Os Lendários Guardiões:Templo Dos Deuses escrita por Wevs


Capítulo 3
A escola


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente quero agradecer à Pokemonmaster13SHINY pela recomendação. Muito obrigado! Segundo, quero pedir desculpas pelo longo período que fiquei sem postar. Mas agora, aqui estou eu. O autor ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/192414/chapter/3


Os Lendários Guardiões

–Templo dos deuses-

Livro 1: Planta ....................................................... Capítulo 3:

A escola

Estava chovendo na aldeia de Owen. Uma chuva inesperada que felizmente havia lavado os corpos das feras que haviam sido mortas misteriosamente e acabado com o horrível cheio de podre que dominava aquela região. A estrada era de barro e pedras, mas havia trechos onde era coberto por grama. Com a chuva, o caminho ficou um pouco mais difícil de passar e tiveram que reduzir a velocidade com medo de deslizamentos. Helleonora estava vestindo uma bermuda de couro e uma blusa de linho fino que já estava usando antes. Por cima de tudo, vestia um casaco de pele de bisonte que era muito quente. Seus cabelos estavam presos, mas ela insistia em ficar com aquela tiara. Estava dentro da carroça, ao abrigo da chuva que já estava parando.

Edward estava ancioso para chegar logo à cidade de Lockhaven. Uma cidade enorme, onde tinha de tudo. Ele iria passar um bom período naquela cidade, ao qual iria desenvolver suas habilidades e técnicas. Como presente de aniversário, Edward ganhou de seu pai uma pequena “armadura” de couro e linho marrom, uma bota de couro e um belo arco todo trabalhado em madeira de irí (ou airí), uma madeira fibrosa de palmeira, muito elástica, e suas cordas eram feitas de tripas secas de cervo. Muito resistente, este arco era indispensável para Edward na escola. Pois, como parte do treinamento, o aluno teria de fazer suas próprias armas ou pedir para alguma ferreiro fazer. Quem podia comprar a arma já pronta, levava vantagem, mas poucas pessoas faziam isso. As flechas eram feitas de carvalho. Eram finas com uma pequena ponta de ferro e na extremidade haviam localizadas meias penas de alguma ave. Tanto o arco como as flechas eram polidos com um tipo de verniz especial. Haviam no total, 46 flechas.

Pai, quanto tempo o senhor levou para fazer esse arco?-perguntou Edward feliz da vida ao ver o arco em suas mãos.

Eu, não muito tempo.-disse Carther. –Quando eu trabalhava de ferreiro eu deixava o arco já moldado e depois era só eu montar.

Muito obrigado também, senhor Carther.-disse Helleonora com um outro arco nas mãos. –Esse arco é muito lindo.

De nada.-respondeu Carther enquanto seguia guiando a carroça onde estava. –Um pergunta: você não tem ideia de onde seus pais estão, não?

Helleonora hesitou por um momento. Foi quando a pequena garota abaixou sua cabeça e ficou calada. Triste, Helleonora não queria falar sobre o assunto.

Eu entendo que você não queira falar sobre isso.-disse Carther. –Você já nos disse que não sabe onde está. Somente que “caiu do céu”.

Por causa do ataque de feras, os habitantes das aldeias de Owen e Mérycles andavam sempre em grupo. Era um dos momentos de união entre as duas aldeias. Naquele dia, todos os homens e, ou, mulheres de cada família estava levando seus filhos para a cidade de Lockhaven, onde eles iriam “fazer intercâmbio” de pelo menos 3 anos. Mas podiam retornar às suas casas quando chegasse ao período de férias. Sob a escolta de pelo menos sete guerreiros, Carther Saint-Clair estava em uma das carroças que se encontrava no meio. Os guerreiros eram pequenos alunos que estavam em missões de campo e não tinham nenhuma autorização para deixá-la. No meio dos alunos havia um guerreiro já adolenscente, de pelo menos 16 ou 17 anos de idade. Quase todas as vezes ele olhava para Helleonora, admirando sua beleza e, quem sabe, namorá-la. E esta parecia gostar. Foi quando um dos guerreiros que se encontrava atrás das caroças gritou:

Fera alada!!!

Imediatamente os guereiros entraram em formação. Dois dos guerreiros das laterais eram arqueiros. Imediatamente armaram seus arcos e começaram a atirar. Sem sucesso. As duas feras aladas que estavam vindo em sua direção deram uma bela evasiva no ar e então preparam-se para atacar.

Vocês.-disse um dos guerreiros que se localizava à frente. –Prossigam até Lockhaven. Não falta muito. Estaremos logo adiante.

Entendido!-respondeu um homem que estava guiando na frente.

Olhando para trás, Edward pode ver uma parte da batalha dos guerreiros. Muitos deles usavam espadas e lanças. Um deles controlava as rochas e as lançavam contra as feras. Helleonora disparou um raio de luz lilás em uma das bestas, que caíram se contorcendo no chão. O guerreiro que a observava viu o que fizera e como retribuição, acenou com as mãos. Edward parecia estar com ciúmes, então decidiu provar que era forte também. Manipulou algumas vinhas que se encontravam por alí, e então tentou prender a fera. Sem sucesso pois, a fera estava muito longe e o alcaçe de Edward não chegava a ela.

Há, há, há!!!-sorriu altamente um mercador que estava na frente. –Crianças, Lockhaven a vista!

Todos os outros pais e crianças começaram a cantar e a festejar. Já era possível ver o imenso castelo cercado por uma grande muralha. Vendo que faltava poucos metros para chegar à cidade, as crianças e alguns pais desceram e foram à pé para a cidade. Não muito longe dalí, os cinco guerreiros que ficaram para batalhar com as feras estavam vindo correndo ao encontro dos outros. Não estavam feridos, exceto um arqueiro que estava com seu arco quebrado e com um pequeno corte no braço.

Ao chegarem em Lockhaven, todos cruzaram os portões. Edward e Helleonora estavam juntos, observando a maravilhosa cidade. Nela haviam imensas torres de vigia nos quatro cantos da imensa muralha que protegia a cidade. Havia uma grande quantidade de trabalhadores que andavam de um lado para o outro. Se não ficassem juntos, Edward e os outros poderia até se perder. Carther entrara depois, estava “estacionando” a carroça. Foi quando o guerreiro que estava observando Helleonora chega e se apresenta:

Ehh... Olá, meu nome é Nataniel Charoux. Posso saber o seu nome?

Helleonora estava andando, mas quando Nataniel se apresentou, ela parou e disse:

Olá! Me chamo Helleonora.

Nataniel pegou sua mão delicadamente e deu um leve beijo.

Prazer em conhecê-la.

O prazer é meu.-respondeu ela, ficando um pouquinho corada. –Ah! Esse aqui é Edward. Edward, te apresento Nataniel.

Muito prazer... Edward.-disse Nataniel com um pouco de ciúmes apertando fortemente a mão de Edward com sua luva de metal. A mãos direita de Edward ficou um pouco dolorida, mas o garoto não demostrou isso. Com a mão esquerda, num jesto discreto e silencioso, manipulou uma vinhas que estavam entrelaçadas numa mangueira e enrolou nas botas de Nataniel. –O prazer é todo meu, caro Nataniel Charoux.

Se passaram cerca de meia-hora após todos entrarem em Lockhaven, quando um homem forte e vestindo uma camisa de pele de urso e uma bermuda de couro apareceu. Em seu rosto, uma pequena cicatriz era visível a todos naquela manhã. Numa voz grossa, alta e clara, ele pegou cinco rolos de pergaminhos e, com eles em sua mão, apresentou-se:

Olá a todos aqui presentes. Bem vindos à Lockhaven! É aqui que todos os jovens apartir dos 13 anos de idade aprendem a se cuidar no dia-a-dia e a descobrir a que classe de guerreiros é apto a participar. Eu me chamo Stwart. Posso ser seu amigo... Ou seu pior inimigo. Depende de vocês. Primeiramente... Tenho um comunicado a fazer: ano passado e esse ano, houve um alto volume de crianças que vem aqui para se “descobrirem.”-ele fez uma pausa para respirar e então abriu os pergaminhos. –Portanto, nós providenciamos quartos extras, mas há um porém: os quartos serão co-le-ti-vos.Ah! E mais uma vez haverá um grande número de “alunos” que não entrarão na escola esse ano. Peço que entendedam como na última vez.

Caramba!-se queixaram as pessoas que ouviram tudo. Diversas mães estavam insatisfeitas com isso: minhas filhas irão dormir no mesmo quarto de um menino?!

SILÊNCIO!!!–gritou Stwart. –Não terminei de falar. Continuando... Em um único quarto, dormirão três pessoas. Independentes do sexo. Pode ser tanto duas meninas com um menino quanto dois meninos e uma menina. Mas haverá os quartos onde pessoas do mesmo sexo irão compartilhar o mesmo quarto. Eu irei fazer o sorteio.

Novamente as mães começaram a protestar. Nataniel, de pé ao lado de Helleonora, estava torcendo para que caísse no mesmo quarto que ela. Helleonora estava querendo cair no mesmo quarto que Edward, não estava pensando em malícias, apenas queria ficar perto de alguém que conhecesse. Edward queria a mesma coisa. Mas não queria dividir o quarto com Nataniel.

Levitando os pergaminhos, Stwart começou a embaralhar os nomes que estavam escritos. De repente, os nomes começaram a brilhar, num grupo de três, estes estavam formados.

Atenção a todos! Só direi uma vez: primeiro grupo...

Enquanto Stwart dizia, Edward dirigiu-se à Carther, seu pai, e então lhe pediu que mandasse lembranças por sua mãe. Cicília não pôde comparecer à Lockhaven. Estava em outra cidade, Gorlan, ajudando alguns guerreiros a se curarem após uma guerra. Ela e outras mães também estavam.

Fique calmo, filhão. Ah! Vai dar tudo certo. Uma dica:escolha um dormitório que fique próximo da janela.

Por que, pai?-perguntou Edward olhando o imenso castelo.

Porque o castelo é todo cercado por árvores que, por sua vez, são altas o bastante para chegar até a janela.-disse Carther pondo a mão no ombro do filho. –Vai ser ótimo para você treinar. Vai por mim.

Tudo bem, pai.-respondeu.

Haviam se passado meia-hora e Stwart ainda estava no primeiro pergaminho. Stwart lia rapidamente os nomes, o quarto, o andar e o corredor a que os alunos seriam destinados. Quando acaba de ler, o nome da pessoa aparece num pergaminho recebido pelos pais, junto com o nome das pessoas que o aluno dividirá o quarto. Se o responsável pelo aluno estiver de acordo, ele assina com uma pena especial a linha pontilhada. Caso seja contra... O aluno está “expulso” do colégio e tentará no ano seguinte. No pergaminho recebido pelos pais, está escrito tudo o que provávelmente acontecerá com o aluno: risco de vida, permissão para castigar o aluno caso ele não respeite alguma regra, etc...

Enfim, Stwart termina de ler o primeiro pergaminho. Vendo que muita gente ainda estava na praça da cidade, Stwart ordenou que os responsáveis por cada andar levasse os alunos para os quartos determinados por ele. A multidão na praça diminuiu bastante. Então, Stwart começou a falar os nomes. A multidão estava cansada de ficar de pé, então todos começaram a sentar no chão. Nataniel convidou Helleonora para sentar num banquinho de praça. Não achando Edward, ela aceitou. Quando estava para dar o primeiro passo para o banco, as pernas de Nataniel se prenderam nas vinhas e então este caiu feio no chão. Todos, até Stwart, pararam para ver. Edward sentou-se no chão, ao lado de seu pai. Ria muito. Não estava cansado, mas, além dos guardas, ele seria o único a ficar de pé. Foi quando uma garota chegou de repente, cheia de vergonha por estar atrasada, e surpreendeu Edward com um abraso inesperado. Foi aí que Helleonora viu onde Edward estava. Não conseguia prestar atenção em Stwart, só conseguia prestar atenção em Edward, que estava próxido da garota. Esta o abraçava várias vezes, tentou entrar na mente da garota, mas foi bloqueada por uma força desconhecida.

Onde andou esse tempo todo, Ellira?-perguntou Edward à garota. Esta, de olhos azuis, uma bermuda preta de couro e uma saia de linho por cima, usava também uma blusa azul tomara que caia e uma “jaqueta” azul por cima. Seus cabelos eram negros, mas na maior parte tinha fios loiros. Tinha uma franja azul. –Nunca mais te ví.

Ah, nem sei.-respondeu a garota. –Minha mãe e eu estávamos em Gorlan.

E aí, viu minha mãe por lá?

Ah! Vi, sim. Ela havia me dito que você veio para cá.-respondeu Ellira cumprimentando Carther. –Ah! Meus parabéns, lindinho!!!

Edward agradeceu à Ellira retribuindo o abraço. Helleonora via a tudo. Nataniel, aproveitando-se do momento de fragilidade, abraçou Helleonora e deu um beijo em sua testa.

Se passaram duas horas, após a leitura do primeiro pergaminho. Agora, a praça estava ocupada por poucas pessoas. Das pessoas importantes para citar, estavam Ellira, Edward, Nataniel e Helleonora e algumas dezenas de crianças. A leitura demorou tanto tempo pois, a cada ano, ocorre uma nova leitura que inclui novamente todos os alunos. Edward e todos naquela praça estavam cansados de esperar, foi quando Stwart disse:

Agora, irei ler os nomes dos alunos que irão fazer parte do quarto GT- 526, 17º andar, corredor 47: alunos: Helleonora Valquíria, Larienne Victória e Ellira Christinne.

Edward olhou surpreso para Helleonora e acenou. Ela estava mais surpresa por não ficar no mesmo quarto de Edward embora tenham feito a “matrícula” juntos, mas não iria se desanimar. Acenou para Edward novamente. Nataniel estava um pouco decepcionado, mas, como restavam poucas pessoas, ele provavelmente iria ficar no mesmo andar que Helleonora. Carther estava sendo o responsável por Helleonora, já que ela não sabia como ir para casa. Ellira ficou decepcionada por não ter ficado no mesmo quarto que seu melhor amigo, Edward, mas não ficou triste. No momento, só queria saber quem era Helleonora pois, a Larienne ela já conhecia.

...Agora, lerei os nomes dos alunos que irão ficar no quarto GX- 760, 17º andar, corredor 51: Alunos: Edward Elrick Isaac Saint-Clair...

Edward estava extremamente feliz ao saber que foi escolhido. Deu um abraço de despedida em seu pai e em Ellira. Olhou de relance para Helleonora. Ela estava muito feliz por Edward e acenou para ele com a mão esquerda. Nataniel ainda estava junto dela. Edward acenou também. Seu pai já estava pronto para assinar aos pergaminhos e eles iria proseguir para seus respectivos quartos. Foi quando Stwart começou a falar:

Continuando... Quarto GX- 760, 17º andar, corredor 51: aluno: Caio Matthew. E o último aluno nesse quarto... Nataniel Stempford Charoux.

Helleonora olhou direto para Edward. Ele estava triste e decepcionado. Parecia que estava indo para a forca. Nataniel não estava nem ligando. Por um momento ele tinha esquecido de Edward, mas depois se lembrou.

Parabéns, Nataniel.-disse Helleonora meio triste.

Obrigado, gata.-disse ele abraçando Helleonora enquanto Edward olhava. –Agora, vai lá para seus pais assinarem a licença, vai.

Helleonora estava triste por não ter caído no mesmo quarto que Edward. Mas a cada passo que dava em direção Èdward, ficava mais feliz.

Meus parabéns, Edward! Fico feliz por ficarmos no mesmo andar.-disse Helleonora abraçando Edward.

Obrigado, Helleonora. Meus parabéns também.-disse Edward enquanto estava sendo abraçado. –Deixa eu te apresentar: essa daqui é Ellira. Ellira, essa daqui é Helleonora.

Muito prazer. Ellira... É o nome de minha mãe.-disse Helleonora.

Ellira era uma garota muito bonita. Era simpática e gostava de fazer amigos. Então ela já foi pegando na mão de Helleonora e disse que iam ser grandes amigas. Carther já assinou a licença de Helleonora e esta, estava só esperando Edward para entrar na grande escola juntos. Nataniel estava esperando Helleonora.

Carther deu um abraço em seu filho e entregando a lincença assinada para Helleonora e Edward, ficou lá, esperando que eles subissem para o castelo para que ele pudesse ir embora.

Dá um abraço na minha mãe.-pede Edward feliz, enquanto segurava seu arco e subia as escadas junto de Helleonora, Ellira, Nataniel e um instrutor responsável pelo andar.

Os corredores eram enormes. As escadas pareciam não ter fim. Nas paredes, diversos quadros e pinturas que pareciam pular das telas estavam presas. O inspetor ficava andando pondo as mãos na parede. Mas não sempre. Isso, de certo modo, estava incomodando Edward, que o olhava atentamente: primeiro, ele tocou numa imagem de uma gárgula, depois tocou num quadro onde tinha a imagem de um pássaro que voava e mais á frende, ele tocou na imagem de uma tela que lembrava um céu azul. Presa em suas costas, Nataniel tinha uma espada. Era grande, com um brilho metálico e parecia ser feita de engrenagens. Mas era bonita. Ele sussurrava alguma coisa para Helleonora e esta estava prestando mais atenção em Edward e Ellira do que nele.

E aí, quer entrar em qual classe?-perguntou Edward à Ellira. Não podia conversar com Helleonora, pois Nataniel o olhava com uma expressão sarcástica. Sem dúvida ele seria seu rival durante um ano todo!

Vou fazer o teste para ser qualquer coisa. Eu não gosto de fazer um teste só.-respondeu Ellira dando um largo sorriso. Antes ela estava próxima de Helleonora, mas quando Nataniel chegou, ela ficou com vergonha e foi para perto de Edward.

Eram muitas escadas existentes no castelo. Naquele tempo não existiam elevadores então tiveram que subir a pé. Nos corredores, muita gente passava. Desde de alunos à diretores. Haviam se passado poucos minutos, quando eles chegaram em um corredor sem saída. O inspetor era loiro, com cabelo encaracolado. Usava uma jaqueta feita de couro de bisonte e uma calça do mesmo. A única coisa que possuía que não fosse de couro, era uma enorme bota de metal que chegava à altura do joelho. Quando chega no fim do corredor, ele pára e pergunta aos quatro alunos que o acompanhavam.

Qual é a senha, pequenos pupilos?

Que?! Senha?!!!

O homem deu uma risada maliciosa e diz que eles precisariam de senha para passar para o outro corredor.

Isso evita que alunos de um corredor vão para outro.-explicou ele. –Eu posso ficar aqui o tempo que quiserem.

Hey! Eu estudo aqui a muitos anos, e nunca teve esse negócio de senha, não.-protestou Nataniel um pouco estressado.

Qual é a senha?-perguntou o homem novamente

Ninguém sabia. Nem mesmo Nataniel, que estudava lá há dois anos. Talvez fosse algum tipo de prova que eles tinham que fazer. Foi quando Helleonora tenta usar seus poderes de telepatia para descobrir, já que faziam cerca de 15 minutos que ninguém nem ao menos chutara qual seria a senha.

Tentou entrar na mente do homem. Conseguiu. Ela pode saber que o nome dele era Curt James, mas ninguém sabia isso. Se por acaso ela disse sse o nome dele, poderia suspeitar que ela fosse telepata. Curt era apenas conhecido com “O Homem do Corredor”. Em sua mente, diversos códigos foram encontrados, mas estes pareciam já estarem usados. Foi quando ela sente uma horrível dor de cabeça. Quando se recuperou, Curt estava olhando diretamente para ela. Ninguém sabia o motivo.

Vamos lá! A senha, por favor.-disse ele já impaciente.

Pô, cara.-disse Nataniel largando a mão de Helleonona. –Deixa a gente passar logo.

Só se disserem a senha.-se prestassem atenção em vez de namorarem por aí, vocês saberiam a senha!-disse ele perdendo toda a calma e paciencia. –Digam logo a senha e depois entrem!

–“Gárgula voando num céu azul”!-disse Edward que estava pensando o tempo todo. –Esta é a senha.

Ninguém fazia ideia de como Edward sabia a sanha. Na parede, um portal se abriu e Edward estava pronto para entrar. Curt estava surpreso. Não conseguia nem falar.

Meus parabéns, jovem Edward.-disse Curt. –Você foi o único aluno que acertou o meu enigma.

Edward deu um sorriso confiante. Estava prestes a entrar no portal, quando ele olha para Curt e diz:

Só para você saber: ela não é minha namorada.-e entrou.

Rapidamente, Edward chegou no corredor número 51. Então ele começou a procurar o número do quarto para onde foi mandado. Chegando lá, ele abriu a porta do quarto e entrou. O quarto era grande. Nas paredes, tinham pinturas feitas em relevo. Haviam três camas nas lateráis e três armários. A janela estava do lado esquerdo, era grande. No lado direito, Caio estava sentado, pondo suas roupas e coisas no armário que estava ao lado de sua cama.

Oi, Caio.-disse Edward.

Caio Mattew tinha cabelo curto. Era moreno e usava uma armadura de couro. Ao lado de sua cama, estava um livro e nenhuma arma. Ele olhou para Edward com uma cara esquisita. Parecia ser de sono e depois respondeu.

Prazer em conhecê-lo, Edward.-disse levantando-se e estendendo a mão.

Edward a apertou. Logo depois, chega Nataniel, todo feliz. Ela se joga na cama e tira sua armadura. Embora tenha dois banheiros no quarto, ele se troca na cama mesmo. Edward e Caio viram-se para a janela, para não ver nada que não queiram.

Quando Nataniel se troca, depois de 15 minutos, uma mulherer já de idade aparece no quarto e diz:

Com licença, meu pupilos. Sejam bem vindos a nossa Escola de Preparação e Magia Lockhaven (nome estranho, mas não tão estranho quanto à escola). Eu sou Margaret, a inspetora.-disse Margaret enquanto entrava e ia andando na direção de Edward. –Sabe, meu jovem, essa escola é enorme, mas até a mínima coisa que acontece aos nossos alunos nós sabemos. Você passou no teste de Curt. Por isso, você acabou de adicionar 10 pontos ao quarto GX- 760.

Edward ficou surpreso, nunca pensara que uma simples frase poderia mudar o rumo da história. Mas enfim agradeceu e permaneceu em pé, onde estava. Caio estava olhando para Nataniel. Na verdade, todos naquele quarto estavam olhando para ele: Nataniel Charoux estava somente com aquelas cirolas e com uma camisa de linho. Todo largado na cama. A armadura, embora fosse de metal, era muito quente. Seu rosto estava muito suado e ele parecia estar dormindo.

Liga para ele não, dona Margaret.-disse Caio.

He, he.-riu ela sorrindo. –Pensando bem... É hora de dormir. Amanhã terão a primeira aula do ano.

Não tem jantar?-perguntou Edward morrendo de fome.

Margaret olhou para Edward com uma cara de triste.

Querido, não temos jantar no dia da seleção de alunos. Deveria saber disso.

Tá.-diz Edward vendo a mulher se retirar do quarto.

Foi quando Caio pegou a sua mochila. Dela, ele tirou um pequeno pote retangular que continha um pão. Era grande e parecia delicioso.

Acho que você não sabia, não é?-disse Caio indo até a cama de Edward. –Fica com metade. Eu não tô com muita fome.

Edward olhou bem para o pão. Na verdade, parecia panettone. Era muito delicioso. Edward agradeceu e comeu em dois minutos.

Eles ficaram conversando um pouco. Afim de se conhecerem melhor. Depois de um tempo, Edward ficou manipulando algumas folhas da janela, mas deitou e pegou no sono. Enquanto isso, no quarto GT- 526, Helleonora estava deitada, pensando em Edward e no seu dia de amanhã. Ela e as meninas do quarto haviam conversado bastante. Helleonora não era de falar muito, então ela passou a tarde toda meditando. Para Larienne e Ellira, isso era estranho. Foi quando resolveram experimentar.

Meninas, isso é muito bom.-disse Ellira, que estava na segunda cama da beliche que se encontrava no quarto. Helleonora dormia em cima, enquanto Ellira dormia numa cama separada. Mas esta ficava bem próximas as outras. Até que também pegou no sono.

Na cidade, todos já dormiam. Exceto as dezenas de guardas que estavam de plantão. Havia parado de chover e já começara a fazer calor. Dos montes, não muito longe dalí, era possível ver diversos “pontos” vermelhos que mais pareciam tochas acesas de algum povo distante que, frequentemente, faziam planos para tomarem para sí a grande cidade de Lockhaven.

Continua


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem! ^^
Merece reviews



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Lendários Guardiões:Templo Dos Deuses" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.