Os Lendários Guardiões:Templo Dos Deuses escrita por Wevs


Capítulo 22
Chronnus e Callisto


Notas iniciais do capítulo

E ae, meus queridos e minhas queridas!
O capítulo demorou pacas, mas foi porque eu tive muitos trabalhos pra fazer e a inspiração não tava vindo. Aí eu preparei esse capítulo diferente. Espero que gostem!
Ah! Tem um pouco de "ação" no capítulo, mas eu não sei descrever muito bem esse tipo de cena, por isso, use a imaginação, tá bom?
Aproveitem e no final... Deixem reviews! Please =D



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Os Lendários Guardiões
–Templo dos deuses-

Livro 1: Planta ......................................................................... Capítulo 22

Chronnus e Callisto


Contagem dos dias restantes para a fuga dos alunos: 2 dias.

Edward andou pelo corredor do castelo angustiado, parecendo que não havia chão para colocar seus pés. Cambaleava. Estava tonto. Parecia que estava bêbado, mas na verdade estava com raiva. Tanta raiva que de alguma forma, uma parte de seu corpo queria enfrentar Plantmort pelo que ele fez, mas a outra parte queria prosseguir seu plano.

–Olá, pessoal! -cumprimentou Edward tentando amenizar a raiva, pois não seria justo descontá-la naqueles prisioneiros inocentes. –Como vão?

–Está falando conosco, senhor Edward? -perguntou um dos guardas, estranhando.

–Sim. -Edward sorriu, com os braços estendidos. –Todos vocês, sejam bem vindos!

–Já estamos aqui há mais de quarenta dias... -disse Helleonora com um sorriso meio que forçado. –O que aconteceu, Edward?

–Comigo? -perguntou Edward. –Não aconteceu nada, meu amor!

Tentando andar em linha reta, Edward foi até Helleonora e lhe deu um beijo meio torto.

–Que cheiro de café... O que você fez Edward? -Helleonora preocupada, lhe disse séria. –Me diz.

Os guardas, incrédulos, não acreditavam no que estavam vendo:

Ele está beijando a futura esposa do senhor Plantmort? –pensou um guarda.

Se aquele velho descobre que aquele garoto tá pegando a mina dele... Ai desse moleque!

Os guardas, para que não acontecesse algo de ruim, foram separar o casal.

–Não se aproximem! -gritou Edward vendo seis guardas se aproximarem, só que Edward estava olhando para outro canto do corredor, muio longe dos guardas. –Ou vão se arrepender!

–O que ele tá fazendo? -perguntou um homem para o outro vendo Edward ficar estranho. –Hey, você!

–Eu? -perguntou Edward olhando para os homens, porém com um olhar de sono. –O que quer?

Os guardas foram na direção de Edward, que tentou se defender atirando estacas de madeira, mas, mesmo os guardas parados e o corredor sendo estreito, nenhuma estaca acertou algum guarda. Só para ter uma ideia de como Edward estava tonto.

–ESPEREM! -gritou Helleonora. –Por favor, deixem eu resolver isso.

–Está bem. -disse um dos guardas. –Seja rápida.

Helleonora concordou mexendo o pescoço e então se virou para Edward.

–Edward, há quanto tempo você não dorme?

–Não sei meu amor. Uns dois ou três dias. -disse Edward encostando-se a uma parede. –Eu tô firme e forte!

Edward mal terminou essa última frase e caiu no chão.

–Ah! Já entendi. -disse Helleonora para os guardas e para as pessoas que estavam olhando. –O Edward é praticamente invulnerável às propriedades das plantas, mas ele também é humano.

–Então... -pediu um guarda. –Continue.

–O Edward deve ter usado cafeína para poder estar acordado esse tempo todo. A parte mutante dele pode não ser afetada pela cafeína, mas a parte humana dele sim.

–Entendi! -disse um guarda. –Então é por isso que ele tá com esse jeito todo doido.

–Exatamente. -disse Helleonora. –Agora, se for possível, queria pedir que nenhum de vocês contassem o que viram para o Plantmort, por favor.

–Pode deixar. -um guarda sorriu. –Mas precisamos colocar ele em algum lugar antes que outros guardas venham.

–O deixem aqui. -gritou Icaro, o garoto de asas. –Minha cela é grande e escondida. Ele pode ficar aqui até acordar.

–Está bem. -disse um guarda enquanto colocavam Edward dentro da cela.

Mal terminaram de fazer isso, uma senhora e um guarda forte e musculoso que portava um grande machado adentraram na sala.

–Bom dia a todos. -disse a senhora. –Poderia falar com Helleonora?

–Sou eu! -acenou Helleonora.

–Olá. Sou Maria Antonieta, a costureira real. -apresentou-se Antonieta. –Vim lhe buscar para tirar suas medidas e fazer seu vestido. O seu casamento é daqui a dois dias e...

–Tá, tá. -interrompeu Helleonora com uma cara triste. –Vamos logo, sim?

Eles se retiraram.


Enquanto isso, em Lockhaven, Éric e Nora estavam na casa de Cicília e Carther, pais de Edward, a fim de ter mais informações sobre o ataque à Lockhaven. Estavam ali no segundo dia de investigação e nesse momento alguns guerreiros estavam transportando algumas coisas deles para Lockhaven, por proteção à testemunha.

–... Foi então que vi um homem receber uma mensagem por uma ave. -continuou Carther. –Eu nem liguei, pois estamos acostumados a usar pássaros para mandar mensagens a longas distancias, mas ele sorriu para um mercador dizendo algo sobre “Lockhaven vai cair”.

–E você desconfia de alguém? -perguntou Nora enquanto tomava chá de ervas, servido por Cicília. –Lockhaven era uma referência em comércio. Há muitas pessoas lá.

–Mas Lockhaven ainda é uma grande cidade. -defendeu Carther. –Só porque sofreu um ataque não quer dizer que ela ainda não seja Lockhaven.

–Além do mais. -continuou Éric. –Estamos contruindo Lockhaven num nível muito rápido. Em uma semana reconstruímos cerca de 60% de sua estrutura.

–Está bem, mas o assunto é outro, Éric. -disse Nora num tom sério, como se não quisesse trocar de assunto. –Carther, desconfia de alguém?

Carther pensou um momento.

–Não sei dizer. A aldeia de Owen sempre foi aliada de Lockhaven, afinal, ajudamos a construí-la. Mas a aldeia de Mephesto... Ela é aliada da Metrópole, que quer tomar Lockhaven.

–Então desconfia da aldeia Mephesto? -perguntou Nora.

–Não estou dizendo nada! -defendeu-se Carther.

–Está bem, então. -disse Nora após escrever algo em um caderno. –Podemos ir para Lockhaven?

Carther olhou para o lado, receoso.

–Não sei não... Eu nasci e fui criado aqui. Esse meu sítio é parte da minha vida.

–Ora, Cather. -Éric colocou a mão em seu ombro. –Você não vai se mudar para Lockhaven. Apenas vai ficar uns dias lá.

–Eu lhe garanto que você vai ficar bem e poderá vir cuidar de seu sítio. -disse Nora. –Mandaremos alguns guardas virem com você.

–Está bem, então. -disse Carther pegando uma caixa com muitas coisas dele, de Edward e de Cicília.

Ao sair, Carther olhou seus animais e seu salgueiro. Passou a mão em seu tronco como se dissesse “Eu vou, mas volto” e então subiu na carroça junto de Nora, três guerreiros e Cicília. Indo para Lockhaven. Éric ficou no sítio. Procurou por pistas e estudou um pouco do solo, quando ouviu um barulho vindo na direção do pântano.

–O que será que tá acontecendo? -perguntou-se Éric correndo para o local, ficando invisível.

Chegando lá, não demorando muito, Éric encontrou uma garota de cabelos negros, pele branca que aparentava ter uns 16 anos de idade batalhando contra um garoto de cabelos prateados. Ela usava uma espada e o garoto uma foice.

–Callisto! Como ousas? -disse o garoto desferindo um golpe com a força enquanto Callisto se defendia com um escudo. –Ela não ouvirá você!

–Não me impressa, Chronnus! Vim buscar ela e vou conseguir, nem que para isso tenha que passar por cima de você!

A garota, fazendo movimentos de defesa com a espada, levitou diversas pedras que estavam abaixo da lama do pântano e as tacaram em Chronnus, que diminuiu o tempo delas, desviando o ataque. Ele voou na direção de Callisto e, trocando a foice pela espada, acertou Callisto em seu escudo, fazendo com que ele ficasse velho e inútil. Aproveitando a proximidade de Chronnus, Callisco apertou a mão na espada e voltou seu braço para o garoto, que, sabendo o que ela iria fazer, desviou do ataque.

–Uma grande vantagem de ser o ser do tempo é poder ver o futuro, Callisto. -disse Chronnus enquanto dava saltos lentamente, como se estivesse planando no ar. –Ao contrário de você, que é somente uma estranha e desconhecida.

Uma lágrima correu o rosto de Callisto, fazendo com que ela tivesse mais raiva de Chronnus. Sua espada começou a ficar com detalhes azuis, semelhantes ao corpo de sua guardiã. Callisto, arrastando a espada na lama, correu na direção de Chronnus, deferindo um poderoso golpe de gelo, mas se defendeu com a espada, dando um rápido chute na barriga de Callisto, que voou na direção de Éric.

–Ahh! -gemeu Callisto soltando sua espada e massageando suas costas. –Não! -Callisto fez uma parede de pedra para se defender de diversas flechas de energia lançadas por Chronnus. –Lâmina de Vento!

Uma poderosa e afiada lâmina de ar foi lançada na direção de Chronnus, que desviou rapidamente do ataque, voando na direção de Callisto.

–Morra!

Chronnus segurou Callisto pelo pescoço, que deixou sua espada e seu escudo caírem no chão. Com isso, sua pele começou a envelhecer e sua aparência também.

–Sua missão até aqui acabou, Callisto. -disse Chronnus com seus olhos e cabelos prateados brilhando. –Ela não poderá te salvar.

–Mas eu não morrerei até achá-la. -disse Callisto com uma aparência envelhecida, pele enrugada e menor.

Foi quando Chronnus foi atingido do nada, deixando Callisto cair no chão e lentamente voltando ao normal. Olhando em volta, Chronnus não achou ninguém.

–Foi você, Callisto? -perguntou Chronnus calmamente. –Ainda tem poder para isso?

Callisto ficou quieta.

–Deixe ela! -disse Éric aparecendo encima de um barranco, próximo do pântano.

–Você? Quem é você? -perguntou Callisto pegando sua espada.

–Não importa! -disse Éric vendo Chronnus parado enquanto seus olhos brilhavam num tom azul prateado.

–Se chama Éric Allowízios. -disse Cronnus avançando na direção de Éric materializando uma foice. –Não se meta nas minhas batalhas!

Chronnos voou muito rápido na direção de Éric quando, para a surpresa de Callisto, bateu com tudo numa parede invisível.

–O que?! -surpreendeu-se Callisto. –O que aconteceu?!

Callisto pegou a espada no chão e, já se sentindo melhor, preparou-se para atacar Chronnus. Este já estava recuperado de sua batida, pois usava uma armadura também prateada. Levitando algumas rochas do chão, Callisto as jogou em Chronnus, este novamente parou o tempo delas de novo e, tentando encontrar novamente a parede invisível, começou a procurar no ar.

–Achei! -disse Chronnus ancioso enquanto tocava a parede invisível com força, fazendo com que a mesma envelhecesse tanto, que quebrou no ar.

Éric atirou muitas esferas invisíveis em Chronnus, mas ele sempre desviava do ataque, pois podia prever os movimentos do adversário.

–Quem é você? -perguntou Éric num grito, após prender Chronnus numa esfera invisível. –Vamos! Responda!

–Há, há, há, há, há, há, há... -riu Chronnus numa gargalhada enquanto materializava uma grande force. –Não pode me prender. -Chronnus abriu uma fenda no ar e entrou nela, saindo do outro lado. –Eu não quero lutar com você. Portanto, não interfira!

Uma grande força arremessou Éric para longe, fazendo com que ele caísse a uns vinte e poucos metros de distância, batesse numa árvore e caísse no chão, desacordado. Chronnus voou rapidamente em sua direção, materializando dessa vez um grande martelo, que golpeou Éric em suas costas e o afundou na lama. Quando ia dar outro golpe, seis grandes correntes de água o prenderam.

–A luta é entre você e eu! -gritou Callisto enquanto segurava as correntes que saíram de sua espada. –O deixe em paz!

Chronnus parou. Por um instante olhou para sua esquerda e para sua direita. Segundos depois, um grande boomerang no formato de uma Shuruken-de-Vento-Demoníaco atingiu as correntes de água de Callisto, que soltaram Chronnus e por pouco não acertou Callisto. Esta, olhando para onde a shuriken iria parar, pode notar que uma mulher a segurava.

–Ótimo! -disse Chronnus enquanto limpava sua armadura prateada. –Nora...

Chronnus voou novamente, desta vez em direção à Nora que estava num campo florido. Sua velocidade foi tão rápida que acertou Nora sem ela ao menos mecher um músculo e se defender, pois não sabia que ele iria dar o golpe. Éric se levantou do chão. No fim das contas estava limpo, pois usou um campo invisível em volta de sua roupa, o que diminuiu os golpes dados por Chronnus.

–Nora! -gritou Éric vendo Nora rolar no chão e Chronnus olhando-a. –Miserável! Tome isto...

–Espere! -gritou Callisto enquanto corria para perto de Éric. –Não interfira em minha batalha!

–O que você está dizendo?! Quem é você? -gritou Éric com raiva, enquanto fazia com que seu campo invisível ganhasse um formato semelhante a uma espada. –Quem é ele?

–Deixe ele, Callisto. -disse Chronnus enquanto voava para perto de Éric e deixava sua armadura e cabelo reluzirem ao sol. –Não perca tempo com um humano inútil!

Éric recuou. Por um momento, pensou em ficar invisível e correr para ajudar Nora, mas algo dizia que era para ele ficar ali.

–Pelo que pude ouvir bem... -Éric apontou para a garota. –Você é Callisto. E ele?

–Agora não é hora para isso. -respondeu Callisto. –Eu não sou sua inimiga. -Callisto apontou para Chronnus. –Ele é. Agora, se fosse possível, gostaria que saíssem daqui!

–Não fugirei de uma batalha! -disse Éric enquanto corria na direção de Chronnus.

–Você não pode derrotá-lo! -gritou Callisto. –Arg! Esses humanos. -ela correu na direção de Éric.

Éric, com a espada invisível nas mãos, deu um salto e pulou na direção de Chronnus.

–Já que é assim... -disse Chronnus calmamente, enquanto estalava os dedos, parava o tempo de Éric e Callisto e materializava sua energia em forma de foice. –Lutarei do jeito humano. Podem voltar ao normal.

Éric terminou seu salto estocando a espada em Chronnus, que se defendeu com a foice.

–Ah? Como assim? -surpreendeu-se Éric. –Ele é muito rápido!

Chronnus partiu em cima de Éric com a foice. Não estava voando, pois achava que seria injusto lutar contra um inimigo assim. Éric para se defender melhor, em seu braço esquerdo, colocou seu campo invisível em formato de escudo. Pim! Pim! Pim! -fazia o barulho dos golpes de foice no escudo. Éric, se não se cobrisse com um campo de força, já estaria em pedaços, pois Chronnus era muito rápido e acertava em pontos aparentemente invisíveis. Foi quando Chronnus deu um golpe de foice, semelhante a uma estocagem, que fez Éric recuar. Com isso, deu um giro e deu um chute na barriga de Éric, que caiu no pântano.

–Ah! Callisto... Acha mesmo que ela veio parar nesse mundo fraco?! -disse Chronnus enquanto aparecia na frente de Callisto. –Desista! Ela é burra, mas não tanto.

–Eu não desistirei de procurá-la. -disse Callisto empunhando sua espada. –Nem que para isso eu tenha que sacrificar a minha vida!

Chronnus rapidamente segurou Callisto pelo pescoço e a levantou bem no alto, enquanto voava. Numa altura de mais de 2.500 metros acima do nível do mar, Chronnus segurava Callisto pelo pescoço, enquanto esta tentava se salvar.

–Faça como quiser! -disse Chronnus enquanto subia cada vez mais e seus cabelos flutuavam como se estivesse embaixo d’água. –Não adianta você procurá-la, Callisto. Ela não está lá e, além do mais, ela não poderá salvá-los. Mas você é forte. Venha. -Chronnus largou Callisto e a levitou, estendendo sua mão direita para a bela guerreira. –Junte-se comigo. Juntos, dominaremos o universo.

–Jamais! -disse Callisto com raiva. –Eu prefiro morrer!

–Eu seguirei meus planos. -disse Chronnus materializando uma foice e abrindo uma fenda no ar. –E já que é a sua escolha... -ele entrou na fenda, fazendo com que sua levitação sobre Callisto acabasse. –Mande um forte abraço para Helleonora quando encontra-la no submundo.

Callisto caía de uma altura de mais de 3.000 metros! Numa velocidade incrível, a garota não sabia como parar. O chão estava cada vez mais próximo quando ela teve uma ideia: segurando sua espada, ela começou a criar um forte redemoinho à medida que girava. O redemoinho de vento era tão forte, que amorteceu a queda de Callisto, mas não evitou que ela caísse na lama do pântano.

Levantando cuspindo lama, Callisto se limpava quando viu que uma mão se estendeu em sua frente. Ela já ia pegar a espada quando viu que era Éric.

–Ah! É você?! -ela se levantou e guardou a espada nas costas. –Deixe-me em paz!

–Só queria agradecer por ter me ajudado. -disse Éric enquanto falava num tom baixo, demostrando tristeza. –Obrigado.

Callisto parou. Virando o rosto para o lado esquerdo e colocando a mão direita no braço esquerdo, virou-se para Éric, que estava ajeitando sua máscara.

–Sua amiga está bem. -disse Callisto. –Está numa casa aqui perto. -e saiu correndo, enquanto dava um salto para longe de Éric, sumindo num rodamoinho de vento.

Éric pensou um pouco. A casa mais próxima do local é a de Carther e Cicília. Ficou invisível e correu para o local. Abriu a porta sem deixar vestígius e entrou. Nora estava deitada e coberta por um cobertor marrom.

–Nora, Nora. -chamou Éric desesperado. –Acorda!

–Oh... Ah! Já acabou? -perguntou Nora levantando-se lentamente. –Não me lembro de muita coisa... Só daquele garoto.

–Esqueça ele, minha flor. -Éric a abraçou. –O importante é que você está bem. Precisamos ir para Lockhaven encontrar Carther e sua esposa.

–Ainda está claro... -disse Nora. –E os Campos Suspensos estão lindos...

–Está bem... -disse Éric levantando da cama e estendendo a mão para Nora. –Vamos por lá.


Passados uma hora e meia após saírem da casa de Carther e sua esposa, Éric e Nora chegam a Lockhaven, passando pelo portão principal e encontrando Wistler, o mercador.

–Wistler! -Éric correu e o cumprimentou. –Há quanto tempo!

–Pois, é, Éric. -disse Wistler o abraçando e dando uns tapas em suas costas. –Venho oferecer meus serviços à Lockhaven.

–Ele veio nos oferecer linho em troca de metais. -sussurrou Nora para Éric.

–... Vim trocar linho por alguns metais. -disse Wistler enquanto olhava para Éric e Stwart. –Vocês aceitam?

–Ora... Senhores, esse não é o local apropriado para negócios. -disse Éric enquanto olhava alguns trabalhadores passarem de um lado para o outro. –Vamos para a sua sala, Stwart.

–Sim, sim. -disse Stwart. –Siga-me, senhor.

Éric, Stwart e Wistler subiram até a sala de Stwart. Quando chegaram ao corredor G-7, Éric viu Callisto entrando em um quarto.

–Éhhh, senhores, podem ir para a sala. Encontro vocês logo em seguida.

–Não demore. -disse Stwart prosseguindo com Wistler.

Éric correu até o quarto onde Callisto entrou e encontrou-a com os braços cruzados, enquanto olhava para a porta, já o esperando.

–O que quer aqui? -perguntou Éric enquanto se cobria com um campo de força. –Callisto.

–Vim para lhe informar sobre Chronnus. -disse Callisto. –Ele não está brincando.

–Aquele garoto? -perguntou Éric enquanto sentia as feridas provocadas pela energia de Chronnus arder, à medida que o suor escorria pela pele abafada pelo campo invisível. –Seu amiguinho? O que tem ele?

–Ele não é meu amigo! -gritou Callisto com raiva. –Ou melhor... Era. Ele está prestes a se tornar muito poderoso e só há uma pessoa capaz de derrotá-lo, mas ela não está aqui.

–E quem é essa pessoa? -perguntou Éric.

–Você não a conhece. -disse Callisto. –Mas vamos ao que interessa. Vim lhe o ferecer minha ajuda.

–Ajuda? Como assim?

–Vejo que sua cidade está quase em ruínas. -disse Callisto olhando pela janela. –Eu ofereço minha ajuda em troca de abrigo e hospitalidade e vocês me ajudam tentando encontrar uma pessoa.

–Hoje está todo mundo querendo nos ajudar! -disse Éric sarcasticamente. –Está bem. Aceitamos sua ajuda. Quem é essa pessoa?

–É o ser do Espaço. -respondeu Callisto. –Se chama princesa Helleonora Valquíria.


Continua



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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?
Sei que talvez as cenas de ação não foram lá muito boas, mas aceito sugestões. Só mandar por MP.
Deixem reviews, please.
Até o próximo! =D O/



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