Youre Not Sorry escrita por Usag_Gabiis


Capítulo 15
Capítulo 15 - Sonhos




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Flash Back

Sarah suava e agarrava o lençol com as mãos. Estava tendo outro pesadelo. Era como se facas arranhassem seu pulso, o que era verdade. Tudo o que acontecia em seu sonho, Sarah sentia em sua pele. Amanda entrara em seu sonho novamente e agora torturava Sarah. Amanda a observava enquanto deslizava a faca no pulso de Sarah. Amanda sorriu e Sarah acordou. Olhou para seus pulsos que sangravam e gritou, indo para o banheiro. Lavou seu pulso enquanto alguém batia na porta.

– Sarah, tá tudo bem ai? – gritava a mãe de Sarah. Sarah abriu a porta e fechou a torneira, e por fim mostrou seus pulsos.

– Você se cortou de novo?! – gritou sua mãe.

– Não! – Sarah negava. – Já disse que foi a Amanda!

– Mas essa Amanda que você coloca culpa não existe! É melhor você parar com isso pois se não te interno em um hospício! E chega de faltar na aula, mostra a tua cara lá e assuma seus erros. – sua mãe saiu do quarto de Sarah. Vestiu seu uniforme , pegou sua mochila e foi sem comer nada para a escola. Entrou pelos portões, onde os pais dos alunos os deixavam na escola.

– Não se envolva com aquela menina. – a mãe de um aluno apontou para Sarah. Lançou um olhar reprovador para ela. – Ela pode lhe passar influências negativas, ela não presta.

Sarah revirou os olhos e começou a andar em direção a porta principal que levava ao corredor. Olhou para o lado, e viu uma multidão em volta de uma parede. Olhou para esse parede e lá estava escrito: “ A diretora vive na esquina, se tá pobre é porque tá sem clientes, até eu pego mais que ela! Ass: Sarah do 1-b” Sarah deixou cair a sua mochila no chão, quando viu o que estava escrito. Thayne, a filha da diretora, estava com uma lata de tinta na mão. Os outros alunos também estavam, Sarah estava tão frustrada que não tinha reparado nisso. Thayne tremia de raiva.

– VAMOS LÁ, ACABAR COM SARAH MACUMBADA! – gritou Thayne, os alunos levantaram suas latas de tintas. "Sarah Macumbada” era como a escola chamava Sarah, pois sabiam dos seus sonhos em que Amanda a torturava. Porém, achavam que Sarah era alguém que fazia rituais e se cortava para chamar a atenção. Os alunos tacaram as latas de tinta em Sarah, rosa, vermelho, azul, preto, branco, cinza, laranja, Sarah agora parecia um arco-íris. Thayne se aproximou de Sarah.

– Se você escrever isso de novo – Thayne derrubou Sarah no chão antes de continuar a frase – Sua vida estará acabada.

Thayna chamou os outros alunos, que entraram no corredor. Sarah se levantou, tinta escorria na sua roupa, no seu cabelo, em tudo. Pegou sua mochila e quando ia correr para rua, a diretora apareceu.

– Pra minha sala, agora. – disse a diretora. Sarah assentiu, e caminhou até onde a diretora estava. A diretora a pegou pelo braço e a puxou para sua sala.

Algum tempo depois...

A diretora escrevia algo em um papel, Sarah temia ser uma suspensão. Sua mãe olhava para Sarah, com indignação. A sala estava em silêncio. Sarah olhava a cortina desbotada da janela de ferro, estava sentada em um sofá velho azul, todo afundado. Os ponteiros do relógio insistiam em fazer barulho, deixando Sarah mais nervosa ainda. Quanto tempo iria demorar para a diretora dar sua punição? Não, um punição não seria um pedaço de papel. A verdadeira punição seria aguentar sua mãe e o pior, Amanda. Sarah sabia que Amanda que tinha escrito aquilo na parede, mas quem acreditaria em Sarah? É fácil escrever qualquer coisa e colocar o nome de alguém como culpado. Sarah ainda olhava para a parede, até ouvir o papel ser arrastado pela mesa. A diretora deu o papel para a mãe de Sarah.

– 2 Meses de suspensão. – disse a diretora, colocando a caneta em qualquer canto da mesa. Sua mãe e Sarah levantaram. A mãe de Sarah apertou a mão da diretora.

– Isso nunca mais vai acontecer.- disse firmemente sua mãe. – Vamos, Sarah. Sarah olhou a ultima vez para a janela, e teve a impressão de ver Amanda sorrir na janela. Piscou os olhos, e não viu mais nada. Só caminhou pelo corredor, temendo o que iria acontecer quando chegasse em casa.

5 horas depois...

– Vou pedir uma pizza para Thayne, e você come qualquer coisa ai. – disse a mãe de Sarah, pegando sua bolsa.

– Mas mãe, você não fez compras, eu vou morrer de fome! – gritou Sarah.

– Quem mandou pintar a parede? Agora se vire, tchau. – sua mãe saiu pela porta. Sarah socou a parede de raiva e se foi pela cozinha. Seu pai descia as escadas.

– Pai... – choramingou Sarah.

– Nem vem, sua mãe me obrigou a pagar um jantar para sua diretora, e nós iremos para a pizzaria. Você vai ficar sozinha em casa, te amo, tchau. – seu pai acenou para Sarah e saiu pela porta.

– Me ama, claro. – Sarah revirou os olhos e abriu alguns armários da cozinha. Vazios, como sempre. Não podia sair de casa, pois estava de castigo. Maldita Amanda, agora morreria de fome. Sarah decidiu pedir uma pizza qualquer, sem se importar se iam brigar com ela depois. Sua mãe disse para se virar, e é isso que Sarah faria. Um tempo depois a pizza chegou, e Sarah atendeu a porta.

– Boa noite, vim entregar uma pizza. – a entregadora olhou para Sarah. Sarah reconheceu sua voz, era Amanda. Vestia um boné cinza com laranja, e calça e blusas largas cinza com laranja. Sarah tirou seu boné que revelou seus marcantes olhos pretos e sua aparência que Sarah conhecia bem.

– Você não pode fugir agora... – Amanda sorriu. Sarah gritou, e se protegia das coisas que Amanda lançava. Sarah recuava, e Amanda se aproximava devagar.

– Foi engraçado escrever aquilo no muro, quando fiz aquilo vi que sou sincera. – Amanda riu.

– SAIA! – gritou Sarah, agora correndo rapidamente para o andar de cima. Procurou sua pulseira em todo o lugar, mas não a achava.

“Eu te ajudarei.” Uma voz soou na mente de Sarah. No mesmo instante Amanda desapareceu.

Sarah agradeceu mentalmente. Se sentia fraca a cada minuto, e com isso acabou caindo no chão. Não podia dormir, mas não conseguia ficar acordada. Amanda onde estivesse poderia entrar nos sonhos de Sarah. Foram 3 dias desacordada, e quando abriu os olhos, viu sua mãe irritada.

– Você pediu uma pizza! Você não podia comer! – gritou sua mãe, dando um tapa em Sarah.

Sarah levantou, empurrou sua mãe, seu pai, e todos os que a rodeavam.

– Como ousa me empurrar? EU SOU SUA MÃE! – gritou a mãe de Sarah. – Você vai para um reformatório!

– Desde que eu não veja sua cara. – disse Sarah.

– Suas malas já estão no táxi, adeus, Sarah. – disse sua mãe, empurrando Sarah para o táxi.

Chegando lá no reformatório e Sarah, toda perdida, tentou achar seu quarto.

–Hm - Sarah murmurou.

"Esqueci o número da minha porta" - pensou Sarah - "E agora?"

Sarah andou mais um pouco, até chegar a uma sala chamada: "Secretaria".

– Moça, qual é meu quarto? - perguntou Sarah.

– Quarto 321. - disse a moça sorrindo, entregando uma chave para Sarah. Sarah pegou a chave.

– Peraí, essa moça sabe quem eu sou? - Sarah falou para sí mesma, andando.

"Minha mãe deve ter falado que eu viria até aqui." pensou. Caminhou até o final do corredor e entrou no elevador e foi para o terceiro andar.

Sarah abriu a porta do seu quarto e viu duas meninas. Nathália e Amanda.

Sarah olhou para Amanda e percebeu um pouco de semelhança com a Amanda que fazia de sua vida um inferno, o que estava fazendo ali mesmo?

Fim do Flash Back


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