The Memories Of A Lost Girl escrita por lihspongeg, jujubsharvard, Srta Mellark


Capítulo 58
The war will start.




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~le Allynne narra

        Depois do final do nosso período em Hogwarts, todos combinamos de ir passar uma temporada na casa de campo dos Willians.

         A maioria estava disposta a achar Adam e era na floresta onde a casa se encontrava que ele estava escondido. Havia vários indícios, e nós íamos encontrá-lo.

        Na minha mente, várias perguntas ainda não tinham sido respondidas: “Como Adam criava aqueles monstros?”. Eu como filha de Hades, devia saber. “Qual a ligação de Adam e Marianne?”. Apesar de Annie me dizer que eles... hum...tinham um tipo de ligação, porque...é tão nojento que nem vou dizer, mas, existia algo maior do que...aquilo.

         Mas a pergunta que estava praticamente me torturava era: “Onde está mamãe e onde Adam está a mantendo?” Se eu tivesse um ponto fraco, concerteza seria minha família e meus amigos. E Adam tinha raptado minha mãe, um dos meus pontos fracos. Isso não ia ficar assim.

                       ~le terceira pessoa narra

         Allynne não sabia, mas sua mãe estava trocando de cativeiro.

         Era uma manhã clara, um céu lindo. Lunny viu tudo isso por pequenas frestas que haviam na janela cheia de tábuas.

- Um dia lindo e eu aqui. – Ela suspirou. – Queria saber como minhas filhas estão... – Lunny não percebeu, mas Adam estava na porta, a observando.

- E logo as verá mamãe. Elas vão estar à beira da morte. – Ele riu.

- Adam...

- Sem mais delongas... – Marianne, que já tinha vindo muitas vezes ao “quarto de Lunny” para lhe trazer comida, adentrou o recinto com seu olhar superior de sempre. Ele sorriu para ela. – Pode, por favor, prender a minha amada mamãe para nós dermos um pequeno passeio?

- Com todo prazer. Vamos Lunny, seja boazinha. – Enquanto Marianne amarrava Lunny (com muita força praticamente desnecessária), ela fazia perguntas a Adam.

- Pra onde você vai me levar Adam?

- Pra nossa nova casa mamãe. – Ele riu. – Para onde mais iríamos?- Sua expressão era de uma surpresa no mínimo muito sarcástica e falsa.

- Você vai me...

- Não, ainda não. – Ele disse friamente. – E quem sabe eu nem precise fazer isso, depende de como as coisas... - Marianne o interrompeu.

- Agora – ela falou alto – para completar – ela pos na boca de Lunny um enorme pedaço de fita adesiva. – isso é para não ter riscos da nossa querida Lunny gritar socorro ou algo do tipo. – Ela riu para Adam. Mal ela sabia, mas Lunny nunca tentaria fugir, se isso protegesse suas filhas.

            Lunny foi praticamente arrastada até o carro, e foi jogada no banco de trás. Adam, que já tinha se acomodado no banco do motorista, falou:

- Desculpa mamãe, força demais sabe. – Ele riu e ligou o motor.

            Eles passaram por muitos campos, e até pequenos vilarejos, Lunny podia ter pedido socorro, mas não pediu. Passou-se um tempo e ela reconheceu uma floresta. Era aonde ela tinha uma casa de veraneio.

- Não mamãe, - Adam disse como se lesse os pensamentos de Lunny – não é o que você está pensando, nós não vamos para nossa casa de campo, tenho um lugar mais aconchegante.

            Adam entrou com o carro na floresta pelo caminho oposto da casa de veraneio. Quando parou, Marianne pegou Lunny e a segurou pelas cordas que a prendiam nas costas. Ela não entendia que perigo ela transmitia para ela.

             O suposto “casal” andou mais uns cinco minutos pela floresta, até que Adam parou na frente de uma enorme árvore.

- É aqui. – Ele disse. – Marianne, depois que eu ir você vem com a Lunny, ok? – Ela assentiu. Lunny viu que só a chamava de “mamãe” sarcasticamente.

              Ele tomou distância da árvore e saiu correndo em direção dela. Lunny imaginou que ele estava ficando realmente louco. Quando ela pensou que ele ia bater, “magicamente”, ele foi para dentro da árvore.

             “Idêntico a barreira de Hogwarts”, Lunny entendeu e pensou consigo mesma. Ela estava tão distraída que nem percebeu começar a correr e arrasta-la junto. Quando a mesma percebeu, estava “dentro da árvore”. Era uma enorme caveira, nem um pouco confortável.

- Bem vinda ao novo lar mamãe – Adam obviamente falava sarcasticamente.

- Adam... – Na presença de Adam, Lunny nunca conseguia pronunciar mais de uma palavra antes que ele a interrompesse.

- Calma mamãe, tenho boas notícias, aqui você vai ser livre! Acho, até a barreira... Genial a minha idéia não é? – Ele riu pra Marianne. Lunny sabia que ele não ia deixá-la solta. Mas ela queria saber os planos que ele tinha para ela, e principalmente, os planos que ele tinha para as filhas dela.

              ~le Julieta Harvard narra

        O clima era bom na casa de veraneio. Apesar de estar lá para uma missão, eu gostava de explorar os campos que tinham em volta da casa.

        Geralmente, Harry ia comigo. Mas tinha vezes que eu fugia dele para poder ir sozinha e organizar minhas idéias. E também, agora, do jeito que estávamos... Não tinha certeza se ele sequer teria concordado em ir comigo. Quer dizer, concordaria até, já que vivia atrás de mim.

         Eu pensava no que podia acontecer a todos, se alguém de nós iria morrer. Um pensamento horrível, eu pensava sempre, mas não improvável. Adam era perigoso, descontrolado até. Ele tinha mergulhado no rio Estige, o que o tornava invulnerável, e mais terrível. Além de tudo era impetuoso.

         Tinha pensamentos estranhos ás vezes, pensava como seria minha morte. Pensava se seria doloroso... Outro pensamento horrível, eu sabia. Mas... Numa batalha, isso era indispensável. Pelo menos pra mim.

- Eu quero acender o fogão à lenha! – Dizia Allynne.

- Porque? – Perguntou Gina.

- Queimar essas merdas de papeis que estão na porra de um armário. Eles são... Desnecessários!

- É só tocar fogo neles Allynne! – Gina falou e revirou os olhos.

- É muita papel caralho, cadê as porra das lenhas?

- Não tem Allynne, estamos no verão! – Gina começou a demonstrar irritação.

- Puta que pariu, será que não dá pra achar uma porra de um galho pra eu acender aquela merda e...

- Eu busco as lenhas Ally – Eu a interrompi, quando ela estava estressada, só os deuses sabem o que ela tentaria fazer – não tenho merda nenhuma pra fazer mesmo.

- Tá bom então – Ela tinha se acalmado – leva o Harry então – Ela fez uma expressão que me lembrou malícia, mas eu ignorei.

- O Harry saiu – falei em tom choroso – todo mundo saiu pra sei lá aonde.

- A Alinne ainda ta aí não esta? Espera – Ally gritou e a menina que eu conhecia, e muito, mas não falava a um bom tempo... Ela veio correndo. – Vai com a Julieta buscar lenha?

- Mas é verão – A expressão da Allynne se fechou novamente.

- Vai logo porra, parece que todo mundo tirou o dia para me irritar! – Allynne tinha ficado irritada nesses últimos dias... com os últimos acontecimentos...não dava pra perceber né? (ativando ironia um... dois... três).

- Ta bom... - Alinne disse em tom baixo.

         Caminhamos um longo caminho em silêncio até que comecei a puxar assunto.

- Você sabe o motivo da Ally querer queimar aquilo?

- Eu verifiquei os papeis, – falou ela em tom baixo, aquilo parecia vergonha, ou algo do tipo... – tem a ver com o Adam.

- Ah, entendi a irritação dela...

- Poisé.

         E o assunto morreu ali.

         Eu não tinha notado, mas estávamos muito longe da casa.

- Acho melhor voltarmos. – Disse Alinne em tom baixo.

- Tem pouca lenha... E é muito papel. Ally ia nos matar...

- Mas está escurecendo...

- Prefere escuro ou Ally com raiva? – A pergunta não tinha resposta. Ela continuou caminhando e procurando lenha.

          Andamos mais algum tempo em silêncio até que eu ouvi um barulho atrás dos arbustos.

- Deve ser algum bicho...

- Ou pistas de Adam... Vamos... – Eu não sei se essa minha coragem era para disfarçar meu medo ou para mostrar para Alinne que era forte.

           Nós escondemos atrás de uns arbustos mais altos. Eu já tinha preparado meu arco e flechas e Alinne tinha varinha - e Shurikens - em mãos.

            Duas pessoas conversavam... e eu reconhecia as vozes. Marianne e Adam. Afinal, eu estava certa.

- Eu não quero saber, Annie é minha. Eu quero acabar com aquela garotinha como fiz com os pais dela. – A raiva percorreu sobre meu corpo e eu me controlei para não ir atacar Marianne.

- Paciência Marianne, tudo tem seu tempo...

- Eu não nasci paciente.

- E você acha que eu nasci?

- Não, é que...

- Temos que esperar que elas nós encontrem... Eu estou preparando tudo com... Espera um pouco...

         Automaticamente, eu e Alinne nos abaixamos nos arbustos.

- O que é? – Marianne perguntou com voz confusa.

- Nada... – Adam falou ainda desconfiado. Marianne continuou a falar.

- De qualquer jeito... O que você está planejando em especial para sua vitima?

- Surpresa Marianne...

- Por favor... – Ela fez o que parecia um biquinho, segurei meu riso.

- Não, você vai ver no dia... E esse dia pode estar cada vez mais próximo. Tipo, agora! – Ele rapidamente sacou a varinha e quase atingiu Alinne.

- CORRE! – Gritei, como se realmente fosse necessário.

           Corremos um curto caminho, pois Adam e Marianne estavam na nossa frente.

- Então, quem são elas? – Disse Adam curioso, observando cada traço dos nossos rostos. Eu nunca tinha notado, ele era observador.

- Julieta Harvard... hum...a garota inteligente certo? – fiquei em silêncio... – a outra é Alinne alguma coisa...

- ROOKWOOD, IDIOTA! – Disse Alinne friamente. E logo percebeu o que havia feito.

           Eu estava paralisada. Só estar na presença de Adam dava sensações ruins em mim.

- Se vocês foram inteligentes, correriam agora.

            Ficamos no lugar onde estávamos.

- Agora ficaram corajosas certo? – Ele riu. – E sempre fieis a Allynne.

- Sim... e se tivermos que morrer, morreremos lutando... – Falei tentando demonstrar coragem. Alinne não se movia do meu lado.

- Que meigo... – Falou Marianne. Adam riu.

- Marianne, acaba com a outra – ele apontou com a cabeça pra Alinne. – Eu acabo com a corajosa aqui. – Ele me lançou um olhar duro. – Mas como eu sou bonzinho vou dar tempo extra pra vocês correram... – Alinne e eu não nos movemos. – 14. 13...12...11...10...09...08 ... Não vão correr meninas? – Ele riu. – Vamos acabar com elas logo Marianne.

             Eles correram em nossa direção. Do meu lado (mais ou menos), Marianne e Alinne duelavam com varinhas. Eu não tive outra opção senão correr. Adam era invulnerável, meu arco e flecha era quase inútil. De qualquer jeito, eu corria e atirava flechas em Adam.

- Você é uma menina inteligente Julieta, junte-se a mim! Você me parece corajosa.

- NUNCA! – Joguei outra flecha. Quase cai, mas me recompus.

             Com o tempo, fiquei, mas lenta por causa do cansaço, Não poderia ficar correndo o tempo inteiro. Eu não podia desistir.

- Alinne! – Ela e Marianne ainda duelavam, mais ou menos na minha frente. Sabe sei lá como elas chegaram lá, porque eu tinha corrido para frente com o Adam atrás de mim. Não importava. –Corre! Avisa as meninas onde eles estão aonde é o esconderijo deles!

- Mas você... – Ela ainda se protegia dos feitiços que Marianne jogava nela.

- Não importa! VAI LOGO! – Meu corpo implorava para parar, mas eu não poderia.

- Que linda atitude Julieta. – Adam disse agora ele praticamente andava. – De qualquer jeito, você me fez um favor, eu iria atrás de Allynne se você não tivesse me espionando. De o melhor de tudo, você vai ser uma ótima isca, como a mamãe... – Cai no chão, finalmente esgotada. Adam me levantou pelos cabelos.

              A dor do meu cabelo não estava sendo nada comparado com a do meu corpo cansado.

- Vamos Julieta... Você vai rever a minha amada mamãe.

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~ le Alinne narra

        Marianne era forte é rápida, mais eu conseguia me livrar dela.

        Ela me jogou no mínimo cinco maldiçoes da morte, por pouco conseguia escapar.

        Eu corria em direção a casa, tinha que fazer o que Julieta tinha pedido (ou implorado). Me senti culpada por abandoná-la, mas era preciso.

         Marianne parecia não se esforçar tanto para me pegar, ela queria que eu chegasse lá. Era parte de um plano, óbvio. Fariam Julieta da isca. E talvez Lunny também...

        No meio do caminho, Marianne parou de correr. Melhor dizendo, parou de fingir que queria me matar. Comecei a correr mais devagar e a pensar no que Adam faria com Julieta. Ela não era tão forte quanto Allynne, e talvez até mais delicada... mas tão corajosa.

         Cheguei ofegante na casa, onde Luna e Annie conversavam na frente, provavelmente recém chegadas de onde tinham ido. Allynne esperava impaciente na enorme varanda.

- Mas cadê as lenhas? E aonde se enfiou a Julieta? – Allynne disse irritada.

- Ela... ela... – Ainda não tinha me recuperado. – Adam... Marianne...árvore...passagem. – Harry se aproximou ao ouvir o nome da Julieta. Annie e Luna idem.

- O que houve com a Julieta? – Perguntou Harry tenso.

- O que aconteceu Alinne? Fala porra! – Gritou Annie impaciente.

         Então, ofegante, contei o que aconteceu para eles, em detalhes.

- Não... a Julieta não... – Allynne disse.

- O que todo mundo está esperando? Que o tal o Adam mate a Julieta? Temos que buscar ela, AGORA! – Gritou Harry.

- Não é bem assim Harry – finalmente Luna falou – nós temos que nós preparar e...

- Não Luna, Harry está certo. Não está mais em jogo somente minha mãe em perigo, mas Julieta também. Chamem todo mundo, é hoje que Adam morre.


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Notas finais do capítulo

Cap da Ju, fikdik.



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