The Strenght Of Love escrita por Cherry


Capítulo 27
Sinal


Notas iniciais do capítulo

Hey leitores :) Ansiosos para saber o que aconteceu com a Clara? Bom, nesse capítulo vocês vão descobrir e também entender muitos outros detalhes, mas apenas um pouco, estou indo aos poucos! Escutem a música You Learn da Alanis Morissette, até as notas finais.



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(Bill)




Los Angeles estava praticamente um enorme caos para mim. Havia milhares de coisas acontecendo ao mesmo tempo e eu, um ser humano como todos os outros, não estava conseguindo dar conta de tudo à minha volta a não ser para uma única coisa, e isso era primordial, se não o mais importante.

Eu não podia mais ligar a televisão, pegar um jornal ou uma revista pois a única coisa que eu veria seria meu rosto ao lado de um monte de notícias sobre a minha vida. Isso sempre foi normal para mim, é uma coisa que é preciso encarar e eu já estava acostumado, mas isso chegou a um ponto extremo. Como as pessoas podem interferir assim na vida dos outros de uma forma tão fácil? Todas essas bobagens estavam me fazendo sentir culpado, mesmo quando eu não deveria.

Eu não dormia há pelo menos um dia inteiro. Eu fiquei ali, esperando qualquer sinal que fosse para poder voltar a vida pois eu já não me sentia tão vivo, e existe uma diferença entre estar vivo e se sentir vivo. E eu não sairia dali, não fecharia meus olhos, por mais que meu corpo mandasse, mesmo com a minha grande exaustão e cansaço eu continuaria, tudo ficaria bem, pelo menos era isso o que todos me diziam... Mas já estava tarde, todos haviam ido embora para suas casas levando sua esperança junto, em seus corações quentes. E a minha nunca morreria.

Você nunca sabe até onde pode ir, até que a sua última opção é ser forte. E eu fui forte, esperei com esperança cada segundo mas eu continuava em choque, eu não sabia o que realmente havia acontecido enquanto eu não estava junto, era isso o que me dava a culpa, a maldita culpa e medo. A força ainda estava viva em mim, eu lutava por ela constantemente, até que a última opção de ser forte foi dilacerada pela exaustão, e isso eu não pude controlar. Meus olhos se fecharam e meu corpo finalmente pode descansar me deixando no inconsciente da minha mente, amenizando a dor e me preparando para o amanhã.

No dia seguinte fui despertado da melhor maneira possível, era o que eu mais havia esperado: o sinal. O toque de sua mão junto com a luz do sol da manhã sobre a minha me fez voltar a vida, apenas de sentir o sangue pulsando em sua veias me fez sorrir e agora eu não apenas estava vivo, mais que isso, eu estava me sentindo vivo novamente.

– Bill? - disse ela com uma voz fraca, quase inaudível, com os olhos fechados ao mesmo tempo que sua mão segurava a minha.

– Eu... Eu estou aqui com você, não se preocupe. - disse nervoso me levantando da poltrona ao lado da cama hospitalar levando sua mão junto a mim.

– Minha cabeça está doendo. Porque estou com esse curativo? - disse ela colocando sua outra mão em sua testa no local machucado e apertando o olhos.

– Você caiu quando desmaiou, eu não tive tempo de segurá-la, desculpe. Porfavor, fique acordada eu vou chamar o médico! Eu juro que volto em um minuto. - disse rapidamente atropelando algumas vogais.

Dei um beijo na pele macia da mão de Clara e sai correndo rumo a porta para tentar encontrar o doutor em um dos milhares de corredores brancos que estavam me dando náuseas. Por fim e por sorte, o achei com uns papéis brancos na mão no final de um corredor.

– Ela... - disse não conseguindo terminar o restante da frase por falta de fôlego ao mesmo tempo que tentava recuperá-lo.

– O que foi garoto? Calma, respire e agora fale. - disse o médico com alguns cabelos brancos colocando a mão por detrás de minhas costas.

– Ela, a Clara... Ela acordou. - disse mais calmo.

– Ora, então vamos, eu preciso vê-la.

Ambos saímos lado a lado, andando além do ritmo normal, pelo menos eu não estava correndo como antes. Quando chegamos novamente no quarto, meus pulmões já haviam se reestabelecido.

Chegamos mais perto da cama e ela estava com o olhos completamente abertos, e eu senti meu coração bater mais forte, o sangue pulsando pelo meu corpo como não fazia tão bem à 24 horas atrás. O meu alívio foi indescritível e a felicidade maior ainda. Eu não esperava a hora de ligar para todos virem correndo vê-la também.

– Abra bem os olhos, senhorita Clara. - disse o médico com uma lanterna clínica nas mãos passando a sua luz nos olhos dela.

Ela pareceu reagir bem. Logo depois quando o médico desligou a luz da lanterna ela olhou para mim e sorriu o que me fez agir da mesma forma. Ela sorriu com aquele mesmo sorriso feliz, só que esse parecia mais aliviado, mas de qualquer forma lindo. O sorriso no qual eu me apaixonei desde a primeira vez que o vi. E seus olhos... Eles estavam brilhando para mim! A cada segundo ela parecia ficar melhor, e eu queria cada vez mais esbanjar a minha felicidade pois a minha Clara estava de volta. E se o que ambos sentíamos um pelo outro não fosse amor, então eu não sei o que seria. Mas era verdadeiro, e forte, mais forte do que tudo, tão forte que foi por causa dele que vencemos todas as barreiras que tentaram nos separar.

Eu confesso que "boei" esse tempo todo olhando e sorrindo feito um bobo para ela. Foi por isso que o médico precisou dar uns tapinhas em meu ombro me tirando do transe em que eu havia entrado, ou melhor, que a magia do sorriso dela e de seus olhos haviam de colocado.

– Hey, vocês estão acordados? - perguntou o médico rindo animadamente nos olhando.

– Oh sim... Hm me desculpe. - disse olhando para ele forçando meus olhos para fora para abri-los ao máximo.

– Bom, não há dúvidas de que vocês são um casal e muito apaixonado, não é? - disse o simpático doutor sorrindo para mim.

– Sim, eu a amo com todas as minhas forças. Mas ela vai ficar bem não vai? E sobre o bebê? - perguntei uma pergunta atrás da outra rapidamente.

– Calma, vai ficar tudo bem, não se preocupe pois ela está em boas mãos, mas você vai precisar sair agora, ela precisa conversar e fazer algumas checagens. - disse ele seriamente.

– E... Isso vai demorar muito? Quando eu vou vê-la de novo? - disse sentindo uma agonia dentro de mim por saber que iria me separar dela em poucos minutos.

– Não posso lhe dizer o quanto irá demorar, pois vou ter que analisá-la por inteiro, incluse o bebê... Mas creio que hoje, se tudo estiver certo, ela voltará para casa, então porfavor, espere lá fora garoto apaixonado. - disse o médico com um pequeno sorriso.

– Tudo bem... - disse tristonho.

Antes de ir embora fui para perto da cama onde Clara estava deitada com soro em sua veia, mas ainda sorrindo para mim. Passei meus dedos sobre sua face e ela fechou levemente os olhos deixando um doce sorriso à mostra. Eu não queria ficar longe dela, eu ficaria preocupado novamente, mas isso seria necessário. Olhei-a pela última vez, antes que o médico ficasse impaciente, e me aproximei de seu pálido rosto dando-lhe um beijo na testa.

– Eu te amo, minha Pequena. - susurrei perto de seu ouvido.

– Eu te amo. - ela disse levando meu rosto para perto de sua boca e apertando-o em um beijo suave.

Me afastei de seu rosto e dei a última, a última de verdade, olhada em seus olhos. Me afastei dela com dificuldade e por mais agoniante que aquilo estava sendo para mim ela continuava com o seu sorriso estampado no rosto angelical.

Apressei-me de uma vez e sai deixando o médico, Clara e o meu bebê naquele quarto repleto de rosas de diversas cores na qual eu, Tom, Georg, Gustav, Hannah e Yo havíamos comprado para ela e eu compraria mais um buquê de rosas vermelhas, pois todas as rosas do mundo ainda seriam insuficientes.

Fui até a floricultura ao lado do hospital onde as pessoas costumavam comprar suas flores e entregar aos pacientes e lá fora estava infestado de paparazzis e câmeras. Fiz o máximo para me esconder colocando minha touca, só que não adiantou muito. Mas como dito e prometido comprei mais um lindo buquê, sem ligar para flashes, isso era o que menos importava. Só não sabia quais outras palavras bonitas eu iria escrever naquele terceiro cartão, nos outros dois parecia que eu já havia escrito todas as outras existentes em nossa língua, até em alemão eu havia tentado.

Voltei rapidamente para o hospital com o buquê na mão despistando as câmeras e me sentei novamente em uma daquelas cadeiras desconfortáveis ainda sem fôlego para ligar para todos que haviam trazido rosas para ela, e na verdade, todos que se importavam de verdade com ela, a não ser Guilherme e Esther que haviam voltado para o Brasil por causa do trabalho pois eles se importavam com Clara e além do mais precisavam de notícias também.

Em menos de uma hora todos haviam chegado e para piorar causaram mais tumulto entre os paparazzis e entrevistadores que fizeram perguntas estúpidas e bizarras. E isso me tirava do sério, nem com uma pessoa hospitalizada aqueles infelizes tiveram respeito. Yollanda era a mais nervosa de todos ali, enquanto Georg e Gustav estavam calmos e Tom de mãos dadas com Hannah... Bom, a Hannah estava com uma caixa enorme com um laço rosa e de salto andando por um hospital... Nada mal.

– E então Bill, nos conte como a Clara está?! - perguntou Yo antes mesmo que eu pudesse dizer oi me olhando de baixo para cima e as rosas na minha mão.

– Ela acordou de manhã. E o médico disse que ela vai ficar bem, só precisamos esperar, eu creio... - disse um pouco aflito.

– Você comprou mais rosas Bill? Não acha que já compramos o bastante? - perguntou Georg se intrometendo na conversa.

– Não, aquilo na mão do Bill são calcinhas vermelhas, não está vendo Hagen? - perguntou Tom irônico com um sorriso malicioso.

– Para com isso Tom! Você está em um hospital. - disse Hannah brigando e dando tapinhas no ombro de Tom.

– Desculpa, docinho, mas não há mal nenhum.

Aliás Bill, eu trouxe um presente para a Clara! - disse Hannah ignorando Tom.

– É muita gentileza sua, obrigado. - disse sorrindo gentilmente.

– E agora, o que nós vamos fazer? - perguntou Yo.

– Esperar... E até quando eu não sei. - disse suspirando pesadamente.

– Sabe Bill, foi muito bonito da sua parte ter dormido aqui no hospital com a Clara, eu amo a minha prima e o máximo que eu posso fazer é te agradecer, obrigada. - disse Yo segurando uma de minhas mãos.

– Eu não suportaria deixar ela aqui sozinha e sem saber de notícias e além do mais você precisa cuidar do Ryan... Ele está melhor? - perguntei curioso.

– Graças a Deus sim, em alguns dias ele já irá sair do hospital. - disse Yo alegremente.

– Isso é ótimo...

Todos continuamos conversando e esperando sentados mas parecia que os segundos, os minutos e as horas não passavam, estava demorando uma eternidade e eu já sentia falta dela, ninguém entendia como. Passaram-se 2, 3, 4, 5 horas até que finalmente o médico nos chamou para vê-la novamente no quarto.

Fomos rapidamente para lá e Clara estava sentada na cama com uma aparência bem melhor do que a de antes. Não havia mais nenhum sinal de palidez ou fraqueza, ela parecia mais linda e forte do que nunca com seu sorriso brilhante.

Yollanda ao vê-la foi correndo abraça-la com os olhos cheios de lágrimas, assim como Hannah que já estava borrando todo seu rosto com rímel preto. Depois foi a vez de Hannah, os G's e por último o Tom, na qual Clara considerava como melhor amigo. E por último eu fui abraça-la e dar o outro buquê de rosas. Não consegui me segurar e também derramei lágrimas de felicidade por ela estar de volta, nada mais iria nos separar e nem colocar em risco a vida dela, mas ainda tínhamos muitas coisas para conversar...

– Bill, obrigada por todas as flores e por tudo o que você fez, eu nunca me senti tão especial. Eu te amo. - disse Clara em meio às lágrimas me abraçando fortemente.

– Eu também te amo, agora vai ficar tudo bem. - disse me desvencilhando dela e olhando em seus olhos.

Clara limpou as lágrimas escorridas em meu rosto e antes que eu me desse conta ela estava me beijando e agarrando meu pescoço como se ninguém estivesse ali presenciando aquele momento, inclusive o médico. Eu havia me esquecido do quão louca Clara é. Não percebi também o tempo passando enquanto estávamos ali. Eu senti muitas saudades de beijá-la, sentir sua boca macia contra a minha era incansável, mas alguém pigarreou nos fazendo parar.

– Desculpe atrapalhar mas precisamos conversar sobre a Clara e então ela estará liberada... - disse o médico um pouco constrangido enquanto os outros tentavam esconder suas risadas.

– Me desculpe, pode prosseguir. - disse me afastando de Clara mais ela abraçou minhas costas me levando para perto dela novamente.

–Bem... A ferida na testa não foi muito profunda por isso não foi preciso costurar, mas ela terá que limpar todos os dias. Ela já se alimentou, mas ainda está um pouco fraca por isso ela precisa comer regularmente de 3 em 3 horas até voltar ao seu ritmo normal. - explicou o médico.

– E sobre o bebê? - perguntou Yo logo em seguida.

– Isso me deixou um pouco preocupado...

– Como assim preocupado?! - perguntei sentindo meu coração bater mais aceleradamente.

– Ela ficou com alguns hematomas na barriga por causa da corda, apertou muito, mas fizemos ultrassom e parece que sim, o bebê está bem. Posso dizer que foi sorte, ele ainda está nos primeiros meses então creio que não terá grandes riscos, mas ela vai precisar fazer ultrassons regularmente e comer por dois. - disse o médico fazendo graça com as últimas palavras.

– Ah sim... Eu já estava ficando assustada. - disse Yo colocando a mão no peito.

– Está tudo bem, agora ela está liberada. Passe bem Clara. - disse o doutor com um sorriso indo embora.

– Obrigada. E á vocês todos também, eu amo vocês e se não fosse por vocês eu não sei se estaria tão bem e feliz quanto estou agora - disse Clara sorrindo com os olhos rasos d'água.

– Amiga, nós também te amamos E eu tenho um presente pra você! - disse Hannah animadamente.

– O que é agora que essa patricinha vai me aprontar...

Hannah deu a grande caixa colorida com um laço rosa na mão de Clara para ela abrir. Com a minha ajuda destruímos a caixa e dentro dela havia um álbum enorme de fotos dela comigo, com Hannah, Yo e o resto da banda. Na capa estava escrito um grande "Family".

– Hannah, eu não acredito... Como você conseguiu fazer isso?! - perguntou Clara impressionada.

– Eu simplesmente juntei as fotos que eu tinha com você, as que o Tom, o Bill e a Yo tinham. Juntando deu nessa belezura. - disse ela toda sorridente.

– Hannah, você é tão especial pra mim, obrigada de verdade! Eu nunca tive um família que me desse tanta felicidade quanto vocês. - disse Clara chorando emocionada.

– Não chora Clara, nós te amamos como se você fosse parte da nossa família, aliás você é parte dela, e que parte... - disse Tom pervertido.

– Tom seu bobão, você é o melhor e o pior amigo que alguém pode ter! - disse Clara abraçando-o e rindo. - E vocês também G's, obrigada por todo o carinho de vocês.

– Nós te adoramos Clara! - disseram os G's ao mesmo tempo cantando como se estivessem em um coro. - Ah e foi o Bill que nos mandou fazer isso. - disse Gustav por fim apontando para o culpado.

– E não ficou legal?! - disse rindo.

– Ah com certeza, não é todo dia que se vê os G's cantando. Só faltava uma coisa pra mim estar completamente feliz... - disse Clara olhando para o vazio murchando seu sorriso.

– O que? - perguntei.

– Meus pais... Se é que eu ainda tenho uma mãe para considerar. Aliás, o que aconteceu quando eu desmaiei? O que aconteceu com o...

– Não precisa dizer o nome desse cretino... Ele e Brittany foram presos, os dois estão na cadeia e por mim eles não sairam de lá tão cedo, eles merecem apodrecer naquele lugar e pagar por tudo o que te fizeram Clara, eu juro. - eu disse pegando em suas mãos e olhando profundamente em seus olhos. 

– Clara, vai ficar tudo bem agora, nada mais vai atrapalhar a sua vida, acredite nisso. - disse Yo confiante.

– Não vai porque eu não vou deixar. E você deve estar cansada Clara, é melhor nós irmos embora logo pra você descansar. - disse ajudando-a a descer da cama e colocar os sapatos.

– Mas e se antes nós sairmos para comemorar a volta da Clara? - perguntou Tom.

– Ótimo ideia Tommi! - disse Hannah dando pulinhos e beijinhos na bochecha dele.

– Nossa, vocês já tem um intimidade e tanta, viraram melhores amigos também? - perguntou Clara estranhando aqueles beijinhos e rindo.

– Não, eu e a Hannah estamos namorando oficialmente, dá pra acreditar que essa patricinha gostosa me seduziu? - perguntou Tom olhando maliciosamente para Hannah.

– Tá brincando né Tom? Sério? Seu garanhão! - disse ela impressionada pela novidade.

– O Tom que se cuide... - disse Hannah olhando-o dos pés a cabeça.

– E você que se mantenha!

Hannah o olhou indignada abrindo a boca no maior O de todos e os olhos apertados fazendo todos do quarto rirem. Deixe-os continuar conversando e me afastei de Clara. Todos estavam conversando, inclusive Yo e os G's, mas havia alguma coisa me pertubando ainda. Eu e Clara precisávamos conversar sobre o que tinha acontecido, ela não devia ter escondido as mensagens de mim mas eu não queria estragar o momento, então deixaria para outro dia ou simplismente tentaria ignorar.

– Bill, porque você está aí longe de mim? - perguntou Clara vindo em minha direção.

– Não é nada, eu quero deixar você matar a saudade com eles também... - disse tentando desfarçar.

– Para com isso. Você não está com ciúmes, está? - ela perguntou me abraçando.

– Claro que não amor.

– Então tudo bem... Vamos embora comemorar, então? - perguntou ela sorrindo lindamente para mim.

– Vamos, mas depois vou te levar para minha casa, você precisa descansar Clara... - disse pegando em suas mãos.

- Para a sua casa? 

- Sim, eu vou cuidar de você até você se recuperar totalmente. 

- Bill, é sério, o que eu menos quero agora é atrapalhar o seu trabalho. Eu já me sinto culpada por tudo o que aconteceu, pela vida de todos vocês e não quero mais sentir isso... - disse ela de cabeça baixa tristemente.

- Clara, você não tem culpa de nada. E quando a gente ama uma pessoa nós não cuidamos dela? - perguntei levantando seu rosto na qual havia uma lágrima escorrendo de seus olhos.

- Sim. E eu sinto a sua falta ainda, então só hoje ok? Eu não vou te atrapalhar e não há nada que você possa fazer contra isso. - disse ela retirando minha mão de seu rosto.

- Você sabe que um dia é muito pouco. 

-  Não Bill... 

- Qualquer tempo com você será pouco demais para mim. 










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Notas finais do capítulo

O que acharam? Eu fiz esse capítulo como Bill's pov porque achei que era melhor vocês entenderem como ele se sentiu com tudo isso e também pra explicar um pouco sobre o que aconteceu com o Orlando e a Brittany, então não é aquele cap nota 10, mas eu fiz o que achei que devia... Deixem reviews e até o próximo! :)