Anjos E Demônios. escrita por Ise Druz
Notas iniciais do capítulo
Demorei, mas está ai :)
Amy estava exausta, queria ir embora, a aquela aula chata com o professor Willians não acabava mais.
Qual é, eu não agüento mais, como seria bom, sei lá, ter uma arma, ou uma bomba, ou a Lisa aqui - era o que Amy estava pensando no momento.
Triiiiiin...
Finalmente – pensou Amy – acho que vou falar com Dave – Amy estava falando com ela mesma em seus pensamentos – nossa, eu estou sentindo saudades dele – ela da um sorriso sem jeito para si mesmo – meu Deus, o que eu tenho na cabeça, ele é um amigo normal, quer dizer – ela faz um careta – não tão normal assim.
- Vai direto pra casa?
- Ai meu Deus, você me assustou – ela olhou para trás e viu Amandy sorrindo e olhou por cima do ombro de Amandy, estava Lisa.
- Estava fazendo algo de errado para se assustar?
- Não, não, é... Eu estava mergulhando nos meus pensamentos, sei lá, estava falando sozinha comigo, vocês me assustaram.
- Hm, eu posso saber o que a senhorita estava pensando? – Lisa foi para o lado de Mandy, ela estava com uma lata de refrigerante na mão e com o cabelo preso que a deixava mais bonita pensava Amy.
- Hm, nada do que vocês estejam interessadas, agora vamos, vamos, preciso fazer uma coisa – ela foi empurrando as duas até a saída.
- Uau, quem.é.aquele.deus.grego? – Mandy perguntou de queixo caído olhando no banco onde Dave costuma sentar.
- Só o irmão do Dave – Amy faz uma cara de desinteresse.
- Só? Aquilo você chama de só? Eu queria um ‘só’ desse na minha vida.
- Ele é um canalha! Não fique animadinha, perfeição não existe – ela olha para Mandy e solta um sorriso irônico e depois vai na direção de Ash.
- O que você está fazendo? – Lisa perguntou.
- Só realizando mais um sonho de Amandy Crawford – ela começa a correr até chegar a Ash.
- Olá princesa, como está?
- Eu to bem, olha, vai falar com aquela garota ruivinha, tipo “a que deus grego e aquele?”, foram às palavras dela a te verem. – ela faz uma cara tipo “o que ela tem na cabeça? Minhocas?”.
- Uhum, até que é bonitinha, pensarei no seu caso.
- Ah, me poupe de seus pensamentos, se é que você tem um cérebro para fazer isso.
- Hei, sem ofensas, por favor, não é porque sou lindo e irresistível que não tenho um cérebro.
- Há, Há, Há... Ótima piada, serve até para ser palhaço de circo profissional. E é melhor eu voltar pra lá, você me enjoa.
Ela volta para a porta de saída da escola e as três entram no carro de Lisa, Amandy não parava de olhar para Ash e Lisa dentro dela tinha que admitir que Ash não fosse nem um pouco feio.
- Eu devia correr de volta para aqueles braços fortes, pelos olhos deles sei que ele me queria, claro, sou linda, e o que você foi falar com meu futuro marido?
- Vocês se merecem – choramingou Amy e depois respondendo a pergunta de Mandy – fui realizar um de seus sonhos, lembra?
- Nem precisava, pelo seu olhar, vi que ele me queria.
- É, provavelmente, com sua beleza mortal não é Mandy? – Lisa fala ironicamente.
- Claro que sim, e parem de zombar, vocês ainda vão me ver com aquele homem.
As três ficaram em silêncio, cada um com seus pensamentos, até chegarem à casa de Amy.
- Tchau, depois te ligo Lisa, preciso falar com você.
- Está bem.
Amy esperou Lisa desaparecer na estrada e logo pegou o celular e ligou para Dave.
- Alo – a voz suave no outro lado da linha atendeu.
- Alo, oi, é – Amy pensa em o que falar – será, eu não sei, se você poderia vir me ajudar nos deveres?
- Deveres?
- Ai, desculpa, é que realmente sou péssima em álgebra.
- Claro, e essa desculpa só pra eu ir à sua casa é tão nova, não? – ele ri.
- Exatamente, tão nova quanta minha avó.
- Está bem, logo estou ai.
Amy entrou e não demorou nem um minuto depois que ela entrou alguém bateu na porta e ela foi abrir.
- Quando você disse “logo estou ai” foi literalmente, não?
- Sim – ele ri.
- Ainda não me acostumei, você sabe, a isso.
- Sei como é.
- Você quer ficar aqui na porta? Não aconselho, meu pai vai ficar te enchendo com suas perguntas e piadas que você é quase obrigado a rir.
- Está bem, não tenho outra escolha, não é.
- Você pode sentar, eu vou ao meu quarto pegar minha blusa, você quer alguma coisa pra comer?
- Não, obrigado.
- Ah, vai, não seja assim, aqui você pode se sentir em casa.
- Ah, okay, talvez eu queira um copo de água.
- Só, está bem, vou fazer uma pipoca e trazer refrigerante, está bem e você gosta de pizza requentada? – ela pergunta vermelha.
- Acho que só a pipoca já me enche – ele pisca e sorri para ela. Amy sobe as escadas para pegar sua blusa, ou melhor, seu moletom, depois desce e vai para cozinha, pega uma pipoca que estava no armário embaixo da pia, coloca no microondas e depois pega dois copos e coloca Coca-Cola, depois pega uma bacia azul e coloca a pipoca que estava pronta, fecha microondas e vai para a sala com as mãos ocupadas de pipoca e refrigerante.
- Prontinho – ela fala colocando tudo em cima de uma mesinha em frente ao sofá onde eles estavam sentados.
- Hm, bela cozinheira.
- O que um microondas não faz pela gente, não?
- Claro, mas então, quando você conseguira se acostumar, sei lá, a eu ser um demônio?
- Talvez quando eu conviver o suficiente para isso.
Eles se olham, ficam sem jeito, depois desviam o olhar, e ela pega o pote de pipoca e oferece a ele.
- Obrigado.
- Sabe, eu gosto de ficar com você, eu não sei, geralmente eu só ando pensando em minha mãe, e, também, no meu irmão, claro, ele esta bem, mas, depois daquilo tudo...
- Vai tudo ficar bem – ele interrompe Amy a abraçando.
- Obrigada.
- Eu sempre vou estar por aqui quando precisar, Amy, você foi uma das primeiras pessoas a me acolher nessa cidade.
- Nunca vai me abandonar?
- Nunca!
Ela levanta a cabeça e olha para ele, depois eles se distanciam e ela pega os dois copos de refrigerante e da uma para ele.
- Gosta de seriados?
- Sim, aprendi a assistir com minha tia.
- Legal, tem um canal que passa séries o dia todo, agora deve estar passando um que eu adoro.
- Ah, então, vamos assistir – ele sorri para ela e ela liga a TV.
E agora, ah meu Deus, eu não acredito que eu estou com vontade de beijá-lo, não, eu não posso, sou sua amiga e nada mais, e quieto pensamento, quieto. – Amy riu.
- O que foi? – Dave perguntou olhando para o rosto de Amy rindo – do que esta rindo?
- Ah, nada, eu – ela para um pouco – eu, estava pensando em umas coisas – ou seja, nele.
- Ah, sim.
Os dois ficaram se olhando, ele chegou mais perto dela, e mais perto, até que os dois estavam centímetros de distancia um do outro. Ele a beijou. Ela sentiu um arrepio e minutos antes daquilo, ela estava pensando naquilo, e... Aquilo aconteceu. Logo ele para e apenas olha nos olhos dela, ainda segurando seu rosto e ela fala:
- Sabe – ela da um pequeno riso – eu estava pensando nisso agora.
- Por isso estava rindo? – ele fala baixo e calmo.
- Sim.
- Acho que está na hora de ir embora – ele olha para baixo sem jeito e sorrindo.
- Ah, claro, obrigado por vir.
- Ah de nada.
Ela o acompanha até a porta e ele a beija novamente, depois se vira e vai embora.
Ela fecha a porta e se encosta nele, logo Jake aparece na frente dela. Ele começa a fazer gestos de um beijo.
- Seu idiota, espião filho da mãe, você devia morrer – Amy fala rindo.
- Ah que bonitinho casalzinho romântico, quando o namoradinho vem de novo? Ele por acaso tem uma irmã? – Jake ergue as sobrancelhas e ela vai para a sala e pega uma almofada e joga em Jake que estava no ultimo degrau de baixo da escada.
Sim, eu estou gostando de um demônio! Literalmente – Amy pensa e depois sobe para seu quarto.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!