A Personificação Da Perfeição escrita por Kiahna Gallagher


Capítulo 2
Não posso ser cavalheiro?


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo. *-*
#Lumus



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- Sangue-ruim é sua mãe, bastardo. – Me respondeu uma voz feminina.
Nesse momento eu olhei para frente e vi a garota mais linda da Inglaterra.
- Para de babar, sangue-ruim. – Disse-me ela repentinamente.
Foi ai que me lembrei que ela havia me ofendido.
- Oras sua... Quem você acha que é para falar assim comigo? – Perguntei já irritado.
- Eu não acho, eu sou. Sou Sophie Allexia Howlert. – Respondeu-me com tom orgulhoso. Realmente, ela não era uma sangue-ruim, era bonita e principalmente: era de uma família muito importante... Eu deveria ser mais gentil.
- Desculpe pelo inconveniente, Srta Howlert.  Sou Avery Lestrange, ao seu dispor. – Disse tentando soar gentil.
- De pessoas do seu nível, Lestrange, a única coisa que quero é distância. – Respondeu ela, ácida.
- Como você ou... – E fui interrompido no meio de minha frase por um Abraxas muito irritado.
- Algum problema aqui, Sophi? – Perguntou ele, sorrindo de canto para a garota. Ah não. Não me diga que esta é a prima do Malfoy!

POV Tom


- O único problema aqui é esse verme do Lestrange. – Disse ela friamente e correu (não sei como com o tamanho daquele salto na neve) para abraçar o primo.
- Ah Abrax, senti sua falta, primo. – Disse ela.
- Também senti a sua, Sophi. – Respondeu ele carinhosamente para ela. – Deixe-me te apresentar aos meus... Colegas.
Ele apontou para Cignos e disse:
“Esse é Cignos Black.”
- Um prazer conhecê-la. – Disse Cignos.
- Uhm, gostaria de poder dizer o mesmo, Black. – Disse ela de forma seca. – E se tentar qualquer gracinha, eu te castro.
Abraxas pareceu ficar nervoso com o comentário da garota.
- E este, - ele apontou rapidamente na minha direção – é Tom Riddle.
- Riddle? Uhm, um enigma.
- Algum problema com isso, senhorita? – Eu não quis ser grosso, mas vi que fui frio. Realmente gostei da garota. Estranho.
- Nenhum. Muito pelo contrário, eu gosto de enigmas. – Disse ela sorrindo.
- Bem, as apresentações estão feitas... e creio que você já conhece o Avery, correto? – Interrompeu Abraxas.
- Err... o energúmeno moreno ali? – Perguntou ela apontando em direção ao Lestrange.
- Uhm, acho que é. – Disse Malfoy.
- EI! – Ouvi Avery reclamar mais ao longe.
- É, tive o desprazer de trombar, literalmente, com ele. – Respondeu ela, ignorando os protestos de Lestrange. – Vamos à Dedos de mel?
Ela fez essa pergunta olhando para Abrax e eu notei que ele não conseguia dizer não para ela. Esse, por sua vez, se virou para mim e Cignos e perguntou:
- Vocês se importam de irmos lá?
- Vou acompanhar Avery de volta ao castelo. – Cignos respondeu, parecendo irritado.
- Ok.  E você, Tom? – Eu realmente pensei em dizer não, mas seria uma chance de conhecer melhor aquela garota.
Seguimos para a loja de doces, e pelo caminho eu apenas observada a garota. Sophie brincava e ria com Abrax, mas mantinha sua postura elegante. Diversas vezes olhava para mim, como se esperasse algo. Logo entramos na loja e nos dividimos, procurando nossos doces favoritos.
Estava procurando por dedos de caramelo dançantes quando esbarro em alguém. Estava pronto para me desculpar, quando vejo quem é. Sophie sorria para mim.
- Desculpe. – Ela disse ainda sorrindo.
- Eu quem peço. E pare de sorrir. – Eu disse.
- Por que iria parar? – Perguntou ela, ainda sorrindo.
- Isso é estranho. – Respondi já me irritando.
Finalmente seu sorriso se desfez.
- Meu sorriso é estranho? Por quê? – Perguntou ela, parecendo magoada.
- Não é seu sorriso que é estranho, estranho é alguém sorrir para mim. Ninguém além dos professores sorri para mim. – Disse e logo completei, mesmo sem necessidade. – E seu sorriso é lindo.
Ela corou, mas resolveu ignorar o meu comentário. E eu estou até agora me perguntando por que disse aquilo. Enfim...
- Não sei por que... Você é tão gentil. Merece sorrisos. – E novamente sorriu, mas dessa vez foi um sorriso brincalhão.
- Oh, se a senhorita me conhecesse não diria isso. Nunca sou gentil, com ninguém. – Respondi, sorrindo torto.
- Esta sendo comigo. Posso te chamar de Tom? – Perguntou ela, o sorriso vacilando.
- Claro, desde que eu possa te chamar de Sophia. – Respondi, sorrindo também. A quanto tempo eu não sorria desta forma?
- Tudo bem, então, estamos combinados. – Ela disse e... beijou minha mão?
Eu a olhei como se fosse louca.
- O que foi? – Respondeu ela com uma sobrancelha erguida. – Não posso ser cavalheiro?
Ambos gargalhamos levemente com a pergunta.


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Notas finais do capítulo

#Nox