram Flamareon, lançando-lhe na água.

Atenção todos!-gritou Eclésias vendo tudo do porto da Metrópole. –Lançar flechas!

Mais ou menos 60 arqueiros com bestas e arcos lançaram flechas contra a ilha. A maioria delas atingiram Ghor, que nem muito sentiu dor. As outras atingiram os habitantes da ilha, fazendo-os cair mortos. Flamareon estava nadando quando algumas flechas caíram na água, mas não lhe acertou. Mergulhou fundo e sumiu na água escura.

De novo?!-Caio fez uma proteção um pouco maior, fazendo com que algumas flechas penetrassem na cúpula, ficando presas nela, mas não acertando ninguém.

Ayon Grávirei!-gritou Helleonora enquanto uma energia roxeada envolvia suas mãos e a força da gravidade esmagava o gigante de lava, afundando-o junto com o solo. –Ufa! E pensar que fiquei esse tempo todo sem usar meus poderes.-disse Helleonora olhando suas mãos.

Foi aí que ouviu-se um grito vindo do fundo. Um grito agudo, proveniente de Sophie. Algumas pessoas olharam para trás e viram Flamareon prendendo-a, colocando uma faca em sua garganta.

Todos parados ou mato a garota!-gritou ele entrando na multidão. –Ouviram?!

Deixe ela, seu...-disse Silas, com raiva.

Eu não vou matá-la a menos que façam o que eu mando.-o solo onde o gigante de lava foi esmagado começou a tremer e dois golens de lava apareceram.

O que você quer?-perguntou Caio, abaixando suas mãos.

Peça o que quiser, mas deixe a garota.-Plantmort.

Eu quero ele!-Flamareon pressionou a faca contra a garganta de Sophie, enquanto apontava para Ghor, mas precisamente para Edward. –Vocês têm poderes para isso, e eu quero isso.

Edward não sabia o que estava acontecendo. Ele era somente o “porta-voz” de Ghor e também era um dos primeiros a saber o que estava acontecendo, pois as árvores que estavam na ilha se comunicavam com Ghor, e Edward. Se ele virava para a direita, Ghor também. Se ele levantava a mão direita, Ghor também, mas isso só acontecia em algumas ocasiões. Ele viu Flamareon prendendo Sophie, mas nem ligou.

Que fazes com a menina?-Ghor, através de Edward. –Como ousas?

Eu quero seu poder!-gritou Flamareon com um olhar ambicioso. –Quero que se junte a mim.

Não sou um tipo de instrumento que você usa e despensa.-dessa vez, pode-se ouvir a voz de Edward e Ghor misturadas. –Largue a garota ou sofrerá a tormenta.

Como quiser!-gritou Flamareon, preparando-se para golpear Sophie, até que seus movimentos ficam limitados. –Meu corpo! O que aconteceu.

Sophie aproveitou e saiu de perto de Flamareon, correndo para os braços do pai e da mãe. Ninguém sabia o que estava acontecendo, pois Flamareon não foi tocado por ninguém, além de Sophie.

Uma técnica que to aprendendo...-disse Caio se segurando, meio duro. –Eu consigo paralisar as pessoas pela sombra... Mas é por pouco tempo.-Caio viu que, se Flamareon se esforçasse, conseguia se mexer aos poucos. –Ainda tenho que aperfeiçoar!

Quer saber de uma coisa?!-Helleonora correu em direção à Flamareon, dando impulso e lhe dando um chute no rosto, fazendo-o cair. –Se ele se recuperasse iria ser pior.

Foi aí que o pessoal partiu pra cima dos golens que estavam ali. Não mediam mais de 1 metro e, por terem se levantado do chão, haviam mais pedras do que lava. Flamareon estava desacordado, preso a três árvores que estavam enroladas em seu corpo. Quando pensaram que estava tudo bem, quatro arpões se fixaram nas costas de Ghor, fazendo com que ela desse um rugido de dor e se debruçasse sobre a parte da ilha que ainda restava. Com a dor, ela abaixou a cabeça, de modo que Edward quase bateu no chão, chegando bem próximo. Logo, mais arpões se fixaram em suas costas, puxando-a para a Metrópole.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!!!-ela deu um grito, tentando puxar os arpões que a puxavam. –Me soltem!

Temos que ajudar!-Helleonora já ia atacar os arpões quando as árvores nas coisas de Ghor começaram a brilhar um verde intenso, e puxar energia do sol. Abrindo bem a boca, uma energia amarelada começou a se formar na boca de Ghor.

O que é aqui?-perguntou Helleonora.

É o raio solar!-Plantmort admirou, lembrando-se de quando Edward abriu a janela e entrou em contato com a luz do sol. –É um dos maiores ataques que nosso clã já aprendeu. Se não o maior.–seus olhos lacrimejaram-se. –Foi com um ataque como esse que Pain venceu Trevor, o deus das trevas.

Foi aí que uma grande esfera se formou na boca de Ghor e um raio luminoso de cor amarela brilhante foi lançado em direção à Metrópole. Foi tão intenso que na hora que foi lançado um grande clarão se formou do nada, deixando muitas pessoas sem enxergar durante alguns minutos. Caio tentou se proteger, mas sua energia não durou nem 2 segundos. Além do clarão, uma onda de calor se propagou na ilha, aquecendo tudo e todos. O raio solar tinha um raio de meio quilômetro e atingiu o castelo de Mármore Carrara, o porto, a central de observação e um monte de coisas, além de causar algumas mortes e a perda de equipamentos caríssimos da Metrópole. Logo que acabou, Ghor pegou Flamareon e o jogou na água, onde foi socorrido por algumas pessoas da Metrópole.


Logo que um tempo se passou, o pessoal ajudou a tirar os arpões das costas de Ghor. Precisou 12 pessoas para tirar um arpão e logo Ghor se reconstruiu. Edward então começou a brilhar e começou a sair da árvore. Ghor o colocou em suas mãos e então o colocou no chão. Seu cabelo estava normal, vermelhos, e seus olhos laranjas.

Ah!-Edward tomou um susto ao olhar para o rosto de Ghor, quando acabou de coçar os olhos. –Quem é você?!

Sou Ghor e quem é você?-perguntou.

Sou Edward Élrick.-respondeu Edward após perceber que estava a vinte metros do chão, então era melhor confiar no monstro a sua frente. –Eh.. Poderia me colocar no chão?

No chão, Edward cambaleou quando ficou de pé, caindo no chão de novo. Estava muito fraco. Todo mundo veio lhe cumprimentar e agradecer, pois sem ele aquela ilha não estaria ali.

Obrigado por me acordar.-agradeceu Ghor olhando para as árvores. –Há mais de cem anos que adormeci e não estava aguentando dormir tanto.

Como assim?-perguntou Sophie para Plantmort, que deu de ombros.

Há cem anos houve uma batalha entre Trevor, o deus das trevas e Pain, o deus das plantas sobre o porque dele se aproveitar da energia luminosa de Luna, a deusa da luz, para fortalecer suas plantas enquanto ele vivia sozinho, no submundo.

E aí você foi derrotado?-perguntou Edward.

Não. Durante algum tempo os deuses batalharam sem ajuda. Pain nos criou para batalhar contra os demônios criados por Trevor e vencemos usando energia luminosa do sol para vencer.-Ghor sorriu. –Após a batalha, alguns de nós não sobreviveu, mas os que sobreviveram adormeceram ou vagaram por ai.

E a ilha?-Edward novamente.

Foi construída sobre mim e sobre as rochas e terra que aderiram ao me corpo.-Ghor sorriu de novo. –Devo ter dormido muito, pois quando adormece, havia dormido em cima de um monte, e quando acordei estava coberto por água...

Todos sorriram.

Bem...-Plantmort começou. –Precisamos recomeçara nossa vida, pessoal.

É.-disse Helleonora abraçada de Edward, que a abraçou. –Precisamos ir para Lockhaven.

Ghor, se não se importa...-Plantmort, sem jeito, olhou para a árvore-principal na testa de Ghor. –É o portal para nossa aldeia...

Ghor então abaixou a cabeça, e o pessoal se despediu das pessoas de Lockhaven. Algumas, pois as outras estavam no navio, este já lotado.

Ah, Edward.-chamou Plantmort. –Não se esqueça do torneio.

Pode deixar,-Edward sorriu. –Aprendi muita coisa com você.-Edward ficou meio sem graça, até que correu para abraçar Plantmort, que retribuiu o abraço.Muito obrigado por tudo, tudo, tudo!-Edward estava chorando. –Desculpe por hoje... Eu não..

Desculpar pelo o que?-perguntou Plantmort, sem entender nada. –Só porque você não quis treinar hoje não quer dizer que fique com raiva de você.

Edward deu de ombros.

Treinamento?! Nós batalha...-ele é interrompido por Helleonora.

Com licença pessoal...-ela sorriu, puxando Edward para outro lado. –Não lembra a ele do que aconteceu, tá legal? Ele não lembra.

Não lembra?-Edward, confuso. –Por quê?

Deixa pra lá.-ela beijou Edward, sorrindo.

E foi assim o resto do dia: todo mundo se despediu e então entraram na árvore da cabeça de Ghor. Edward já estava subindo no navio que estava parado novamente na ilha quando Ghor interveio.

Vão para onde mesmo?-perguntou o monstro.

Lockhaven.-respondeu Oliver ajudando Edward a subir no navio.

Sabe, o mundo mudou nos últimos cem anos e eu quero ver o que aconteceu nesse período.-Ghor começou. –Eu posso levar vocês até essa cidade, assim será muito mais rápida a nossa viagem.

Todos se alegraram.

Ótimo!-disse Edward pulando em Ghor. –Consegue carregar o navio também?

Claro!-disse Ghor puxando o navio. –Só preciso que me digam onde é direção...

Por ali.-disse Wave, com alguns pergaminhos. –Eu mapeei a direção e a localização das estrelas e de acordo com a posição do meu antigo colégio, sua escola fica ao sudoeste...-Wave apontou para um lado.

Todos ficaram perplexos.

Então tá.-disse Edward sem graça... –Obrigado... Ghor, é pra lá.

Ghor então segurou o navio e puxou-o, com Edward em suas costas. A ilha já havia sumido, submersa, e as árvores que lá estavam agora se encontram na Aldeia Orchcraft, defendendo ela dos perigos que podiam estar lá, além dos monstros de Edward, que estavam nas árvores de Ghor. A noite já havia chegado e todos já estavam dormindo. Vendo de longe e de perto, Ghor parecia mesmo com uma ilha, pois as árvores de suas costas eram grandes e suas costas eram mais semelhantes a uma carapaça do que a uma simples costas. A lua estava muito bonita e então Helleonora foi até Edward, abraçando-o.

Obrigado por você não ter desistido de mim, tá bem?

Tá legal...-Edward disse, pensando um pouco. –Você tá muito bonita com esse vestido de noiva...

Ah...–Helleonora começou a rir, olhando para o vestido.Ah! E sobre o beijo com o Plantmort, eu só queria que ele não te visse, ok?

Ah! Tá legal... Se preocupa não.-Edward se lembrou de algo, mas não quis falar. –Eu te entendo...

Você tá triste...-disse Helleonora. –Quer desabafar?

É que não me despedi da Sophie e nem do Vëlloci... Mas não quero falar nisso...-respondeu Edward olhando para Helleonora, que deu um sorrisinho de quem sabia de alguma coisa, enquanto ela deitava perto dele. –Vamos dormir?

Sim.-e ela repousou sua cabeça no peito de Ed, e pegaram no sono.



E tudo estava calmo naquele momento. Todos estavam dormindo até que ouve-se um barulho vindo de um galpão do navio, com coisas de metal e armas, cobertas com um grande pano grosso.

Não faz barulho não, Vëlloci.-disse Sophie vendo o bicho se ajeitar no pano, mexendo em algumas armas. –Vai acordar eles...-e Sophie deitou sobre a pelagem de Vëlloci, que estava quentinho, pegando no sono, esperando assim, o momento de chegarem à cidade de Lockhaven.


Continua




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Notas finais do capítulo

E aê, como foi... ?
Desculpem-me pelo tamanho do capítulo. Eram duas escolhas: fazer um capítulo grande com ação; fazer um capítulo pequeno, sem nada em especial ou fazer esse capítulo com as duas coisas.
Obrigado pessoal! Deixem reviews, por favor. ^^



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