Olympian Routine escrita por Catherine


Capítulo 9
Desrespeitamos a regra pricipal dos chalés


Notas iniciais do capítulo

Olá cupcakes! Espero que gostem do capítulo (que está grandão!) e comentem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/192100/chapter/9

Na manhã seguinte, Quíron estava frustrado. No café, deu uma bronca sobre “responsabilidade” em todos os campistas, e no almoço pediu a Nico que enviasse mais 20 novas Harpias para proteção do Acampamento. Eu e Annabeth decidimos que era melhor contarmos a ele sobre noite passada, então nos reunimos na Casa Grande.
– Hã, boa tarde Quíron – Annabeth bateu na porta de leve e entrou, tentando parecer formal.
Ele nos cumprimentou com a cabeça, e voltou a se concentrar em seu romace. Tentei chamar sua atenção.
– Então, eu gostaria de confessar algumas coisas para você, se me permite interromper sua leitura – Disse. Sorri com minha escolha de palavras.
Quíron levantou os olhos levemente e murmurou algo indiscritível, me encorajando a continuar. Mas foi Annabeth quem falou.
– Ontem, fomos nós que destruímos as Harpias. Estavamos nas montanhas e não escutamos o toque de recolher, então, quando elas nos atacaram, tivemos que nos defender – Ela parou por um instante – Sentimos muito por isso.
Adicionei alguns detalhes, e quando acabamos de nos explicar, Quíron suspirou.
– Temo que tenha que os castigar – Ele ficou alguns segudos em silêncio, pensando na punição – Bom, é isso. Percy e Annabeth, vocês serão responsáveis por ajudar as filhas de Afrodite a organizar o baile. E a limpeza será feita integralmente por vocês dois.
Murmuramos em reprovação, e ele continuou:
– Sem isso! Vocês desobedeceram as regras e agora vão ter que arcar com as consequências. Agora vão, preciso terminar esse livro ainda. Catherine vai beijar Bartolomeu! Vocês acreditam nisso? Ai, que emoção! – Quíron baixou os olhos novamente para seu livro e passou a nos ignorar.
Demos de ombro e fomos até a Arena para treinar. Quero dizer, eu iria ensinar. Muitos meio-sangues estavam chegando a cada dia, e eles precisavam de alguém para ajuda-los.
Não que eu odiasse fazer aquilo. Na verdade, sempre me divertia vendo suas estratégias de combate previsiveis.

Depois que cumpri com minhas 3 horas de aula, decidi que iria tomar banho de mar. Fazia alguns dias que não ia a praia, e eu realmente sentia falta daquilo tudo. Levantei-me e fui em direção a porta, quando ouvi Annabeth me chamar do outro lado do pavilhão. Virei-me e esperei que ela chegasse.
– Vai aonde? – Sussurou, ofegando por causa do esforço do treino.
– Prentendia nadar um pouco, até chegar a hora do jantar. Quer dizer, ficar várias horas mergulhando não é problema nenhum para mim – Sorri.
– Se importa se eu me juntar a você? – Ela murmurou. Não achei ruim, mas estranhei. Ela nunca gostava de ir a praia comigo.
– Claro que não, você é muito bem vinda – Falei, passando a mão em seu cabelo. Ela sorriu. – Mas por que essa vontade repentina de ir?
– Eu gosto do mar, ele me deixa calma. Só não gosto muito da areia, portanto, nada de me sujar – Ri e Annabeth revirou os olhos.
– Claro – Parei e dei uma olhadela em suas roupas – Mas você ainda precisa se trocar. Nós podemos passar rapidamente em seu chalé e você coloca seu biquini. Vamos. – Ela assentiu.
Demos as mãos e caminhamos até lá. Como éram quatro da tarde, não havia ninguém além de nós. Não nos sentimos envergonhados o quanto deveriamos, o que foi realmente bom. Annabeth foi até o banheiro se trocar e pediu que eu arrumasse suas coisas.
– Não esqueça do protetor solar – Ela gritou, a voz abafada por causa da porta.
– Hum, ok. Como se eu soubesse onde está – Disse, e ela riu.
– Acho que está aqui – Ela hesitou – Se quiser, pode vir pegar. Só me deixe colocar uma tolha – Ela ficou em silêncio por alguns segundos - Ok, agora estou decentemente coberta.
Devagar, abri a porta e entrei. Vi pelo canto do olho as roupas de Annabeth jogadas em cima da bancada gigante. Não pude conter a vermelidão de meu rosto ao observar que o biquini estava ali também. Aquilo significava que ela só usava a toalha para se esconder. Não consegui definir meus sentimentos aquela hora. Quero dizer, a pessoa que eu amava estava quase nua ao meu lado e nós estavamos sozinhos. Me virei para continuar a procurar, e nossos olhos acabaram se encontrando.
– Hã, você sabe onde está... Hã... O que mesmo? – Fiquei vermelho, e começei a gaguejar. Certo, aquela era uma situação esquisita. Mas ao contrário de mim, Annabeth parecia calma. Ela riu e revirou os olhos.
– O protetor solar está na ultima gaveta, Percy.
– Certo, certo. O protetor né? Isso – Abri a gaveta e o peguei – Ok, aqui está. Bem, vou indo, é... Quando terminar é só me avisar e dai nós podemos ir – Gaguejei novamente e sai do banheiro. Me sentei em uma das beliches para esperá-la.
Assim que saiu, eu já havia me recomposto, e mesmo assim suspirei quando vi Annabeth usando seu biquini. Ele era preto, o que ficava lindo contrastando com sua pele clara. Ela usava um óculos de sol na cabeça e rasteirinhas rosa. Estava perfeita. Levantei e fui andando até segurar em sua cintura. Ela colocou os braços lentamente em meu pescoço. Nós não nos beijamos. Na verdade, ficamos nos encarando por alguns minutos. Depois de observar e reobservar todos os detalhes de seu rosto, subi minha mão e acariciei seu cabelo atrás da nuca. Ela sorriu e abaixou a cabeça, como se um pensamento a fizesse corar, mas eu levantei seu queixo com meu dedo e a beijei delicadamente. Ficamos de pé por um tempo inderteminado, então sentei novamente na beliche. Annabeth fez o mesmo em meu colo, enquanto me beijava, e foi me empurrando até cairmos no colchão. Pela primeira vez tive coragem de passar minhas mãos de sua cintura. Puxei sua coxa para cima, segurando firmemente ali. Annabeth foi passando a mão por meu abdomem e chegou na barra de minha blusa. Colocou sua mão por dentro de minha camiseta, e eu estremeci. Nos separei e ficamos naquela posição, ofegando e suados.
– Vamos com calma – Ri, puxando o ar com dificuldade - Alguém pode nos pegar aqui.
Ela abriu os olhos e assentiu, com vergonha.
– Tudo bem – Ela disse, balançando a cabeça – É, você te razão. Onde eu estava com a cabeça? Ugh.

Prosseguimos até a praia, nossas mãos balançando ritimadas. O sol batia com força na água. Annabeth esticou uma toalha na areia e deitou. A ajudei em passar o protetor e ficamos algum tempo daquele jeito, observando os ondas. Assim que minha pele pareceu quente demais, a convidei para um mergulho.
– Vamos lá, nadar do meu jeito é muito mais legal – Insisti em seu ouvido.
Me abaixei e ergui Annabeth no ar, a segurando como um bebê. Ela abraçou meu pescoço como se tivesse medo de cair e arfou, mas depois foi relaxando. Fui andando dentro do mar até que meus pés não alcançassem a areia, então mergulhei. Novamente senti dois braços segurando estéricamente em mim, e dessa vez eles não soltaram. Tive que empurrar Annabeth levemente para que ela pudesse ver que estava tudo bem. Ela olhou para baixo para se certificar que minhas mãos segurariam sua cintura, e então eu lembrei do ar. Separei mentalmente o oxigênio das celulas da água que nos rodava, fazendo um bolha de camada resistente.
– Uau. Tinha me esquecido como isso era – Ela murmurou, pasma. Nós sorrimos.
– Vamos, quero te mostrar uma coisa – Falei. Passei sua cintura para meu braço direito, e mandei algumas correntezas nos levarem.
Assim que chegamos, pude ouvir o arfar de sua surpresa. Olhei para o lado, e vi que Annabeth estava de olhos arregalados.
– Percy, isso é tão... Lindo! – Ela piscou algumas vezes – Essas cores... tudo.
Era verdade. O recife de corais que eu havia achado certa vez estava mais bonito naquela tarde. A luz do sol parecia ajudar, e a água estava cristalina.
Mas, como sempre algo tem que estar errado, pude ouvir os pensamentos dos peixes, e como eles estavam se afastando. Gritavam uns para os outros, como um sinal de alerta. Então, toda a vida que estivera ali há 1 segunda atrás, não passava de esponjas do mar.
Vi pelo canto do olho, a tristeza de Annabeth. Me virei e segurei em seu queixo de vagar, olhando em seus olhos.
– Eles tem medo de mim – Ela falou, então levantou as sobrancelhas. Seu rosto era de aceitação – Tudo bem então. Vamos embora.
Ela começou a nadar de volta, mas segurei em seu braço.
– Ei, não tem problema. Posso falar com eles, esqueceu? – Disse, revirando os olhos - Filho do Deus do Mar aqui!
Me concentrei nos peixes.
Filho de Poseidon falando. Trouxe uma convidada e gostaria que vocês fossem educados em ela. Agora voltem aqui e a cumprimentem – Disse.
Eles, relutantes, nadaram em direção a Annabeth. Ela parecia adimirada com sua beleza, enquanto os peixes a estudavam com muita cautela.
Ficamos lá por horas, até que pude escutar o toque para o jantar. Voltamos a superfície e fomos nos trocar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ENTÃOOOOOOOOOOOOOOOO...? Gostaram?
Gente, vou ser sincera com vocês: Pra mim, o casal Percabeth é um casal mais certinho, então isso foi bem "quente" pra eles.
Enfim, eu amei esse capítulo, e como o Percy ficou "vendo" a Annie pelada ririririiririririririririirir Hormônios.
Gostaram? Comentem! Odiaram? Comentem!
Ah, e sobre a foto: Eu sei que não tem nenhum couple ali, mas eu AMEI a paisagem e foi bem assim que eu imaginei, enton... Foi essa mesmo!