A Personificação Da Perfeição escrita por Kiahna Gallagher


Capítulo 9
Adeus, meu querido.


Notas iniciais do capítulo

Oie, eu vim postar mais um capítulo para vocês! *-*
Bem, este capítulo ficou um pouco maior que o outro, e muita coisa, eu acho, será exclarecida nele, muitas duvidas de vocês.
Ele é muito importante para a história a partir de agora.
Beijinhos, espero que gostem e boa leitura.
#Lumos



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O resto da tarde transcorreu normalmente, isso é: se agora posso considerar normal não ter o Tom andando comigo. Enquanto eu fui tomar café, ele foi encontrar seus “amigos” e eu não o vi pelo resto do dia.


Quando eram 18:00, eu resolvi ir me arrumar.
Fiz minha higiene pessoal.


Coloquei um vestido rosa claro, com um salto decorado e trancei meus cabelos. Uma maquiagem clara marcando meus olhos e um leve batom.


(Roupa da Sophie: http://www.polyvore.com/sophie_baile_de_natal/set?id=44145160&.locale=pt-br)


Quando terminei de me arrumar já eram 20:20.


Resolvi descer, já que estava quase na hora de encontrar Tom no salão principal.


Assim que desci até as masmorras me surpreendi com o tanto de gente que ainda havia ali.


Me senti incomodada com os olhares, mas disfarcei e continuei andando até chegar em um corredor parcialmente escuro. Senti uma mão agarrar meu braço e quase gritei. Mas virei a tempo de ver que era apenas Abraxas.


– O que quer, Abrax? – Perguntei nervosamente.


– Apenas dizer que você está linda. – Dizia ele calmamente.


– Obrigada. – Eu disse já mais calma. – Pode soltar meu braço?


Assim que falei, ele me soltou.


– Por que você não quer nada comigo, Sophi? É por causa do Riddle? – Ele parecia triste, enquanto me perguntava aquilo.


– Ah, Abrax, não! Tom é apenas meu amigo. E você é meu primo! Você sabe que não te amo desta forma. Me desculpe. – Pedi baixinho.
Ele levantou suavemente meu rosto com a ponta dos dedos em meu queixo.


– Tudo bem. Você pode gostar de mim apenas como primo; eu te amo muito alem disso. Mas vou te deixar em paz.


E me abraçou.


Eu me segurei muito para não desabar em lágrimas.


– Obrigada, Abrax. – Eu sussurrei em seu ouvido.


– Quer companhia para ir até o salão principal? É perigoso andar por aqui sozinha. – Disse-me ele sorrindo simpaticamente.


– Claro, eu adoraria. – Disse.


E fomos andando em silencio pelos corredores, mas aquele era um silêncio confortável.


Assim que chegamos à porta do salão principal, Abrax encontrou-se com sua acompanhante e eu vi Tom vindo na minha direção.


– Ele estava te incomodando? – Perguntou Tom olhando em direção a Abrax.


– Não, meu querido. Ele apenas veio me pedir desculpas e depois me acompanhou até aqui. – respondi sorrindo enquanto ele me oferecia o braço.


Entramos no salão principal; este estava decorado com flocos de neve que caiam do teto mas não chegavam a tocar nos alunos, o clima estava agradável e havia pequenas mesas espalhadas pelo canto do salão. No centro, haviam muitos alunos dançando.


– Quer dançar? – convidou Tom.


– É claro.


Quando estávamos chegando, uma musica lenta começou a tocar. Ficamos ali por algumas musicas e logo fomos nos sentar.


Tom me disse que ia pegar uma bebida e eu fiquei esperando-o voltar.


Vinte minutos haviam se passado e eu ainda estava esperando sozinha. Estava realmente irritada.


Eu procurei-o por todo salão e não o encontrei. Caminhei rapidamente até os jardins e a única coisa que vi foi Abrax se agarrando com uma garota. Eu odiei interromper, de verdade, mas estava preocupada com Tom.


Eu pigarreei alto e os dois se separaram ofegantes e vermelhos. A garota me lançou um olhar mortal e Abrax me olhou curioso.


– Ab, você viu o Tom por ai? – Perguntei já cansada.


– Não, por quê? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou ele. E em seguida olhou para sua acompanhante. – Amanda, pode me esperar no Salão Principal? Estarei lá em 10 minutos.


A garota sorriu para ele e caminhou até o castelo.


– Ah, Abrax. Não sei onde Tom está. Ele saiu para pegar uma bebida a mais de vinte minutos e não voltou, eu o procurei e nada. – respondi triste.


– Ele deve ter ido para o salão comunal, Tom é meio anti-social. – Respondeu ele.


– Mas sem me avisar? – Indaguei.


– Talvez ele tenha tido algum compromisso de monitor-chefe. – Ponderou o loiro.


– É, deve ser isso. Desculpe atrapalhar você e a garota. Pode ir encontrá-la, eu vou para meu dormitório, já esta tarde mesmo. – Disse eu sorrindo forçadamente.


– Não tem problema. Quer que eu te acompanhe?


– Não, obrigada. Quero ficar um pouco sozinha. – Disse e acho que ele notou minha tristeza.


– Tudo bem, boa noite. – Disse ele já se dirigindo ao salão principal.


– Boa festa. – Disse para ele.


Eu resolvi caminhar para o salão comunal da Sonserina. Talvez Tom estivesse lá.


Chegando lá, não havia ninguém. Tom deveria estar dormindo ou com algum compromisso, como Abrax sugeriu.


Eu resolvi não me preocupar, afinal Tom sabia se defender muito bem, e fui dormir.


Mais uma vez tive um sono conturbado. Eu sonhei novamente com aquele rapaz loiro e bonito. Ele discutia com uma garota:


– Mas você não pode fazer isso comigo. – Dizia ele.


– Você que não podia ter me traído! – Gritou ela em resposta.


– Fale baixo, vai acabar acordando todo o Olimpo. – Ele disse e eu estranhei o nome do lugar.


Neste momento a garota, que estava de costas para mim, deu as costas à ele e eu pude ver seu rosto. E qual foi a minha surpresa ao ver que ela era extremamente parecida comigo? Apenas mudavam a cor dos cabelos e dos olhos. Ambos eram de um castanho, o olho mais escuro que o cabelo.


– Você nem ao menos se importa, não é?! Você não sabe a dor que sinto! – Alterou-se ela.


– Eu não quis lhe magoar. Eu... Eu não pensei direito quando te trai com aquela mortal. – O loiro tentava se explicar e na minha opinião ele falhou miseravelmente. E eu realmente estranhei ele falar “mortal” de uma maneira em que deixou transparecer que eles não eram mortais.


Vi que surgiram lágrimas nos olhos da menina.


– Eu te amo, Apolo. – disse ela chorando.


– Então me perdoe! – Pediu ele.


– Não tem como. Não por enquanto! Eu preciso de um tempo... – Disse ela se acalmando.


– Não vou poder te deixar sozinha, eu te amo! – argumentou ele.


– Então eu terei que sair de perto de você. – Ela disse, fungando uma vez e continuou. – Pedirei ao meu pai que me deixe banhar-me no Lete e que possa reencarnar.


Ele arregalou seus olhos dourados (dourados?) e exclamou:


– Você não pode fazer isso! Eu não vou deixar.


– Adeus, meu querido. – Dizendo isso, ela jogou-se em algo que parecia ser um buraco mas que agora, vendo mais de perto, eu poderia dizer que eram apenas sombras que a engoliram.


E então tudo desabou!


– ALLEXIA! – Gritou ele. E dessa vez eu pude distinguir o nome da garota e mais uma vez fiquei surpresa com as semelhanças que nos rodeiam.
Depois, o garoto olhou diretamente para onde eu estava “parada”, mesmo eu tendo a quase certeza de que estava invisível aos olhos deles, ele disse:


– Eu finalmente te achei, Lex.


E então meu despertador tocou.


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Notas finais do capítulo

#Nox