Olympian Routine escrita por Catherine


Capítulo 5
Annabeth salva a vida de seu amado


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEE CUPCAKES! Voltei para Curitiba (finalmente)! Quero pedir desculpas por não ter postado domingo, mas meus pais deram aloka lá e decidiram ficar mais um dia... Enfim, mas eu cheguei e tenho um capítulo novinho em folha pra vocês!



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Escutei um sussurro baixo no ouvido esquerdo, alguém chamava meu nome. Abri os olhos, uma figura me fitava com uma cara de preocupação. O asfalto que eu estava deitado ainda queimava um pouco minha pele, porém o sol já estava se pondo. Levantei-me ficando sentado no chão, quando Annabeth me deu um abraço realmente estrangulador.
– Pensei que você tivesse batido a cabeça com muita força – Ela falou por cima de meu ombro. Afastei-nos por um instante.
– Eu nunca bato – Ela revirou os olhos, e eu ri.
Olhei em volta procurando por Nico, que estava nos encarando de um modo estranho, então ele pigarreou.
– Hã, bem, como vocês devem ter notado, nós estamos sem transporte. O carro de Percy foi explodido junto com a casa, então o que nós fazemos agora? – Disse.
Praguejei em grego, então me levantei procurando por algum veículo que nós poderíamos emprestar. Quando me lembrei de Luke que provavelmente estaria precisando de um médico. Ele encostava em uma árvore, observando tudo de longe. Fui andando até ele, o que me pareceu estranho, afinal, as últimas vezes que o vira, ele estava tentando me matar ou coisa parecida.
– Hã, você acha que precisa ir a algum hospital? – Disse.
– Bem, analisando os machucados, acho que daria para aguentar um pouco mais. Mas me diga uma coisa: Por que exatamente vocês vieram atrás de mim? E o quê vocês pretendem fazer comigo? – Seus olhos estavam levemente cerrados. Olhos azuis, iguais aos de sua mãe May.
– Bem, eu não sei se posso te falar – Falei. Ele me olhou incrédulo.
– Ah. Bom saber.
Desviei o olhar e suspirei. Aquela situação era um tanto desconfortável. Voltei até Nico, que comentou de como seria bom se começássemos a andar a procura de um lugar para dormirmos, afinal já eram quase 18:00 da tarde e estava começando a escurecer. Assenti, peguei as únicas coisas que haviam sobrado (Contracorrente, 4 dracmas de ouro, 10 dólares queimados e um casaco) e começamos a andar.
Seguimos por algumas horas em direção sul, até que achamos o decadente posto de gasolina e resolvemos parar para lanchar.
Annabeth estava na bancada escolhendo seu lanche, então eu cheguei sem fazer nenhum barulho e peguei em sua cintura.
– Já decidiu se vai me contar? – Eu falei por entre seus cabelos e ela pulou de susto. Eu ri de sua expressão.
– Contar o quê, exatamente? – Ela olhava para as opções de salgados que estavam em sua frente.
– O que Hades tanto deseja? Quero dizer, como você vai convencê-lo e tudo mais?
Ela se virou para me olhar, e ficou apoiada na bancada.
- Hã, não. Não vou te contar – Ela sorriu, então mudou de assunto – E ai, já decidiu o que vai querer?
Suspirei, assenti e voltei para a mesa, esperando que ela pagasse a conta.
Luke me olhou.
– Para onde vamos agora? – Ele parecia intrigado.
– Bem, antes de tudo, nós precisamos encontrar algum lugar para dormir e...
– Queria dizer sobre onde você vai me levar! Qual é, você precisa me falar. Nós vamos voltar para o Acampamento Meio-Sangue? – Me interrompeu. Ele parecia esperançoso.
– Nem eu sei – Disse. Desviei o olhar novamente, não era fácil estar fazendo aquilo.
Cada um de nós comeu um salgado, então decidimos dormir em um pequeno chalé que, apesar de cheio, ainda tinha uma sala livre. Nico foi verificar a geladeira e, é claro, o microondas. Luke se aconchegou em uma das poltronas, e eu e Annabeth fomos dormir em um único sofá de dois lugares. Peguei meu casaco e nos cobri, de forma de ficamos muito perto um do outro.
Na manhã seguinte, nós providenciamos água, comida e dinheiro. Pegamos emprestado um carro e seguimos em direção a Los Angeles, e como planejado, devolver Luke para Hades.
Fizemos uma viagem calma, que eu estranhei, afinal os monstros nunca nos haviam deixado tão em paz. Mas então cheguei à conclusão que o Deus da morte deveria estar fazendo esse favorzinho para nós, pois estávamos o ajudando e tudo mais. Chegamos ao letreiro de Hollywood, demos nossos dracmas (necessários para se entrar no Mundo Inferior) e entramos na sala onde ficava o Trono de Hades. Ele estava sentado, com três figuras estranhas ao seu encalço. Elas pareciam estar reclamando de alguma coisa que fora roubada, e exigiam de volta. Quando chegamos mais perto, reconheci quem eram. Tratavam-se das Parcas, donzelas sinistras, com unhas compridas e dentes muito grandes. Elas eram responsáveis por cortar o fio da vida dos mortais.
Assim de Hades nos viu, ele gritou para que se calassem, estalou os dedos e elas sumiram. Ele esfregou as têmporas, como se estivesse cansado de escutar as constantes reclamações.
– Filho, como é bom vê-lo novamente – Falou, e seu rosto assumiu uma forma vazia.
– Hã, olá Pai – Nico disse, parecendo distraído.
– Vejo que completou essa pequena missão exatamente como eu lhe pedi - Seu sorriso sarcástico me dava arrepios.
Nico deu de ombros e voltou seu olhar para outro lado.
Luke se interviu na conversa, exigindo explicações, enquanto eu observava Annabeth. Ela parecia concentrada em algo em seu bolso. Perguntei o que era, porém ela me ignorou.
– Traidorzinho bobo, você achou mesmo que os Deuses iriam te perdoar por tudo o que você fez? – Ele riu de um jeito assustador – Não vamos! Então o mais sensato a fazer agora é você ser obediente e voltar para o Tártaro, está me entendendo? – Hades estava irritado, e Luke não olhava para ele. Talvez estivesse chorando, por isso demorou alguns segundos para que começasse a pronunciar alguma coisa, porém ele foi interrompido por Annabeth.
– Talvez você até queira dar uma chance a ele – Luke virou seu olhar triste para ela.
– Por que exatamente eu faria isso? – Hades continuava impaciente.
– Digamos que eu tenha achado uma coisa que pertença as Parcas, mas só devolverei se em troca, Luke possa voltar ao Acampamento Meio-Sangue – Ela colocou a mão no bolso e de lá tirou um objeto velho e enferrujado.


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Notas finais do capítulo

ENTONNNNN, gostaram? Espero que sim! Mandem reviews e me falem o que eu devia ter feito de diferente, ok? Ah, e gostaram da foto?



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