Quem Disse Que Seria Fácil? 2 Temporada escrita por Bee


Capítulo 7
Um caldeirão cheio de amor quente e forte.


Notas iniciais do capítulo

Oii, eu sei que demorei a postar, to mega sem ideia, e bom tem acontecido umas coisas que me matam por dentro. Bom, esse capitulo ficou horrível, me perdoem. Boa Leitura.



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_Com licença, Hermione - um loiro arrogante entrou em minha sala onde revia leis - Posso falar com você?

_ O que quer Mclaggen? - perguntei fria -

_ Hermione, eu preciso de sua ajuda - ele disse me encarrando – Por favor.

_ Diga – eu larguei os livros e processos e encarei a ele –

_ Meu tio conseguiu um teste para inominável – ele sussurrou – Mas eu acho que não passarei.

_ E? – eu disse seria –

_ Você poderia me ajudar a passar? – ele disse com o semblante serio –

_ Como assim ajudar a passar? – eu perguntei o olhando –

_ Me ensinar o básico, você é a garota mais inteligente que eu conheço. – ele disse quase implorando – Por favor.

_ Hum, Cormac, eu realmente não sei – eu fui sincera –

_ Eu lhe pagarei pelas aulas, Hermione estou desesperado  - ele disse por fim –

_ Tudo bem – eu disse –

_ Pode me encontrar nos três vassouras, as 20 para começar as aulas? – ele disse com sorriso vitorioso –

_ Tire o sorriso do rosto, eu vou, mas vai ser um teste, se você for bem nesse teste que faremos, eu irei continuar te dando as aulas, senão, acabou ok?

_ Obrigado – ele me olhou – Até mais tarde, no três vassouras.

***

_ Ron? – eu disse me aproximando do cubículo que Ron e Harry dividiam. –

_ Oi, Mione – Ron me abraçou – Já estou indo, deixa eu terminar esse relatório.

Me sentei na cadeira pertencente a Harry para espera-lo, não demorou muito, ele logo escreveu sua ultima palavra em letras garrafais e desleixadas e fechou o relatório. Observei o nome na capa, onde estava escrito: Casos encerrados de Comensais da Morte Foragidos.

_ Pegaram mais algum? – perguntei –

_ Mais dois – ele disse – Goyle e Mulciber, esse ultimo lutou na batalha do departamento.

_ Menos dois para atrapalhar então – eu sorri –

_ Mione você vai a algum lugar hoje? – ele me olhou serio –

_ Talvez... Hum... Na casa de... Meu pais, isso vou na casa de meus pais talvez – eu gaguejei, droga porque eu gaguejei -

_ Certo. Vamos? – ele disse sorrindo e me pegou pela mão – estou com fome.

_ Algo de novo nessa afirmação? – eu perguntei rindo e selei seus lábios com os meus –

Fomos até o átrio e então para a saída, onde aparatamos na toca, o cheiro de comida caseira da senhora Weasley entorpeceu todo meu corpo e minha barriga deu uma resmungada, querendo comida.

_ Ronald, Hermione, vão lavar as mãos, vou servir o jantar logo – ela disse e nós obedecemos –

Antes de subir eu olhei o relógio de parede que dizia onde cada Weasley estava, mas alguma coisa me chamou atenção, dois ponteiros, um com meu nome e outro com o de Harry. Grande parte deles apontavam para casa e trabalho, apenas um, já em cor branca apontava para um meio entre perigo mortal e casa, era o ponteiro de Fred.

Subi correndo e troquei de roupa, pensando na desculpa que daria a Ron, porque dizer: Ron vou dar aula ao Cormac lá no três vassouras, não colaria, eu conheço o namorado que tenho. Desci para comer, Ron estava com uma cara muito estranha, realmente muito. Comi rapidamente, e então me levantei.

_ Bom... – eu comecei – Eu tenho que ir um pouco na casa de meus pais, eu prometi – eu gaguejei um pouco – Até mais cenoura – Eu beijei meu Ron e ele correspondeu –

Aparatei direto no três vassouras, e o idiota do Cormac estava me esperando já. Com uma cara animada.

_ Olha, vamos rápido com isso, ok? – eu disse seria –

_ Tá nervosinha? – ele perguntou risonho –

_ Muito, Cormac – respondi seria – Vamos lá.

Eu estava dando “aula” para aquele idiota, e posso contar algo? De tudo que eu falei ele não assimilou nada, é um retardado, não sei como ele pode achar que vai passar.

_ Cormac, quando é o seu teste? – eu perguntei –

_ Daqui uma semana – ele disse serio, e eu ri anasalado –

_ Acho melhor você desistir. – eu disse seria – É impossível você conseguir.

_ Por que?

_ Sobre o que eu falei agora pouco?

_ Sobre... Bom... Sobre... – ele me olhou –

_ Viu você não tá nem tentando – eu olhei para ele –

_ Desculpe, eu juro que me esforçarei mais. – ele disse –

_ Cormac, mesmo querendo, eu não conseguiria te ensinar nada em uma semana, precisaria de muito mais. – eu esbocei um sorriso – Desculpa

_ Tudo bem – ele sorriu fracamente –

_ Você vai conseguir – eu pousei minha mão levemente sobre a dele, em sinal de apoio – Mas eu não posso ajudar.

_ Obrigado mesmo assim – ele se levantou, mas parou ao ver uma certa pessoa ali mesmo, nos olhando –

_ Casa dos seus pais? – um ruivo, com uma expressão de raiva nunca vista antes, me olhava –

_ Ron... Eu...

_ Hermione – ele me cortou – Não quero saber – ele saiu rapidamente –

Eu fiquei atônita por alguns segundos, afinal, como explicaria? Bom, vou começar indo atrás dele, afinal, não tem porque eu não ir, e depois é só falar a verdade. Espero que seja fácil como é na minha cabeça.

Sai correndo atrás de Ronald, deixando Cormac parado, maldito o momento em que aceitei dar aulas a aquele trasgo. Encontrei Ron sentado na beirada de um dos canteiros que havia ali.

_ Ron – eu sussurrei me aproximando e sentando ao seu lado –

_ Hermione, não quero saber. – ele estava serio demais –

_ Ron, me deixa explicar, por favor – ele assentiu em um movimento com a cabeça – Cormac foi me pedir aulas, ele vai fazer um teste para inominável – sussurrei – Não fique magoado comigo – eu pedi –

_ Como vou saber que não é outra mentira, afinal mentiu para mim hoje dizendo que ia na casa de seus pais, que eu saiba eles moram na Londres trouxa, não no três vassouras – ele disse frio, e lagrimas varreram meu rosto –

_ Eu sei que não devia ter mentindo, mas se eu dissesse que ia dar aula para ele, você não deixaria, eu te conheço muito bem – minha voz saiu estranhamente embargada e rouca –

_ Talvez eu deixasse – ele disse olhando para a grama aos nossos pés, o frio do outono tomava conta de toda Hogsmeade –

_ Eu sei que não deixaria você ia dizer que ele quer me roubar. – eu disse –

_ Mas ele quer, ele deixou isso bem claro, inúmeras vezes – ele disse sem me encarar –

_ Mas eu só quero você – peguei seu queixo e ergui fazendo ele me encarar – Me desculpe ter vindo dar aula para ele.

_ Mione, esse encontro de vocês, é o de menos, estou falando serio. – ele disse – O pior é a mentira. Eu ouvi vocês marcando esse encontro, te perguntei se ia a algum lugar, lembra e você disse que ia na casa de seus pais, mas eu já sabia.

_ Ron, me desculpe – eu disse –

_ Tá – ele disse simplesmente -

_ Você me desculpa amor, mesmo? – sorri –

_ Sim – ele sorriu fracamente, mas seus olhos mostravam que ele não havia me perdoado –

_ Quer uma cerveja amanteigada? – eu sorri para ele – Eu pago.

_ Quero, mas eu pago – ele sorriu para mim – Ainda sou seu namorado, é meu dever.

_ Por que ainda é meu namorado? – perguntei indignada –

_ Você acha que vou querer ser só namorado até quando? Um dia iremos nos casar, e ter um time de quadribol de ruivinhos e ruivinhas com uma inteligente anormal correndo pela casa – ele riu anasalado –

_ Um time de quadribol? – disse assustada –

_ Quem sabe dois.

_ Dois filhos? – eu sorri esperançosa –

_ Dois times de quadribol, dai arranjamos uma casa como a Toca e as crianças serão felizes. – ele riu –

_ A parte da casa como toca, eu concordo, mas dois times de quadribol? Que tal dois filhos? – eu sorri –

_ Pode ser, mas eu vou querer sempre mais, e mais – ele sorriu – Afinal, não fui criado numa casa com poucas crianças, e vai ser difícil me acostumar com algo assim.

_ Então vamos tomar uma cerveja amanteigada? – eu me levantei e fui até a porta do três vassouras –

_ Só se seu novo antigo amigo não estiver mais lá – ele disse serio –

_ Ele já foi – eu sorri e ele se levantou –

...

_ Quero uma cerveja amanteigada, com gengibre por favor – eu sorri para a Madame Rosmerta. –

_ Um Uísque de fogo, por favor – Ron sorriu –

_ Você pediu por favor? – eu olhei intrigada – Ronald você ainda gosta dela?

_ Eu não gostava dela, era historia dos gêmeos – suas orelhas coraram perigosamente –

_ Você gostava sim, e ainda gosta, Ronald Bilius Weasley – eu ralhei –

Ele afastou sua cadeira, sabendo o que esperava por ele, sempre que eu o chamava pelo nome todo ele sabia que não era boa coisa.

_ Não gosto dela, Mione – ele se manteve serio me encarando –

_ Sei – eu virei o rosto para não encara-lo, sabia que aqueles olhos azuis céu me fariam esquecer de tudo em dois segundos –

_ Hey – ele me pegou delicadamente pelo queixo, me fazendo encara-lo – Eu te amo, difícil entender?

_ Muito difícil, você gosta dela – eu rolei os olhos, tudo para não encara-lo –

_ Você gosta do Cormac? – ele disse indignado –

_ Não – eu respondi –

_ Pelo que eu vi de vocês dois aqui, você não tratou mal, você pediu desculpas a ele – Ron disse –

_ É... Diferente – eu disse –

_ Diferente? Sempre que é comigo é diferente?

_ Sim – eu respondi –

_ Bom saber – ele soltou meu rosto com força, e virou seu olhar –

Poucos minutos de silencio depois, chegou a minha cerveja amanteigada e seu Uísque de Fogo, eu buscava o olhar dele cada vez que tomava um gole da cerveja, mas ele nunca olhava em minha direção.

_ Vamos? – perguntou seco quando percebeu que eu havia acabado –

_ Sim – eu disse baixo – Ron... – eu o olhei e ele me encarou frio –

Ele apenas se levantou, e pagou a nossa conta, deixando o estabelecimento. Eu o segui de perto, sabia que fui uma insensível e idiota com o que disse, mas eu fiquei com ciúmes em pensar que ele pode sentir algo pelo Rosmerda. Ela tem idade para ser mãe dele, e ele só gosta dela por ela ser loira, acho que ele ama as loiras, Fleur, Lavander, Rosmerta, sempre assim.

Ele pegou em meu braço antes de aparatarmos até a porta da Toca, quando senti o chão molhado do orvalho da grama sobre meus pés senti também a mão quente de Ron me deixando e onde ela estava anteriormente ficou um vazio. Ele entrou na casa e eu entrei logo atrás.

_ Ron – eu o chamei enquanto subia as escadas, ele ignorou – Ron – eu o chamei de novo, mas ele só subiu mais rápido, até que pude ouvir a batida de sua porta –

POV – Narrador observador.

Ronald entrou em seu quarto batendo a porta com tamanha força que um pequeno quadro que havia atrás da porta caiu, ele se sentou encostado na porta. Era incrível para ele como Hermione foi capaz de dizer a coisa errada, por que com ele tinha que ser diferente, ela tem motivos para desconfiar dele? Ele pegou o pequeno quadro que havia caído, uma foto onde estavam o trio sorrindo em seu primeiro ano, seu olhar vagou diretamente para a garota de cabelos armados, olhar conhecedor, e dentes maiores que o normal.

_ Ron – ele ouviu Hermione chamar em meio a soluços do outro lado da porta –

A menina que havia se sentado com as costas escoradas na porta do quarto dele, já não impedia que as lagrimas que ardiam e embaçavam seus olhos caíssem, ela sabia que pegou pesado com ele e ela estava se remoendo por isso.

_ Me desculpe – ela sussurrou –

_ Hermione, você sempre faz parecer que tudo que eu faço é errado, isso cansa – ela o ouviu dizer, a voz abafada pela porta –

_ Desculpa, eu não penso antes de falar – ela sussurrou –

_ Sabe, ao contrario do que você pensa, eu não tenho o sentimental com a amplitude de uma colher de chá, como você tanto dizia. – ele disse –

_ Eu sei que não tem, por favor, me desculpa – ela sussurrou –

Ele abriu a boca, mas fechou logo em seguida, ouviu ela sussurrar um por favor com a voz embargada, não gostava de vê-la, ouvi-la chorar, ele sabia que sempre era culpa dele, sempre que ela chorava era culpa dele, e algo dentro dele se partia sempre.

_ Bom... Acho que você não quer falar comigo – ela se levantou – Tenha uma boa noite – ela se levantou e seguiu para as escadas, iria tentar dormir –

Ela limpou os olhos, e colocou o pé no primeiro degrau, até que ouviu a porta se abrir vagarosamente.

_ Você me perdoa? – ele havia surgido no corredor e sua voz estava carregada de sofrimento –

_ Você não fez nada de errado – ela disse seria –

_ Eu te fiz chorar, eu sei que sempre que você chora é por minha culpa, e sempre isso me faz sofrer tanto – ele disse e deu dois passos a frente, ficando frente a frente com ela – Não aguento te ver chorar, e não aguento saber que você chora por minha culpa.

_ Ron – ela sibilou e se sentou nos degraus da escada, ele entendeu e se sentou ao seu lado –

_ Me desculpe te fazer chorar? – ele a abraçou de lado –

_ Me desculpa sentir tanto ciúmes de você? – ela olhou nos olhos dele –

_ Hey, eu gosto de você assim, ciumentinha – ele riu anasalado e ela sorriu –

_ Eu te amo.

_ Eu te amo muito, nunca duvide disso.

_ Não duvidarei, nunca mais – ela sorriu –

Ele então a beijou, um beijo que pertencia a ela, um beijo entregue e um beijo repleto de sentimentos puros, ela o correspondia com a mesma intensidade, a quem diga que o real sentimento aparece com o primeiro beijo, eles achavam tolice, afinal o primeiro beijo deles só serviu para mostrar o sentimento já existente, o primeiro beijo, como o nome diz, foi o primeiro de muitos.

_ Um caldeirão cheio de amor quente e forte – Ron começou a cantar no ouvido de Hermione após o beijo –

_ Amor, você está bem? – ela olhou incrédula para ele –

_ Eu não te prometi que cantaria todos os dias para você dormir?

_ Sim – ela sorriu –

_ Então – ele sorriu – Agora relaxa, só pararei de cantar quando você dormir. "Ah vem mexer o meu caldeirão – ele recomeçou a cantar e ela sorriu sentindo o cheiro almiscarado dele, um cheiro que a fazia voar longe – e se mexer como deve ser, faço procê um amor quente e forte para te aquecer. – ele parou um instante ela não havia dormido ainda –

_ Ah, onde foi parar meu pobre coração? Abandonou me por um feitiço... – ele começou a cantar esperando ela dormir –

Depois que terminou outra musica da Celestina, ele sentiu a respiração de Hermione calma batendo em seu braço que se arrepiava. Ele a pegou no colo, devia ter pensando em cantar para ela na cama, ela ficaria mais confortável. Ele desceu as escadas até o quarto de Ginny e uma pequena surpresa lá. Harry dormindo na cama de Hermione, a cama muito próxima da de Ginny e as mãos de ambos estavam enlaçadas. Ele fechou a porta com o pé e voltou a subir para o andar de seu quarto, onde deitou Hermione em sua cama, lhe tirou os sapatos e a cobriu.

_ Boa noite, minha pequena sabe-tudo – ele beijou a testa dela, antes de deitar-se na cama de Harry -


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Notas finais do capítulo

Mereço review? Bom queria que vocês lessem minhas novas historias, sim são duas. Eu imploro, é horrível escrever e ninguém ler, tem minhas divas que leem, mas eu queria todas lá :/ São a: Conquering_The_Redhead_Wild - https://www.fanfiction.com.br/historia/199216/Conquering_The_Redhead_Wild com minha Luna do Dobby.
e a: Mauvais_Choix - https://www.fanfiction.com.br/historia/197971/Mauvais_Choix
Beijos.