Os Lendários Guardiões:Templo Dos Deuses escrita por Wevs


Capítulo 30
A fuga, o casamento e o acerto de contas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Aqui está o capítulo. Estou muito feliz em postá-lo e gostaria muito de passar essa alegria para vocês. Sei que pode ter erros, pois troquei de editor de textos e não me acostumei com o novo. Boa leitura a todos e deixam reviews.



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Os Lendários Guardiões
–Templo dos deuses-

Livro 1: Planta ......................................................................... Capítulo 30:

A fuga, o casamento e o acerto de contas.


Bloco 1: Ilha Orchcraft (MESMO HORÁRIO DO ATAQUE À LOCKHAVEN)


Hey! -gritou Fléreri para Ícaro, que voava novamente para o outro lado da ilha. –Ícaro!

Ícaro não ouviu, mas pensou que os dois poderiam ajudar.

Como chegou aqui tão rápido? -perguntou Áquary ao garoto de asas, que repousava suas asas no navio gelado.

É um jeito estranho de se explicar... -Ícaro pensou um pouco. –Eu estava voando e então entrei num tipo de portal e saí aqui.

Áquary e Fléreri fizeram cara de bobos.

Mas isso não faz diferença. -disse Ícaro se preparando para voar. –A ilha tá sendo atacada e eu preciso de ajuda.

QUE?!-exclamou Áquary. –A ilha?! Como?

Estão atirando bolas de metal nela...-disse Ícaro olhando em volta. –Só não sei como ainda nem um rastro chegou aqui...

Essa história toda tá ficando confusa....-avaliou Fléreri, o mais racional dali. –Mas acho que devemos ir ver, Áquary.

Mas e o navio?-perguntou Áquary dando uns tapas na “carapaça” de metal do navio. –Se esqueceu que agente tem que guardar ele?

Pessoal, o navio é o de menos.-disse Ícaro abrindo suas asas e, num só impulso, levantou voo rapidamente. –Precisamos ir.

Tá bem, então.-disseram os irmãos.


Não passou muito tempo e eles já puderam ver as grandes bolas de metal caídas na ilha e alguns animais mortos. Além do mais, por causa do tempo seco e da poeira, era difícil respirar ali sem tossir ou espirrar. Áquary pediu um momento.

O que ele vai fazer?-perguntou Fléreri vendo seu irmão voltar a praia, correndo.

Sei lá!-respondeu Ícaro. –Seu irmão é muito doido...

Alguns minutos depois vê-se uma grande onda vir em direção da ilha. Não era uma onda mesmo, mas sim um monte de água sendo controlada por Áquary. A Ilha Orchcraft era grande e tinha dois tipos de clima: o “tropical” e o “árido”, pois havia uma floresta e um tipo de cerrado, com pouca grama que nos dias de calor parecia mais um deserto. A água então cobriu uma boa parte de terra seca, o que diminuiu o calor e aumentou a humidade do ar.

Bom trabalho mano.-disse Fléreri dando tapas no ombro de Áquary.

Não foi nada.-disse Áquary olhando para a ilha. –O ataque parou...

É... Tem razão.-Ícaro. –Mas to com um mal pressentimento.



Aldeia Orchcraft


Ótimo.-disse Nilo olhando a sua volta e vendo algumas pessoas na rua, pois nem todos foram convidados ou quiseram ir ao casamento de Plantmort. –Como vamos começar?

Não sei.-respondeu Ellira imaginando um jeito de começar o ataque sem chamar muita atenção. –Imaginei que todos estariam no casório.-ela deu uma risadinha. –Por causa da festa depois dele.

Caio não se aguentou e riu também.

Cê só pensa em comida, hein.-as mão de Caio começaram a ficar com uma energia escura em volta. –Tenho uma ideia.

Ótimo.-disse Oliver enquanto segurava duas adagas. –Não podemos demorar muito. Se não o plano vai por água abaixo.

Quando Caio ia disparar energia em um poste florido, Nilo começa a falar.

Só não faça nada de mais, hein. Eles são elfos.

E...? -disse Caio, esperando continuação.

E eles são muito bons em lutas.

Isso já sabemos.-disse Oliver se lembrando do dia da captura do pessoal. –Vamos começar com vandalismo...

AAAAAAAHHHH!!!-uma mulher grávida cai no chão, sentindo muita dor. –Me ajudem... Eu vou ter um bebê.

Ai, não!-dizem todos juntos.



Já dentro da prisão, Edward solta todos os presos e então olha para a parede por onde entrara, imaginando se podia passar por ela com todos os presos.

Já sei...-disse Edward. –Vou quebrar essa parede!

Com a ajuda dos presos, Edward conseguiu quebrar a parede, saindo, claro, do outro lado... Só que em um lugar totalmente diferente.

Oh, meu Pain!-disse Edward olhando para baixo e vendo que havia saído num lugar enorme, dentro do castelo: a sala de treinamento e preparo dos soldados. Todos robustos e fortes olharam para Edward.

Cê não disse que ia libertar agente?!-perguntou um cara negro, de olhos escuros. –Você levou agente pra onde eles treinam os caras pra serem guardas!

Mas não pode ser... a parede que eu quebrei era a mesma que eu passei.

Foi quando um guarda de Elite, o mesmo guarda que Edward havia enganado dando sopa com sonífero, reconheceu os prisioneiros e começou a correr atrás deles.

Corre, corre pessoal!-disse Edward, manipulando as plantas e fechando a passagem, enquanto os presos, com medo, saem em fileira entrando pelos corredores. –Andem todos juntos.

O guarda pega um machado e então corta a madeira da passagem e persegue Edward. Logo muitos outros vão atrás dele. O guarda corria mais rápido que o Edward e então segurou em seus cabelos, puxando-o para trás.

Ah!-gritou Edward virando-se para trás e dando um chute no guarda, que segurou seu pé esquerdo. –Não pode me prender... Sou Edward, que anda com Plantmort.

Por mim pode ser até filho de Pain.-disse o guarda com um tom sarcástico. –Você acaba de libertar os prisioneiros da prisão.. Não tem como não negar...-BUM!-um raio de eletricidade golpeia o guarda.

Edward, olhando para trás, vê um garotinho de cabelos azuis-esbranquiçados, com a mão envolta de um círculo elétrico.

Obrigado.-disse Edward. –Como se chama?

Gabriel.-responde ele.

Me parece muito novo para estar aqui, hein.-brincou Edward enquanto olhava o garoto atirar mais eletricidade no corredor, que desabou, impedindo a passagem dos guardas. –Quantos anos tem?

10.-respondeu Gabriel. –Vim escondido num navio... Aí eles me prenderam.

Tá legal...-disse Edward estranhando, até porque os guardas podiam sair dali rápido. –Vamos embora.

Eles prosseguiram entre corredores e salas do castelo. Uma parte que nem mesmo Edward conhecida. Batalhando e lutando juntos, chegaram até a sala da prisão. De novo.

Que droga!-exclamou Edward batendo na parede com raiva. –Como vamos sair daqui? Se eu pelo menos pudesse voltar onde eu tava eu...-ele para e olha para a parede coberta por plantas. –Pessoal! Fiquem todos juntos!

Edward colocou a mão na parede então viu apenas corredores. É que ele não pode ver o que há dentro das plantas, mas o que elas veem. Foi quando pediu informação a uma planta.

Não sei de muita coisa.–começou uma planta. Apenas que estou localizada próxima do mar.

Próxima do mar?!-perguntou-se Edward. –Estamos fora do castelo!

Sabendo que não havia ninguém ali com poderes de plantas, Edward, usando o poder do equinócio, começou a manipular as plantas da grade, fazendo com que elas se tornassem um tipo de broca, ao qual furava o teto do castelo.

O que tá fazendo cara?!-perguntou Gabriel enquanto fugia das pedras que soltavam do teto. –Vai botar tudo a baixo!

Ele tá maluco?!-perguntou um cara. –Esse garoto começou merda!

Edward não deu ouvidos. Pelo que entendia de plantas, estavam todos no subterrâneo e nenhuma árvore sobrevive soterrada, então o solo estava bem próximo.

Ali!-gritou um guarda, Migazaq, o guarda que Helleonora havia seduzido. –Não vai me escapar!

Migazaq correu para Edward, que estava ocupado perfurando o teto. Gabriel disparou um raio poderoso de eletricidade, mas o guarda resistiu e quando ia golpear Edward, uma rajada poderosa, produzida pela junção de três elementos acertou o guarda e o jogou longe. Edward olhou para o guarda. Ele estava bem, mas ferido.

Bom trabalho, pessoal.-disse Edward feliz, quando de repente um raio de luz solar bate em seu rosto. –Viva!

Edward aumentou o buraco e então os prisioneiros subiram, usando as grades das celas como escada. Quando saíram, viram Ícaro e os irmãos.

Vão com eles!-ordenou Edward, enquanto ainda estava no buraco. –Ícaro, Fléreri, Áquary, ajudem eles a chegarem no navio.

Onde você vai, Edward?-Ícaro viu Edward correr para a floresta. –Quer ajuda?-Edward não respondeu, talvez nem ouvira.



O casamento estava prosseguindo e Helleonora estava cada vez mais preocupada. O “padre” estava falando tudo corretamente até que chega a hora:

Plantmort, governante da ilha Orchcraft, aceita Helleonora Valquíria como sua esposa, prometendo amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a Morte os separe?

Plantmort olhou para Helleonora, ela disfarçou a preocupação. Estava se sentindo meio esquisito, com uma sensação estranha, mas resolveu ignorar, afinal era seu casamento. Olhou novamente para Helleonora e então disse “sim”. O padre sorriu.

Helleonora Valquíria, aceita Plantmort, governante da ilha Orchcraft, como seu legítimo marido, prometendo amá-lo e respeitá-lo, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a Morte os separe?

Helleonora ficou apreensiva. Olhou para Plantmort. Ele estava sorrindo, esperando um sim. Ela pensou em Edward e pensou no povo da prisão. Confiou em Plantmort, na proposta dela se casar e ele soltar os prisioneiros. Olhou para um lado, olhou para o outro. Respirou fundo.

Eu aceit...

COF, COF.-alguém tosse, interrompendo Helleonora, que sorri.

Olhando para trás, Helleonora e Plantmort, fora todas as pessoas do salão, veem uma elfa de cabelos loiros tossindo. Sophie. Silas, que era o padrinho de Plantmort, chama sua atenção.

Desculpe...-pede ela, com um sorrisinho apreensivo. –Cadê o Edward?


Flashback de Sophie (on)

Sophie estava com Vëlloci, enquanto andava com Edward até sua casa, parando no portão.

Sophie, me promete uma coisa?-Edward perguntam sentando-se no chão.

Tá.-Sophie sentou também. –O que quer?

Daqui a pouco vai ter um casamento e uma amiga minha vai casar...-Edward ficou triste. –Quero que você tente evitar o máximo esse casamento, mas seja discreta, tá bom?

Mas o casamento é alguma coisa boa... Como eu vou impedir uma coisa tão importante?

É que é um casamento meio que forçado, entende?-pergunta Edward e continua falando, pois Sophie não entendeu. –A amiga minha é a pessoa que eu gosto. Cê vai ver ela no casamento. E eu vou tá fazendo uma coisa...-Edward parou de falar.

Ah! Aquilo...?-Sophie sorriu. –Tá legal Ed.-ela apertou a mão de Edward. –Pode deixar que eu vou ajudar sim...-ela mexeu as mãos, como alguém que pensa em um plano diabólico.


Flashback de Sophie (off)

Podemos continuar...-disse Plantmort virando-se e olhando para Silas com uma cara de raiva. Por favor.

Está bem...-disse o padre. Plantmort, você aceita...

Continue a partir de Helleonora.-ordenou Plantmort. Por favor.

Eh... Está bem.-o padre continuou a partir da parte de Helleonora. Helleonora Valquíria, aceita Plantmort, governante da ilha Orchcraft, como seu legítimo marido, prometendo amá-lo e respeitá-lo, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a Morte os separe?

Helleonora ficou com medo, e triste.

Os prisioneiros.-sussurrou Plantmort, lembrando a garota.

Eu acei...

Atchim! Atchim!-Sophie novamente a interrompe, desta vez espirrando alto.

Plantmort já estava começando a se zangar, até que Silas pede licença e se senta ao lado de Sophie, já que sua esposa não quiser assistir o casamento.

Continue.-Plantmort, com raiva. –Vá para a parte decisiva, desta vez.



Edward correu até a árvore-principal e entrou nela. Estava preocupado e corria feito um louco. A cidade estava calma e não tinha vestígios de ninguém. Entrou no castelo e começou a correr até o salão. O problema é que ele não sabia onde era...


Helleonora, aceita Plantmort como seu legítimo esposo?

Helleonora olhou para trás e viu Sophie próxima de Silas, com a boca tampada. Viu que não tinha escolha. Respirou fundo e finalmente disse:

Eu aceito...-todos começam a gritar.

Nesse momento Edward abre as portas de vidro colorido e olha com pavor para a janela. Olhando a janela, o salão todo estava escurecendo e então uma pedra enorme, medindo 6 metros passa por um portal que estava no ar e quebra a janela e invade a sala, jogando vidro em muitas pessoas e começando o terror geral. Edward, junto com muitas pessoas, foi arremessado pela pedra e imprensado na parede. Plantmort estava ferido, sem seu braço direito e sua perna direita, além de metade de seu tórax. Helleonora não estava ferida, mas caída no chão.

Não acredito!-gritou Plantmort com raiva, com uma expressão possessiva enquanto seu corpo se reconstruia. –Helleonora, nem isso você pode impedir, não é?-ele a segurou pelo braço esquerdo. –Pelo menos você é minha!

Me solta!-gritou Helleonora batendo em Plantmort. –Me solta seu...

A pedra então começa a se mexer e é jogada com um impulso para fora. Plantmort puxa Helleonora, para ela não se ferir.

Larga ela!-grita Edward com raiva, enquanto seu corpo se envolvia por uma fina energia verde que regenera um pouco seu corpo revestido por madeira. –Ou então vai se ver comigo!


Continua



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Notas finais do capítulo

Gostaram?
O próximo capítulo terá muita ação e alguns esclarecimentos sobre a ilha. Não percam. Tentarei postá-lo o mais rápido possível
Obrigado e té mais.



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