Os Lendários Guardiões:Templo Dos Deuses escrita por Wevs


Capítulo 24
O Tempo não tira férias


Notas iniciais do capítulo

Yo! Cheguei pessoal...
Sei que eu disse que iria regressar no dia 18/08, mas não aguentei de saudades e me adiantei.
O capítulo está aí, pessoal. Leia e logo após a leitura, deixe sua review, ok?
Desde já lhes agradeço.



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Os Lendários Guardiões
–Templo dos deuses-

Livro 1: Planta ......................................................................... Capítulo 24:

O Tempo não tira férias

Jéssica estava com medo. Abraçada com o Edward, que estava olhando o Fauno de cima a baixo. O Fauno parecia estar com raiva por ter sido acordado e olhava por todos os cantos.

–O-olá. Eu sou Edward. -apresentou-se Edward.

–Não era Élrick?-questionou Jéssica.

–É Edward Élrick. -sussurrou Edward vendo o Fauno ir em sua direção, com seu corpo estalando a medida que andava.

–Tu!-o Fauno apontou para Edward com seu fino dedo indicador. –Vieste tu até meu templo para incomodarme?

–Não senhor. -Edward estava andando para trás, até encostar na parede. –Viemos conhecê-lo. Não queremos incomodá-lo.

–É. Se quiser iremos até embora. -disse Jéssica olhando a libélula de Edward voar pelo labirinto.

O Fauno dirigiu sua mão até Jéssica e pressionou sua unha no rosto dela.

–É tu uma mortal?!-surpreendeu-se o Fauno incrédulo. –Tu sangras.

Sangra?-pensou Edward enquanto olhava discretamente para Jéssica e vendo que o Fauno havia feito, com sua unha, um pequeno corte na bochecha da menina.

–Como ousas entrar em meu laberinto?-perguntou Fauno virando seu rosto em um ângulo de quarenta graus, fazendo com que ele estalasse o pescoço. –Vá embora!

Jéssica já estava indo quando Edward interveio.

–Não, espere!-Edward a segurou, pela mão. –Fauno, só queremos ir embora... Viemos aqui para conhecê-lo, mas agora queremos ir.

–Cale-se!-Fauno exaltou-se. –Pensaste que meu templo é algum tipo de vila, que entras e sas quando bem estendeste?

Edward e Jéssica abaixaram a cabeça.

–Para saírem com vida farão uma tarefa simples.

–Tá certo... -Jéssica falou. –O que temos que fazer?

–Terás que pegar a Flor dos Mártires. -disse Fauno. –És uma flor magnífica que se encontra na caverna de cristal, numa caverna. Se encontrares ela em uma hora, realizarei um pedido possível e deixarei que saiam.

–Está bem. -disse Edward. –Onde se encontra essa caverna? E como chegamos lá?

Fauno estendeu seu dedo para a direita, onde sua libélula pousou.

–É esta uma espécie rara de se encontrar... Tu tens sorte de possuí-la. -disse Fauno. –Esta fada guiarar-te para o local correto, mas a traga com vida.

–Fada?-estranhou Edward? –É uma libélula.

Fauno a tocou. Assim que o fez a libélula começou a se contorecer e seu corpo começou a ganhar uma forma meio humana, meio animal. Virou uma fada. Esta media 16 cm e era brilhante, pois produzia um pouco de luz que era intensificada por sua pele de ouro. Voava rapidamente, afinal, não deixara de ser uma libélula, apenas mudou de forma.

–Uau!-admirou-se Edward e Jéssica. –Não sabia que era uma fada!

–Mas é. -disse Fauno enquanto dava impulso com seu dedo e ela voou. –Ela lhe guiará até o local. Ouçam bem. Para sair da caverna vocês precisarão de um único cristal. Pegue somente o necessário.

–Muito bem. -disse Edward com a fada a sua volta, voando. –Como vamos?

O centro do labirinto começou a brilhar e então um portal azulado apareceu.

–O portal os levará para o local. Não o local exato, mas bem próximo. -Fauno pegou uma ampulheta. Entrem no portal. Este portal está sincronizado com a ampulheta e se fechará em 1 hora.

Edward e Jéssica logo entraram no portal.

Chegando numa espécie de lugar nevado, Jéssica e Edward logo foram procurar a caverna. Sentindo o frio, Edward logo deu seu casaco para Jéssica. Ela agradeceu.

–Olhe, sua fada está voando para algum lugar. -apontou Jéssica.

–É mesmo, vamos!

Correndo para trás da libélula/fada, eles chegaram até um tipo de precipício. Havia uma passagem para o outro lado, mas era muito estreito, então tinham que andar um por um e de lado.

–Sua fada é que tem sorte... Voa. -disse Jéssica parada, olhando a passagem.

–Muita. -disse Edward. –Primeiro as damas.

Jéssica deu um sorriso tímido e então deu um primeiro passo até a passagem. Edward foi logo atrás. Ambos estavam andando normalmente para o outro lado até que o gelo começou a ruir.

–Ai céus!-falou Jéssica junto da montanha, com os braços juntos dela. –Se essa ponte cair a gente morre!

–Fica calma... -Edward pegou a mão de Jéssica e ela virou para ele. –A gente não vai... CAIR...!

A ponte desabou. Edward e Jéssica estavam caindo de uma altura de mais de cem metros. Antes de cair, Jéssica segurou firme a mão do Edward, que estava analisando onde cairiam. Passou-se uns dez segundos e eles caíram no meio de um lago. Sorte deles que algumas pedras caíram na água antes deles. Passados alguns tempos, Edward e Jéssica voltaram até à superfície.

Arg! -Jéssica cuspiu água. –Sorte né?

–Uhum... -Edward sorriu. –Você está bem?

–Tô sim... Melhor agora. -disse Jéssica mergulhando no lago que estava no meio da neve. –Não sei como pode existir um lago termal no meio desse frio tudo.

–É... Só que precisamos ir logo para a caverna. -Edward olhou para o alto. –Minha escudeira está vindo até nós.

Quando saíram da água o vento frio começou a fazer efeito na pele quente de Jéssica e Edward. Edward sentia mais frio, pois estava apenas com uma blusa.

–Vem cá. -Jéssica correu para Edward, abraçando-o. –Nossa... Você tá quentinho.

Edward estava gostando de ficar perto de Jéssica, mas ainda estava chateado com Helleonora.

–Olha lá!-Edward apontou para a fada. –A caverna!

Não acreditando no que estavam vendo, os dois correram até a fada, que estava indo para a caverna. Depois de poucos minutos, chegara, até a entrada da caverna de cristal.

–Essa não... -desanimou-se Jéssica, debruçada na parede da caverna. –Como vamos chegar lá em baixo?

–É... Mas essa caverna é muito linda...! -disse Edward enquanto olhava para baixo, vendo sua fada voando.

A Caverna de Cristal, como seu nome já diz, é formada por grandes cristais transparentes, aparentemente lapidados formados de gelo e carbono. O solo da caverna era formado por grandes placas de cristal, no entanto muito resistentes. O problema estava para entrar na caverna. A Caverna de Cristal mede cerca de vinte metros de altura, sendo que sua abertura se localiza no topo da caverna e não há nenhum meio lógico para chegar ao chão, além, claro, de pular para o solo e correr o risco de ser mutilado pelos diversos cristais que crescem para cima.

–Por que será que o Fauno nos mandou para cá?-perguntou Edward para Jéssica, olhando para seu rosto dócil e cabelos castanhos. –Você tem alguma ideia?

–Pior que não... -respondeu Edward debruçando-se para ver o chão. –Se houvesse plantas aqui eu poderia fazer “rapel”.

–Você tem poderes é?-perguntou Jéssica olhando para Edward, meio triste. –Sorte sua.

–Por quê? Você não tem?

–Não... Queria, mas não tenho. -respondeu Jéssica. –Mas deixa esse papo para outra hora. Agora temos que sair daqui entrando lá!

Jéssica andou pelo campo de neve procurando alguma coisa para descer até o chão. Nada. Havia muita neve até chegar lá embaixo, ao encontro da terra.

–Aqui... -disse Edward que também estava produrando alguma coisa. –Achei isso...

–Um pinheirinho?!-disse Jéssica olhando Edward colocar a mão nas folhas do pinheiro e abaixar a cabeça. –O que está fazendo?

–A planta disse que não tem como chegar lá embaixo.

–Então temos que pensar em alguma... Pera aí! A planta disse?!

–Háhahaha...! É uma longa história... -Edward segurou na mão de Jéssica, puxando-a para a caverna. –Aqui. Segure isso. -Edward deu três sementes para Jéssica.

–O que é isso?!-Jéssica olhou as sementes, com ceticismo. –O que vai fazer com isso?

–Isso. -disse Edward tocando duas sementes e elas germinando em vinhas e agarrando o braço direito de Jéssica. –Não fica com medo tá bem... É só pra você não se machucar.

Jéssica estava ficando incomodada com aquilo verde preso ao seu braço. Foi quando Edward começou a descer pelos cristais. Com cuidado.

–Cuidado, Edward. -recomendou Jéssica. –Esses cristais parecem ser bem afiados e não sei a que ponto podem ser frágeis. Além do mais, não estão cortando sua mão não?

–Não... Não muito. -disse Edward apoiando-se com a mão esquerda e mostrando sua mão direita, com uma pele de madeira de pinheiro. –Machuca um pouco se eu fizer muita pressão sobre eles, além do mais eu sou bastante leve e...

Píiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmm!–fez o barulho de cristal quebrando e ecoando por toda a caverna. Edward estava caindo.

–Edward!- Jéssica se desesperou, estendendo a mão.

Foi aí que a vinha envolta dos braços de Jéssica começaram a se esticar, enrolando Edward e evitando que ele caísse só que, como Jéssica não estava segurando em nada, também caiu.

–Aaaaaahhhhhh. -os dois começaram a gritar, quando caíram no chão.

O barulho dos gritos e do impacto ecoou pela caverna e a ressonância produzida fez com que muitos cristais quebrassem e muitos cristais crescessem também. Jéssica havia caído por cima de Edward, que estava com o corpo todo doído e com sangue escorrendo na altura da nuca, mas não tinha nada quebrado.

–Você tá bem Edward?-levantou-se Jéssica enquanto verificava o corpo de Edward. –Você se machucou muito?

Arg! Não, não. -disse Edward limpando o sangue de sua nuca. –Eu tenho um corpo muito forte e difícil de doer.

–Difícil de doer até pode ser, mas forte... -disse Jéssica enquanto ajudava ele a levantar. –Agora vamos procurar pela flor dos mártires.


Então eles caminharam pela caverna enquanto seguiram a fada de Edward. Andavam com cuidado para não se cortarem com os cristais que caíram no chão. A caverna era mágica, pois se a ressonância dentro da caverna for muito alta, os cristais quebram, mas eles também crescem com o barulho.

–Ali. -apontou Jéssica enquanto olhava para um tipo de monte de cristal e uma flor crescia apartir de um cristal bruto. –Vamos!

Eles subiram a pilha de cristais. À medida que eles subiam, os cristais soltos esbarravam em outros e faziam com que muitos crescessem. Com muito esforço, chegaram até a flor.

–Agora é só pegar. -disse Jéssica colocando a mão na flor. –Áaaaaaaaaaahhhhh...!

–JÉSSICA!-gritou Edward vendo Jéssica se contorcendo e caindo sobre a pilha de cristais. Seu grito agudo fazia com que os cristais crescessem em forma de estacas afiadas.

–Meu corpo! Ahhh!

Edward pulou da pilha e correu até Jéssica que estava se contorcendo no chão, em desespero.

–Me ajuda... Meu corpo dói muito!-disse Jéssica chorando.

–Calma Jéssica... -Edward estava chorando também. –Vai parar.

Beije-a e absorva o veneno. –disse uma voz parecida com a de Pain. A Flor do Mártir é letal para humanos.

–Me desculpa Jéssica. -Edward fechou os olhos e a beijou. Durante o beijo, sentiu que Jéssica estava parando e o veneno estava correndo por seu corpo. Sentiu-se tonto. Após alguns segundos, ele acabou.

–Obrigado... -Jéssica lhe agradeceu, corada.

–De nada... -Edward se afastou. –Ehh... Agora vamos pegar a flor.

–Você pega a flor.-Jéssica receou-se. –Não faça barulho...

Edward subiu a pilha de cristais e pegou a flor. Ao se tocarem, ele aproveitou e absorveu um pouco dela. Parecia mentira, mas ele se saciou. A flor dos martires era semelhante a uma violeta, porém com pétalas em formato da folha da bandeira do Canadá. Quando retirou a flor do cristal, a caverna tremeu um pouco.

–Agora só precisamos do cristal para voltar... -disse Edward para Jéssica. –Agora é com você.

–Pega qualquer um. -disse Jéssica enquanto olhava para a fada, que se agitava, indicando que o tempo estava acabando. Não quero tocar em mais nada.

Edward sorriu e pegou um cristal qualquer. Ao saírem, veio a questão: como sair?

–Podemos sair usando os cristais. -Jéssica começou a rir, como se sua ideia fosse idiota. –Se formos para um lugar seguro, podemos gritar até os cristais crescerem e fazer uma ponte.

Edward ficou sério.

–Boa ideia!-disse Edward. –Vamos ficar nessa parte aqui, onde o chão é mais duro. –Pronta?

–Sempre!

–Aaaaaahhhhhhhhhhh!-os dois gritaram muito alto e os gristais cresceram, à medida que muito quebraram. Edward protegeu Jéssica, abraçando-a. –Agora temos que sair daqui.

A fada voou para baixo, produzindo uma esfera transparente que visualizava a ampulheta. Pela quantidade de areia, tinham 10 minutos para estarem no labirinto. Os dois subiram pelos cristais. Jéssica se cortou em um, Edward em três, mas seus ferimentos se curaram. O corte de Jéssica foi muito pequeno, mas ardia um pouco. Enfim chegaram até a superfície.

–Vamos lá!-disse Edward enquanto corria pela neve, junto de Jéssica que estava com um paninho no corte.

–Só quero ver como vamos subir o precipício.

–Eu também... -disse Edward. –Quer tentar escalar?

–Tá achando que sou o quê? Macaco?!

Edward sorriu, levou um tapa de Jéssica.

–Pera, suas sementes crescem?-perguntou Jéssica. –Podemos usá-las como cordas.

–Não sei se consigo esticar minhas vinhas até o topo... Não nesse frio...

–Vem cá. -Jéssica o levou para a fonte. –O calor dilata ferro... Deve dilatar a semente também.

–Boa ideia.

Edward molhou suas sementes na fonte termal, deixando-as bem aquecidas. Vendo que estavam para se desenvolver, ele as manipulou e as lançou para as paredes de pedra do precipício. Elas cresceram se aderindo às pedras.

–Agora é só agente subir pela vinha até uma parte e escalar pelas outras. -disse Edward puxando as vinhas. –Tá bem firme. Primeiro as damas.


Após algum tempo eles chegaram até a parte de cima do local. A fada se agita mais e mostra a ampulheta: dois minutos para o portal se fechar.

–Vamos!-Edward e Jéssica correram, mas a neve estava muito alta e seus pés afundavam.

–Ele está brilhando... -disse Jéssica vendo o portal se fechar, mas eles estavam perto dele. –Minha perna tá congelando...

–Vem, sobe. -Edward colocou Jéssica nas costas, afinal, tinha absorvido a flor, mas a estava guardando.

–Você é bem fortinho para um garoto...

Edward sorriu. O portal estava quase fechando quando eles chegaram até ele. Jéssica pegou o cristal e colocou num encaixe na abóboda. Nada aconteceu.

–Ué? Cadê?-Jéssica reparou que nada aconteceu?

–Pera aê. -disse Edward após pensar um pouco. Edward tirou o cristal e o encaixou de novo. O portal abriu.

–Que preconceito!-Jéssica disse.

Edward lhe deu a mão e eles entraram, chegando ao labirinto.

–Vejo que encontraste a flor.-Fauno andou até eles, enquanto a fada de Edward pousava em seu dedo. –Dai-me a flor.

Edward entregou a flor.

–Hum... Um pouco gelada, mas está ótima. -disse Fauno retirando uma pétala e comendo o resto.

–O QUÊ?!

–Corremos um risco enorme para você no final comê-la?

–Sim. -respondeu o Fauno. –Sou peça fundamental para a vida vegetal... O que eu como se renova. Cresce. Ganha vida.

–E essa pétala?-perguntou Edward.

Fauno andou até Edward.

–Guarde-a para você. Fica a lembrança.

Edward agradeceu e deu um abraço em Jéssica.

–Vejo que tu ainda estas viva... -disse Fauno para Jéssica. –Vejo que não tocou na flor.

Jéssica ficou tímida, escondendo-se de Edward.

–Agora temos que ir... -disse Edward dirigindo-se para Fauno. –Foi um prazer conhecê-lo...

Edward apertou a mão de Fauno e recuou. Jéssica apertou também. Eles conversaram um bom tempo, até que Fauno os indica onde é a saída.

–Obrigado por passar o dia comigo. -disse Jéssica enquanto via a luz do céu avermelhado passar pela entrada. –Posso te abraçar?

–De nada minha flor.-Edward a abraçou. Ficaram abraçados durante um longo tempo.

Ao saírem, Edward e Jéssica encontraram muitos moradores procurando pela garota desaparecida.

–Filha? Filha!-uma mulher correu ao encontro de Jéssica. –Como você está?

–Eu tô bem, mãe. -disse Jéssica abraçando a mulher. –Tava com o Edward. Edward, essa é minha mãe. Mãe, esse é Edward.

Eles se cumprimentaram.

–Pensei que havia acontecido algo com você... Que corte é esse, minha filha?

–É só um corte, mãe. -disse Jéssica. –Tava no labirinto e me cortei. Sorte que o Edward me salvou.

A mãe de Jéssica abraçou Edward, com força.

–Obrigado, meu filho. -ela chorava muito. –Nesses dois dias que se passaram eu a procurei e já havia perdido as esperanças.

–Dois dias?!-perguntou Jéssica. –Tem certeza?

–Claro. -disse a mãe de Jéssica. –Você ficou fora durante dois dias. O sol já está nascendo, minha filha.

–Ai meu deus!-disse Edward colocando a mão na cabeça. –Preciso ir.

–Está bem, Edward. -disse Jéssica o abraçando. –Muito obrigado, viu.

–De nada...

Eles se despediram e Edward saiu, correndo em certos pontos. Quando estava para entrar no bosque, Jéssica o chamou.

–Eh... Você se importa se eu... Sabe...

Edward olhou nos olhos úmidos de Jéssica. Estavam rosa. Ele não resistiu e então a beijou.

–Então é isso... -disse Jéssica. –Obrigado, tá?

–Uhum. -ele a beijou de novo. –Agora tenho que ir.

–Tchau... -Jéssica ficou olhando Edward correr com seus cabelos verdes, agora com um tom arroxeado.

Correndo mais e mais, Edward chegou até a Aldeia Orchcraft. Seu sentimento de raiva voltara e ele só pensava em uma única coisa: acabar logo com isso e então recomeçar sua vida. Nem que para isso tenha que acabar com uma criatura tão hospitaleira...


Continua...

Enquanto isso, Jéssica estava sentada na grama verde do bosque. Estava refletindo sobre seu dia até uma fenda se abre no ar, saindo dela um ser misterioso.

–Quem é você?-perguntou Jéssica, com medo.

Não se preocupe, não irei lhe fazer mal algum. -disse o ser.

–Então...

Estive lhe observando... Você é linda e vim lhe fazer uma proposta.

–Que proposta? -Jéssica não se interessou, mas estava com a guarda baixa, sentada no chão.

Venha comigo... -ele lhe estendeu a mão. –Juntos descobriremos um novo mundo. Lhe prepararei para isso.

–Não, obrigado. -Jéssica negou a oferta, seus olhos lacrimejosos. –Estou bem aqui.

Por favor, Jéssica. Ele não voltará mais.

Isso bastou para ela ficar vulnerável.

Venha comigo. Juntos nós seremos felizes. Cresceremos. Ficaremos mais fortes. -ele estendeu a mão, a armadura brilhante apareceu.

–Está bem. -Jéssica a segurou, limpando as lágrimas e entrando junto dele no portal talvez para nunca mais voltar...




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Notas finais do capítulo

E aê, gostaram?
O que acharam do Edward ter uma fada?
Deixem suas críticas na review, por favor.
Ah! E não se esqueçam: bota o amendoim no buraco do amendoim, ok?



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