Os Lendários Guardiões:Templo Dos Deuses escrita por Wevs


Capítulo 28
O ataque e o casamento


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos !!
Gostei muito do capítulo e espero que gostem também.
Deixem seus comentários sinceros, por favor!
Boa leitura



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Os Lendários Guardiões
–Templo dos deuses-

Livro 1: Planta ......................................................................... Capítulo 28:

O ataque e o casamento


~ ~ Aldeia Orchcraft ~ ~


–CUIDADO! -gritou Ícaro enquanto avistava no ar uma enorme bola de metal vindo à direção do grupo de Edward. –Logo ali!

–O que?! -perguntou-se Edward, sem saber o que acontecia, até que é empurrado pela energia de Caio. –AAAAI!

A enorme esfera negra de metal tinha um diâmetro de 1,50m e era lançada rapidamente pelas catapultas da Metrópole. Quando caiu no chão, devido à força e à velocidade, fez uma pequena cratera. Edward levou um susto, mas agradeceu a Caio com muita vontade.

–De onde tá vindo isso?! -perguntou Oliver, enquanto olhava para o alto e via cerca de oito esferas indo para a ilha, sem contar as outras dezenas que iam para a floresta. –CUIDADO!

–Droga! -Caio enquanto corria para longe. –Corre pessoal!

–Não! -gritou Ellira. –Espera!

–Tá fazendo o que Ellira?! -gritou Edward, enquanto olhava para a garota, que estava olhando as esferas. –Vai morrer!

–Espera... Espera. -Ellira estava calculando onde as bolas de metal cairiam, quando tinha uma base, ela correu.

–É isso! -surpreendeu-se Oliver. –Ellira tá calculando a distância, assim não precisamos correr tanto.

–Ótimo. -diz Caio desfazendo uma cúpula, para defender-se da poeira que fazia. –Agora temos que correr deles. -ele apontou para uns enormotauros que fugiam de uma parte da floresta. –Essas coisas estão assutando eles!


~ ~ Lockhaven ~ ~


–Agora! -esbravejou Nigazat Nara, próximo à baia de Lockhaven, enquanto atrás de si, as catapultas disparavam as mesmas esferas de metal. –Que a aventura comece! -ele disse sorrindo.

–Eles estão parados, parecendo olhar para nós... -disse Adolph com um tipo de luneta, olhando para uma parte da EPM e para as muralhas de Lockhaven. –Como se estivessem nos esperando...

–Impossível. -Nigazat puxa a luneta de Adolph. –Não tinha como eles saberem!

Quando as bolas de metal caíram sobre a cidade, elas bateram em alguma coisa no ar, caíndo no chão, produzindo muitos buracos e poeira. Novamente lançaram mais bolas e a mesma coisa aconteceu. Lockhaven estava intacta. Utilizando a luneta, Nigazat viu que um tipo de onda se propagava em círculos onde uma bola de metal acertava. Ficou gélido.

–Eles se preveniram. -Nigazat, com raiva, amassou a luneta. –Estão usando um campo de proteção!

–Isso! -comemorou Stwart, olhando as esferas caírem sobre o chão. –Sua ideia foi ótima, Éric.

–Não foi nada, Stwart. -Éric colocou a mão atrás da cabeça, sorrindo. –Apenas fiz a cúpula... Seus professores fizeram o resto.

–HAHAHA! -Stwart começou a rir, após o ataque com as bolas de ferro acabar. –Tem razão, Éric. Se não fosse a magia de fortificação e o escudo de proteção de Sohka, além dos cristais de Rajad, talvez esse escudo talvez não aguentasse.

–Não podemos esquecer da Callisto... Ela quem deu a ideia...


Flashback de Éric (on)

Éric estava em seu quarto, observando uma pequena maquete detalhada de Lockhaven que fizera com gesso. Estava imaginando um jeito rápido de proteger a cidade, além de não gastar tanta energia, quando alguém bate à porta.

–Entra Nora... -ele se surpreende. –Callisto?

–Desculpe... Lhe incomodo? -Callisto receou-se. –Se quiser eu saio agora e...

–Não! -Éric lhe interrompeu. –Pode ficar. É que pensei que estava se preparando para ir até a ilha e... Sei lá, pode entrar.

–Ouvi Stwart dizendo algo sobre o ataque a algumas semanas e decidi ficar e ajudar, já que você tem que ficar e não pode ir na ilha comigo... -Callisto sorriu como se lembrasse de algo engraçado. –Sei como é ter uma cidade ameaçada.

Éric estranhou.

–Sua cidade sofria ataques?

–Ô! Os inimigos eram meio medievais. -como por magia, o quarto ficou escuro e Éric pôde ver uma cena de ataques a uma cidade grande, com castelos semelhantes aos da cidade de Moscou. –Os inimigos utilizavam magia, ogros, trolls e catapultas, além de nuvem de flechas para nos atacar.

–E como se protegiam disso? -perguntou Éric. –Nunca sofremos um ataque assim.

–Nosso Rei nos protegia fazendo cúpulas e barreiras de proteção. -respondeu Callisto. –Utilizávamos um grande e poderoso exército. Além do mais, nossa cidade contava com a ajuda de feiticeiros e magos, que juravam lealdade ao rei, em troca de proteção e ajuda. Uma troca justa.

–Mas como faremos uma cúpula tão grande? -perguntou-se Éric. –Lockhaven é muito grande e meu poder varia com o tamanho.

–Como assim? -perguntou Callisto.

–Meus campos de força vão perdendo a resistência cada vez que são “esticados”. Semelhante a um elástico, que vai se afinando à medida que o puxamos.

–Entendo... -disse Callisto. –Em Versailles, nós contávamos com um tipo de máquina, que funcionava à base de uma grande fonte de energia, chamada “Gerador de Proton Neutro”.

–Gerador de Próton Neutro?! -exclamou Éric surpreso. –Como funcionava isso?!

–Era um tipo de máquina que produzia um campo eletromagnético e atuava como um tipo de proteção... Era um campo forte, porém necessitava, como disse, de uma fonte muito grande de energia.

–E que fonte é essa? -perguntou Éric.

–A princípio usamos mana, logo depois, usamos magia, porém usávamos núcleos de energia de pessoas mortas. -Callisto meio que se “abraçou”, como alguém que lembra de alguma coisa que dá medo. –Ou quase isso.

–Como assim? -Éric.

–Nossa cidade era muito boa, porém as condenações eram muito rígidas. -começou Callisto. –Nosso rei tinha um conhecimento ótimo de anatomia e desenvolveu uma técnica que consistia em tirar núcleos de energia de acusados e armazená-los, para que possam ser usados no Gerador de Próton Neutro.

Arg! -suspirou Éric. –E como era produzido esse gerador?

Callisto deu de ombros.

–Não sei. Mas acho que posso fazer uma versão extremamente básica com cristais de quartzo.


Flashback de Éric (off)

–Como podemos atacar Lockhaven com esse campo em volta? -perguntou Adolph, olhando as catapultas carregadas lançando mais esferas, dessa vez flamejantes. –Nosso exército não pode atacá-los também.

–Daremos um jeito. -exbravejou Nigazat, enquanto dava um grito para um homem que estava próximo da vela da segunda caravela. –Usaremos a força 2.

–Já que você quer... -disse Adolph enquanto pulava de um navio para outro.

Em Lockhaven, Éric e Stwart estavam observando ainda as embarcações da Metrópole. Os navios de guerra eram enormes. Media de 15 a 20 metros, a cima d’água! Foi quando ouviram um barulho de metal rangendo e um estrondoso barulho de engrenagens girando. De repente, parou.

–O que acham que estão aprontando? -perguntou Éric, enquanto subia até uma torre de vigia, pois os guerreiros que vigiavam diziam que os inimigos estavam parados.

–Deixe-os Éric. -gritou Stwart enquanto tomava um chá de ambrósias. –Não há o que temer... Com esse escudo, somos invencíveis!

–CUIDADO! -todos os vigias pularam da torre.

De repente um estrondo se ouviu e dois grandes arpões medindo 3m de largura caíram no ar e mergulharam no escudo, penetrando a camada de 20 cm de energia. Logo depois, mas seis arpões fizeram o mesmo. Stwart ficou perplexo, enquanto admirava silenciosamente o poder da Metrópole. As correntes que estavam no chão presas aos arpões começaram a se esticar, o que indicava que alguma coisa as estava puxando.

–Toda a força para trás. -gritou Nigazat. –Seus escravos inúteis!

Os escravos, junto com os motores inversos das supernavegações, estavam conseguindo puxar o escudo que protegia Lockhaven. Na cidade, os guerreiros estavam tentando quebrar os arpões, mas o escudo já estava vindo a baixo.

–Como eu pensava. -disse Nigazat. –O escudo deles é uniforme, o que quer dizer que só funciona num formato, o circular. Ataquem!

–Nosso escudo! -disse Stwart vendo o “céu de Lockhaven” ficando claro, ao invés de opaco. –Eles conseguiram... Agora estamos desprotegidos...

–E. Bem desprotegidos! -disse Éric, enquanto ouvia um barulho de trombetas. –Droga!

As bolas de metal caíram sobre Lockhaven, principalmente sobre a EPM e sobre o castelo do Rei. Felizmente a cidade estava vazia, as pessoas estavam abrigadas em um esconderijo e num acampamento nos Campos Suspensos. Éric tentou se defender, mas três bolas pesadas de metal eram suficientes para quebrar seus campos de força. O estrago estava começando a aparecer, e o medo também.

–Guerreiros, preparar! -disse Hajad. –Fogo!

Do lado de fora da cidade, ocultados por um campo invisível, se encontrava a artilharia da cidade. Guerreiros, antes alunos, estavam montados em feras antes selvagens. Eles começaram a atacar as navegações utilizando poderes e habilidades à distância. O poder maior vinha da terra. Rochas e terra estavam sendo arremessados nos navios. Infelizmente as catapultas estavam mais longe da terra, por causa do ângulo.

–Não está dando tanto certo. -disse Éric, junto de Stwart. –Sua estratégia não está dando muito certo...

–Pode não ir como planejamos, mas está danificando as embarcassões deles.

Foi ai que três navios que estavam na frente abriram um tipo de “garagem”. De cada uma, seis grandes bestas quadrúpedes, semelhantes a rinocerontes de três chífres e seis metros, começaram a correr ferozmente atrás do exército.

–Preparar, apontar... -disse Sohka enquanto observava o que acontecia do alto de uma torre. –Disparar!

De trás da cidade, uma nuvem, isso mesmo, uma nuvem de flechas começou a avançar contra as embarcações e contra as feras da Metrópole. É claro que muitas flechas não acertaram, afinal a distância era muito grande. Os rinocerontes usavam armaduras, mas muitos foram atingidos.

–Eles estão atacando à distância. -disse Adolph para si mesmo, enquanto protegía-se das flechas. –Só gostaria de saber como sabiam de nosso ataque...


~ ~ Ilha Orchcraft ~ ~

–Como vamos sair daqui?! -perguntou Caio enquanto fazia uma cúpula de energia para se proteger da manada de enormotauros que corria para todos os lados, muitos sendo atingidos pelas bolas de metal. –Tá muito calor e eu não vou conseguir aguentar muito, além disso.

–A ilha está praticamente esburacada! -disse Ellira vendo a poeira cobrir a cúpula. –Ícaro é que tem sorte!

O ataque à ilha estava sendo mais bem sucedido que o ataque à Lockhaven. As catapultas lançavam as bolas de metal e até mesmo rochas em direção à floresta e muitas dessas esferas eram flamejantes. Com excessão de Ícaro, que estava voando, quem estava no chão sofria com a poeira e com a falta de umidade lá em baixo. Caio desfez a cúpula, pois os enormotauros estavam correndo para uma parte da floresta, menos atingida. De baixo, tentava atingir a cúpula que vinham para ilha.

–Não tá dando certo... -disse Edward. –Precisamos ir logo para a aldeia... -Edward é interrompido por Caio.

–Olhem para o alto... -Caio estava perpléxo. –Vocês não vão acreditar...

Olhando para o alto, Caio, Edward, Oliver, Nilo e Ellira viram que, de dez bolas de metal que eram lançadas em direção à ilha, somente cinco ou seis caíam no chão. As outras simplesmente sumiam no ar.

–O que está acontecendo?! -perguntou-se Nilo. –Essa ilha é o que?

–Parecem fissuras no ar... Como se fossem mini-portais. Se conseguirmos acompanhar a sequência, podemos sair daqui. -disse Oliver, enquanto olhava Ícaro voando, parecendo que também havía percebido. –Ícaro!

Ícaro desceu.

–Vá ver quem tá atacando a gente, por favor. -disse Oliver, enquanto dava algumas adagas para o garoto moreno. –Cuidado, as adagas com esses papezinhos explodem.

–Ok! -disse Ícaro voando tão rápido que afastou um pouco a poeira.

–Vocês! -gritou Nilo. –Venham cá!

Correndo pela floresta, o grupo de jovens estava atrás da árvore-principal, onde pensam que na aldeia estaria mais seguro. Dentro da floresta estava meio que mais calmo. As esferas caíam sobre o chão, mas as plantas não se afetaram muito. Além do mais, lá estava úmido e a corrente de energia estava mais forte. Avistaram a árvore e para lá correram.

–Não sei por que precisamos entrar pela árvore se podemos entrar pela torre. -disse Ellira meio confusa. –Aqui deve ser mais movimentado que por lá.

–Calma, Ellira...-disse Caio enquanto segurava a mão dela e dava a mão a Nilo. –Vamos entrar...


Narração de Ícaro

Eu estava voando a procura do que estava atacando a ilha. Eu voava rápido, junto com a corrente de vento que vinham para o mar. Vi um farol e um pouco mais distante, vi uma cidade muito grande em outro continente. Eu estava desviando das bolas de metal que vinham pelo ar, até que cheguei rapidamente até onde estavam nos atacando.

–Que massa!-admirei. –Que lugar é esse?!

Haviam seis doze grandes catapultas de metal e madeira enfileiras, as quais atiravam diversas coisas para a ilha. Contando as adagas que me deram, percebi que só tinha vinte. Mirei e joguei uma adaga com papel bomba. Ela acertou um mecanismo da catapulta que lança as pedras. Explodiu e vi que algumas pessoas corriam. Eu gostei mais disso do que nunca e taquei mais uma adagas enquanto voava, me aproximando... Foi aí que, de repente eu sumi e apareci do outro lado da ilha.

–Droga!


Narração do autor

Aldeia Orchcraft

A sinfonia de casamento já estava tocando e Helleonora estava “preparada” para subir ao altar. Apertando o boquê de flores, Helleonora pedia que Edward e os outros cumprisse a missão o mais rápido possível. Plantmort estava ancioso esperando. Os convidados estavam num salão. Um grande salão verde e envolto de flores em suas colunas de sustentação. Atrás do padre, se encontrava uma enorme janela de madeira e vidro, que ocupava todo o tamanho da parede e iluminava todo o salão. A cada passo que dava dentro do seu vestido, Helleonora temia pelo que ia acontecer. Plantmort sabia que Helleonora era telepata, então ordenou que todos usassem alguma coisa de metal na cabeça, inclusive o padre.

–Edward... -sussurrou Helleonora, enquanto chegava ao lado de Plantmort e o padre começava o casamento.



–Vamos logo! -gritou Edward percebendo que o casamento já havia começado, pois uma fumaça escura natural saía do castelo. –Quando aquela fumaça ali ficar branca. -Edward apontou. –O casamento acabou.

–Então precisamos ir logo. -disse Nilo.

–Está ok. -disse Edward. –Olhem, como o combinado, vocês vão atacar daqui de fora quando a minha libélula voar pra fora... -Edward deu distância, olhando o tamanho do castelo. –A janela do casamento é aquela. -Edward viu a enorme janela. –Cuidado.

–Está bem, cara. -Caio acenou, fechando a mão e levantando o polegar. –Boa sorte.


Edward correu pelo castelo cheio de guardas. Por ser o aprendiz de Plantmort, tinha entrada “VIP” no castelo. Absorvendo um pouco da madeira, correu pelos corredores e chegou na prisão.

–Pessoal, estão todos aqui? -perguntou Edward cansado.

–Fora Helleonora, todos estão. -respondeu Natanael. –É agora Edward?

–Sim. -respondeu Edward enquanto controlava a madeira das celas, que abriram. –Vocês só vão sair dela quando eu mandar, tudo bem?

–Sim. -responderam os “detentos”.

Estendendo a mão, Edward pegou sua libélula e a disse alguma coisa. Ela voou rapidamente até a saída do castelo, quando encontrou Oliver e os outros.

–Pessoal... O sinal.-disse Oliver pegando sua adaga ao ver a libélula voando rapidamente enquanto saia do castelo. –O ataque é agora.


Continua



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Notas finais do capítulo

Notas básicas do capítulo: OLG se passa num mundo antigo, então eles AINDA não conhecem sobre magnetismo e tudo mais, porém, eles chamaram de campo eletromagnético o campo pelo fato de nada de metal atravessá-lo. Bem... Não estavam tanto certos assim...
Deixem reviews e se quiserem, deixem sugestões sobre ataques no final do review (não dê a sugestão como um review). A proposta está válida só até o próximo cap.
Um abraço e obrigado pela leitura e atenção!



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